Maria Gadú diz que não fala mais com Dado Dolabella: 'Tenho pavor'

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Maria Gadú foi questionada nas redes sociais sobre a amizade com Dado Dolabella, após Luana Piovani dizer, em entrevista ao programa Sem Censura, que sentiu a falta de apoio de outras mulheres quando denunciou o ex-namorado por violência doméstica.

No Instagram, a cantora recebeu comentários sobre o laço com o ator. "Vendo a Luana Piovani no Sem Censura lembrei de você defendendo Dado Dolabella quando agrediu ela. Já pediu desculpas?", escreveu uma pessoa. "Lembrou também de cuidar da sua vida? Aconselho", respondeu Maria Gadú.

Nesta quarta-feira, 27, a cantora afirmou, em trecho publicado nos stories de seu perfil, que não é mais amiga de Dolabella. "Gente, parem de loucura. Não sou amiga de Dado Dolabella, repudio tudo o que fez, tenho pavor. Não nos falamos há mais de uma década, justamente por isso. Que loucura", esclareceu.

O que Luana Piovani disse?

Durante a participação no programa Sem Censura, da TV Brasil, que foi ao ar na segunda-feira, 25, Luana Piovani se emocionou ao relembrar o caso de agressão, sem citar Dado Dolabella nominalmente. "A maior dor que eu passei não foi ter sido agredida, foi o que a sociedade fez comigo depois", comentou ela.

Segundo a artista, discutir sobre o assunto não era comum à época, o que dificultou o caso. Luana detalhou não ter tido suporte de "absolutamente ninguém que não fosse os meus pais, os meus cinco amigos que souberam e o meu terapeuta".

"As pessoas começaram a falar que eu fiz aquilo porque eu queria aparecer", disse. "E existiam milhões de mulheres que falavam: 'Vem bater em mim'. Porque o cara é considerado bonito, sex symbol". A atriz também declarou que, "enquanto as mulheres forem machistas, elas dão força aos homens que são machistas".

Relembre o caso

Luana e Dado namoraram entre 2006 e 2008. Ele foi acusado pelo crime de lesão corporal em 2008, cuja pena pode chegar a 3 anos de detenção. Em 2010, o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) condenou o ator a dois anos e nove meses de prisão em regime aberto, com base na Lei Maria da Penha.

O artista também já havia sido processado por Viviane Sarahyba, com quem tem um filho, acusado de agressões constantes. À época, Dado foi obrigado a não se aproximar de Viviane e de Luana.

Dado deveria manter distância de 250 metros de Luana. No carnaval, porém, Dado e Luana foram a um camarote na Sapucaí e, para zombar da situação, ele foi fotografado com uma fita métrica para mostrar a distância da ex. O ator foi retirado do camarote e levado pela polícia do Rio de Janeiro.

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O Zoológico de São Paulo registrou o nascimento de cinco filhotes de coruja-águia (Bubo bubo), uma das maiores espécies do mundo. A espécie é nativa da Europa, da Ásia e do norte da África, e não ocorre nas Américas.

Eles nasceram entre os dias 27 de setembro e 8 de outubro. A divulgação foi feita nesta quarta-feira, 15. Nós próximos dias será realizado um exame de DNA para identificar o sexo das aves.

As equipes registraram o instante em que os filhotes utilizaram o chamado "dente de ovo" - estrutura temporária que ajuda as aves a romper a casca. As imagens também mostravam os cuidados e a alimentação com os recém-nascidos.

Para assegurar o sucesso reprodutivo das corujas de uma espécie ameaçada, especialmente por ser a primeira postura de um casal recém-chegado de um criadouro em Minas Gerais, biólogos optaram pela incubação artificial dos ovos, controlando a umidade e temperatura do ambiente.

"Embora a incubação seja, em geral, responsabilidade dos pais, quando os animais são inexperientes ou pertencem a espécies ameaçadas, os biólogos da instituição recolhem os ovos para garantir o sucesso reprodutivo", justifica o zoológico.

Quais as características das corujas?

Os filhotes nasceram com cerca de 30 gramas e podem atingir mais de quatro quilos, além de chegar a 75 centímetros de altura, com envergadura de asas de até 1,80 metro.

Eles recebem alimentação rica em proteínas e passam por monitoramento constante de peso, temperatura e desenvolvimento.

"A coruja-águia é uma predadora de topo e exerce papel fundamental no equilíbrio dos ecossistemas, controlando populações de pequenos e médios vertebrados", explica Fernanda Vaz Guida, chefe do setor de aves do Zoológico de São Paulo.

Serviço

A visita ao Zoológico de São Paulo pode ser feita de segunda a sexta-feira das 9h às 16h (visitação até 17h) e aos sábados, domingos e feriados das 9h às 17h (visitação até 18h).

Durante o mês de outubro, criança acompanhada de um adulto pagante entra de graça.

O endereço é Avenida Miguel Estéfano, 4241, Água Funda.

A mãe e o padrasto de uma menina de 5 anos foram presos na tarde da terça-feira, 14, após confessarem ter matado e enterrado o corpo da criança no quintal da casa deles, em Itapetininga, no interior de São Paulo. O Estadão tenta localizar a defesa do casal.

De acordo com a Polícia Civil, a menina Maria Clara Aguirre Lisboa teve o desaparecimento comunicado pelo pai biológico ao Conselho Tutelar. Durante a investigação do caso pela polícia, surgiu a suspeita de que ela poderia ter sido morta.

"Ao serem interrogados, (a mãe e o padrasto) passaram a dar informações conflitantes. Em dado momento, a genitora decidiu colaborar dizendo que a criança estava morta. A partir daí, o padrasto, sabendo que a mãe tinha confessado, levou a polícia ao local onde o corpo estava", afirmou o delegado responsável pelo caso, Franco Augusto.

Luiza Aguirre Barbosa da Silva, de 25 anos, e Rodrigo Ribeiro Machado, de 23 anos, foram presos temporariamente e vão responder pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

O delegado informou que aguarda a conclusão de laudos solicitados ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML) para confirmar a causa da morte da criança. A suspeita é de que tenha acontecido por traumatismo craniano.

O caso continua sendo investigado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga.

A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira, 14, um projeto de lei que assegura o piso salarial nacional para professores temporários da educação básica. Agora a proposta será analisada pelo Senado. Atualmente, o piso salarial do magistério é de R$ 4.867,77, com jornada de 40 horas semanais.

De autoria do deputado Rafael Brito (MDB-AL) e relatado pela deputada Carol Dartora (PT-PR), o projeto de lei 672/25 determina que o piso seja aplicado a todos os profissionais do magistério público com vínculo temporário e formação mínima exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

A proposta também abrange cargos de suporte pedagógico à docência, como direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacionais.

Por conta da Semana da Criança e do Dia do Professor (celebrado nesta quarta-feira, 15), a Câmara tem se concentrado em matérias sobre educação. O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou que "o governo vai encaminhar o voto favorável como forma de homenagear os professores".

"Ninguém se forma para ser professor temporário"

A relatora Carol Dartora destacou que a maioria dos Estados já concede esse piso para temporários, utilizando recursos do Fundeb para custear a despesa, e afirmou que o projeto não gera gastos extras nem transfere encargos indevidos para estados e municípios. Para ela, o projeto corrigirá uma lacuna na lei do Piso Nacional do Magistério. "Em muitos casos, os professores estão sendo contratados de forma temporária, mas atuam por período prolongado. Ninguém se forma para ser professor temporário, mas pra ser professor."

De acordo com a Agência Câmara de Notícias, atualmente, há 51,6% de professores temporários e 46,5% de efetivos nas redes de ensino, com 43,6% dos temporários em atividade por mais de 11 anos.

O deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ) defendeu o projeto, dizendo que governos usam a ideia de professor temporário para economizar recursos às custas da qualidade da educação. "Como ele recebe menos, tem de dar aula em vários lugares, não consegue dar atenção necessária para aquelas crianças, jovens e adultos. Os estudantes sofrem, e o governo economiza dinheiro", afirmou.

Por outro lado, o assunto foi criticado pelo deputado Luiz Lima (Novo-RJ). De acordo com ele, equiparar salários entre professores temporários e concursados é inviável para os municípios mais pobres, que podem recorrer à Justiça para contestar a medida. "Isso é uma ideia fictícia, romântica e impraticável", argumentou. Para o deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB), seria necessário resolver o pagamento do piso nacional dos professores efetivos, antes de estabelecer a mesma medida para os temporários.

A discussão também está em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), que analisa recurso do governo de Pernambuco contra decisão local que garantiu o direito ao piso a uma professora temporária.