Ex-BBB Letícia Santiago conta que teve mandíbula fraturada após infecção: 'Quase deformidade'

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A ex-BBB Letícia Santiago atualizou seu estado de saúde aos seus seguidores neste domingo, 17, ser diagnosticada com osteomielite, uma infecção nos ossos que causa fortes dores. A participante do Big Brother Brasil 14 disse que teve sérias complicações, como a mandíbula fraturada.

"Boa noite, pessoal! Que saudade de todos vocês. Tive um retorno ao hospital na sexta, depois de muita dor e quase deformidade no meu rosto, tamanho inchaço. Depois de exames que constatavam uma pressão arterial abaixo do normal e um mal-estar crescente, fui internada. No sábado, uma tomografia constatou uma fratura da mandíbula e, depois da equipe de médicos avaliarem prós e contras diante da infecção, resolveram operar", explicou ela.

No início de novembro, Letícia contou que recebeu alta hospitalar após 13 dias de internação em um hospital em Belo Horizonte (MG). Porém, no dia 8, ela voltou a ser internada com muitas dores e o rosto inchado, e descobriu que estava com a mandíbula fraturada por conta de uma infecção e precisou passar por nova cirurgia.

"Cirurgia demorada, delicada, precisei colocar uma placa de titânio para estabilizar a fratura. Foram dias difíceis, dor, pressão arterial baixa, inchaço a ponto de não conseguir falar. Celular era a última coisa que importava, mesmo que tenham muitas pessoas queridas por aqui... no primeiro momento você só quer ficar bem. Quero contar tudo aqui com calma e em detalhes porque sei que com isso, vou trazer luz para muita gente observar os sinais e não ter que passar por tudo que eu passei...", escreveu ela.

Letícia postou no feed do Instagram relatando detalhes da doença.

O que é osteomielite?

De acordo com o hospital Albert Einstein, osteomielite é um tipo de infecção que acomete os ossos, causada por bactérias ou fungos. Ela pode surgir por meio da corrente sanguínea, por lesões ósseas ou se infiltrando em tecidos ao redor do esqueleto humano.

Seu processo inflamatório pode ser agudo, ou seja, com duração de poucas semanas, ou crônico, podendo se estender por meses e até mesmo anos, dependendo da gravidade. A condição é mais comum em fumantes e diabéticos.

Os principais sintomas da osteomielite são dores, febre, inchaço na região afetada, ondas de calor repentinas e vermelhidão local. Além disso, o paciente pode se sentir cansado e fadigado com mais frequência.

A osteomielite pode ser tratada com auxílio de antibióticos intravenosos prescritos por um profissional de saúde. O processo dura de quatro a seis semanas. Quanto antes ela for identificada, maiores são as chances de a infecção ser erradicada.

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A Unidos de Padre Miguel abriu a primeira noite de desfiles no sambódromo do Rio de Janeiro, às 22h deste domingo, com o único objetivo de se manter no Grupo Especial, a elite das escolas de samba cariocas, que a escola não integrava desde 1972.

Todo ano, uma escola é rebaixada e outra ascende da segunda divisão. Historicamente, é comum que uma escola suba num ano e desça no seguinte. Ainda falta muito para ser possível fazer algum prognóstico, mas a escola de Padre Miguel não foi bem tecnicamente.

Apresentando um enredo sobre o primeiro terreiro de candomblé do Brasil, o Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, em Salvador, e sua líder, Iyá Nassô, a Unidos de Padre Miguel apresentou fantasias e alegorias caprichadas e até luxuosas, mas deixou grandes espaços entre as alas pelo menos duas vezes e também foi prejudicada pelo sistema de som, que apresentou falhas ao menos até a metade do desfile e comprometeu a exibição da bateria.

A segunda escola a desfilar nesta primeira noite de exibições na Sapucaí será a Imperatriz Leopoldinense, atual vice-campeã. Depois virão Viradouro e Mangueira.

Um homem de 38 anos, condenado a 30 anos de prisão, foi capturado por agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) após ser reconhecido pelo sistema de reconhecimento facial do Smart Sampa em São Paulo. A detenção ocorreu neste domingo, 2, na região central, depois de ele tentar fugir por avenidas movimentadas.

O homem, identificado pela Prefeitura de São Paulo como Flávio da Silva, foi condenado pelo assassinato de sua ex-cunhada, Edivina Rafael, de 43 anos, em Albertina (MG). Na ocasião, Flávio tentou matar sua ex-mulher por não aceitar o fim do relacionamento.

Ele invadiu a casa onde ela morava com a mãe e duas irmãs. Na tentativa de defendê-la, Edivina levou um golpe entre o pescoço e a clavícula e morreu.

Flavio estava foragido desde dezembro e foi preso pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) enquanto caminhava pela Rua 25 de Março, na região central.

Depois de ser abordado, Flávio tentou fugir, correndo em meio aos carros da Avenida Senador Queiroz, mas continuou sendo monitorado por diferentes câmeras instaladas no Centro. Em seguida, ele foi foi detido.

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, o Smart Sampa já levou à prisão 752 criminosos foragidos da Justiça desde a sua implementação, no ano passado.

Enquanto avança em programas de governos estaduais e municipais no Brasil, o reconhecimento facial tem gerado resistências e críticas.

O uso de reconhecimento facial divide opiniões no País e no exterior. Entre os pontos mais criticados, estão casos de falso positivo e a violação de direitos individuais, enquanto defensores falam que pode ser benéfico se bem utilizado e aprimorado.

A principal razão é a dificuldade dos equipamentos em identificar pessoas não brancas, mulheres e transgêneros. O respeito à privacidade e outros direitos fundamentais também é um dos pontos chave, assim como a própria efetividade.

O desfile de um bloco de carnaval em Juiz de Fora (MG) terminou em confronto com a Polícia Militar na noite deste sábado, 1. Foliões criticam o uso de spray de pimenta e condenam a suposta truculência da polícia.

A PM afirma, no Boletim de Ocorrência a que o Estadão teve acesso, que os agentes foram agredidos quando tentaram prender um homem que estaria armado. Afirmam ainda que usaram cassetetes e gás de pimenta em legítima defesa.

A prefeitura de Juiz de Fora criticou a ação policial, classificando-a como "violência desproporcional" e afirmando que muitas pessoas procuraram serviços de saúde devido ao uso do gás de pimenta.

O confronto aconteceu durante desfile do bloco Benemérita na praça Antonio Carlos. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram pessoas deitadas no chão, aparentemente com mal-estar, recebendo ajuda de outros participantes; uma pessoa aparece nas imagens com a cabeça ensanguentada.

"A gente estava no Bloco da Benemérita, que é um grande bloco principalmente de pessoas negras, LGBTs, e a polícia dispersou o bloco com spray de pimenta, bomba. Tinha muita criança no palco. Foi todo mundo afetado pelo spray de pimenta", afirma a artista Paula Duarte, durante o vídeo publicado em sua conta pessoal nas redes sociais.

Em a nota, a prefeitura da cidade afirmou que "deplora o uso desnecessário de violência, praticada no policiamento da Praça Antônio Carlos". "Foliões e suas famílias (inclusive crianças) foram vítimas do uso de gás de pimenta e de violência desproporcional, o que levou inclusive muitas pessoas a procurarem os serviços de saúde".

A artista MC Xuxu, uma das organizadoras do bloco, foi detida, mas liberada na madrugada do dia 2. "Os agressores devem ser punidos. Também é urgente que nosso País adote o uso de câmara nas fardas da PM", escreveu nas redes sociais.

"Fomos surpreendidos pela ação da Polícia Militar, que lançou spray de pimenta e gás lacrimogêneo contra o bloco lotado. Não havia tumulto no momento. O palco foi um dos primeiros alvos do ataque, atingindo crianças e mulheres que ali estavam", continuou.

A Sala de Imprensa da Polícia Militar de Minas Gerais disse que a ocorrência envolveu desacato, resistência e desobediência e incitação e promoção da violência. Três pessoas foram conduzidas para a delegacia, segundo a PM.

No Boletim de Ocorrência, a polícia afirmou que o desfile se transformou em um baile funk com venda de bebidas alcoólicas para menores de idade, com uso e consumo de drogas. Também afirmou que um ônibus foi apedrejado.

A PM ainda disse que foi alertada pelos próprios frequentadores que um grupo, com uma pessoa armada, estaria causando transtornos perto do palco.

Ainda segundo a polícia, os agentes resolveram intervir para resolver a situação, mas foram agredidos com garrafas, latas e outros objetos. A PM também disse que uma organizadora do bloco incitou a violência contra os policiais, o que teria forçado o uso de spray de pimenta e cassetetes.