Como é a exposição imersiva 'Friends' que celebra 30 anos da série querida e atemporal

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Phoebe, a excêntrica massagista e cantora interpretada por Lisa Kudrow em Friends, é dona de uma frase simbólica que pode explicar o sucesso longevo da série que celebra 30 anos em 2024: "Relacionamentos vêm e vão, mas a amizade é para sempre".

Foi exatamente a união daqueles seis amigos - Chandler (Matthew Perry), Rachel (Jennifer Aniston), Ross (David Schwimmer), Joey (Matt LeBlanc), Monica (Courteney Cox) e Phoebe - a força motora que tornou a sitcom criada por David Crane e Marta Kauffman, transmitida de 1994 a 2004, um dos programas mais amados da história da cultura pop.

Indicado a 62 prêmios Emmy, Friends é citado com frequência dentre os melhores seriados já feitos e continua sendo assistido até hoje por milhões de fãs, seja em DVDs na Max, por causa de seu humor universal, sua sensação de nostalgia e seus personagens carismáticos com quem o espectador pode se identificar rapidamente, dentre outros atributos. À época de sua exibição, o episódio final foi visto por 52,5 milhões de telespectadores norte-americanos, tornando-se o quarto capítulo derradeiro de série mais assistido de todos os tempos.

Para celebrar a efeméride, a exposição The Friends Experience: The One in São Paulo está sendo inaugurada na capital paulista nesta quinta-feira, 28, no 4º andar do Shopping Cidade São Paulo, na Avenida Paulista. O projeto, apresentado pelo Nubank com apoio do Ministério da Cultura, conta com réplicas dos cenários da série e fica ativo, a princípio, até o fim de fevereiro de 2025, com ingressos à venda no site oficial.

"Friends fala de algo muito atemporal. A amizade é uma coisa que está muito dentro de nós, seres humanos, porque toda geração tem amigos com personalidades diferentes, cada um tem um jeito de ser, mas no final somos amigos", explicou Marcos Mello, diretor da Warner Bros, durante a coletiva de apresentação para jornalistas e convidados.

A exposição, que já rodou algumas cidades da Europa e dos Estados Unidos, chega pela primeira à América Latina e deve passar por outras capitais brasileiras em 2025, segundo revelaram os organizadores do evento. Eles, no entanto, não quiseram informar o valor total de investimento e disseram apenas que foi um custo "muito alto, em dólares".

Como é a exposição

O circuito da mostra não é imenso - conta com 16 ambientes, alguns separados por lances de escadas - mas é certeiro nos detalhes e na reconstituição de figurinos emblemáticos, objetos marcantes e sets de gravação, como os apartamentos de Joey e Chandler, a cozinha de Mônica, o sofá da clássica vinheta de abertura e o café Central Perk com suas xícaras gigantes. Locais que são parte intrínseca de muitas cenas engraçadas, românticas e emocionantes.

Outro destaque é a presença de exemplares dos roteiros originais de Friends, que podem ser folheados pelo público. O texto do episódio de estreia, autografado pelo sexteto de atores, fica protegido dentro de uma caixa transparente. Há também alguns desenhos da figurinista Debra McGuire.

Os fãs podem filmar e fotografar à vontade, mas para aqueles que desejam desembolsar uma quantia maior, é possível usufruir do serviço profissional e depois revelar os retratos, mediante ao pagamento de um pacote. A compra dessas fotos é feita no final do trajeto em um estande localizado ao lado de um café de verdade, que conta com bebidas e cookies ao estilo nova-iorquino. Para finalizar, uma loja com produtos oficiais vende almofadas, camisetas, broches, livros e outras lembranças.

Além de ter a marca licenciada, a mostra conta com ações publicitárias envolvendo Matt LeBlanc. Na peça, que traz várias referências da série, o astro decide fundar seu próprio banco, o 'Nubanc'. O envolvimento do ator, recluso desde a morte trágica do colega Matthew Perry, em 2023, despertou surpresa e entusiasmo. Só no Youtube, já são 44 milhões de visualizações.

"Fizemos questão de contar uma história que tivesse a ver com o nosso universo financeiro e que também pudesse engajar os fãs. E para isso a gente conseguiu a parceria com o Jeff Astrof, roteirista de Friends, para garantir que a campanha com o Matt tivesse muita verdade. Ele nunca tinha feito nenhuma campanha desde que a série acabou. Então, para nós, foi um privilégio", contou Isabela Abbês, diretora de marketing do banco digital.

The Friends Experience chega a São Paulo na esteira de outros projetos similares com alta demanda popular e de caráter imersivo que passaram pela cidade neste ano, como Stranger Things: The Experience, baseada no sucesso juvenil da Netflix, Harry Potter: The Exhibition, mergulho no universo mágico do bruxo mais famoso da literatura e do cinema, e Game of Thrones & House of the Dragon Experience, inspirada nas séries de fantasia da HBO.

The Friends Experience: The One in São Paulo

Data: 28/11/2024 a 28/02/2025 (terça à domingo, das 10h às 21h)

Onde: Shopping Cidade São Paulo - Av. Paulista, 1230 (4º andar)

Ingressos: saopaulo.friendstheexperience.com (a partir de R$ 39,90)

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A esposa da professora que foi encontrada morta, na segunda-feira, 28, na zona sul de São Paulo, prestou um depoimento de mais de três horas à Polícia Civil, nessa sexta, 2. Fernanda Fazio, de 45 anos, foi casada durante oito anos com a professora assassinada, Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos. Há cerca de um ano, o casal se separou, mas estava tentando uma reconciliação.

Fernanda Fazio confirmou a versão de ter pedido ajuda à mulher depois que seu carro teve uma avaria na zona oeste da capital. Ela estava com os dois filhos do casal. O pai da professora também foi ouvido pelo delegado, mas não há detalhes do seu depoimento.

A polícia pediu uma perícia no carro de Fernanda Fazio. A análise técnica pode confirmar se o veículo teria sofrido a avaria no câmbio, o que motivou a saída da professora Fernanda Bonin de seu apartamento, na noite de domingo, 27, para socorrer a esposa.

Ela não chegou ao local combinado. Seu corpo foi encontrado sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio, na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao autódromo de Interlagos. Ela tinha um cadarço atado ao pescoço e marcas de possível estrangulamento.

A perícia no carro não coloca a companheira da professora na condição de suspeita. Ela é apenas averiguada, ou seja, sua versão sobre o defeito no carro está sendo verificada nesta fase de coleta de indícios pela investigação. A reportagem não localizou a defesa dela.

A esposa alegou que, naquela noite, levava os filhos gêmeos do casal para o apartamento de Fernanda, mas o carro teve um problema na troca de marchas e parou na Avenida Jaguaré, na zona oeste. Ela, então, pediu ajuda à mulher e mandou sua localização. O câmbio do carro teria voltado a funcionar meia hora depois. Fernanda Fazio foi ao prédio, mas a portaria informou que sua mulher não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar - ela lecionava na Beacon School, escola particular da zona oeste. Sem conseguir contato com Fernanda Bonin, a esposa comunicou à polícia o desaparecimento dela.

Sigilo para resguardar provas

A Polícia Civil de São Paulo impôs sigilo nas investigações sobre o assassinato da professora Fernanda Bonin. O sigilo em um inquérito policial é decretado para facilitar a coleta e resguardar as provas, bem como possibilitar a realização de diligências, sem que os investigados ou outros envolvidos possam ser alertados, comprometendo a investigação.

No caso da professora, o resguardo das informações foi determinado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), as equipes de investigação estão empenhadas na análise de imagens que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos.

Além de imagens de câmeras dos circuitos interno e externo do prédio onde a professora residia, foram coletados os registros de câmeras de monitoramento nas ruas da possível rota feita pela SUV Hyundai Tucson dirigida pela professora. As buscas pelas imagens se estenderam à avenida vizinha do local onde o corpo foi encontrado.

Um dos focos da investigação é localizar a Tucson e o celular que foram levados da professora. Ela portava o aparelho quando desceu sozinha pelo elevador do prédio, naquela noite. Próximo ao horário em que o corpo de Fernanda Bonin foi encontrado, o celular dela ainda recebia chamadas. Depois, foi desligado ou ficou sem bateria. A polícia aguarda também os laudos da necropsia no corpo para estabelecer as causas da morte e o resultado da perícia feita no local em que o corpo foi achado.

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora era casada havia oito anos com Fernanda Fazio. Elas tiveram dois filhos. Há um ano, com problemas no relacionamento, as duas deixaram de morar juntas e se revezavam na guarda das crianças. O casal passou a fazer terapia em busca de reconciliação.

Depois que o corpo de Fernanda foi encontrado com marcas de violência, a polícia iniciou a investigação de crime de latrocínio - roubo seguido de morte. Essa foi a impressão inicial, uma vez que os bens da vítima - o carro e o celular - teriam sido levados pelo autor ou autores do crime. Assim que as apurações tiveram início, no entanto, a polícia mudou o rumo da investigação e, sem descartar o latrocínio, investiga também o crime de homicídio doloso - morte intencional.

A Polícia Civil encontrou neste sábado, 3, o carro da professora Fernanda Bonin, de 42 anos, encontrada morta perto do Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, na segunda-feira, 28.

O veículo Hyundai Tucson prata foi localizado a poucos metros do local onde o corpo havia sido descoberto. Para os investigadores, o carro é considerado uma peça-chave na tentativa de descobrir a autoria do crime.

Por isso, os policiais fizeram uma perícia inicial no próprio local em busca, principalmente, de impressões digitais. Novas análises serão realizadas.

O Estadão apurou que a polícia conseguiu imagens de câmeras de segurança que registram duas pessoas deixando o veículo cerca de 12 horas depois de o corpo da professora de Matemática ter sido encontrado.

Além disso, um aparelho celular do mesmo modelo de Fernanda Ronin também foi encontrado no veículo. Os investigadores vão analisar se ele pertencia mesmo à vítima.

Bonin saiu de sua casa no Jaguaré (zona oeste) para atender um pedido de ajuda de sua companheira, a veterinária Fernanda Fazio, de 45 anos. Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, as duas eram casadas havia oito anos. Juntas, tiveram dois filhos.

Por problemas no relacionamento, elas deixaram de morar juntas e se revezavam na guarda das crianças. O casal passou a fazer terapia em busca de reconciliação.

A esposa alegou que, na noite do crime, levava as crianças para o apartamento de Fernanda, mas o carro teve um problema no câmbio e parou na Avenida Jaguaré, na zona oeste. Ela, então, pediu ajuda à mulher e mandou sua localização. O câmbio do carro teria voltado a funcionar meia hora depois. Fazio foi ao prédio, mas a portaria informou que sua mulher não estava.

Bonin não chegou ao local combinado. Seu corpo foi encontrado sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio, na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao autódromo de Interlagos. Ela tinha um cadarço atado ao pescoço e marcas de possível estrangulamento.

Fazio foi convocada pelos policiais para um segundo depoimento nessa sexta-feira, 2. Os investigadores pediram também uma perícia no carro. A solicitação não coloca a companheira da professora na condição de suspeita, como explicam os investigadores. Ela é apenas averiguada, ou seja, sua versão sobre o defeito no carro está sendo verificada nesta fase de coleta de indícios pela investigação. A reportagem não localizou a defesa dela.

Depois que o corpo de Fernanda foi encontrado com marcas de violência, a polícia iniciou a investigação de crime de latrocínio - roubo seguido de morte. Essa foi a impressão inicial, uma vez que os bens da vítima - o carro e o celular - teriam sido levados pelo autor ou autores do crime.

Assim que as apurações tiveram início, no entanto, a polícia mudou o rumo da investigação e, sem descartar o latrocínio, investiga também o crime de homicídio doloso - morte intencional.

A Capela Sistina, um dos principais símbolos do Vaticano, recebe os preparativos finais para o Conclave que tem início na quarta-feira, 7, para eleger o novo papa. O futuro pontífice vai substituir o papa Francisco, que faleceu no dia 21 de abril. As imagens divulgadas pela mídia oficial do Vaticano mostram a instalação da estufa no interior da capela e da chaminé no telhado, concluída nesta sexta-feira, 2.

Também estão sendo retocadas a pintura de paredes e adornos internos do monumento, construído entre 1473 e 1481, com afrescos pintados por Michelângelo.

A estufa é usada para queimar os votos dos cardeais aos candidatos ao papado após a contagem. O voto é dado por escrito em uma cédula oficial do Vaticano. O material é incinerado em seguida. A saída de fumaça preta pela chaminé indica que nenhum candidato obteve os votos necessários, sendo iniciado um novo escrutínio.

Já a fumaça branca na chaminé anuncia um novo papa. "É precisamente para essa chaminé que, nos próximos dias, os olhares do mundo estarão voltados, à espera do tão aguardado sinal: a fumaça branca, que confirma a eleição do sucessor do Papa Francisco", diz o texto do Vatican News.

Durante o Conclave, os cardeais ficam isolados e não podem se comunicar com o mundo externo.

Estão programadas quatro votações a cada dia, duas pela manhã e duas à tarde. Depois de uma eventual 33ª ou 34ª votação, haverá um segundo turno direto e o obrigatório entre os dois cardeais que receberam o maior número de votos na última votação. Mesmo nesse caso, será sempre necessária a maioria de dois terços dos votos.

Os dois cardeais ainda na disputa não poderão participar dessa votação. Se os votos para um candidato atingirem os dois terços dos votantes, a eleição do pontífice é canonicamente válida.

Neste sábado, 3, dos 133 cardeais que devem participar do Conclave para eleger o novo papa, 131 já estavam em Roma, Destes, 127 estiveram na nona Congregação Geral, na Sala Nova do Sínodo, da qual participaram um total de 177 cardeais - nem todos com direito a voto.

Na congregação foram sorteados os cardeais que trabalharão nos próximos dias ao lado do cardeal Reinhard Marx, coordenador do Conselho para a Economia, na Comissão que auxilia o cardeal Carmelengo, Kevin Farrel, na gestão dos assuntos ordinários. O sorteio apontou os cardeais Robert Francis Prevost e Marcello Semeraro.

Os trabalhos para acomodar os cardeais na Casa Santa Marta, no Vaticano, também avançam em ritmo acelerado e devem estar prontas nesta segunda-feira, 5. A partir da noite de terça-feira, 6, os cardeais que vão participar do Conclave já podem ocupar os novos alojamentos.

Na quarta, 7, às 10 horas, horário local, acontece a missa "pro elegendo Pontífice", celebração litúrgica solene que marca o início do Conclave. Os cardeais se reúnem para pedir a assistência do Espírito Santo na escolha do novo papa.