Vestido como Mariah Carey, Marcos Mion vence 'Batalha do Lip Sync'

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Marcos Mion venceu o quadro Batalha do Lip Sync na noite deste domingo, 3, no Domingão com Huck. Na performance vencedora, se vestiu como Mariah Carey e dublou a música Heartbreaker.

Antes, já havia 'cantado' a música As Long As You Love Me, dos Backstreet Boys. Sua rival foi a humorista Nany People, que se apresentou como Vanusa e Madonna.

Após sua vitória, homenageou a colega: "Eu me montei e me monto para me divertir, para entretenimento. Mas hoje eu fiz questão de chamar uma pessoa para fazer essa batalha comigo que é uma pessoa que se monta para existir, para se reconhecer, para resistir. Eu posso ter vencido na Batalha do Lip Sync, mas você venceu na vida, meu amor. Te amo muito!"

Ao fim do Domingão, os participantes do programa dançaram a música A Thousand Miles, de Vanessa Carlton, no palco da atração.

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A escassez de chuvas no Paraná tem reduzido a vazão de água nas Cataratas do Iguaçu, principal ponto turístico do Estado. Nos últimos dias, vídeos comparando a quantidade de água que passou pelas cataratas em novembro de 2023 com a quantidade registrada na mesma data, neste ano, viralizaram nas redes sociais.

No ano passado, em 31 de outubro, por exemplo, a vazão foi de 24,2 milhões de litros de água por segundo, a terceira maior marca registrada pelo monitoramento. Neste ano, a quantidade registrada na mesma data foi de 1,2 milhão de litros - uma redução de 95%. A medição é feita hora a hora pela Companhia Paranaense de Energia (Copel).

Apesar da significativa diferença, a quantidade atual não é considerada anormal ou arriscada pelos biólogos. A vazão média é de 1,5 milhão de litros por segundo, e oscilações são esperadas. A vazão registrada em 31 de outubro de 2023 é que foi anormal: em 27 anos, só perdeu para as quantidades contabilizadas em 9 de junho de 2014 (46,3 milhões de litros por segundo) e em 1983 (35 milhões de litros por segundo).

'Não representa seca'

Em mensagem veiculada em redes sociais, o consórcio Urbia Cataratas, concessionária administradora do Parque Nacional do Iguaçu, onde ficam as cataratas, afirmou que "a variação dentro desse volume, de 1 milhão (de litros de água por segundo), não representa seca; isso ocorre apenas quando os números ficam muito abaixo desse patamar".

A média de vazão nos 20 dias encerrados em 2 de novembro foi de 1,3 milhão de litros. A maior quantidade de água neste ano foi de 8,83 milhões de litros por segundo, registrada em 14 de julho, segundo a Urbia Cataratas.

De onde vem a água

As cataratas ficam no município de Foz do Iguaçu, na divisa com o Paraguai e a Argentina e no extremo oeste do Estado do Paraná. O principal fator determinante da vazão nas cataratas é a quantidade de chuva na bacia do Rio Iguaçu - chuvas fortes a 700 quilômetros das cataratas podem determinar o aumento da vazão nelas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Morreu na terça-feira, 5, a procuradora-geral do Município de São Paulo, Marina Magro Beringhs Martinez, aos 51 anos. A causa da morte não foi divulgada.

Formada pela Faculdade de Direito na Universidade de São Paulo (USP), e com pós-graduação em Processo Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Marina iniciou sua carreira na procuradoria municipal em 2003.

A partir de 2010, ela se tornou diretora do Departamento de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio, ocupando o cargo até 2019, quando assumiu a Procuradora-Geral do Município de São Paulo.

Marina esteve diretamente envolvida nas negociações que transferiram o Campo de Marte à União e, conforme mostrou o Estadão, era cotada para integrar o primeiro escalão da próxima gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Nunes lamentou a morte da procuradora, a quem descreveu como "líder excepcional" e "uma profissional dedicada". "Sua paixão pelo serviço público e seu compromisso com a justiça marcaram profundamente a todos que tiveram a honra de trabalhar ao seu lado", disse Nunes, em nota publicada nas redes sociais.

Rachel Mendes Freire de Oliveira, Procuradora Geral Adjunta, elogiou o trabalho da colega. "Marina foi uma advogada e servidora pública excepcional, que fez um trabalho brilhante durante todo o tempo que trabalhou para o Município de São Paulo, tocando e melhorando a vida de todos que moram nessa cidade, que ela amava."

Em junho deste ano, a procuradora foi condecorada, na Câmara Municipal, com a medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da cidade. A honraria foi uma iniciativa do vereador Milton Leite (União), presidente da casa legislativa.

Leite também se manifestou sobre a morte de Marina, e destacou a atuação conjunta que teve com a procuradora.

"Estivemos lado a lado em lutas importantes. Nestas ocasiões, pude presenciar de perto sua ética de trabalho, profissionalismo e sensibilidade. Marina se vai muito nova, nos lembrando que a vida é uma breve e rápida passagem", disse o parlamentar, em nota.

Marina Magro foi velada na tarde da terça no hall principal da sede da Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá. Ela deixa marido e um filho.

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional lei editada pela Câmara Municipal de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, que permitia barracas e propaganda nas praias do município. Em decisão divulgada nesta terça-feira, 5, o ministro Cristiano Zanin considerou que a lei da Câmara invade competência do Executivo. Ela já havia sido suspensa pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, mas a Câmara entrou com recurso no STF. Procurado, o Legislativo não se manifestou.

Aprovada em setembro de 2022, a Lei 2.925 permitiu o comércio nas praias com barracas fixas, quiosques, com número livre de cadeiras, guarda-sóis e a exploração de publicidade nas barracas. A medida, que na prática concorreria com o trabalho dos ambulantes que circulam pelas praias vendendo seus produtos, mobilizou associações de moradores. O prefeito Felipe Augusto (PSDB) vetou integralmente o projeto, mas o veto foi derrubado pela Câmara.

A Federação Pró-Costa Atlântica e entidades das Praias da Baleia, Camburi, Juquehy e Maresias entraram com ação direta de inconstitucionalidade. Elas alegaram que, além de atingir cerca de 600 ambulantes que atuam em 30 praias do município, a lei da Câmara permitia a transferência da licença de ambulante para pessoas que não são da família, possibilitando a venda de licenças. Também apontaram o risco ambiental e de poluição visual, com o excesso de barracas, cadeiras, guarda-sóis e propaganda.

Em setembro de 2022, o TJ suspendeu a lei em caráter liminar, mas houve recurso da Câmara e o caso foi para o Supremo. O ministro Cristiano Zanin confirmou a inconstitucionalidade da lei. "A ocupação desordenada das praias e o uso comercial predatório violam o direito de uso comum da população e ameaçam a preservação do meio ambiente."

O ministro acatou o entendimento do TJ de São Paulo de que a norma editada pela Câmara de São Sebastião invade competência do Executivo, sendo por isso inconstitucional. "As regras referentes ao desempenho de atividades de interesse da comunidade, tais como a permanência de cadeiras e guarda-sóis no espaço público, ou mesmo o exercício da atividade de comércio ambulante por preposto e não por seu titular devem ficar a cargo do Poder Executivo", afirmou.

Revisão

O presidente da Pró-Costa Atlântica, Luiz Attili, disse que a decisão evitou consequências "desastrosas" para o ambiente e o equilíbrio econômico na região. "As praias seriam privatizadas por grandes marcas, o que prejudicaria tanto o turismo sustentável quanto os pequenos comerciantes que há décadas fazem parte desse cenário", disse. Para ele, é importante que o município aproveite a vitória no processo para revisar a legislação, ampliando a proteção às praias e ao patrimônio natural.

A ambulante Heloneide Pereira, que trabalha há 30 anos na Barra do Sahy, comemorou. "Nós cuidamos das praias há décadas e não podemos competir com empresas que só querem explorar a área."

O vereador André Pierobom (Podemos), autor do projeto que virou lei, disse que sua proposta facilitaria a vida dos ambulantes, que hoje são obrigados a tirar os carrinhos da praia ao final do dia, sob pena de multa. Essa tarefa se torna difícil, segundo ele, sobretudo na alta temporada. Segundo o vereador, a medida foi sugerida pelos próprios ambulantes, que também poderiam ter renda com a publicidade, que hoje é exclusiva da prefeitura.

A prefeitura de São Sebastião disse, em nota, que "sempre esteve confiante" no julgamento pela inconstitucionalidade da lei. Dessa forma, segundo o município, a lei municipal de 2017 que organizou e padronizou o trabalho dos ambulantes voltará a ter plena vigência.

A reportagem entrou em contato com a Câmara, mas não havia obtido um retorno até a publicação deste texto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.