Jornalista Marcelo Cosme se casa com cardiologista: 'Maridos e cúmplices'

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O jornalista e apresentador da GloboNews Marcelo Cosme casou nesta sexta-feira, 29, com o médico cardiologista Frankel Brandão. Juntos há cinco anos, os dois reuniram amigos e familiares em um cartório no Rio de Janeiro. O casal compartilhou o momento em fotos pulicadas em seus perfis no Instagram.

"O dia do sim! Somos maridos, cúmplices, amigos e um do outro e para o resto da vida!", escreveram eles. O momento especial contou com a presença de familiares; das madrinhas, as jornalistas Leilane Neubarth e Luiza Zveiter; e de Dona Déa, mãe do humorista e ator Paulo Gustavo.

Cinco anos de amor

Marcelo Cosme e Frankel Brandão completaram cinco anos de relacionamento. A data comemorativa também foi parar nas redes sociais. Para a ocasião, o âncora da GloboNews escreveu: 'E de repente, cinco anos juntos! Em poucas fotos, vários momentos… Amor, amar, amigos, amantes, amém, axé!'

Cosme tornou público o relacionamento com o médico no início de 2021. De forma discreta, ele respondeu a uma pergunta de um seguidor feita nos Stories do Instagram, que dizia: "Está namorando?". E Cosme respondeu "sim", com uma foto ao lado do companheiro.

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O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira, 29, que deve receber na próximas semanas mais de 8 milhões de doses pediátricas, para bebês e para adultos da vacina contra a covid-19. De acordo com a pasta, o montante é o suficiente para manter os estoques abastecidos por até seis meses.

Dentre elas, um lote de 3 milhões é destinado ao público acima de 12 anos, e outro, de 2 milhões, é para crianças. O cronograma conta ainda com a entrega do primeiro lote de vacinas atualizadas contra cepa JN.1, detectada no mundo em agosto de 2023. Serão 3 milhões de doses.

As vacinas atualizadas receberam aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última sexta-feira, 22.

As doses a serem recebidas fazem parte do contrato de aquisição de 69 milhões de doses de vacina contra a covid-19, válido pelos próximos dois anos. Elas serão distribuídas aos estados de acordo com a demanda e capacidade de armazenamento, informou a pasta.

"O vírus continua circulando. Isso fez com que o ministério mudasse a estratégia da vacinação. Pelo fato da doença não ter um comportamento sazonal, estando presente ao longo de todo ano, disponibilizamos as doses da mesma forma", reforçou Eder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunização (PNI), em nota.

O anúncio ocorre em meio a reclamações e alerta de estados e municípios sobre a falta ou os baixos estoques de vários tipos de imunizantes, incluindo a vacina contra a covid-19. Pelo menos 11 Estados do País e o Distrito Federal registraram falta de algum tipo de vacina, de acordo com levantamento feito pelo Estadão entre os dias 11 e 18 de novembro.

Confrontada pela reportagem, a pasta alegou que não havia falta de vacinas, e que "enfrentou desafios momentâneos na distribuição de algumas vacinas devido a problemas com fornecedores e produção limitada global".

Em setembro, uma pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) feita entre os dias 2 e 11, mostrou que 64,7% dos 2.415 municípios questionados relataram falta de vacinas.

O Ministério da Saúde prevê lançar, em dezembro, um painel para monitorar o estoque de vacinas no Sistema Único de Saúde (SUS).

Mais de 40 novos registros do sapinho-de-chifre-paviotii (Proceratophrys paviotii), um anfíbio exclusivo da Mata Atlântica e considerado quase ameaçado de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), deixaram animados pesquisadores do Instituto Nacional da Mata Atlântica (Inma). Os registros foram feitos por dez "cientistas cidadãos", como são chamadas pessoas de diferentes idades e regiões do Brasil, que interagem com pesquisadores, dentro do projeto "Cantoria de Quintal", enviando imagens e gravações de som desses animais, colaborando com material inédito dessa espécie ainda pouco conhecida.

"Contagiados por essa tendência e por habitarmos uma das regiões mais diversas e ameaçadas do planeta em relação aos anfíbios, o Inma decidiu criar o projeto, que tem como principal objetivo envolver pessoas de diferentes idades, localidades e realidades em projetos de ciência e conservação relacionados a esse grupo da fauna", conta o pesquisador do Inma e coordenador do projeto, João Victor Lacerda.

Com a contribuição do público, os pesquisadores descobriram que, ao contrário do que se pensava, o sapinho-de-chifre-paviotii não é tão raro quanto antes se imaginava. Ele foi registrado até mesmo em quintais e poças de chuva formadas em ruas calçadas.

"O sapinho-de-chifre-paviotii está classificado como quase ameaçado, indicando que a probabilidade da espécie passar a figurar entre as ameaçadas é alta. Mas, ao levar em conta os novos registros, consideramos bastante provável que, em avaliações futuras, ele passe a ser classificado como uma espécie menos preocupante em relação ao seu estado de conservação", disse.

Para Lacerda, mesmo não estando totalmente protegido de impactos diversos, como os decorrentes das alterações climáticas ou disseminação de doenças, é um alento constatar que a espécie não está tão em risco como se pensava.

O projeto "Cantoria de Quintal", desenvolvido desde 2020 pelo Inma, em Santa Teresa, no Espírito Santo, já recebeu mais de 900 contribuições enviadas por 160 cientistas cidadãos. Esses dados ajudaram a registrar cerca de 40 espécies, algumas delas ameaçadas de extinção, raras ou pouco conhecidas pela ciência. A iniciativa também visa a incentivar o público a participar de outras fases da pesquisa, como a criação de guias fotográficos e textos científicos.

Os resultados da pesquisa foram publicados em um artigo na revista internacional PeerJ, em outubro, em colaboração com pesquisadores de diversas instituições, como a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), o Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) e a Universidade Federal de Goiás (UFG).

Ciência Cidadã no Inma

A relação entre pesquisadores e o público surgiu com o Programa de Capacitação Institucional (PCI), criado em 2019, segundo contou a coordenadora do projeto de Ciência Cidadã no INMA, Natália Pirani Ghilardi-Lopes. "Foi quando iniciamos o 'Conhecimento, conservação e desenvolvimento sustentável na Mata Atlântica', um programa que forneceu bolsas para cientistas desenvolverem pesquisas estratégicas no Inma. Os pesquisadores eram especialistas em diferentes grupos taxonômicos, e aproveitamos essa expertise para incluir o público em monitoramento de biodiversidade", relatou Natália.

"Fizemos visitas às moradias de habitantes do entorno, fomos a escolas, conversamos com professores, e até com os visitantes do Inma. Criamos redes sociais, grupos de WhatsApp e plataformas como o iNaturalist para que as pessoas pudessem enviar fotos, vídeos e áudios. Um grande desafio foi garantir que todos os cientistas cidadãos estivessem familiarizados com essas tecnologias".

O mês de dezembro terá temperaturas acima da média em grande parte do País, segundo a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Há possibilidade de ocorrência de alguns dias de intenso calor, principalmente na região Norte.

Algumas áreas pontuais, porém, têm previsão de temperaturas próximas ou ligeiramente abaixo da média, devido à chuva durante dias consecutivos, que podem amenizar a temperatura. É o caso do Amazonas, Amapá, sudoeste do Paraná, leste de Santa Catarina e sul do Rio Grande do Sul.

Chuva e impactos nas culturas agrícolas

Já a previsão de chuvas para o próximo mês apresenta maior variação entre as regiões brasileiras. Em grande parte da Região Norte, no nordeste de Mato Grosso, em São Paulo, no sul de Minas Gerais e no oeste do Piauí deve chover próximo ou acima da média. No Sul do País, entretanto, a precipitação ficará abaixo do registrado nos últimos anos, com exceção de áreas localizadas no leste de Santa Catarina e norte do Paraná.

"A previsão de chuvas mais regulares e bem distribuídas continuarão a ocorrer nas áreas em produção da região Norte, favorecendo a semeadura e o desenvolvimento das lavouras. Já no MATOPIBA (região que abrange os Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a previsão aponta para menores volumes de chuva, porém serão suficientes para a manutenção da umidade do solo na maioria das localidades", explica o Inmet.

Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, a previsão é a de que dezembro apresente um aumento na umidade do solo, graças a um padrão de precipitação mais constante, o que beneficia o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra. Mas regiões como o sudoeste de Mato Grosso, o sul de Mato Grosso do Sul, o oeste de São Paulo e o norte de Minas Gerais podem enfrentar problemas por conta da distribuição irregular das chuvas.

No Sul, espera-se que as precipitações se mantenham próximas aos valores médios históricos, mantendo os níveis de umidade do solo em patamares elevados. Isso favorecerá tanto a semeadura quanto o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra. Contudo, áreas específicas como o sul do Rio Grande do Sul e o noroeste do Paraná poderão experimentar volumes de chuva inferiores ao usual, o que pode resultar em uma diminuição da umidade do solo.