Novo 'Capitão América' terá ecos da vida real

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Depois de um período com certo mistério, o filme Capitão América: Admirável Mundo Novo ganhou mais detalhes no sábado, 9, durante a D23 no Brasil - evento da Disney que trouxe novidades aos fãs sobre quase todas as marcas e realizações da empresa.

 

Nesse longa da Marvel Studios, com estreia marcada para fevereiro do ano que vem, Anthony Mackie finalmente deixa o manto de Falcão para ser, de uma vez por todas, o novo Capitão América. Durante o evento, a Marvel apresentou o trailer do longa, muito bem marcado como um filme de espionagem.

 

"É um filme baseado na realidade, embora tenha um grande cara vermelho correndo por aí jogando coisas", diz ele, citando o vilão Hulk Vermelho, em conversa com o Estadão durante a D23. "É um filme de espionagem e intriga, no estilo dos antigos filmes do Capitão América. A forma como a história começou, com filmes enraizados na realidade. O filme carrega essa mesma essência."

 

Enquanto Mackie assume o posto que já foi de Chris Evans, Danny Ramirez (Top Gun: Maverick) fica com o título de Falcão - mudança que já tinha sido vista na série Falcão e o Soldado Invernal.

 

"É uma bênção", resume Ramirez, visivelmente empolgado com a nova função, também durante a D23. "Toda criança sonha com os brinquedos com que brinca, de ser o brinquedo, de ser o carinha voando. Então, poder fazer isso, para mim, ainda é como estar no meio de um sonho. Alguma criança por aí vai tentar fingir que sou eu."

 

MINORIAS

 

Um assunto que sempre volta, de maneira insistente e muitas vezes preconceituosa, é esta nova fase da Marvel ter preocupação com a representatividade - com mais mulheres, latinos e negros entre os heróis, deixando para trás as primeiras fases com predomínio de brancos.

 

"Representatividade é muito importante. Mas isso não é só algo da Marvel. Sinto que o panorama cinematográfico de nossa geração está em um ponto de virada", comenta Anthony Mackie. Para ele, o mundo também está em transformação. "Fico feliz em ver que isso está afetando o que fazemos no cinema e na TV. No fim das contas, não é sobre forçar alguém em um papel só por isso. É um reflexo de como os filmes vão acabar se parecendo, das demografias. É como o mundo realmente é."

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Dois homens foram encontrados mortos no domingo, 9, em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo, após ingerirem bebidas alcoólicas em bares da cidade no sábado, 8. Um terceiro indivíduo está internado em estado grave.

Os casos foram registradas como mortes suspeitas na delegacia de Cajamar e a perícia foi requisitada ao Instituto Médico Legal (IML). A hipótese principal é de envenenamento e até o momento não há indícios de que as bebidas ingeridas estariam contaminadas com metanol.

Os homens que faleceram tinham 29 e 38 anos. Eles teriam passado a tarde de sábado bebendo com dois amigos no bairro Jardim Nova Jordanésia. Não há informação sobre o estado de saúde do quarto homem.

A prefeitura de Cajamar interditou três bares no bairro, um no qual os homens teriam bebido e outros dois próximos, por precaução. Produtos também foram apreendidos para serem periciados pelo Instituto de Criminalística.

O Brasil viveu uma onda recente de casos de intoxicação por metanol. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, ao todo, 104 notificações foram registradas até o dia 31 de outubro, sendo 59 casos confirmados e 45 em investigação. Outras 682 notificações foram descartadas. Entre os óbitos, 15 haviam sido confirmados como decorrentes das intoxicações e seis estavam em investigação.

Até o momento, 111 metas climáticas definidas pelos países (NDC, na sigla em inglês) foram entregues, segundo a diretora-executiva (CEO) da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), Ana Toni. "O número tem crescido diariamente", afirmou em coletiva no final da tarde desta segunda-feira, 10.

A executiva destacou que, há algumas semanas, foram contabilizados 64 NDCs. "O crescimento indica que o multilateralismo e o acordo de Paris estão funcionando e se fortalecendo", complementou.

A fala de Ana Toni ocorre em meio às preocupações com o baixo número inicial de NDCs enviados pelos países. A leitura era a de que isso poderia se refletir também um menor engajamento internacional na COP30 como um todo. Por isso, o aumento é visto com visto bons olhos.

Entre os destaques desta segunda, Ana Toni citou o acordo sobre a agenda de ações, que permitiu o início das negociações no âmbito da COP30. "Esse é um jeito de acelerar as ações", afirmou, ressaltando que em edições anteriores do evento, o consenso foi mais demorado.

A executiva voltou a falar ainda que o principal mote da COP30 será a implementação. "Vamos isso incluir em todas as nossas premissas, porque é o nosso foco", finalizou.

Três em cada quatro brasileiros veem que uma transição para uma economia sustentável deve criar empregos segundo pesquisa da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e da Nexus. Outros 14% disseram que essa mudança econômica iria diminuir em alguma medida a quantidade de empregos e 5% falaram que nada mudaria.

A Nexus realizou 2.021 entrevistas face a face em uma amostra representativa da população brasileira a partir de 18 anos, nas 27 Unidades da Federação entre 14 e 21 de julho de 2025.

A pesquisa mostra que quanto maior a renda e a escolaridade, maior é a crença em mais empregos vindos de uma economia mais sustentável.

"A maioria das pessoas acredita que a transição para uma economia mais sustentável vai gerar novos empregos. Mas esses trabalhos devem exigir profissionais mais qualificados e, por isso, pagar salários mais altos. Assim, é natural que quem tem mais estudo e renda perceba melhor as oportunidades que essa mudança pode trazer", destaca Ricardo Cappelli, presidente da ABDI.

Preparo

Para 54% da população, o Brasil tem trabalhadores preparados para os novos empregos que poderão surgir com a transição para uma economia mais sustentável. Outros 42% disseram que não.

Segundo a pesquisa, quanto mais jovem, maior é a é a confiança na formação de trabalhadores preparados para atuar em uma economia mais sustentável.

Os mais velhos (48%), os mais ricos (53%) e quem tem até o ensino superior completo (52%) são os únicos segmentos em que o percentual de pessoas que não acreditam no preparo da força de trabalho brasileira para a economia sustentável é maior do que os que acreditam.