Prefeito eleito em Angra é condenado a pagar multa por uso de imagem de Bolsonaro em santinho

Política
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O prefeito eleito de Angra dos Reis (RJ), Cláudio Ferreti (MDB) e sua coligação "Angra no Caminho Certo" foram condenados no domingo, 13, a pagarem multa de R$ 30 mil pelo uso indevido da imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A derrota judicial de Ferreti veio depois de Renato Araújo (PL), candidato do ex-presidente na cidade, ter ingressado com uma ação pelo emedebista ter distribuído santinhos na cidade com sua imagem ao lado da de Bolsonaro.

Na sentença, divulgada pelo portal Tempo Real, o juiz entendeu que o uso da imagem do ex-presidente por Ferreti como "propaganda desinformativa" pelo fato de o apoio de Bolsonaro a Araújo ser "de conhecimento público".

"É de conhecimento público que Jair Bolsonaro apoiou absolutamente o candidato Renato de Araújo contra Ferreti. Nesse contexto, e conforme afixado pelo Parquet Eleitoral em parecer ministerial, de fato os representados incorreram em propaganda desinformativa, apta a ensejar a aplicação da multa prevista em lei", diz a decisão.

O Estadão tentou contato com a defesa de Cláudio Ferreti, que não respondeu ao nosso contato. Já Renato Araújo não foi encontrado pela reportagem.

Entenda o caso

Segundo Bolsonaro, o emedebista usou sua imagem na campanha mesmo sem ter seu apoio. Ele também acusou o adversário de usar a estrutura da prefeitura para coagir, ameaçar e perseguir empresas e servidores em prol do prefeito eleito. Procurados, Ferreti e a prefeitura não responderam.

Ferreti obteve 40.681 votos (42,41% dos votos válidos), enquanto Renato Araújo conquistou 39.579 votos (41,27% dos votos válidos). A cidade no litoral sul fluminense não tem segundo turno.

No vídeo, publicado no perfil de Araújo, Bolsonaro diz que Ferreti usou sua imagem em "santinhos". Ele também acusa a chapa eleita de burlar leis para ganhar as eleições, mas não especifica quais nem como. O ex-presidente disse que um novo prefeito será eleito, que será "decente e honesto".

Bolsonaro denunciou à Polícia Federal (PF) os panfletos de campanha irregulares. O ex-presidente se apoiou no artigo 350 do Código Eleitoral que proíbe "inserir ou fazer inserir declaração falsa, ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais". Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na gráfica e na base da campanha, onde foram encontrados os materiais.

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O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato do Partido Republicano, Donald Trump, afirmou que não falaria se conversou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, desde que deixou a Casa Branca, após ser questionado se teve contato com o mandatário russo.

Em entrevista à Bloomberg News TV realizada no Clube de Economia de Chicago nesta terça-feira, 15, o candidato republicano comentou ainda que o dólar está sob ameaça, mas declarou que ainda é seguro como moeda reserva.

O candidato do Partido Republicano também comentou sobre o Google, afirmando que a companhia tem muito poder e que sempre o tratou "muito mal". O republicano sinalizou que pode apoiar uma divisão da empresa de buscas.

O Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos considerou uma possível divisão da Alphabet, controladora do Google, como um "remédio" para o monopólio de buscas.

Quando era presidente dos EUA, Donald Trump criticava regularmente o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, primeiro por aumentar as taxas e depois por não reduzi-las o suficiente.

Questionado nesta terça, 15, no Clube Econômico de Chicago se manteria Powell por mais um mandato, Trump não respondeu diretamente à pergunta, mas deixou claro que continuaria tentando influenciar o Fed, que toma suas decisões independentemente da Casa Branca.

"Olha, acho que é o melhor trabalho do governo. Você aparece no escritório uma vez por mês e diz: 'Vamos ver, cara ou coroa', e todo mundo fala sobre você como se você fosse um deus?"

Ele acrescentou: "Acho que sou melhor do que ele seria. Acho que sou melhor do que a maioria das pessoas seria nessa posição. Acho que tenho o direito de dizer que acho que ele deveria aumentar ou diminuir as taxas um pouco. Não acho que eu deveria ter permissão para ordenar isso, mas acho que tenho o direito de fazer comentários sobre se as taxas de juros devem aumentar ou diminuir", afirmou.

Um comício do ex-presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial republicano, Donald Trump, virou um concerto de música após duas pessoas na plateia precisarem de atendimento médico. Trump respondia questões sobre como ajudaria pequenos negócios em Oaks, na Pensilvânia, quando a interrupção fez com que ele decidisse usar a sua playlist para agitar a plateia.

"Não vamos fazer mais perguntas. Vamos apenas ouvir música. Vamos transformar isso em música. Quem diabos quer ouvir perguntas, certo?", apontou Trump. Por 39 minutos o republicano ergueu os braços, dançou e apontou para pessoas na plateia.

Nove músicas da playlist de Trump foram tocadas Alguns na multidão começaram a sair. Outros ficaram e filmaram o concerto. Os apoiadores de Trump muitas vezes esperam horas para ver seus comícios, e pode haver longas filas para obter comida, água e também nos banheiros. Em vários eventos ao ar livre, os participantes precisaram de atenção médica devido ao calor.

Trilha sonora

A trilha sonora contou com Village People, James Brown, Andrea Bocelli, Elvis Presley e a versão de Rufus Wainwright de "Aleluia". Durante a música "November Rain" do Guns N' Roses, Trump saiu do palco.

Durante todo o comício, o republicano esteve ao lado da governadora da Dakota do Sul, Kristi Noem.

A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, criticou Trump e questionou o seu estado mental após o episódio. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)