Eduardo Leite diz que tem mais convergências do que motivos para embate com Doria

Política
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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) disse hoje, em entrevista à Rádio Gaúcha, que ele e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), têm mais convergências do que motivos para embates. "O que nos une é maior do que o que nos separa", afirmou Leite.

Nesta quinta-feira, 11, em evento político realizado no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, Leite foi convocado por políticos tucanos a percorrer o País como pré-candidato à presidência em 2022, um contraponto ao avanço de Doria no partido e declarou que "o Brasil não se resume a São Paulo". Hoje, ele declarou que já conversou por telefone com Doria sobre a decisão e que ambos pretendem se encontrar em breve. "Temos uma boa relação", disse.

"O foco agora é discutir projetos, ideias. E nós vamos entender lá na frente quem melhor pode representar, qual a melhor composição que deva ter uma chapa para viabilizar-se eleitoralmente e depois governar o País", afirmou.

Apesar do clima de pacificação com Doria, o chefe do Executivo gaúcho criticou o que chamou de "aspiração pessoal" pelo poder, sem citar o governador paulista. "Sair à presidência não é sobre uma aspiração pessoal se impor e um partido patrocinar essa candidatura. É sobre o partido, compreendendo o projeto que representa, criar uma proposta para ganhar a eleição e conduzir o País nos quatro anos seguintes", afirmou.

Leite ainda afirmou que busca atuar no campo da moderação e contra o radicalismo. "O que a gente vê no cenário político nacional é um comportamento de extirpar o inimigo, aquele que pensa diferente. Não se trata mais de eliminar o PT ou eliminar o Bolsonaro. Há um desperdício de energia monumental no nosso País de confrontos e conflitos políticos totalmente artificiais", afirmou.

O governador gaúcho também retomou os afagos ao mercado, e mencionou a necessidade de "gestão pública moderna" guiada por parcerias com o setor privado para reduzir o custo da máquina pública. "A prioridade é o crescimento, a geração de emprego e, claro, melhoria de serviço público para a população. É em torno disso que a gente tem que trabalhar".

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Um voo da American Airlines de Nova York para Nova Délhi pousou com segurança em Roma (Itália) na tarde de domingo, 23, após ser desviado devido a uma preocupação de segurança, que depois foi considerada "não credível", disse a companhia aérea.

A American Airlines informou que o Voo 292 "foi inspecionado pelas autoridades" após aterrissar no Aeroporto Internacional Leonardo da Vinci e "autorizado a reembarcar". A companhia não esclareceu a causa da preocupação de segurança, mas acrescentou que uma inspeção era necessária de acordo com o protocolo antes que o voo pudesse pousar em Nova Délhi. Segundo a Aeronáutica italiana, no entanto, a suspeita era de um explosivo a bordo.

'Senti um pouco de pânico'

Dois caças da Aeronáutica italiana escoltaram o avião da American Airlines. Caminhões de bombeiros estavam visíveis na pista de pouso de um lado do avião após ele ter aterrissado.

Neeraj Chopra, um dos passageiros a bordo, disse que o capitão anunciou que o avião precisaria dar meia-volta cerca de três horas antes de pousar em Nova Délhi devido a uma mudança no "status de segurança".

Chopra, que estava viajando de Detroit para visitar a família, descreveu o clima no avião como calmo após o anúncio inicial, mas disse que começou a se sentir estressado quando o capitão anunciou que caças escoltariam o avião até Roma. "Senti um pouco de pânico, tipo, o que está acontecendo aqui?", disse Chopra à Associated Press. "Deve ter algo maior acontecendo aqui."

'O voo mais longo para a Europa que já fiz'

O passageiro Jonathan Bacon, 22 anos, de Dayton, Ohio, começou a prestar atenção no rastreador de voo na poltrona à sua frente após o anúncio do capitão sobre um "desvio devido a um problema de segurança", observando a forte curva do avião para longe de Nova Délhi e a rota de volta para Roma.

Os passageiros não tinham conexão com a internet durante grande parte do voo, disse Bacon, com apenas alguns acessos esporádicos que os alertaram para os primeiros relatos sobre a situação cerca de duas horas antes do pouso.

Após o pouso, Bacon disse que todos os passageiros foram levados para um ônibus e transportados até o terminal, onde cada passageiro e seus pertences pessoais passaram por novas verificações de segurança, que foram demoradas e "um pouco mais intensas", especialmente para os recém-chegados.

Mais de duas horas após o pouso, Bacon e seu amigo disseram que ainda estavam esperando pelas suas bagagens despachadas, que também estavam passando por verificações de segurança. "Foi definitivamente o voo mais longo para a Europa que já fiz", disse Bacon.

Um porta-voz do aeroporto disse que as operações estavam continuando normalmente.

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.

A matéria publicada anteriormente tinha um equívoco no primeiro parágrafo. O líder do partido União Democrática Cristã (CDU), Friedrich Merz, é o provável próximo chanceler da Alemanha. Seu partido foi o mais votado na eleição deste domingo e, portanto, deve ocupar a liderança do país num governo de coalizão. Segue a nota corrigida:

O líder do partido União Democrática Cristã (CDU) e provável próximo chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, afirmou que espera convencer os representantes dos Estados Unidos de que há um interesse mútuo ter boas relações transatlânticas, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 24. Na ocasião, ele disse que conversou com o presidente da França, Emmanuel Macron, no domingo, 23, e os líderes discutiram o que será conversado com o presidente americano, Donald Trump.

"Temos que considerar o pior cenário possível para as relações com os Estados Unidos", defendeu.

Merz também disse que será "chanceler de toda a Alemanha" e não apenas para os eleitores de seu partido, e que quer construir uma coligação com o Partido Social-Democrata (SPD), do atual chanceler Olaf Scholz, que ficou em terceiro lugar após a apuração, atrás do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema-direita.

O chanceler conservador eleito na Alemanha, Friedrich Merz, do partido União Democrática Cristã (CDU), afirmou que espera convencer os representantes dos Estados Unidos de que há um interesse mútuo em ter boas relações transatlânticas, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 24. Na ocasião, ele disse que conversou com o presidente da França, Emmanuel Macron, no domingo, 23, e os líderes discutiram o que será conversado com o presidente americano, Donald Trump.

"Temos que considerar o pior cenário possível para as relações com os Estados Unidos", defendeu.

Merz também disse que será "chanceler de toda a Alemanha" e não apenas para os eleitores de seu partido, e que quer construir uma coligação com o Partido Social-Democrata (SPD), do atual chanceler Olaf Scholz, que ficou em terceiro lugar após a apuração, atrás do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema-direita.