Raul Gil explica por que disse que fez 'último programa' no SBT e descarta aposentadoria

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Raul Gil usou seu perfil no Instagram para desmentir que vai se aposentar ou sair do SBT em 2024. Segundo ele, a confusão teria surgido após ter dito que teria gravado um "último programa" na emissora, mas ressaltou que seria o último apenas deste ano.

"Vocês estão preocupados achando que o Raul Gil vai embora, o último programa... Eu falei 'último programa', mas era o 'último programa do ano'! Já gravei e estou gravando programa de ano-novo, já gravei de Natal. Depois vou pegar umas férias", disse.

Em seguida, Raul Gil continuou: "E 2025? É outro ano. O dia que eu tiver que sair do SBT, vou falar para todo mundo, tá bom? Não precisa ficar preocupado que eu vou sair, não. Vou fazer o último programa do ano! Me aguarde, 2025!".

Neste domingo, 3, após a repercussão da declaração, ele publicou uma homenagem aos funcionários do Programa Raul Gil: "Cada rosto representa o carinho e a dedicação de quem está nos bastidores e que me dá forças para continuar trazendo alegria dentro e fora do palco".

Raul Gil anunciou aposentadoria, mas desistiu

O apresentador mudou de ideia após ter anunciado sua aposentadoria no máximo até dezembro de 2024 durante uma participação no Domingão com Huck em março.

"Quero avisar vocês, o público, o telespectador, que esse ano eu me aposento. Não faço mais televisão. Vou ficar até o fim desse ano, 2024. Aí, parei com a televisão", disse Raul Gil na ocasião. Em entrevista ao The Noite, em outubro, ele já havia revelado que mudou de ideia.

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A escassez de chuvas no Paraná tem reduzido a vazão de água nas Cataratas do Iguaçu, principal ponto turístico do Estado. Nos últimos dias, vídeos comparando a quantidade de água que passou pelas cataratas em novembro de 2023 com a quantidade registrada na mesma data, neste ano, viralizaram nas redes sociais.

No ano passado, em 31 de outubro, por exemplo, a vazão foi de 24,2 milhões de litros de água por segundo, a terceira maior marca registrada pelo monitoramento. Neste ano, a quantidade registrada na mesma data foi de 1,2 milhão de litros - uma redução de 95%. A medição é feita hora a hora pela Companhia Paranaense de Energia (Copel).

Apesar da significativa diferença, a quantidade atual não é considerada anormal ou arriscada pelos biólogos. A vazão média é de 1,5 milhão de litros por segundo, e oscilações são esperadas. A vazão registrada em 31 de outubro de 2023 é que foi anormal: em 27 anos, só perdeu para as quantidades contabilizadas em 9 de junho de 2014 (46,3 milhões de litros por segundo) e em 1983 (35 milhões de litros por segundo).

'Não representa seca'

Em mensagem veiculada em redes sociais, o consórcio Urbia Cataratas, concessionária administradora do Parque Nacional do Iguaçu, onde ficam as cataratas, afirmou que "a variação dentro desse volume, de 1 milhão (de litros de água por segundo), não representa seca; isso ocorre apenas quando os números ficam muito abaixo desse patamar".

A média de vazão nos 20 dias encerrados em 2 de novembro foi de 1,3 milhão de litros. A maior quantidade de água neste ano foi de 8,83 milhões de litros por segundo, registrada em 14 de julho, segundo a Urbia Cataratas.

De onde vem a água

As cataratas ficam no município de Foz do Iguaçu, na divisa com o Paraguai e a Argentina e no extremo oeste do Estado do Paraná. O principal fator determinante da vazão nas cataratas é a quantidade de chuva na bacia do Rio Iguaçu - chuvas fortes a 700 quilômetros das cataratas podem determinar o aumento da vazão nelas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Morreu na terça-feira, 5, a procuradora-geral do Município de São Paulo, Marina Magro Beringhs Martinez, aos 51 anos. A causa da morte não foi divulgada.

Formada pela Faculdade de Direito na Universidade de São Paulo (USP), e com pós-graduação em Processo Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Marina iniciou sua carreira na procuradoria municipal em 2003.

A partir de 2010, ela se tornou diretora do Departamento de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio, ocupando o cargo até 2019, quando assumiu a Procuradora-Geral do Município de São Paulo.

Marina esteve diretamente envolvida nas negociações que transferiram o Campo de Marte à União e, conforme mostrou o Estadão, era cotada para integrar o primeiro escalão da próxima gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Nunes lamentou a morte da procuradora, a quem descreveu como "líder excepcional" e "uma profissional dedicada". "Sua paixão pelo serviço público e seu compromisso com a justiça marcaram profundamente a todos que tiveram a honra de trabalhar ao seu lado", disse Nunes, em nota publicada nas redes sociais.

Rachel Mendes Freire de Oliveira, Procuradora Geral Adjunta, elogiou o trabalho da colega. "Marina foi uma advogada e servidora pública excepcional, que fez um trabalho brilhante durante todo o tempo que trabalhou para o Município de São Paulo, tocando e melhorando a vida de todos que moram nessa cidade, que ela amava."

Em junho deste ano, a procuradora foi condecorada, na Câmara Municipal, com a medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da cidade. A honraria foi uma iniciativa do vereador Milton Leite (União), presidente da casa legislativa.

Leite também se manifestou sobre a morte de Marina, e destacou a atuação conjunta que teve com a procuradora.

"Estivemos lado a lado em lutas importantes. Nestas ocasiões, pude presenciar de perto sua ética de trabalho, profissionalismo e sensibilidade. Marina se vai muito nova, nos lembrando que a vida é uma breve e rápida passagem", disse o parlamentar, em nota.

Marina Magro foi velada na tarde da terça no hall principal da sede da Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá. Ela deixa marido e um filho.

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional lei editada pela Câmara Municipal de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, que permitia barracas e propaganda nas praias do município. Em decisão divulgada nesta terça-feira, 5, o ministro Cristiano Zanin considerou que a lei da Câmara invade competência do Executivo. Ela já havia sido suspensa pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, mas a Câmara entrou com recurso no STF. Procurado, o Legislativo não se manifestou.

Aprovada em setembro de 2022, a Lei 2.925 permitiu o comércio nas praias com barracas fixas, quiosques, com número livre de cadeiras, guarda-sóis e a exploração de publicidade nas barracas. A medida, que na prática concorreria com o trabalho dos ambulantes que circulam pelas praias vendendo seus produtos, mobilizou associações de moradores. O prefeito Felipe Augusto (PSDB) vetou integralmente o projeto, mas o veto foi derrubado pela Câmara.

A Federação Pró-Costa Atlântica e entidades das Praias da Baleia, Camburi, Juquehy e Maresias entraram com ação direta de inconstitucionalidade. Elas alegaram que, além de atingir cerca de 600 ambulantes que atuam em 30 praias do município, a lei da Câmara permitia a transferência da licença de ambulante para pessoas que não são da família, possibilitando a venda de licenças. Também apontaram o risco ambiental e de poluição visual, com o excesso de barracas, cadeiras, guarda-sóis e propaganda.

Em setembro de 2022, o TJ suspendeu a lei em caráter liminar, mas houve recurso da Câmara e o caso foi para o Supremo. O ministro Cristiano Zanin confirmou a inconstitucionalidade da lei. "A ocupação desordenada das praias e o uso comercial predatório violam o direito de uso comum da população e ameaçam a preservação do meio ambiente."

O ministro acatou o entendimento do TJ de São Paulo de que a norma editada pela Câmara de São Sebastião invade competência do Executivo, sendo por isso inconstitucional. "As regras referentes ao desempenho de atividades de interesse da comunidade, tais como a permanência de cadeiras e guarda-sóis no espaço público, ou mesmo o exercício da atividade de comércio ambulante por preposto e não por seu titular devem ficar a cargo do Poder Executivo", afirmou.

Revisão

O presidente da Pró-Costa Atlântica, Luiz Attili, disse que a decisão evitou consequências "desastrosas" para o ambiente e o equilíbrio econômico na região. "As praias seriam privatizadas por grandes marcas, o que prejudicaria tanto o turismo sustentável quanto os pequenos comerciantes que há décadas fazem parte desse cenário", disse. Para ele, é importante que o município aproveite a vitória no processo para revisar a legislação, ampliando a proteção às praias e ao patrimônio natural.

A ambulante Heloneide Pereira, que trabalha há 30 anos na Barra do Sahy, comemorou. "Nós cuidamos das praias há décadas e não podemos competir com empresas que só querem explorar a área."

O vereador André Pierobom (Podemos), autor do projeto que virou lei, disse que sua proposta facilitaria a vida dos ambulantes, que hoje são obrigados a tirar os carrinhos da praia ao final do dia, sob pena de multa. Essa tarefa se torna difícil, segundo ele, sobretudo na alta temporada. Segundo o vereador, a medida foi sugerida pelos próprios ambulantes, que também poderiam ter renda com a publicidade, que hoje é exclusiva da prefeitura.

A prefeitura de São Sebastião disse, em nota, que "sempre esteve confiante" no julgamento pela inconstitucionalidade da lei. Dessa forma, segundo o município, a lei municipal de 2017 que organizou e padronizou o trabalho dos ambulantes voltará a ter plena vigência.

A reportagem entrou em contato com a Câmara, mas não havia obtido um retorno até a publicação deste texto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.