Rafael Cardoso e Mari Bridi: entenda a polêmica que envolve medida protetiva contra o ator

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Na última semana, Rafael Cardoso revelou que está impedido legalmente de ver seus filhos, Aurora, de oito anos, e Valentim, de seis, com a ex-mulher, Mariana Bridi. Ele também é pai de Helena, prestes a completar um ano, fruto de seu atual relacionamento com a psicóloga Carol Ferraz.

O ator e a influenciadora digital foram casados por 15 anos e se separaram em dezembro de 2022. A polêmica em torno dos dois começou após Cardoso responder comentários nas redes sociais, acusando o ator de abandonar os filhos do primeiro casamento.

Depois do pronunciamento do ex-marido, Mariana usou suas redes sociais para falar da situação, revelando que existem dois processos judiciais contra o ator em curso: um na vara da família e outro no Juizado de Violência Doméstica. Ela disse que as ações precisam permanecer em sigilo para preservar a integridade dos envolvidos, principalmente das crianças.

"Essas medidas nunca tiveram o objetivo de afastar pai e filhos, mas de protegê-los", explicou. Aurora e Valentim vivem sob a guarda exclusiva da mãe, mas a influenciadora digital explicou que essa é uma situação temporária.

Mariana ainda ressaltou que segue rigorosamente as determinações legais de uma medida protetiva em vigor para garantir sua saúde mental e física. "Quando o pai dos meus filhos cumprir os requisitos estabelecidos pela Justiça, ele terá o direito de vê-los presencialmente."

Em seu discurso, ela também criticou a falta de apoio a mulheres que passam por violência emocional e psicológica. "Por que a Justiça impedira um pai de ver seus filhos presencialmente? Essa é a pergunta que raramente é feita, porque, como sociedade, fomos ensinados a questionar e julgar automaticamente as decisões de uma mulher", ressaltou.

No final do pronunciamento, a ex-mulher de Cardoso afirmou que ele mantém contato diário com as crianças de maneira virtual. A influenciadora digital lamentou a atitude do ator, revelando que seu desejo era manter a situação privada.

Rafael Cardoso rebate acusações da ex-mulher

Nesta terça-feira, 22, Rafael Cardoso voltou a se pronunciar sobre o assunto em suas redes sociais. Em um comunicado publicado em seu Instagram, ele negou que tenha sido violento com a ex-mulher e com os filhos.

"Nunca encostei um dedo nos meus filhos ou na mãe deles [...] Ontem, fui bombardeado com notícias sobre dois processos que correm em segredo de Justiça. Como não podemos expor menores, venho aqui afirmar que nenhum deles é sobre ter agredido a mãe dos meus filhos ou a eles", começou.

Ele explicou que tornou a situação pública porque recebe comentários, que não são verdadeiros, sobre os seus filhos, ressaltando que não ver Aurora e Valentim não foi uma decisão sua.

"Estou em paz, com a consciência tranquila. Nunca encostei um dedo na mãe ou nos meus filhos! Assim que a Justiça se manifestar, quebrarei o silêncio e vocês conhecerão a verdadeira história. Assumo meus erros. Não vivo de imagem criada ou qualquer tipo de personagem. Minha essência será revelada quando chegar a hora certa", finalizou.

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A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta terça-feira, 22, por unanimidade, manter o processo criminal contra Ulisses Mainardes Júnior, apontado como dono de um canil clandestino desbaratado pela Polícia Civil em Piraí do Sul, no Paraná.

A defesa entrou com recurso no STJ alegando que os policiais não poderiam ter entrado na casa dele, onde funcionava o canil, sem um mandado judicial. O advogado Carlos Henrique Pereira Gefuni pediu a anulação das provas e o trancamento do processo, o que foi negado pelo tribunal.

Os ministros consideraram que a operação policial foi regular, porque havia suspeitas concretas de maus tratos aos animais. "Tenho para mim que a atuação policial foi legítima, com base em diligências prévias e constatação de crime permanente", defendeu o ministro Messoud Aulay, relator do processo.

A Polícia Civil descobriu o canil em abril de 2023, após denúncias nas redes sociais. 28 cachorros de diferentes raças foram resgatados. No espaço, havia apenas um pote de água pequeno e nenhuma comida. Segundo as investigações, os animais se alimentavam das próprias fezes. Alguns apresentavam sinais de desnutrição, anemia e problemas de pele, como sarna e dermatites.

A veterinária que acompanhou a operação disse, em depoimento, que foi o "pior canil clandestino que já viu durante a sua experiência profissional".

Ulisses foi preso em flagrante pela Polícia Civil, mas na audiência de custódia conseguiu autorização para responder ao processo em liberdade, A ação tramita na Vara Criminal de Piraí do Sul.

A Justiça Federal concedeu alvará de soltura para o sérvio Zarko Pilipovic, que havia sido preso pela Polícia Federal sob a acusação de tráfico de drogas. O estrangeiro deixou a Penitenciária Federal de Brasília, no Distrito Federal, na manhã desta terça-feira, 22.

Segundo a defesa, o alvará foi expedido pela 6.ª Vara Federal de Santos, no litoral de São Paulo, após uma sentença de absolvição por falta de provas no processo movido contra ele. "Ele saiu pela porta da frente", disse o advogado Eugenio Malavasi, defensor do sérvio.

O Ministério Público Federal (MPF) aguarda a publicação da sentença, dada na última sexta-feira, 18, para entrar com recurso. O processo tramita em segredo de justiça decretado pela Justiça Federal.

Pilipovic foi preso em 2015, em operação da Polícia Federal, acusado de ter embarcado 172 quilos de cocaína em um navio cargueiro. Ele teria levado a droga até o navio em um barco inflável. Segundo a PF, o entorpecente teria sido içado a bordo por tripulantes do navio, que tinha como destino a Espanha, na Europa. A Polícia Federal usou cães farejadores para localizar a droga no interior do navio. Outros dois sérvios foram presos com Pilipovic.

Na ocasião, a Polícia Federal estabeleceu sua conexão com o 'Clã dos Balcãs', organização criminosa sérvia que tem ligações com o Primeiro Comanda da Capital (PCC). As operações entre as duas organizações envolviam carregamentos de cocaína enviados para a Europa a partir do Porto de Santos.

Alta periculosidade

Em março de 2020, o Tribunal Regional Federal da 3.ª Região indeferiu um pedido de habeas corpus para soltar Pilipovic alegando que a grande quantidade de entorpecente apreendida revelava sua alta periculosidade e recomendava que fosse mantido segregado, "como forma de acautelar a ordem pública". Mais tarde, durante as investigações, Zarko foi beneficiado com um habeas corpus e teria fugido para a Bolívia.

Em abril deste ano, Zarko Pilipovic foi preso em San Rafael de Velasco, na Bolívia, em uma região considerada como rota de escoamento de cocaína. Na ocasião, ele tentou se passar por outra pessoa utilizando uma identidade falsa. O sérvio foi entregue à Polícia Federal brasileira na fronteira com Corumbá, em Mato Grosso do Sul.

Um mandado de prisão contra ele havia sido expedido no dia 1.º de abril pela justiça brasileira. Após a prisão, o sérvio foi transferido para a penitenciária de Brasília, considerada uma das mais seguras do País.

Sem provas

De acordo com o advogado, a sentença considerou que não foi provada qualquer ligação de Zarko Pilipovic com os 172 quilos de cocaína apreendidos no navio. "Todas as imputações feitas a ele, de ter levado a droga ao navio, tudo foi derrubado durante a instrução probatória. Não havia qualquer resquício de cocaína no barco. Ele e as outras duas pessoas estavam realmente pescando", disse.

Malavasi negou também suposta ligação do seu cliente com o PCC e a máfia sérvia. "Ele é um pai de família, casado com uma brasileira e pai de três filhos. Não tem ligação nenhuma com o PCC. Essas imputações não são verdadeiras. Ele foi absolvido por sentença", afirmou.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Federal e aguardava retorno, o que não ocorreu até a publicação deste texto.

Um caça da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu nesta terça-feira, 22, em Parnamirim, no Rio Grande do Norte, próximo à Base Aérea de Natal (BANT). O piloto conseguiu desviar a aeronave para uma área desabitada e, antes da queda, realizar o procedimento de ejeção. Ele passa bem.

O acidente será investigado pelo Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aéreos (Cenipa) com o objetivo de identificar os possíveis fatores que contribuíram para o acidente e evitar que novas ocorrências semelhantes ocorram.

A Base Aérea de Natal fica em um local estratégico do Rio Grande do Norte e serve para treinamento e operações da Aeronáutica. Está localizada a poucos quilômetros de distância do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), base da Força Aérea Brasileira para lançamentos de foguetes.

Por causa da sua estrutura e posição geográfica, a Base Aérea de Natal receberá, de 3 a 15 de novembro, o Exercício Cruzeiro do Sul (Cruzex). O evento é um exercício multinacional e operacional organizado pela Força Aérea Brasileira (FAB) desde 2002, que visa o treinamento conjunto em cenários de conflito, além de promover a troca de experiências entre os países participantes.

A edição do próximo mês reunirá 16 países, mais de 2.000 militares e cerca de 100 aeronaves, entre brasileiras e estrangeiras.

É o maior treinamento multinacional de guerra da América Latina, liderado pela Força Aérea Brasileira, com a participação do Exército e da Marinha do Brasil. Estão previstas mais de 1.500 horas de voo, com vários tipos de missões, incluindo ataque ao solo, superioridade aérea, escolta e reabastecimento em voo.

Participarão do Exercício: Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, França, Alemanha, Itália, Paraguai, Peru, Portugal, África do Sul, Suécia, Uruguai e Estados Unidos. Não há ainda a confirmação de que a aeronave acidentada nesta terça-feira participava de procedimentos preparatórios deste evento.

O acidente

O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou em entrevista à CNN Brasil que o piloto do caça F-5M, que caiu na tarde desta terça-feira, 22, em Parnamirim (RN), na região metropolitana de Natal, foi "hábil" ao levar a aeronave para um campo aberto e ter se ejetado.

"Conseguiu, mesmo com fogo já no avião, desviar da área que tinha casas e caiu numa área sem residência. O piloto conseguiu se ejetar e, graças a Deus, não tivemos vítima", afirmou o ministro.

O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado nesta terça-feira pela FAB para conter as chamas na vegetação provocadas pelo querosene da aeronave, uma F-5M. O militar foi levado ao Hospital da Base Aérea de Natal para exames complementares e, segundo Múcio, o oficial entrou em contato com o comandante da FAB, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno.

"O piloto ligou imediatamente, logo que ele chegou na base, foi recolhido. Ligou para o brigadeiro Damasceno, que é o comandante. Está bem, não teve nada. Vamos agora verificar o que houve com o avião", completou.