Cármen Lúcia destaca urna 'segura e auditável' e pede voto 'sem hostilidades' na eleição

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, destacou em pronunciamento na TV a importância do voto e a segurança das urnas eletrônicas para as eleições que vão definir prefeitos e vereadores em 5.569 cidades do País neste domingo, 6. No discurso, a magistrada reforçou que a urna é "segura, auditável e inquestionável" e também pediu uma votação "sem hostilidades".

"O voto foi conquistado para que a democracia prevalecesse", disse a magistrada na gravação divulgada na noite de sábado, 5. "Vamos caminhar juntos, atentos, sem hostilidades nem desalentos insuperáveis", acrescentou, reforçando a participação de quem pensa igual e de quem pensa diferente no processo eleitoral.

A ministra votou em seu colégio eleitoral em Belo Horizonte logo após a abertura das urnas, no começo da manhã deste domingo.

Neste sábado, 5, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo determinou a exclusão de um vídeo publicado pelo candidato Pablo Marçal (PRTB) com um laudo médico falsificado contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). A perícia da Polícia Civil paulista apontou que o documento não é verdadeiro.

Como o Estadão mostrou, a ministra tem sido cautelosa ao abordar o assunto com a sua equipe no TSE e não deve se manifestar oficialmente sobre o caso, pois há o entendimento de que ela e os ministros da Corte podem vir a julgar o processo.

O TSE é uma Corte recursal, portanto será o primeiro a se posicionar caso as campanhas de Boulos e Marçal recorram da decisão do juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral, que determinou a exclusão do vídeo, mas manteve ativas as contas do candidato do PRTB.

O Estadão terá apuração do resultado do primeiro turno das eleições 2024, ao vivo, a partir das 17h deste domingo, 6.

Em outra categoria

Ministros do governo de Israel aprovaram planos para intensificar as operações militares na Faixa de Gaza, disse uma autoridade israelense nesta segunda-feira, 5, sob condição de anonimato.

De acordo com a fonte, os planos envolvem a reivindicação de mais áreas no enclave palestino, onde metade do território já está sob controle israelense.

A aprovação ocorreu um dia depois de o país anunciar a convocação de dezenas de milhares de soldados da reserva para as operações em Gaza, que teriam como objetivo aumentar a pressão sobre o Hamas pela negociação de um cessar-fogo. Fonte: Associated Press.

O presidente Donald Trump disse que está instruindo o seu governo a reabrir e expandir Alcatraz, a notória antiga prisão em uma ilha da Califórnia. A prisão foi fechada em 1963. A Ilha de Alcatraz atualmente é operada como um ponto turístico.

"Estou instruindo o Departamento de Prisões, juntamente com o Departamento de Justiça, o FBI e a Segurança Interna, a reabrir uma Alcatraz substancialmente ampliada e reconstruída, para abrigar os criminosos mais cruéis e violentos dos Estados Unidos", escreveu Trump em mensagem no site Truth Social na noite deste domingo.

Ainda segundo ele, a reabertura de Alcatraz servirá como um "símbolo de Lei, Ordem e Justiça". A ordem foi emitida em um momento em que Trump vem entrando em conflito com os tribunais ao tentar enviar membros de gangues acusados para uma prisão notória em El Salvador, sem o devido processo legal. Trump também falou sobre o desejo de enviar cidadãos americanos para lá e para outras prisões estrangeiras.

O nacionalista de extrema direita George Simion garantiu uma vitória decisiva neste domingo, 4, no primeiro turno das eleições presidenciais da Romênia, segundo dados eleitorais quase completos. A eleição ocorreu meses após uma votação anulada ter mergulhado o país-membro da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em sua pior crise política em décadas.

Simion, o líder de 38 anos da Aliança para a Unidade dos Romenos (AUR), superou de longe todos os outros candidatos nas pesquisas, com 40% dos votos, mostram dados eleitorais oficiais, após a apuração de 97% dos votos na votação.

Bem atrás, em segundo lugar, ficou o prefeito de Bucareste, Nicusor Dan, com 20,67%, e em terceiro, o candidato da coalizão governista, Crin Antonescu, com 20,62% - uma diferença que deve aumentar à medida que os últimos votos das cidades maiores forem apurados.

Onze candidatos disputaram a presidência e um segundo turno será realizado em 18 de maio entre os dois candidatos mais votados. Até o fechamento das urnas, cerca de 9,57 milhões de pessoas - ou 53,2% dos eleitores elegíveis - haviam votado, de acordo com o Escritório Central Eleitoral, com 973.000 votos depositados em seções eleitorais instaladas em outros países.

Eleição foi anulada em 2024

A eleição na Romênia teve de ser repetida hoje depois que o cenário político do país foi abalado no ano passado, quando um tribunal superior anulou a eleição anterior, na qual o candidato de extrema direita Calin Georgescu liderou o primeiro turno, após alegações de violações eleitorais e interferência russa, que Moscou negou.

Georgescu, que compareceu ao lado de Simion em uma seção eleitoral em Bucareste, chamou a nova votação de "uma fraude orquestrada por aqueles que fizeram da mentira a única política de Estado", mas disse que estava lá para "reconhecer o poder da democracia, o poder do voto que assusta o sistema, que aterroriza o sistema".