Fernandes e Leitão: veja o que dizem pesquisas do segundo turno em Fortaleza

Política
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Pesquisas eleitorais sobre o segundo turno das eleições em Fortaleza mostram empate técnico entre o deputado federal André Fernandes (PL-CE) e o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (ALECE), Evandro Leitão (PT).

É isso o que apontam os últimos levantamentos do Datafolha, Quaest, Real Time Big Data e Paraná Pesquisas divulgados nos últimos dias. A indefinição entre os dois leva até a cenários em que os dois estão numericamente iguais.

É a eleição mais polarizada entre apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Nordeste. Em jogo, a cidade mais populosa de todo o Nordeste - única região em que Bolsonaro foi derrotado por Lula nos votos e que acabou sendo crucial para a vitória petista em 2022.

Veja o que diz cada pesquisa:

Quaest: Fernandes tem 43% e Leitão, 43%}

Última pesquisa divulgada sobre a disputa em Fortaleza, a Quaest mostra tudo igual entre Fernandes e Leitão - ambos têm 43% das intenções de voto. Os eleitores que não souberam responder representam 4% e os que declararam voto nulo ou branco somam 10%.

A pesquisa Quaest, contratada pela TV Verdes Mares, foi realizada presencialmente com 900 pessoas de 16 anos ou mais em Fortaleza, entre os dias 15 e 17 de outubro e tem margem de erro de três pontos porcentuais para cima e para baixo. O nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo CE-01540/2024.

Na pesquisa de votos espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, Fernandes aparece com 39% das intenções de voto e Evandro Leitão, 35%. Indecisos representam 21% e os que disseram que pretendem votar nulo, branco ou que não vão votar são 5%.

Datafolha: Fernandes tem 45% e Leitão, 43%

O Datafolha também indica empate técnico entre os dois nomes na disputa pelo segundo turno em Fortaleza. Segundo o instituto, Fernandes tem 45% das intenções de voto ante 43% de Leitão. Outros 4% dos eleitores de Fortaleza pretendem votar em branco ou nulo e outros 8% estão indecisos.

A pesquisa do Datafolha tem margem de erro de três pontos porcentuais para cima ou para baixo e foi contratada pelo jornal O Povo e ouviu 826 eleitores de Fortaleza entre os dias 15 e 17 de outubro. O índice de confiabilidade é de 95% e o levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número CE-01856/2024.

Paraná Pesquisas: Fernandes tem 47,6% e Leitão, 44,4%

A Paraná Pesquisas também mostra Fernandes numericamente à frente, mas também em cenário de empate técnico. Neste levantamento, ele tem 47,6% das intenções de voto ante 44,4% de Leitão. Brancos, nulos e aqueles que não votariam somam 4,8%. Não sabem ou não responderam são 3,3%.

A Paraná Pesquisas tem margem de erro de 3,5 pontos porcentuais e ouviu 800 eleitores entre os dias 13 e 16 de outubro. O nível de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no TSE com número CE-03006/2024.

Na pesquisa espontânea, Fernandes também aparece numericamente à frente, mas com uma vantagem menor, com 36,5% das menções. Leitão foi citado por 35,8% dos entrevistados. Nesse cenário, brancos, nulos e aqueles que não vão votar somam 3,8%. Não sabem ou não responderam são 23,5%. Outros nomes foram citados por 0,5% dos eleitores.

O levantamento também questionou os eleitores em quem eles não votariam de jeito nenhum. O petista aparece na frente com 48,5% de rejeição enquanto o candidato do PL é rejeitado por 44,4% dos entrevistados. Para 48,8% dos eleitores de Fortaleza, Fernandes deve vencer a disputa. Outros 39,9% acreditam que Leitão deve ganhar no segundo turno. Não sabem ou não responderam são 11,4%.

É a segunda pesquisa feita pelo Paraná Pesquisas após o primeiro turno. Na primeira, divulgada em 11 de outubro, Fernandes tinha 48,1% das intenções de voto, e Leitão, 43% - outro empate técnico dentro da margem de erro de 3,5 pontos porcentuais.

Real Time Big Data: Fernandes e Leitão têm 45%

Pesquisa Real Time Big Data segue o cenário de todos os demais levantamentos e mostra mais um novo empate entre Leitão e Fernandes. Neste caso, ambos aparecem com os mesmos 45% das intenções de voto. Outros 6% dos eleitores de Fortaleza pretendem votar em branco ou nulo, e 4% não sabem ou não responderam.

A pesquisa da Real Time Big Data foi contratada pela Record TV e ouviu 1.000 moradores de Fortaleza entre os dias 12 e 14 de outubro. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos, e o índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento está registrado no TSE sob o número CE-07058/2024.

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O professor de história Yamandu Orsi, de centro-esquerda, venceu as eleições presidenciais uruguaias neste domingo, 24, e será o próximo presidente do país, segundo pesquisas de boca de urna.

De acordo com um levantamento da consultoria Equipos, Orsi tem 49% dos votos e Álvaro Delgado, o candidato governista, tem 46,6%. Outros levantamentos também indicam a vitória do candidato da Frente Ampla.

Se os resultados forem confirmados, o herdeiro político do ex-presidente e militante de esquerda, José "Pepe" Mujica, deve derrotar o adversário de centro-direita, Álvaro Delgado, apoiado pelo popular presidente, Luis Lacalle Pou, que tem um nível de aprovação acima de 50%, mas está impedido constitucionalmente de disputar a reeleição.

O novo presidente deve assumir no dia 1º de março e irá receber uma economia forte que deve crescer 3,2% este ano, de acordo com o Fundo Monetário Internacional. A inflação também diminuiu nos últimos meses.

Embora prometa forjar uma "nova esquerda" no Uruguai, Orsi não planeja mudanças drásticas. Diferentemente do atual presidente e do adversário Delgado, ele prefere negociar qualquer acordo com a China por meio do Mercosul. Orsi propõe incentivos fiscais para atrair investimentos e reformas da Previdência Social que reduziriam a idade de aposentadoria, mas não chegam a uma reforma radical buscada pelos sindicatos do Uruguai.

Quem é Orsi

Em 1991, Orsi formou-se professor de História e lecionou em escolas de Ensino Médio do interior até 2005, quando iniciou sua carreira no governo de Canelones, primeiro como secretário-geral por quase 10 anos e depois como prefeito por dois mandatos.

Ele renunciou ao cargo para disputar as internas partidárias da Frente Ampla em junho, que venceu com mais de 60% dos votos, superando em muito a ex-prefeita de Montevidéu Carolina Cosse, que contava com o apoio de comunistas e socialistas e se tornou sua companheira de chapa.

Quando jovem, Orsi cuidava da loja de seus pais, foi coroinha na Igreja Católica e dançarino de folclore, descreve em sua biografia. Em 1989 aderiu ao Movimento de Participação Popular fundado por Mujica, hoje principal partido da coalizão.

Herdeiro político de Lacalle Pou é derrotado

Delgado, de 55 anos, não conseguiu vencer a eleição, segundo os resultados de boca de urna, apesar de representar a continuidade do projeto de Lacalle Pou. Durante a campanha, ele prometeu justamente isso e fez campanha sob o slogan "reeleger um bom governo".

Delgado serviu mais recentemente como Secretário da Presidência de Lacalle Pou e prometeu prosseguir com as políticas pró-mercado de seu antecessor. Ele continuaria pressionando por um acordo comercial com a China, o que gerou atritos dentro do Mercosul, que defende apenas acordos em bloco.

A contagem dos votos do segundo turno das eleições presidenciais no Uruguai começou após o fechamento das urnas às 19h30 deste domingo. Os eleitores escolheram entre Álvaro Delgado, do Partido Nacional e representante da coalizão de direita, e Yamandú Orsi, da Frente Ampla, coalizão de partidos de esquerda e centro-esquerda.

No primeiro turno, realizado em 27 de outubro, Orsi obteve 43,9% dos votos, enquanto Delgado ficou com 26,8%. Pesquisas indicavam uma disputa apertada para o segundo turno, com poucos votos separando os dois candidatos. Os primeiros resultados oficiais são esperados ainda hoje.

A Rússia lançou um grande ataque de drones à capital ucraniana, Kiev, durante a noite deste sábado, 23. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, alertou que o ataque mostra a necessidade de reforçar as defesas aéreas da capital, uma vez que todos os dias na última semana o alarme de ataque aéreo soou.

As unidades de defesa aérea da Ucrânia derrubaram 50 de 73 drones russos lançados, sem relatos imediatos de danos ou ferimentos como resultado dos ataques. A Rússia usou mais de 800 bombas aéreas guiadas e cerca de 460 drones de ataque na última semana.

Sobre o ataque, Zelensky disse ainda que a "Ucrânia não é um campo de testes para armas. A Ucrânia é um Estado soberano e independente". A Rússia não comentou o ataque.