Julia Simoura é eliminada do reality 'A Fazenda'

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Julia Simoura foi eliminada do reality A Fazenda 16. Com apenas 22,15% dos votos para permanecer na casa, ela disputou a 5ª roça contra Fernando Presto e Luana Targino na noite de quinta-feira, 24. Ambos voltaram para a sede, e discutiram seu posicionamento no jogo com relação a outros peões.

A eliminada agradeceu pela oportunidade de estar no reality, em conversa com a apresentadora Adriane Galisteu. Na Cabine da Descompressão, discordou sobre não ter se posicionado na casa, e falou mais de Sacha Bali, que vem sendo alvo constante de outros peões na casa.

Quando perguntada se acha que Sacha se vitimiza, ela concordou em partes: "Não acho que ele se vitimiza, [mas] acho que ele sabe pegar as coisas para ele e fazer um bom posicionamento para o público".

A eliminação de Julia impactou os peões dentro da casa também. "Acho que todo mundo esperava um resultado [diferente], pela roça passada", disse Fernando.

Outro nome que aparece constantemente nas discussões da Fazenda é o de Gizelly Bicalho. A peoa, que é ex-BBB, iniciou diversos debates durante a semana, e recebeu comentários de Flora Cruz e Albert Bressan.

"Ela é esperta. Ela é cara de pau. Daqui a pouco ela é capaz de ficar amiga da Luana", disse Albert.

Luana falou de Gizelly também, em outra conversa. "Eu gosto dela, eu espero que a gente se acerte". Ela se refere aos recentes embates que teve com a peoa no começo da semana.

A briga pelo leite condensado também retornou à casa. Gizelly afirmou anteriormente que Luana abriu o leite condensado. Na noite de quinta-feira, os peões falaram mais sobre o ingrediente, que se tornou um ponto de discussão frequente.

A briga começou quando alguns peões esconderam latas de leite condensado entre seus itens pessoais. "Todo mundo escondeu [o leite condensado]", desabafou Yuri Bonotto, discordando das atitudes de Gizelly, que atacou peões por terem escondido ou utilizado o item.

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Novos números do Censo Demográfico 2022 divulgados nesta sexta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, embora o porcentual de casais do mesmo sexo ainda seja muito baixo em relação à população em geral, houve um aumento significativo nos últimos 12 anos.

Em 2022, as unidades domésticas compostas por pessoa responsável e cônjuge ou companheiro do mesmo sexo representavam 0,54% do total. Mas o crescimento foi expressivo. Em 2010, a porcentagem era de 0,1%. O número deste tipo de unidade doméstica passou de 59.957 em 2010 para 391.080 em 2022. O Censo registrou também uma queda expressiva das unidades domésticas formadas por responsável e cônjuge ou companheiro de sexo diferente: de 65,3% para 57,5%, no mesmo período.

As maiores proporções de unidades domésticas onde vivem casais homoafetivos estavam no Distrito Federal (0,76%), no Rio de Janeiro (0,73%) e São Paulo (0,67%). As menores proporções foram registradas no Piauí (0,25%), Maranhão (0,30%) e Tocantins (0,31%).

O aumento neste período é coerente com a história do casamento gay no Brasil. Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou as uniões estáveis homoafetivas a heteroafetivas. Dois anos depois, em 2013, o Conselho Nacional de Justiça publicou uma resolução autorizando o casamento civil.

Dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) revelam que, desde 2013, o Brasil vem registrando, em média, 7,6 mil casamentos homoafetivos por ano, sendo 56% deles entre mulheres e 44% entre homens.

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que "seria muito ruim para o Judiciário brasileiro" se o acordo de Mariana fosse resolvido fora do Brasil. Ele disse que conversou com os dirigentes das empresas envolvidas e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e pediu pessoalmente "empenho para que as partes cheguem a um acordo e possamos solucionar esse problema". Ele ressaltou que o acidente ocorreu no Brasil, por uma empresa formalmente brasileira (a Samarco) e vitimou brasileiros.

O presidente do Supremo discursou durante a cerimônia de assinatura do novo acordo sobre a reparação de danos decorrentes do rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG).

"Desde a primeira hora houve grande preocupação do Judiciário de que esse episódio fosse solucionado por via de um acordo, porque havia má tradição na experiência jurídica brasileira, que era de grandes acidentes gerarem processos intermináveis que geralmente não chegavam à compensação efetiva das vítimas", disse o ministro.

Ainda de acordo com Barroso, "nunca houve, na história da humanidade, um acordo desse valor". O valor global do novo acordo de Mariana chega a R$ 170 bilhões, incluindo R$ 132 bilhões em novos recursos que serão destinados para diferentes fins e outros R$ 38 bilhões que já foram desembolsados via Fundação Renova. "Precisávamos estabelecer um precedente no enfrentamento às tragédias ambientais para aumentar grau de responsabilidade e preocupação ambiental das empresas que investem no Brasil", disse o ministro.

Para o presidente do Supremo, "tragédias não podem ser tratadas como investimento financeiro, não faz bem à causa da humanidade a monetização da desgraça". Ele ressaltou que a cerimônia de assinatura do acordo "não é uma ocasião festiva, mas é um momento de esperança para as pessoas que sofreram as consequências desse acidente".

O Advogado-Geral da União, Jorge Messias, detalhou nesta sexta-feira, 25, que o novo acordo sobre a reparação de danos decorrentes do rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG), envolve a destinação de R$ 8,13 bilhões para o Fundo Ambiental da União e R$ 6 bilhões para fundos ambientais de Minas Gerais e Espírito Santo.

O valor global do novo acordo de Mariana chega a R$ 170 bilhões, incluindo R$ 132 bilhões em novos recursos que serão destinados para diferentes fins e outros R$ 38 bilhões que já foram desembolsados via Fundação Renova.

Conforme o detalhamento apresentado por Messias, R$ 3,75 bilhões do novo acordo de Mariana serão para transferência de renda e R$ 6,5 bilhões para programas de retomada econômica.

"Conseguimos reconhecimento de povos não contemplados no antigo acordo de Mariana. Não abrimos mão do princípio do poluidor pagador no novo acordo", declarou Messias.

A cifra de R$ 5 bilhões será para projetos de comunidades atingidas, enquanto R$ 1 bilhão do acordo de Mariana é para mulheres discriminadas no processo reparatório. Para ações destinadas aos povos indígenas e comunidades tradicionais serão R$ 8 bilhões.

"Na nossa repactuação ficam obrigadas as empresas a finalizar o reassentamento de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo. Retirar 9 metros cúbicos de rejeitos depositados no reservatório UHE Risoleta Neves, recuperar florestas nativas e 5 mil nascentes na bacia do Rio Doce", disse o Advogado-Geral da União.

Além disso, as empresas ficam obrigadas a implementar em até 150 dias após a homologação do acordo o sistema indenizatório. "Conseguiremos dar condições de pagamento para mais de 300 mil pessoas, que ao longo de nove anos não conseguiram. Isso foi alvo de intensas negociações, que só conseguimos fechar no dia de ontem (quinta-feira, 24)", afirmou.