Fernando Meirelles comenta chances de 'Ainda Estou Aqui' no Oscar e opina sobre 'Megalópolis'

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O diretor Fernando Meirelles, indicado ao Oscar pelo filme Cidade de Deus (2002), comentou sobre as chances de Ainda Estou Aqui, novo longa-metragem de Walter Salles, de ser indicado ao prêmio máximo do cinema.

 

Meirelles, que também já dirigiu outras produções nomeadas à estatueta dourada - O Jardineiro Fiel (2005) e Dois Papas (2019) - confessou que ainda não assistiu ao filme baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, um dos principais cotados para a premiação de 2025, mas foi otimista na projeção.

 

"[O buzz em torno do filme] Só ajuda. Eu ouvi falar que a Fernanda [Torres] pode realmente ser nomeada. Ganhar é muito difícil, porque tem os amigos que votam e tal. Mas uma nomeação já é incrível, né? Estou louco para ver. Quando passou aqui em São Paulo, eu estava viajando", disse o realizador de 68 anos ao Estadão, durante a pré-estreia de Megalópolis, novo filme de Francis Ford Coppola, na zona sul da capital paulista.

 

O histórico cineasta de O Poderoso Chefão (1972), que está de passagem pelo Brasil, esteve no evento e cumprimentou Meirelles. "Tivemos uma conversa rápida. Ele disse que usou algumas ideias de Cidade de Deus (2002), o que é mera gentileza, já que copiei muitas ideias dele e sou um fã fervoroso", contou Meirelles, que também opinou sobre o novo filme do americano. "É bem doidão, mas eu gostei. Tem muitos insights. É um filme complexo. Realmente fez uma síntese da vida dele, parece", disse.

 

Ainda Estou Aqui estreia no Brasil em 7 de novembro e tem no elenco nomes como Selton Mello, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro.

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Estudantes do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) relataram o uso de gás lacrimogêneo e spray de pimenta pela Polícia Militar (PM) durante a desconcentração da "Peruada", tradicional festa político-carnavalesca da faculdade, na noite de ontem, 17.

O caso foi divulgado em um vídeo no Instagram do Centro Acadêmico. "Fomos atacados com gás lacrimogêneo e spray de pimenta pela PM sem qualquer justificativa. Esse foi mais um ato que revela o quanto a Polícia Militar está despreparada para cuidar de cada um dos cidadãos de São Paulo", afirma a estudante Júlia Wong, presidente do Centro Acadêmico, no vídeo.

Em nota, a PM afirmou que a circulação dos alunos pelas vias da região central da cidade estava prevista para terminar às 18h. No entanto, após esse horário, os participantes continuaram interditando o cruzamento da Rua Riachuelo com a Avenida Brigadeiro Luís Antônio até as 18h30.

À reportagem, Wong afirmou que a atuação da PM foi "extremamente sufocante" e ocorreu sem justificativa. "Não aconteceu nenhuma intercorrência na Peruada que justificasse tamanha truculência. Nós atendemos todos os pedidos que a PM fez para adiantarmos o trajeto ou para atrasarmos. Em nenhum momento anterior havia tido um desentendimento", disse.

A jovem disse ter cobrado explicações da PM sobre o ocorrido, sem conseguir respostas. Segundo ela, a ação da Polícia Militar durou entre 20 e 30 minutos, e alguns estudantes passaram mal. "Tivemos que acionar os socorristas para ajudar na situação. A minha gestão e os produtores da festa também precisaram retirar as pessoas do local", afirmou.

Durante a "Peruada", Wong afirmou que os estudantes fizeram críticas a políticos como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), mas não citaram a Polícia Militar. No vídeo divulgado pelo Centro Acadêmico, os alunos aparecem entoando palavras como "Fora Nunes" e "Fora Tarcísio".

Embora o prefeito seja mencionado pelos estudantes, a Polícia Militar é de responsabilidade do governo do Estado. Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes foram procurados, mas não se manifestaram até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto para posicionamento.

A Polícia Militar encontrou na manhã deste sábado, 18, mais de 12 crânios e diversos ossos humanos em um apartamento na Rua Guarará, no bairro Jardim Paulista, zona sul de São Paulo. O imóvel pertencia a um homem que morreu no começo desta semana, segundo a PM.

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O governo federal vai investir R$ 108 milhões em apoio a até 500 cursinhos populares em todo o País no ano que vem. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, para fazer o anúncio do edital que prevê o investimento em encontro com alunos, professores e coordenadores da Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP).

O chefe do Executivo está acompanhado dos ministros da Educação, Camilo Santana, da Fazenda, Fernando Haddad, do Trabalho, Luiz Marinho, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.

A publicação do novo edital está prevista para dezembro. Com a nova chamada pública, o ministério da Educação pretende ampliar a rede de cursinhos que preparam estudantes de baixa renda a vestibulares para entrada em universidades, assim como fortalecer a estrutura de apoio técnico, garantindo mais oportunidades a estudantes em situação de vulnerabilidade social.