Conheça Kaya Scodelario, a atriz britânica de origem brasileira de 'Senna'

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Uma atriz britânica, mas de origem brasileira, está no elenco de Senna, série que estreou na última sexta-feira, 29, na Netflix

Kaya Scodelario, de 32 anos, interpreta Laura Harrison, uma jornalista que acompanha a carreira do tricampeão mundial de Fórmula 1. A personagem não existiu na vida real, mas representa uma amálgama de profissionais que reportaram de perto a trajetória de Ayrton.

A atriz é filha de pai britânico e mãe brasileira. Seus pais, Roger Humphrey e Katia Scodelario, se divorciaram quando ela era criança. Kaya se tornou fluente em português e sua família materna é natural de Itu, interior de São Paulo.

"Conheço muitos brasileiros de segunda geração que não cresceram no País e sentem esse deslocamento e eu senti isso por muito tempo. Considero a minha cultura, porque fui criada em um lar brasileiro, muito mais brasileira do que britânica. A comida que eu faço, a música que eu escuto, a maneira como posso ser tão apaixonada e zangada e amorosa e tudo mais, vem muito disso. Acho que esse foi o trabalho que, sem querer soar pretensiosa, alimentou minha alma mais do que qualquer coisa que eu já tenha feito", disse ela sobre o papel em Senna à The Hollywood Reporter.

A atriz esteve em produções famosas de Hollywood como Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar (2017), Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City (2021) e a saga Maze Runner (2014 a 2018).

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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) participou na manhã desta quinta-feira, 16, da Operação Alquimia, que visa combater as fraudes de bebidas alcoólicas com metanol. A Operação envolveu cerca de 150 agentes públicos da ANP, da Polícia Federal, da Receita Federal Brasileira e do Ministério da Agricultura e Pecuária.

Deflagrada simultaneamente nos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, a Operação Alquimia busca mapear fluxos irregulares de metanol, com destinação diferente da declarada no momento da autorização de importação.

O grupo coletou amostras e vistoriou 24 alvos, incluindo um terminal de combustíveis, distribuidores de solventes, produtores de biodiesel, agentes de comércio exterior, consumidores industriais de solventes e agentes não regulados (como destilarias e indústrias químicas, dentre outros) que adquiriram grandes quantidades de metanol.

Segundo a ANP, o objetivo é identificar a origem do metanol que foi desviado clandestinamente da cadeia de solventes e inserido na cadeia de alimentos para a adulteração de bebidas alcoólicas no País, em especial no Estado de São Paulo. A participação da ANP incluiu o compartilhamento de conhecimentos sobre o fluxo de metanol no País e, em campo, foi focada na coleta de amostras.

Recentemente, a agência também participou da Operação Carbono Oculto, que desmantelou um importante esquema de fraudes e de lavagem de dinheiro no setor de combustíveis, incluindo a comercialização e uso irregular de metanol.

A cidade de São Paulo pode registrar uma diferença de 20ºC entre a temperatura mínima e a máxima nos próximas quatro dias, de acordo com a Climatempo.

Nesta sexta-feira, 17, as temperaturas devem variar de 16ºC a 31ºC graus, com sol e aumento de nuvens de manhã e pancadas de chuva à tarde e à noite.

No entanto, o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo alerta que o avanço de uma frente fria pelo litoral paulista muda o tempo no decorrer do sábado, 18.

De acordo com a previsão da Climatempo, o início do dia vai variar de muitas nuvens a nublado com chuva e à tarde e à noite podem ser registrados temporais, com mínima de 18ºC e máxima de 28ºC.

O CGE prevê também que, além de chuvas de moderada a forte intensidade, o sábado pode registrar rajadas de vento de mais de 50Km/h. Essa situação eleva o potencial para formação de alagamentos e queda de árvores.

Já no domingo, 19, a Climatempo prevê que o tempo será chuvoso, com os termômetros variando de 12ºC a 17ºC. A chuva só deve dar trégua durante a noite.

Na segunda-feira, 20, a temperatura não passa de 17ºC e a mínima pode chegar a apenas 11ºC, ou seja, 20ºC a menos que a máxima prevista para sexta-feira. O dia terá pancadas de chuva de manhã e muitas nuvens à tarde.

As onze prisões realizadas pela Polícia Civil nesta quinta-feira, 16, em uma operação contra uma quadrilha de roubos de celulares, alianças e motos, alcançou suspeitos de envolvimento em latrocínios de grande repercussão nos últimos meses. "Podemos associar esses criminosos à morte do doutor Belarmino, do arquiteto Jeferson, o ciclista Victor Medrado. É uma conexão de latrocínios e tentativas de latrocínios e roubos", afirmou Ronaldo Sayeg, diretor do Deic.

Um deles foi a morte do delegado Josenildo Belarmino, morto durante um assalto em janeiro na Chácara Santo Antônio, zona sul de São Paulo. O caso gerou enorme comoção entre os moradores do bairro, que fizeram protestos contra a violência. O delegado foi morto a tiros, no meio da rua em plena luz do dia. O crime foi registrado pelas câmeras de segurança.

Outro caso emblemático que contou com suspeitos presos nesta quinta-feira foi a morte do arquiteto Jeferson Dias Aguiar, durante uma tentativa de assalto no Butantã, zona oeste de São Paulo, em abril.

O assassinato do ciclista Vitor Medrado, de 46 anos, morto em 13 de fevereiro, durante um assalto em frente ao Parque do Povo, no Itaim Bibi, também é um dos crimes atribuídos ao grupo.

Embora os executores desses crimes já tenham sido presos, a polícia afirma que os suspeitos detidos na operação desta quinta-feira, chamada Conexões Ocultas, integravam o mesmo grupo criminoso.

Todos os suspeitos presos possuem ligações com uma quadrilha responsável por roubos e mortes durante os ataques até os receptadores de celulares, alianças e motocicletas, além de suspeitos de fornecer armas e placas falsas.

Uma das lideranças do esquema de receptação e fornecimento de armas é Suedna Barbosa Carneiro, a "Mainha do crime", que alugava os equipamentos para os criminosos praticarem roubos de moto e depois comprava os aparelhos roubados. Ela permanece presa.

"Ela é um elo fortíssimo da cadeia criminosa. Ela era uma facilitadora. É uma corrente com vários elos", afirmou Ronaldo Sayeg, diretor do Deic.

A polícia acredita que a operação terá impacto na queda dos índices de criminalidade na região central da cidade. "Não temos bala de prata, mas são crimes que preocupam a população. Foi um golpe duro nas operações criminosas", afirmou Artur Dian, delegado-geral da Polícia.

Segundo o Deic, a operação é realizada após um ano e meio de investigações e levantamentos, com informações que surgiram a partir de prisões de envolvidos no esquema.

Ao todo, participam mais 170 policiais, com o apoio do Grupo Especial de Reação (GER) e do helicóptero do Serviço Aerotático (SAT).