Veja Taís Araujo em primeira foto como a Raquel de 'Vale Tudo'

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A nova versão de Vale Tudo, que vai substituir Mania de Você na faixa das 21h na Globo no ano que vem, já está sendo gravada. Uma primeira imagem de Taís Araújo no papel de Raquel foi publicada nas redes sociais da prefeitura de Foz do Iguaçu, no Paraná, nesta segunda-feira, 25.

As Cataratas do Iguaçu serão cenário da novela. Assim como no folhetim original de 1988, Raquel trabalha como guia turístico no início da trama.

"A mais nova guia de turismo das Cataratas já chegou no pedaço! Taís Araújo dá vida a Raquel Accioli, uma guia de turismo de Foz do Iguaçu que encanta os visitantes com sua garra e paixão pelas belezas naturais da região", diz a legenda do post da prefeitura de Foz.

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Em seu Instagram, a atriz compartilhou que seu dia amanheceu perto das Cataratas, "agradecendo todas as bênçãos", escreveu ela. Taís mostrou uma foto na paisagem deslumbrante em seus stories.

Considerada uma das melhores novelas brasileiras da história da televisão, a primeira versão de Vale Tudo foi escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, e teve direção de Dennis Carvalho e Ricardo Waddington. A nova versão, comandada por Manuela Dias, estreia em 2025.

Taís Araújo e Renato Góes serão os protagonistas do remake, enquanto a vilã Odete Roitman será vivida por Debora Bloch. Também estão no elenco Bella Campos (Maria de Fátima), Cauã Reymond (César), Paolla Oliveira (Heleninha), Humberto Carrão (Afonso) Mallu Galli (Celina), Luís Salém (Eugênio), Julio Andrade (Rubinho), Karina Telles (Adelaide) e Belize Pombal (Consuelo).

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Pela primeira vez, cientistas conseguiram fazer com que pacientes com danos severos na córnea - parte transparente do olho que cobre a pupila - tivessem a visão restaurada graças a um transplante de células-tronco. O procedimento foi realizado em quatro pessoas, das quais três apresentaram melhora significativa e duradoura, enquanto o paciente com o quadro mais grave teve uma leve reversão após um ano. Os resultados foram divulgados na revista científica The Lancet no início de novembro. Mas como esse tratamento é realizado?

Os pacientes tratados conviviam com deficiência de células-tronco limbares (LSCD, na sigla em inglês). Quando há falta dessas células, a córnea começa a ser coberta por tecido de cicatrização, perdendo a transparência e levando à cegueira. As razões para o quadro são traumas no olho, infecções como herpes ocular, doenças autoimunes ou problemas genéticos

Os tratamentos para essa condição geralmente incluem o transplante de células da córnea obtidas a partir de um olho saudável do próprio paciente. Já quando os dois olhos estão comprometidos, pode-se recorrer a transplantes de córnea de doadores falecidos.

O problema é que, no primeiro caso, os resultados podem ser incertos e é preciso fazer biópsia do tecido do olho saudável, o que é invasivo. No segundo, como explica o oftalmologista Flávio MacCord, diretor da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), há o risco de rejeição pelo sistema imunológico do paciente.

Os cientistas, então, usaram uma fonte alternativa de células para o transplante: as células-tronco pluripotentes induzidas. A técnica baseia-se nas pesquisas de Shinya Yamanaka e John Gurdon, ganhadores do Nobel de 2012, que mostraram ser possível induzir células maduras de adultos para um estado semelhante ao das células-tronco embrionárias, que podem se transformar em qualquer tipo de célula do corpo.

Técnica 'revolucionária'

Os cientistas usaram células do sangue de um doador saudável, reprogramaram-nas para um estado embrionário e as transformaram em uma camada fina e transparente de células do revestimento da córnea, que foi transplantada nos pacientes.

Além disso, durante a cirurgia, o tecido cicatricial que recobria a córnea danificada foi removido, deixando a superfície pronta para o transplante. "Em seguida, uma camada de células epiteliais (que revestem a superfície) da córnea, cultivadas em laboratório a partir de células-tronco, foi posicionada sobre a área e fixada com costuras finas. Para proteger o enxerto e auxiliar na cicatrização, uma lente de contato terapêutica foi colocada sobre a córnea", detalha MacCord.

O estudo incluiu dois homens e duas mulheres, com idades entre 39 e 72 anos. Dois anos depois dos transplantes, nenhum teve efeitos colaterais graves, e os enxertos não formaram tumores nem foram rejeitados.

"O diferencial desse tratamento é que ele evita a necessidade de doadores compatíveis de acordo, então reduz o risco de rejeição imunológica", explica MacCord.

Segundo o médico, a expectativa é que esse avanço possibilite novos tratamentos para casos complexos, reduza a dependência de doadores e revolucione o manejo da deficiência de células-tronco do limbo.

O presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal, ministro Herman Benjamin, afirmou que embora a legislação ambiental brasileira seja uma referência mundial, ela é "ignorada e descumprida".

A declaração foi feita nesta segunda-feira, 25, no evento I Jornada Jurídica de Prevenção e Gerenciamento de Crises Ambientais, que aconteceu na sede do Conselho da Justiça Federal, em Brasília (DF).

O ministro destacou a potência do Brasil no combate às crises ambientais, afirmando que o País tem "iniciativas muito sólidas e promissoras de enfrentamento dessas crises, seja no plano Executivo, no Legislativo e também no Judiciário." Mas que o problema do Brasil hoje "não é falta de legislação" e sim "a dificuldade, muitas vezes de ineficácia absoluta da legislação que ali está, que é simplesmente ignorada, descumprida."

Segundo Benjamin, "O STJ julga mais litígios ambientais por ano do que todas as cortes supremas da América Latina somadas." Para ele, é "imprescindível" que haja uma integração entre os Três Poderes no combate às crises ambientais.

O ministro do STJ, Paulo Sérgio Domingues, coordenador científico do evento, declarou que catástrofes como Mariana, Brumadinho, as enchentes do Rio Grande do Sul e as queimadas da Amazônia "deixaram exposta a dificuldade que o Judiciário tem para lidar com crises ambientais de grande magnitude".

"Nós temos uma legislação boa e o Judiciário é preparado para agir, quando ele é chamado para atuar em processos ambientais", disse Domingues. "Ocorre que essas crises estão se tornando cada vez mais graves e cada vez mais frequentes, então, é muito importante que a gente discuta uma preparação do Judiciário para atuar quando essas crises acontecem".

O evento prevê a criação de diretrizes e propostas para a prevenção e gerenciamento de crises ambientais pelo Judiciário. Das 301 propostas recebidas para o evento, 183 foram selecionadas para debates nas comissões temáticas do evento, que dura até esta terça-feira, 26.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou nesta segunda-feira, 25, ter assinado um compromisso para estruturar um contrato de R$ 1,1 bilhão em investimentos na construção e manutenção de novo prédio do Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Rio de Janeiro.

Segundo o banco de fomento, o acordo firmado com o Ministério da Saúde e o Inca visa a estruturação de um projeto de parceria entre instituições públicas e privadas para a construção de um novo prédio, a reforma do edifício antigo e a prestação serviços não assistenciais do novo campus do Inca na capital fluminense.

"Trata-se do primeiro projeto de parceria na área da saúde. O campus do Inca, referência em oncologia no Brasil, será transformado em um centro de desenvolvimento científico e inovação tecnológica para assistência a pacientes e integração das áreas do instituto. A finalidade do contrato é a realização de serviços não assistenciais para até 450 leitos, como reforma, construção, equipagem, instalação, operação, segurança, limpeza, conservação, hotelaria, lavanderia, brigada de incêndio e TI, entre outros", informou o BNDES, em nota distribuída à imprensa.

O banco ressalta que os serviços assistenciais e médicos do Inca permanecerão sob a responsabilidade de servidores públicos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), "com atendimento público e gratuito, sob a gestão e supervisão do Ministério da Saúde".

O objetivo do projeto é centralizar as 18 unidades do Inca existentes no Rio de Janeiro em um único complexo, um centro de excelência e de referência no tratamento do câncer. Os investimentos incluem a modernização de um prédio na Praça da Cruz Vermelha, na região central da capital fluminense, e a construção de três novos edifícios em um terreno adjacente cedido pelo governo do Estado do Rio de Janeiro. O novo complexo sediaria áreas de alta complexidade no tratamento, pesquisa, ensino, prevenção e gestão na área do câncer.

A assinatura do contrato para a estruturação do projeto de parceria público-privada foi firmada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e pelo diretor-geral substituto do Inca, João Paulo de Biaso Viola.

"Com a parceria, o Inca terá uma infraestrutura hospitalar de maior qualidade e com melhores condições de trabalho para os profissionais da saúde e de atendimento à população, com aumento na oferta de leitos de internação. Além disso, resultará em benefícios para o sistema de saúde, como a otimização de recursos, a redução de custos, a unificação de múltiplos contratos, a modernização das instalações e a criação de sinergias operacionais", declarou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota à imprensa.