No programa 'Lady Night', Ivete Sangalo diz se já viveu 'trelelê' com Xuxa

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Ivete Sangalo esteve no programa Lady Night na quarta-feira, 20, e não escapou do quadro Hector Bolígrafo, em que os convidados passam pela máquina da verdade. Durante a brincadeira, a apresentadora Tatá Werneck quis saber se a cantora e Xuxa já viveram um "trelelê".

 

"Eu e Xuxa nós já tivemos um ilariê. Eu e Xuxa, a gente teve sim um... Foi onde eu me descobri uma mulher mais aberta, a gente teve uma coisa", respondeu a cantora, sendo desmentida pelo polígrafo. Ou seja, o affair entre as duas ainda continua sendo lenda urbana.

 

Tatá também quis saber se Ivete se acha a melhor cantora da Bahia. "Eu não vou mentir pra máquina que vai dar feio pra mim - porque eu acho mesmo. Agora, nós temos grandes cantoras na Bahia, que tenho grande admiração. Gal Costa e Maria Bethânia a gente tem que respeitar muito. Então, eu me acho foda. Mas ambas são foda também", concluiu Ivete.

 

Ivete é ciumenta?

 

"Muito", disse a cantora. A verdade mais uma vez apareceu e o polígrafo respondeu: "Só quando respira".

 

"Somos todos ciumentos. O Rafa fala: 'vou sair de casa', eu já penso em botar uma panorâmica de drones na cabeça dele pra ver aonde ele está indo", concordou Tatá.

 

"Mas eu não sou [ciumenta], não. Assim como Tatá, não sou. Não é ciúme, é raiva mesmo", completa Ivete.

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O homem que tentou tomar uma criança de três anos de uma babá na zona norte de São Paulo foi preso nesta sexta-feira, 22, e está sendo investigado por tentativa de sequestro. A defesa do suspeito não foi localizada.

"Existiu um crime de tentativa de sequestro, com o agravante de se tratar de um menor de 18 anos", afirmou o delegado Luiz Eduardo, do 40º DP (Vila Santa Maria), responsável pela investigação do crime. De acordo com os policiais, o suspeito não é conhecido da família.

"Ele (o suspeito) não fala nada, ele não tem explicação para o ato que cometeu. Ele foi para cima da senhora, perguntando o que ela era da criança, o que estava fazendo com ela", afirmou o delegado.

A tentativa de sequestro foi registrada por câmeras de segurança de um condomínio na Avenida Nossa Senhora do Ó e ocorreu na quarta-feira, 20. O incidente gerou comoção na região e alcançou grande repercussão nas redes sociais.

Nas imagens, uma mulher aparece andando com a criança. Quando o suspeito, um homem de 29 anos, se aproxima, a babá se afasta com a criança. O suspeito segue os dois, e a babá pega o menino no colo.

A babá e a criança retornam em direção à entrada do condomínio, mas são seguidas. O suspeito segura a babá e a joga na grama com a criança. A babá fica caída e o homem então pega a criança no colo.

Outro homem, que também aparece nas imagens observando a ação de longe, intervém para evitar o sequestro. Ele seria um conhecido do suspeito. Os adultos chegam a brigar no meio da avenida. Policiais trabalham com a hipótese de que o suspeito estava alcoolizado quando tentou pegar a criança.

De acordo com o boletim de ocorrência, a babá informou que o homem fazia perguntas sobre o vínculo dela com a criança. Uma testemunha e a mãe da criança já foram ouvidas. O segundo homem, que impede o sequestro, chegou a ser levado à delegacia, mas foi liberado.

Após dificuldades de negociação e até a descrença de que um acordo poderia ser obtido, a Cúpula do Clima deste ano (COP29) chegou a um acordo a respeito da nova meta de financiamento climático, a ser paga pelos países ricos aos em desenvolvimento. O montante deve ser de ao menos US$ 300 bilhões até 2035, embora estudos apontem que essas nações precisem de US$ 1,3 trilhão.

O tema era o principal da conferência desse ano, chamada informalmente de "COP das Finanças". A COP estava marcada para ocorrer de 11 a 22 de novembro, mas seu encerramento foi postergado diante da dificuldade para obter consenso quanto ao financiamento climático. A decisão foi recebida com aplausos.

A aprovação ocorreu em uma sessão plenária na madrugada deste domingo, 24, em Baku, capital do Azerbaijão. O evento começou sob a sombra da eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos, e de um contexto geopolítico polarizado e de guerras. Também foi marcado pela ausência da maioria dos grandes líderes mundiais na cúpula de chefes de estado.

Embora aprovado pela cúpula, o acordo foi criticado por uma parte dos países durante a plenária. O representante de Cuba afirmou, por exemplo, que o momento mostra que os países ricos renunciavam de suas responsabilidades históricas e políticas.

Já a da Índia chamou a situação de um "incidente feliz" e indicou que a aprovação ocorreu em meio uma quebra de confiança da presidência da COP com parte dos países. "O papel da NCQG não inspirada confiança", resumiu. Ambos foram muito aplaudidos (mais do que a decisão em si).

Como contraproposta a uma versão anterior de US$ 250 bilhões, o Brasil havia defendido que o valor fosse de US$ 300 bilhões até 2030, atualização para US$ 390 bilhões até 2035. Nesse cenário, argumentava que o texto deveria deixar claro que seriam recursos públicos, enquanto outras fontes não poderiam ser somadas na meta mínima exigida.

O texto aponta, contudo, que os recursos poderão vir de diversas fontes, públicas e privadas, abrindo margem até para contabilizar bancos multilaterais.

No documento, são reconhecidas as barreiras fiscais enfrentadas pelos países em desenvolvimento e, então, chama-se a todos os atores dos setores público e privado para "trabalharem juntos" para aumentar a contribuição gradualmente, para chegar a US$ 1,3 trilhão até 2035. Isto é, o valor poderia ser alcançado se fossem somados todos os investimentos de origens diversas.

Com a sigla NCQG em inglês, o envolve recursos de países ricos para os em desenvolvimento fazerem adaptação e mitigação climáticas e transição energética, considerando a responsabilidade histórica que reconheceram no Acordo de Paris, por serem os maiores emissores de gases do efeito estufa historicamente.

A aprovação ocorre após mais de 12 dias de uma difícil negociação. No sábado, 23, os blocos dos países mais vulneráveis e insulares chegaram a deixar uma reunião de negociação, apontando que consideravam um "insulto" a forma como suas reivindicações não estariam sendo ouvidas.

Horas antes, à noite, foi feita a "passagem de bastão" para o Brasil, sede da COP-30, com discurso da ministra do meio ambiente, Marina Silva, e a apresentação de vídeo. "É fundamental, sobretudo após a difícil experiência que estamos tendo aqui em Baku, chegar a um resultado minimamente aceitável para todos nós, diante da emergência que estamos vivendo. É fundamental que, antes de chegarmos à COP-30, possamos fazer um alinhamento interno - dentro de nossos países e entre nós", declarou.

Nos bastidores, a condução da presidência da COP29 tem sido criticada. A pouca expressão do Azerbaijão em outras cúpulas já havia despertado desconfiança desde quando o anúncio da sede foi feito. A escolha ocorreu no ano passado em meio à dificuldade de definição de um representante da região e a relutância da Rússia.

Além disso, a primeira versão do texto com um valor definido foi veiculada apenas na sexta, data oficial de fim do evento. O entendimento foi que atendia principalmente aos interesses dos países ricos, que não teriam ido à conferência com propostas consistentes, um dos motivos apontados por nações em desenvolvimento para a demora do avanço das negociações.

Negociações têm avançado pela noite e madrugada nos últimos dias. O entendimento é de que as discussões na primeira semana e início da atual se perderam por temas diversos, em vez de estarem focadas nos assuntos principais da cúpula deste ano, especialmente o financiamento climático.

Hoje, a fonte de recursos do chamado Novo Objetivo Quantificado Coletivo (NCQG na sigla em inglês) é incerta, inclusive sobre a forma como chegará aos países, abrindo brecha até para empréstimos com juros expressivos, por exemplo. O entendimento é que a proposta oficial pende mais para a demanda das nações ricas e que há muitas ambiguidades.

A meta hoje em vigor é de US$ 100 bilhões, mas há divergências se foi cumprida em algum momento desde sua implementação de fato, entre 2020 e 2025. Dentre os aspectos questionados, estão o tipo de recurso - parte dos países entende que não poderia incluir na conta empréstimos a juros altos, por exemplo - e a sua destinação.

O NCQG é considerado chave para que os países em desenvolvimento consigam investir em adaptação, mitigação e transição energética. No Acordo de Paris, está firmado o compromisso de que essa responsabilidade de repasse de recursos é dos maiores responsáveis pela crise climática, os países ricos.

* A repórter viajou a convite do Instituto Clima e Sociedade

Um apartamento do condomínio onde mora o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), foi atingido por uma bala perdida, na manhã deste sábado 23. O apartamento, que teve a vidraça de uma varanda perfurada pelo projétil, é de outro morador e não fica vizinho ao do governador. O dono do imóvel postou as imagens da bala e da vidraça da varanda perfurada pelo projétil.

O caso chegou ao conhecimento do governador e, segundo sua assessoria, a Secretaria de Estado da Polícia Civil foi mobilizada para apurar o ocorrido.

De acordo com o jornal O Globo, o morador compartilhou mensagens no grupo de WhatsApp do prédio alertando sobre o ocorrido. As imagens mostram a janela de vidro da varanda com uma parte estilhaçada, por onde teria passado a bala. O projétil com a ponta amassada também foi exibido pelo morador.

A Barra da Tijuca é um bairro nobre da zona oeste do Rio e faz divisa com a região do Jacarepaguá, onde moradores relataram tiroteios atribuídos a facções criminosas rivais, entre a noite de sexta-feira e a manhã deste sábado. A plataforma Onde Tem Tiroteio, que recebe denúncias sobre esses eventos em tempo real, registrou durante a manhã relatos de tiros em Rio das Pedras, em Jacarepaguá, que é próximo do condomínio.

Conforme a plataforma, a região em volta do residencial de alto padrão tem locais que são frequentemente citados por relatos de rajadas de tiros devido ao confronto entre traficantes e milícias.

Em outubro, os moradores do condomínio criaram um abaixo-assinado pedindo mais segurança no entorno do residencial. O trecho apontado como crítico é a via que liga o BarraShopping e o VillageMall ao condomínio, onde criminosos agiriam armados com fuzis.

No mesmo condomínio moram ou já moraram, além de artistas e milionários, outros políticos conhecidos como o ex-prefeito e atual deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos). São 57 prédios com 15 mil moradores e apartamentos que chegam a custar R$ 12 milhões, além de um pequeno shopping.

Procurada pela reportagem, a assessoria do governador disse que o caso chegou ao conhecimento do governo e foi pedido à Secretaria de Estado da Polícia Civil que apurasse o ocorrido.

A pasta também foi procurada e ainda não deu retorno.