Dado Dolabella se pronuncia após Piovani relembrar agressão: 'Campanha para destruir imagem'

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O ator Dado Dolabella se pronunciou nesta quarta-feira, 27, após a também atriz Luana Piovani ter relembrado a época em que o denunciou por agressão. Luana se emocionou ao narrar o período em entrevista ao Sem Censura na segunda, 25. Dado foi condenado com base na Lei Maria da Penha por agredir fisicamente Luana e a camareira da atriz em 2010.

Em nota publicada nos stories do Instagram e assinada pela advogada do ator, a equipe jurídica chama Luana de "useira e vezeira" e comentou que o caso foi julgado extinto em 2017. "Reiteradamente, [Luana] utiliza-se de fatos intencionalmente fermentados, personificando uma vítima eterna", diz um trecho.

O comunicado ainda acusa a atriz de fazer uma "campanha de destruição de imagem" a Dado Dolabella para manter-se em evidência. "O Sr. Carlos Eduardo Dolabella está muito feliz em sua vida, desejando o mesmo à Sra. Luana Piovani, para que fique em paz", finaliza a nota.

Entenda o caso

Luana Piovani relembrou a época em que denunciou Dado Dolabella por violência doméstica. Ela não chegou a citar nominalmente Dado, mas, ao ser questionada sobre agressão em uma participação no programa Sem Censura, da TV Brasil, disse que contaria o caso "mais impactante".

"Eu não acho legal o que fazem conosco. Eu acho que o mundo é uma máquina de 'moer' mulher", disse a atriz durante o programa, apresentado por Cissa Guimarães. Luana se emocionou ao relembrar o caso de agressão.

"A maior dor que eu passei não foi ter sido agredida, foi o que a sociedade fez comigo depois", comentou ela. Segundo a artista, discutir sobre o assunto não era comum à época, o que dificultou o caso.

Luana e Dado namoraram entre 2006 e 2008. Ele foi acusado pelo crime de lesão corporal em 2008, cuja pena pode chegar a 3 anos de detenção. Em 2010, o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) condenou o ator a dois anos e nove meses de prisão em regime aberto.

O artista também já havia sido processado por Viviane Sarahyba, com quem tem um filho, acusado de agressões constantes. À época, Dado foi obrigado a não se aproximar de Viviane e de Luana.

Dado deveria manter distância de 250 metros de Luana. No carnaval, porém, os dois foram a um camarote na Sapucaí e, para zombar da situação, ele foi fotografado com uma fita métrica para mostrar a distância da ex. O ator foi retirado do camarote e levado pela polícia do Rio de Janeiro.

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O Ministério da Saúde recebeu esta semana um lote com 1,3 milhão de vacinas contra a Covid-19. Esta é a primeira remessa das 7,4 milhões de doses previstas.

A previsão da Pasta é que a partir da próxima semana os Estados comecem a receber os imunizantes atualizados. A previsão para este ano é aplicar mais de 15 milhões de doses da vacina a todos os públicos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério da Saúde lançou novo edital do Programa Mais Médicos, com previsão de 3.174 vagas. Os profissionais interessados podem se inscrever até 08 de maio.

Das vagas abertas, 3.066 serão distribuídas em 1.620 municípios brasileiros, e 108 destinadas para 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). O objetivo do programa, segundo o Ministério, é fortalecer a assistência médica em regiões remotas e de maior vulnerabilidade social.

Os profissionais selecionados integrarão equipes de Saúde da Família, que oferecem atendimento e acompanhamento mais próximos da população.

A Polícia Civil de São Paulo pediu uma perícia no carro de Fernanda Fazio, esposa de Fernanda Reinecke Bonin, professora de Matemática de 42 anos, que foi encontrada morta na última segunda-feira, 28, na zona sul da capital.

Em depoimento à polícia, Fazio alegou que tivera um problema na caixa de câmbio do seu veículo enquanto se deslocava para a casa da professora no último domingo, 27. Por conta desta falha, que a impedia de continuar dirigindo, ela ligou para Fernanda ajudá-la com o veículo.

Ao sair do prédio para encontrar a companheira, Fernanda Bonin não foi mais vista. Ela foi encontrada já sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao Autódromo de Interlagos.

Em depoimento, Fazio alegou que o carro voltou a funcionar 30 minutos depois de pedir socorro à Fernanda. Como a professora não chegou ao local combinado, a esposa se dirigiu ao prédio da vítima, mas ela não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar - ela lecionava na Beacon School, uma escola de alto padrão da zona oeste. Como a esposa não conseguia contato, resolveu comunicar o desaparecimento de Fernanda à polícia.

O Estadão apurou que investigadores da Polícia Civil viram inconsistências no depoimento de Fazio, e que pediram uma perícia no carro da mulher da professora para confirmar que a caixa de câmbio realmente estava com problemas, conforme mencionado em depoimento.

Mesmo com a perícia, Fernanda Fazio não é considerada suspeita, mas apenas averiguada. A defesa dela não foi localizada pela reportagem.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que as as investigações do caso seguem sob sigilo pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e que "a companheira e o pai da vítima já foram ouvidos pela autoridade policial".

"As equipes da unidade seguem empenhadas na análise de imagens que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos e para identificação da autoria do crime", informou a secretaria no comunicado.

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora de Matemática era casada havia oito anos com Fernanda Fazio, de 45 anos.

Fazia um ano que as duas não moravam juntas, após idas e vindas no relacionamento. Elas frequentavam sessões de terapia de casal e buscavam a reconciliação. Juntas, elas tiveram dois filhos, que se revezavam nas casas das mães.