Quincy Jones trabalhou com Milton Nascimento e Ivan Lins; relembre parcerias musicais

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O lendário produtor musical Quincy Jones, que morreu aos 91 anos neste domingo, 3, em Los Angeles, nos Estados Unidos, trabalhou com grandes ícones da música, como Michael Jackson e Frank Sinatra.

Mas você sabia que o produtor americano também trabalhou com estrelas da música brasileira, como Milton Nascimento, Ivan Lins e Simone?

Jones e Milton são amigos desde 1967. O artista brasileiro homenageou o amigo em seu Instagram, nesta segunda-feira, 4.

"Hoje amanheci com a triste notícia da partida do meu grande e amado amigo, Quincy Jones. Quincy foi um grande admirador e disseminador da música brasileira pelo mundo, e produziu muitos dos discos mais emblemáticos e importantes da história da indústria musical. Há um tempo, ele me ligou por videochamada, e matamos um pouco da saudade, que, agora, será eterna. Descanse em paz, querido irmão", lamentou Nascimento.

Durante a pandemia, em 2021, o cantor brasileiro postou print de uma chamada de vídeo que recebeu do produtor. Na imagem, os dois fazem coraçãozinho com a mão.

Outro brasileiro que fez parte da história musical de Quincy Jones é o percussionista Paulinho da Costa. O músico era constantemente convidado pelo americano para participar de gravações em estúdio e colaborou com a trilha sonora de O Feiticeiro.

Jones ainda ganhou Grammy por uma versão da música Velas, de Ivan Lins. Em 1982, o álbum The Dude, do produtor musical, contava com a canção de Ivan Lins e Vitor Martins. A produção rendeu seis indicações e quatro prêmios Grammy.

Fã da cantora Simone, o artista convidou a brasileira para participar de duas edições do tradicional Montreux Jazz Festival. "Simone é demais, eu simplesmente a adoro. Ela vai fundo, penetra na alma", declarou Jones em uma entrevista em 1994.

Principais parcerias musicais

Os trabalhos Michael Jackson fizeram sucesso estrondoso pelo mundo afora, como os álbuns Off The Wall (1979), Thriller (1983), que vendeu mais de 20 milhões de cópias somente no ano de seu lançamento - e continua sendo o disco mais vendido de todos os tempos, e Bad (1987).

Jones personificou grande parte da história da música: na adolescência foi amigo de Ray Charles, mais tarde do diretor musical de Dizzy Gillespie, arranjador de Ella Fitzgerald e comandou a última grande apresentação de Miles Davis, que virou o álbum Miles & Quincy: Live at Montreux.

Em 1985, o produtor se juntou ao Rei do Pop e Lionel Ritchie e reuniram as maiores estrelas da época, como Bruce Springsteen, Bob Dylan, Tina Turner, Stevie Wonder, Cindy Lauper e Kenny Rogers, para gravar o sucesso We Are The World, que arrecadou fundos para combater a pobreza na África.

O produtor também trabalhou com Aretha Franklin, Celine Dion, Ella Fitzgerald e Donna Summer. Muitos veículos internacionais indicam que Quincy Jones trabalhou com Elvis Presley tocando trompete na banda do Rei do Pop, na década de 1950, porém o produtor musical negou ao The Hollywood Reporter, em entrevista veiculada em 2021.

Nela, ele afirmou que nunca trabalharia com Elvis, pois o artista "era racista". "Eu não trabalharia com ele... Eu estava com Tommy Dorsey [trompetista]... Elvis chegou, e Tommy disse: 'não quero tocar com ele'. Ele era um racista filho da - p***, vou calar a boca agora", disparou o produtor.

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Um grupo foi detido por policiais militares na tarde de terça-feira de carnaval, 4, por suspeita de furto na Estação Carandiru, da Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo, na zona norte da capital. As vítimas, um casal, identificaram um dos suspeitos como autor do crime, no entanto, a corrente furtada não foi localizada.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, a ocorrência foi apresentada no 13° Distrito Policial (Casa Verde), também na zona norte de São Paulo, onde a queixa foi registrada como furto.

Por meio de nota, o Metrô confirmou o incidente. A companhia disse ainda que os indivíduos foram abordados por agentes de segurança do Metrô e policiais militares.

A Polícia Civil investiga o caso e diligências estão em andamento para ajudar no esclarecimento dos fatos. Não foi informado o número de pessoas que faziam parte do grupo suspeito.

O rodízio municipal de veículos na cidade de São Paulo segue suspenso nesta quarta-feira, 5, por conta do carnaval. Segundo a Prefeitura, a restrição volta a vigorar nestaa quinta-feira, 6.

A medida foi publicada na edição do Diário Oficial do município do dia 17 de fevereiro em portaria da Secretaria Executiva de Mobilidade e Trânsito (SEMTRA).

Durante o rodízio, os veículos ficam impedidos de circular no centro expandido. A Zona de Máxima Restrição aos Fretados (ZMRF) ficou liberada nos dias 3 e 4, segunda e terça-feira, e voltou a valer na nesta quarta. As faixas exclusivas de ônibus foram liberadas para circulação de veículos e motos apenas na terça-feira, 4.

Continuam vigentes as restrições existentes na cidade:

- Rodízio de Veículos Pesados (caminhões);

- Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC).

O desrespeito à regulamentação prevista no Código de Trânsito Brasileiro implica em infração de trânsito de nível médio, com multa de R$ 130,16 e 4 pontos na CNH.

O Ministério da Saúde anunciou na sexta-feira, 28, que, a partir de agora, a vacina contra o influenza, vírus causador da gripe, faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos a partir de 60 anos de idade. O imunizante estará disponível em todas as salas de vacina do País a partir da 2ª quinzena de março. Até então, a oferta do imunizante ficava restrita às campanhas sazonais.

Segundo a pediatra Mônica Levi, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a medida é importante porque surtos de gripe não se restringem a apenas uma época do ano. "A gripe se caracteriza por uma imprevisibilidade. Então, apesar de a gente ter um maior número de casos no outono e inverno, surtos também acontecem ao longo do ano, de forma esporádica", diz.

Ela acrescenta que disponibilizar a vacina para quem não a tomou no período recomendado dá a oportunidade de esse indivíduo se proteger e também ajuda a prevenir o impacto de um eventual surto.

Outros grupos continuarão recebendo o imunizante em estratégias especiais. Entre esses, estão profissionais da saúde, professores, forças de segurança, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas ou deficiências, entre outros.

A pasta divulgou ainda mudanças relacionadas ao combate da poliomielite. O esquema vacinal e o reforço passarão a ser exclusivamente com a vacina inativada (VIP), que é injetável, e não mais com vacinas orais.

O esquema vacinal contra o rotavírus também foi alterado. Agora, a primeira dose, indicada aos dois meses de idade, pode ser administrada até os 11 meses e 29 dias; enquanto a segunda dose, indicada aos quatro meses, poderá ser aplicada até os 23 meses e 29 dias.

Vacinação contra a covid-19

Segundo o Ministério da Saúde, a imunização contra a covid-19 já faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças entre 6 meses e menores de 5 anos de idade, idosos e gestantes.

A vacinação para grupos especiais a partir de 5 anos será feita de forma regular em qualquer posto de saúde. Quem tem imunidade baixa - imunocomprometidos - precisa se vacinar a cada seis meses. Outros grupos devem receber a vacina uma vez por ano, são eles:

- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência;

- Indígenas;

- Ribeirinhos;

- Quilombolas;

- Puérperas (aquelas não vacinadas durante a gestação);

- Trabalhadores da saúde;

- Pessoas com deficiência permanente;

- Pessoas com comorbidades;

- Pessoas privadas de liberdade;

- Funcionários do sistema de privação de liberdade;

- Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;

- Pessoas em situação de rua.