Zanin fica isolado em área destinada a ministros do STF em posse no TST

Política
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O ministro Cristiano Zanin foi o único entre os membros do Supremo Tribunal Federal (STF) a prestigiar a posse da nova gestão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) - além do presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, e da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, que compõem a mesa de honra.

A ausência dos demais ministros contrasta com a cerimônia de posse do presidente Herman Benjamin no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em agosto. Na ocasião, os 11 ministros do Supremo compareceram.

Também está presente o ministro aposentado Marco Aurélio Mello, que integrou o TST antes de ir para o Supremo. A última ministra oriunda da Justiça do Trabalho no Supremo foi Rosa Weber, já aposentada. Na composição atual, não há nenhum.

A falta de prestígio do Supremo ao TST ocorre em um momento de divergência entre os tribunais. No Supremo, o ministro Gilmar Mendes é o principal porta-voz das críticas e tem defendido a redução desse ramo do Judiciário.

O foco do desentendimento gira em torno da competência para avaliar questões de terceirização. Enquanto a Justiça especializada tem visto fraude em contratos de pessoa jurídica (PJ) e reconhecido vínculo empregatício nesses casos, o Supremo tem derrubado as decisões de juízes trabalhistas.

Do primeiro escalão do governo, estão presentes os ministros Luiz Marinho, do Trabalho, e Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União (AGU). O número 2 do Ministério da Justiça, Manoel Carlos de Almeida, também compareceu.

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O primeiro-ministro do Iraque, Mohammed Shia al-Sudani, anunciou que o líder do Estado Islâmico Jassim al-Mazroui Abu Abdul Qader foi morto junto com outros oito oficiais do grupo durante uma operação realizada por forças antiterrorismo e pelo serviço de segurança nacional na Província de Salahuddin. "Não há lugar para terroristas no Iraque, e nós os perseguiremos até seus esconderijos e os eliminaremos", disse al-Sudani.

Autoridades dos Estados Unidos disseram que dois soldados americanos ficaram feridos no ataque realizado na noite da segunda-feira, 21. A ação foi conduzida por forças americanas e iraquianas. O governo dos Estados Unidos não confirmou a morte de Qader, por estar aguardando um exame de identificação do corpo. Fonte: Associated Press.

O presidente do Equador, Daniel Noboa, anunciou na terça-feira, 22, ter suspendido uma viagem ao Brasil para participar de eventos sobre mudanças climáticas em São Paulo nesta semana. Nobba ficará em Quito para dar apoio à ministra do Interior, Mônica Palencia, que terá o impeachment julgado pelo Parlamento, e também para enfrentar a grave crise de geração de energia que mantém os equatorianos sob racionamento.

Em publicação no X, o presidente anunciou a decisão de última hora e argumentou: "não deixarei Mônica Palencia sozinha, vou acompanhá-la em todo o seu caminho". "Estamos passando por momentos que nos desafiam como país; com determinação e frontalidade temos que enfrentá-los", acrescentou. A chanceler Gabriela Sommerfeld cumprirá a agenda do presidente no Brasil. Fonte: Associated Press.

Em uma entrevista ao canal de notícias TN na noite do último domingo, 20, o presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que "adoraria colocar o último prego no caixão kirchnerismo com Cristina (Kirchner) dentro." Logo depois da declaração, a ex-presidente publicou um texto em sua conta no X, antigo Twitter, com o título "Então agora quer me matar também?". Em uma publicação em suas redes sociais na segunda-feira, 21, endereçada à Cristina Kirchner, Milei voltou a atacá-la, dizendo que ela não entendeu "uma simples metáfora".

No texto publicado em sua conta no X, Cristina disse que seria melhor, em vez de insultá-la, que Milei "encontrasse uma maneira de os argentinos voltarem a comer quatro vezes ao dia." Veja a postagem da ex-presidente abaixo.

A fala de Milei foi dada como resposta a uma pergunta do entrevistador a respeito das disputas internas do peronismo, principal opositor do seu governo, segundo o El País. "Não é um problema para mim, é um problema para a oposição", respondeu Milei. "Agora… há também uma parte mórbida e é que eu adoraria colocar o último prego no caixão do kirchnerismo, com Cristina (Kirchner) dentro", afirmou.

Na sequência de sua fala, Milei atacou a mídia. Segundo ele, independentemente do que ele falasse, ele seria criticado. Milei afirmou que houve uma campanha negativa contra ele e que isso ocorreu com a cumplicidade da mídia e de jornalistas, ainda de acordo com o El País.

A fala do governante foi muito criticada, sobretudo por integrantes de partidos de oposição ao seu governo. Um deles foi o governador de Buenos Aires, Axel Kicillof, que classificou a fala como "desastrosa" e indigna de um presidente.

Novo ataque

Em uma publicação em suas redes sociais na segunda-feira, 21, Milei disse que não escreveu antes para Cristina por estar "ocupado resolvendo questões muito importantes para o bem-estar dos argentinos de bem."

Ele voltou a atacá-la, dizendo que Cristina tinha dificuldades em entender uma "simples metáfora". Milei ainda elencou alguns números que ele considera positivos de seu governo. Ao final do texto, ele diz que as publicações de Cristina contra ele "expõem sua ignorância e incompetência para liderar os destinos de um país." Veja a postagem abaixo.