Alckmin sobre apagão em São Paulo: É preciso apurar responsabilidade da Enel

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta segunda-feira que é necessário apurar a responsabilidade da Enel no apagão que atinge bairros de São Paulo e da Região Metropolitana desde a sexta-feira, 11.

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Alckmin afirmou que cabe à Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), com delegação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apurar o que aconteceu. "A Controladoria-Geral da União (CGU) vai acompanhar a Aneel e a Advocacia-Geral da União (AGU) vai exigir indenização daqueles que foram prejudicados", disse o vice-presidente.

Alckmin afirmou ainda que é necessário que as concessionários do setor se preparem para as mudanças climáticas, com equipes maiores e atendimento de emergência. O vice-presidente também sugeriu que a Enel poderá até perder a concessão, a depender da apuração do caso.

Em outra categoria

O governo americano anunciou hoje mais US$ 425 milhões em ajuda militar à Ucrânia, elevando o total para mais de US$ 64 bilhões nos dois anos e meio desde a invasão da Rússia. O pacote desta quarta-feira, 16, inclui mísseis terra-ar para proteger a infraestrutura ucraniana de ataques russos e foguetes de longo alcance e artilharia para ajudar seu esforço de guerra.

O anúncio ocorre antes da viagem do presidente Joe Biden a Berlim amanhã, onde deve se encontrar com o chanceler alemão Olaf Scholz para discutir o apoio de seus países à Ucrânia na guerra com a Rússia.

O itinerário inicial de Biden incluía uma reunião sobre a guerra na Ucrânia com nações aliadas em uma base militar americana na Alemanha antes de ele seguir para Angola. Mas a Casa Branca afirma que o encontro ocorrerá virtualmente no mês que vem.

Biden falou por telefone na quarta-feira com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, mas eles não se encontrarão enquanto o presidente americano estiver na Alemanha.

Os dois líderes discutiram o "plano de vitória" de Zelensky, logo após o líder ucraniano apresentá-lo ao parlamento. Zelensky deve apresentar o plano de cinco pontos ao Conselho Europeu na quinta-feira.

O plano inclui um convite para a Ucrânia se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e permissão para usar mísseis de longo alcance fornecidos pelo Ocidente para atingir alvos militares bem no interior do território russo - medidas que foram recebidas com relutância pelos aliados de Kiev até agora.

O Irã está monitorando e tomando medidas para conter um vazamento de petróleo no seu principal terminal de exportações Kharg Island, localizado na Ilha Khark.

Segundo a agência Tasnim News, o diretor-geral de Portos e Assuntos Marítimos da Província de Bushehr, Mohammad Shakibi-Nasab, afirmou que o vazamento atingiu uma área a cerca de seis quilômetros de distância do terminal, e que imediatamente após a notificação as autoridades passaram a monitorar e "tomar as medidas necessárias".

O navio "Naji 23" foi enviado ao local da poluição e mais duas manchas de óleo foram detectadas no monitoramento aéreo por drones, acrescentou Shakibi-Nasab. Procedimentos para interromper a poluição marítima e limpar as águas também foram iniciados, com uso de "métodos novos e especializados". No entanto, a causa do incidente não foi informada.

De acordo com a Reuters

Julia Sinitsky, analista de country Risk da Fitch Solutions, afirmou que caso a candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, vença as eleições à Casa Branca, sua política de imigração "será mais restritiva" do que do governo do presidente Joe Biden.

A postura de Kamala estará vinculada à avaliação de boa parte da opinião pública no país que é favorável a políticas que limitem o fluxo de imigrantes no território norte-americano.

Julia Sinitsky fez os comentários em evento promovido pela BMI, empresa da Fitch Solutions.