Em debate que virou sabatina, Boulos diz que 'mais uma vez o Ricardo Nunes fugiu'

Política
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Após cancelar sua participação no debate promovido por Folha de S.Paulo, UOL e RedeTV, o candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), foi criticado por seu adversário no segundo turno, Guilherme Boulos (PSOL), que o acusou de ter "fugido" do confronto.

Ele falou da atuação do prefeito durante o apagão na capital e em todo seu mandato. "Mais uma vez, o Ricardo Nunes fugiu. Ele já havia, durante três anos e meio, fugido das responsabilidades de prefeito, só vindo trabalhar no tempo de eleição. Agora, nesta semana, fugiu das responsabilidades dele em relação ao apagão, jogando sempre para os outros, nunca assumindo seus erros".

"E hoje, ele foge do debate, porque tem medo de debater ideias", disse Boulos.

O candidato do PSOL também afirmou que o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), quer usar essas eleições para ter uma "base" na capital paulista e tentar a Presidência da República em 2026.

Boulos acusa Ricardo Nunes de se esconder atrás de Tarcísio. "É lamentável, inclusive, ele se esconder embaixo da saia do Tarcísio. O que mostra que meu adversário nessa campanha não é Ricardo Nunes, porque ele é um fantoche, que representa interesses políticos de um projeto do governador que quer ter sua base aqui na capital para usar de trampolim, deixar o governo e tentar a Presidência".

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Os Estados Unidos, Japão e Coreia da Sul estariam "alarmados" com as ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte, afirmou o vice-secretário de Estado norte-americano, Kurt Campbell, na quarta-feira, 16. Segundo o oficial, os países estão acompanhando o crescente apoio militar norte-coreano na guerra entre Rússia e Ucrânia, com suporte de materiais, artilharia e mísseis.

"Estamos preocupados com eles e concordamos que continuaremos monitorando a situação de perto", disse Campbell ao falar sobre como o cenário está "criando mais instabilidade na Europa".

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que a Coreia do Norte está enviando militares para ajudar na guerra. No entanto, o sênior norte-americano disse não poder confirmar as alegações. Fonte: Associated Press

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, confirmou que as tropas israelenses em Gaza mataram o principal líder do Hamas, Yahya Sinwar. Katz chamou a morte de Sinwar de uma "conquista militar e moral para o exército israelense".

"O assassinato de Sinwar criará a possibilidade de libertar imediatamente os reféns e trazer uma mudança que levará a uma nova realidade em Gaza - sem o Hamas e sem o controle iraniano", disse o ministro, em comunicado.

Sinwar é considerado um dos principais arquitetos do massacre de 7 de outubro de 2023 em Israel, que deu início à guerra na Faixa de Gaza, e estava no topo da lista dos mais procurados pelo governo israelense.

Não houve confirmação imediata do Hamas sobre sua morte. Fonte: Associated Press

Militares israelenses estão investigando se o líder do grupo militante Hamas Yahya Sinwar, considerado arquiteto do massacre de 7 de outubro de 2023 em Israel, foi morto durante um ataque israelense na Faixa de Gaza.

Segundo comunicado conjunto da Agência de Segurança Israelense e das Forças de Defesa de Israel, "três terroristas foram eliminados" no ataque, e há a possibilidade de que uma das vítimas seja Yahya Sinwar.

"A essa altura, a identidade dos terroristas não pode ser confirmada", diz o comunicado.