Jojo Todynho desiste da política após críticas: 'Virei bandida'

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Jojo Todynho decidiu não seguir mais a carreira política: a cantora revelou ao portal Leo Dias, durante entrevista publicada na segunda-feira, 18, que quer "paz" e que não será uma candidata em 2026, como havia prometido anteriormente.

"Eu já não tenho muita paz, e não vale a pena eu tirar o pouco de paz que eu tenho para brigar por uma nação em que eu não vou ter valor", começou.

A artista continuou: "Quando eu me posicionei, virei vagabunda, bandida. Parece que sou foragida da justiça. Porque eu disse que era uma mulher de direita".

Ela, que já afirmou diversas vezes ser uma "mulher preta de direita", havia expressado seu desejo de entrar para o campo da política em 2026. "[Eu] bato no peito para dizer que sou uma mulher preta de direita", disse, durante uma live no Instagram. .

Entretanto, depois de diversas polêmicas, como a "ameaça" de retirada de um de seus clipes pró-LGBT+ do ar, Jojo foi criticada nas redes sociais. Os comentários negativos e a perda de patrocínios foi alavancada após um evento no qual posou para fotos ao lado de nomes filiados ao PL (Partido Liberal) do Rio de Janeiro, como Alexandre Ramagem e Michelle Bolsonaro.

Depois da entrevista com Leo Dias, alguns internautas também comentaram sobre a mudança de "postura" por parte de Jojo. "Ela está arrependida porque doeu no bolso", opinou um.

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O Governo de São Paulo publicou nesta segunda-feira, 18, o edital de chamamento para a seleção de entidade gestora do Finaclima-SP, instrumento que facilita o recebimento de recursos privados para a implementação de projetos e ações de adaptação e mitigação às mudanças climáticas. A data para entrega da documentação de participação é 13 de janeiro de 2025.

Um dos principais focos da organização da sociedade civil (OSC) será promover ganho de escala e sustentabilidade das ações de restauração, conservação e uso sustentável de paisagens e ecossistemas para a mitigação de emissões. A meta do governo é restaurar a vegetação nativa e estabelecer sistemas produtivos biodiversos em 1,5 milhão de hectares até 2050. Essa área equivale a quase 1,4 milhão de campos de futebol.

A entidade escolhida também deverá captar, gerir e aplicar recursos financeiros para o desenvolvimento de projetos e ações voltados ao fortalecimento da resiliência climática no estado de São Paulo, conforme a Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), o Plano de Ação Climática (PAC) e o Plano de Adaptação e Resiliência Climática (PEARC).

"O desafio de financiamento climático é grande e, portanto, é muito importante termos capacidade de operar com diferentes fontes, de origem pública e privada. O Finaclima chega para auxiliar nessas possibilidades", ressalta a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, Natália Resende.

Os recursos advêm de doações de pessoas físicas e jurídicas; pagamentos para o cumprimento de obrigações legais ou contratuais, inclusive obrigações de destinação de recursos para pesquisa, desenvolvimento e inovação; doações realizadas por entidades internacionais de direito privado, por organismos multilaterais e estados estrangeiros são possíveis fontes de recursos do mecanismo. Ele se beneficiará, ainda, do retorno de investimentos e dividendos e de rendimentos gerados pela aplicação de seus recursos. Também poderão ser destinadas ao Finaclima-SP doações diretas de bens e serviços.

No dia 28 de novembro, às 10h, será realizada uma primeira rodada para apresentar o Finaclima-SP a potenciais doadores. A estruturação do instrumento conta com o apoio técnico da Fundação Instituto de Administração (FIA), ligada à Universidade de São Paulo (USP).

A expectativa é que, até 3 de abril, todo o processo seja concluído, com a publicação do acordo de cooperação. O prazo de vigência do acordo é de 7 anos, com possibilidade de prorrogação por mais 7 anos. Podem participar organizações da sociedade civil com objeto social aderente aos objetivos do Finaclima-SP e comprovada experiência em gestão de recursos. O edital está disponível no site do Diário Oficial do Governo de São Paulo.

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou o motorista e o dono do caminhão envolvido no acidente que matou nove integrantes de delegação de remo de Pelotas, no Rio Grande do Sul, em outubro, na BR-376, em Guaratuba.

O motorista do caminhão, Nicollas Otilio de Lima Pinto, e o proprietário do veículo, Heloide Longaray, foram denunciados por homicídio culposo. Eles também são acusados de lesão corporal culposa contra o único sobrevivente do acidente.

O Estadão busca contato com as defesas.

Sete dos mortos eram jovens atletas integrantes do projeto "Remar para o Futuro", com idades entre 15 e 20 anos, que haviam participado do Campeonato Brasileiro de Remo. Os outros mortos foram o coordenador técnico do time e o motorista da van que transportava as vítimas. O sobrevivente é um atleta da equipe, que tem 17 anos.

Segundo a denúncia, o motorista dirigiu de forma "imprudente, evidenciada pelo excesso de velocidade; imperita, consistente na falta de habilidade técnica e desconhecimento tanto da via quanto do veículo que conduzia; e negligente, consistente em deixar de verificar as boas condições e funcionamento dos freios do veículo".

A denúncia detalha ainda que o motorista dirigia o caminhão acima da velocidade permitida e, por isso, comprometeu o "acionamento adequado do freio".

"Iniciou a descida de trecho de serra utilizando relação de marcha e velocidade incompatíveis tanto com a via quanto com as características e condições de conservação e manutenção do veículo que conduzia, comprometendo, com isso, o acionamento adequado do freio motor e a segurança no controle do caminhão durante a descida, situação que resultou na colisão do caminhão com a traseira da caminhonete/van Renault (onde as vítimas estavam), que, devido ao impacto, foi arrastada para fora da pista, momento em que o caminhão tombou sobre ela, causando o óbito das vítimas", diz a denúncia.

O Ministério Público afirma que proprietário do caminhão foi "negligente" e contribuiu para o acidente porque "deixou de garantir a manutenção eficiente do sistema de freios de serviço do semirreboque".

A perícia apontou que o sistema de freios estava funcionando apenas parcialmente e em condições precárias de conservação e manutenção.

Além da condenação, o MP pede indenização ao atleta que sobreviveu e aos familiares das vitimas.

COM A PALAVRA, AS DEFESAS

A reportagem busca contato com as defesas. O espaço está aberto para manifestação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu para que a comunidade internacional considere a criação de um Conselho de Mudança do Clima na Organização das Nações Unidas (ONU) para unir atores e mecanismos que hoje, em sua visão, estão "fragmentados". Para o petista, não faz sentido negociar novos compromissos se não há mecanismos para implementar o Acordo de Paris.

"Precisamos de uma governança climática mais forte", afirmou Lula, em discurso na 3ª Sessão da Reunião de Líderes do G20: Desenvolvimento Sustentável e Transição Energética, que ocorre nesta terça-feira, 19, no Rio de Janeiro. "Não faz sentido negociar novos compromissos se não temos um mecanismo eficaz para acelerar a implementação do Acordo de Paris."

Defensor da pauta ambiental, o petista solicitou aos países que considerem a criação do conselho da ONU. O mecanismo, segundo ele, teria objetivo de articular "diferentes atores, processos e mecanismos que hoje se encontram fragmentados".

"A esperança renasce a cada compromisso e ato de coragem em defesa da vida e da preservação das condições em que ela nos foi dada", finalizou o brasileiro.