Grammy Latino erra nome de Ivan Lins E filho cobra respeito

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O filho do cantor e compositor Ivan Lins, Cláudio Lins, usou as suas redes sociais nesta sexta-feira, 15, para criticar a organização do Grammy Latino 2024 por um erro cometido no nome de seu pai. "Com todo respeito ao Grammy, isso é uma vergonha!", reclamou.

Na foto, que acompanha o post no Instagram, é possível ver um recorte de uma exposição que acontecia na entrada da premiação, em Miami, nos Estados Unidos. Abaixo da foto do cantor há uma placa com o nome dele grafado de maneira incorreta: "David Lins".

"Quando meu pai apareceu para o grande público, no V Festival Internacional da Canção, em 1970, o apresentador do evento confundiu seu nome e o chamou de Ivan Luís e, logo depois, de Ivan Lima (alguns amigos o chamam de Lima até hoje!). Até então ele era um artista desconhecido...", inicia Cláudio.

O ator e compositor continua, explicando que agora, em 2024, no ano em que o Grammy Latino mais se aproxima do Brasil, com recorde de indicações de artistas brasileiros nas categorias internacionais, "o grande Ivan Lins, com mais de 50 anos de carreira, tem seu nome bisonhamente trocado numa exposição na entrada da premiação".

Cláudio ainda destaca que o pai é o primeiro brasileiro a ganhar na categoria Álbum do Ano no Grammy Latino. "E ainda está concorrendo esse ano na categoria Álbum de Jazz Latino", lembra.

"Seria o mesmo que chamar Shakira de Xitara, ou Rúben Blades de Blades Runner", compara.

A organização do Grammy Latino ainda não se pronunciou sobre o caso.

Em outra categoria

De autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), foi elaborada uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da da escala de trabalho 6x1 (seis dias de trabalho, um de descanso). A deputada formalizou uma iniciativa do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), do vereador Rick Azevedo, eleito pelo PSOL no Rio de Janeiro.

Resumidamente, o que a medida propõe é acabar com a jornada de 44 horas de trabalho semanais vigente desde a Constituição de 1988. Há 81 anos, com Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), criada e publicada em 1943, no governo de Getúlio Vargas, a carga horária era de 48 horas. A intenção é reduzir o limite atual 36 horas semanais. O texto obteve apoio de quase metade dos 513 deputados federais. Para ser aprovado, de fato, precisa de 308 votos favoráveis. Após protocolada, a proposta começa a ser discutida na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara.

O texto proposto propõe mudar o inciso XIII, do artigo 7° da Constituição do País. Atualmente é: "duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho". Passaria a: "duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e trinta e seis horas semanais, com jornada de trabalho de quatro dias por semana, facultada a compensação de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho". Veja, abaixo, um glossário com termos usados na discussão.

CLT

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é uma lei que trata dos direitos do trabalho e processual do trabalho. A carta foi criada apelo Decreto-Lei n.º 5 452, de 1 de maio de 1943 e sancionada pelo então presidente da República Getúlio Vargas durante o período do estado Novo (1937 e 1945). A CLT unificou toda a legislação trabalhista que existia no Brasil. Está em vigor desde 9 de agosto de 1943. A jornada de seis dias de trabalho, com um de folga, foi instituída com a CLT, que originalmente fixou 48 horas semanais. A Constituição de 1988 reduziu para 44 horas.

Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara (CCJC) é uma comissão permanente da atividade legislativa da Câmara dos Deputados, formada por até 66 membros. Atualmente, é composta por 64 deputados e presidida pela Deputada Federal Carol de Toni (PL-SC). O objetivo da comissão é analisar diversas propostas de legislação, tais como projetos de leis e de emenda à Constituição.

Escala 6x1

Vigente há 81 anos no País, desde que a CLT foi publicada, em 1943, a escala 6x1 prevê a jornada de 44 horas de trabalho semanais, com seis dias de trabalho na semana e uma folga. É muito comum no comércio em estabelecimentos diversos tais como lojas, shoppings, supermercados, serviços, bares, restaurantes, entre outros.

Escala 4X3

Neste tipo de escala, as pessoas trabalham quatro dias por semana, normalmente de terça a sexta-feira. Neste ano, foi feito um experimento com 21 empresas de várias partes do País para testar a viabilidade do modelo. Destas, 19 decidiram seguir com a redução de tempo, mantendo o modelo proposto, ampliando o tempo de teste ou fazendo adaptações. A ideia é alcançar 100% de produtividade, trabalhando 80% do tempo e com 100% do salário.

Jornada de trabalho

A jornada de trabalho é o tempo diário que o funcionário fica disponível para a empresa. Isso está definido no Direito do Trabalho. De acordo com a Constituição Federal, no artigo 7º, a jornada padrão é de 8 horas por dia e 44 horas por semana. Esse é o máximo de horas permitido para o trabalho regular, somando 220 mensais trabalhadas.

Movimento Vida Além do Trabalho (VAT)

O Movimento Vida Além do Trabalho, também conhecido apenas como Movimento VAT e que autodenomina uma iniciativa socialdemocrata, propõe mudanças na legislação trabalhista no Brasil, destacando os impactos negativos da escala de trabalho 6x1. Proposta do vereador Rick Azevedo, o tema ganhou força com uma petição pública online, simbolizando um levante contra a exacerbação da desregulação da jornada de trabalho no País.

Proposta de Emenda à Constituição (PEC)

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), como o nome já diz, é uma proposição do Poder Legislativo que visa uma alteração na Constituição Federal do País. Para entrar em vigor requer a aprovação, e dois turnos, da maioria absoluta de senadores e deputados. No Senado, vai apenas para a Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ), que dará parecer sobre todos os seus aspectos. Quando chega ou é criada na Câmara dos Deputados, é enviada, antes, à Comissão de Constituição e Justiça e de Redação (CCJ). Aprovada na CCJ, o presidente da Câmara cria uma Comissão Especial para o chamado exame de mérito.

A defesa de João Fantazzini, tutor do cachorro Joca, recorreu à Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo para reabrir o inquérito que apurou as causas da morte do animal, ao considerar que houve falha na investigação. O Golden Retriever de cinco anos morreu em abril enquanto era transportado em um voo de Fortaleza para Guarulhos.

Procurada, a Gol, que chegou suspender por 30 dias o serviço de transporte de cães e gatos para viagens no porão das aeronaves, diz que "contribuiu com a apuração dos fatos junto às autoridades competentes e respeita a decisão judicial". A reportagem entrou em contado com a Secretaria da Segurança Pública de SP e aguarda retorno.

O caso foi arquivado pela Justiça em outubro após o Ministério Público de São Paulo não encontrar evidências de maus-tratos contra Joca.

De acordo com um documento ao qual o Estadão teve acesso, a defesa alega que o arquivamento ocorreu sem que fossem realizadas diligências essenciais "como a análise das imagens de câmeras de segurança, fotos apresentadas pelo funcionário responsável da retirada do animal no momento da chegada da aeronave no aeroporto de Fortaleza, onde restou provado que a caixa de transporte não seguiu qualquer protocolo de segurança."

A petição ainda afirma que "tais elementos são fundamentais para averiguar se houve crime de maus-tratos, e sua ausência impede uma conclusão justa e embasada dos fatos."

O documento também aponta que no relatório da investigação consta que a caixa em que o cachorro era transportado teria sido derrubada no solo no momento do desembarque em São Paulo.

Questionado, o advogado Marcello Primo, que defende João Fantazzini, confirmou, em nota, que recorreu à Procuradoria.

"A defesa do tutor do cachorro (Joca) o João Fantazzini, confirma que na quarta feira passada entrou com a petição de recurso para Procuradoria Geral de Justiça, a remessa dos autos ao Procurador-Geral de Justiça, para que, no exercício das suas atribuições, reexamine a decisão de arquivamento e determine a reabertura do inquérito policial, com a devida investigação das responsabilidades pelo óbito do animal", afirma Primo.

Histórico

Na época, o animal deveria ter sido transportado em um voo partindo de Guarulhos (SP) para Sinop (MT) junto com o seu tutor, João Fantazzini. Um erro operacional da empresa Gollog, da Gol, durante o embarque, acabou separando os dois e levou Joca para a capital cearense por engano. Por conta da falha, a companhia aérea transportou o pet em um voo de retorno até Guarulhos. Quando chegou ao destino, Joca já estava morto.

Uma criança de 12 anos morreu e um adolescente de 15 anos ficou ferido após um acidente de trânsito na madrugada desta sexta-feira, 15, na Avenida Brasil, na altura da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo o Corpo de Bombeiros do Estado, ocorreu uma colisão entre uma motocicleta e um caminhão.

A criança morreu no local do acidente, de acordo com os Bombeiros. O adolescente teve ferimentos moderados e inicialmente foi encaminhado para o Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador. Depois, foi levado para avaliação no Hospital Municipal Souza Aguiar, onde está internado. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, seu quadro é estável.

O pai dos meninos, Michael S. Botelho, de 41 anos, foi atendido e liberado no local. O acidente ocorreu na pista central da avenida, sentido Zona Oeste. Bombeiros do quartel de Ramos foram acionados às 3h10.

O motorista do caminhão contou ao portal de notícias G1 que o motociclista levava pessoas na garupa quando se desequilibrou e caiu. O caminhão, então, atropelou o menino de 12 anos.

A Polícia Civil informou que o caso foi registrado na 22ª Delegacia de Polícia, da Penha. O motorista do caminhão prestou depoimento na delegacia e a corporação investiga as circunstâncias do acidente.