Florinda Meza chora ao relembrar minutos finais de Roberto Bolaños, o Chaves

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A atriz Florinda Meza, 75, intérprete de Dona Florinda seriado Chaves se emocionou na última quinta-feira, 28, nos dez anos da morte do marido, Roberto Bolaños, que viveu Chaves e Chapolin no seriados homônimos.

Em um post no Instagram, Florinda relembrou os momentos finais da vida do marido e leu uma carta de despedida que ele dedicou à amada.

"Já faz 10 anos que o Roberto Gómez Bolaños morreu. Faleceu nos meus braços, com uma linda expressão nos olhos e um sorriso plácido nos lábios. Nos meus lábios não havia sorriso… nos meus olhos haviam lágrimas. No ambiente se perdeu um adeus que ninguém disse, um adeus que ninguém escutou", iniciou ela.

"Me despedir do meu Roberto foi uma dor que me rasgava a alma e agora vou compartilhar com vocês, depois de dez anos, neste tempo que sigo sem compreender tudo, algo que chamo de milagre. É bonito crer que os milagres existem. [...] Isso, que eu chamo de milagre, é uma linda despedida", emocionou-se.

Florinda lê carta deixada por Bolaños

Na sequência, Florinda Meza leu a carta escrita por Roberto Bolaños em homagem a ela. "Permita-me expressar meu amor por você, que não tem precedentes. Estou aqui para ouvir o que você quer me dizer com uma linda despedida. Não poderia ser em vida, mas sei que o coração não tem limitação que a morte impeça", escreveu ele.

"Não chore pela minha partida, pois não choro no céu, mas, Senhor, imploro que tenha esta paz sem medida onde quer que esteja. Como ainda me lembro o que foi, não há dor tão duradoura que não elimine uma rosa. Anime-se, minha linda, em breve será primavera", concluiu o intérprete de Chaves.

Ao voltar-se para a câmera, a atriz deixou um agradecimento ao marido: "Meu Rober, obrigada por me amar, obrigada por me permitir amar você. Obrigado por este milagre… mas acima de tudo, obrigada eternamente por tornar minha vida interessante."

Morte de Roberto Bolaños

Roberto Gómez Bolaños morreu aos 85 anos no dia 28 de novembro de 2014. O eterno Chaves nasceu na capital mexicana em 21 de fevereiro de 1929. Começou a carreira como redator publicitário e nos anos 1950 passou a escrever roteiros para programas de comédia e cinema. Sua estreia como ator foi em 1960, no filme Dos Criados Malcriados.

Ganhou o apelido Chespirito do diretor Agustín Delgado, primeiro a rodar um roteiro escrito por ele. Em 1970, ganhou um programa próprio, batizado com seu apelido. No mesmo ano, o personagem Chapolin Colorado estreou na atração. No ano seguinte, Chaves foi ao ar pela primeira vez. Após o fim de Chespirito, em 1973, Chaves e Chapolin ganharam programas independentes, que duraram até 1979. Chespirito voltou a ser exibido em 1980, mantendo-se na grade por 15 anos.

Em 1984, o SBT passou a exibir Chapolin e Chaves. Este último passou a ser uma espécie de "levanta audiência" na emissora. Entre idas e vindas, o seriado voltou novamente a ser exibido pelo SBT.

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Uma manobra espetacular durante o pouso de um Airbus A320 da Latam no Aeroporto Internacional de Navegantes, em Santa Catarina, na quarta-feira, 5, viralizou nas redes sociais. O avião vinha do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo e pousou em Navegantes às 16h26.

Uma forte ventania, com ventos cruzados, obrigou o piloto da aeronave a realizar uma manobra conhecida como "pouso-caranguejo", em que o avião realiza o procedimento de descida de lado. Ou seja, o piloto aponta o nariz do avião para a direção do vento durante a aproximação com a terra e o alinhamento da aeronave com a pista acontece quando o avião está prestes a tocar o solo.

A manobra é considerada um procedimento dentro da normalidade na aviação, sem risco para os passageiros, especialmente em aeroportos localizados perto do mar, como é o caso de Navegantes.

O gerente do Aeroporto Internacional de Navegantes, Wilson Rocha, afirmou que esse tipo de manobra é mais comum do que se imagina: "O piloto recebe as informações do vento e, com base na performance da aeronave e nos limites previstos, decide se é seguro pousar", explica.

No momento do pouso, as rajadas de vento na região chegaram a quase 70 km/h, segundo informou a Motiva, concessionária responsável pela administração do Aeroporto de Navegantes.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffman, anunciou neste sábado, 8, a ida de uma comitiva de autoridades a Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, após um tornado atingir a cidade e deixar seis mortos e mais de 430 feridos. Segundo Gleisi, a missão é levar apoio do governo às vítimas, "com socorro e ajuda humanitária", e iniciar procedimentos para ajudar na reconstrução do município de cerca de 14 mil habitantes.

Além da ministra, irão ao Paraná o ministro interino da Saúde, Adriano Massuda; o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Desastres (Cenad), Armin Braun; e o diretor de coordenação da Itaipu Binacional, Carlos Carboni. O grupo acompanhará duas equipes da Defesa Civil. "O presidente Lula determinou que todo o apoio seja levado à população paranaense", escreveu a ministra ao anunciar a comitiva em seu perfil no X.

Mais cedo, Gleisi, que é deputada federal pelo Estado, prestou solidariedade às famílias atingidas pelo tornado e indicou que a Defesa Civil e o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional "não medirão esforços para amparar" as vítimas.

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A cidade de Taquarituba, no interior de São Paulo, amanheceu com rastros das fortes chuvas que atingiram o município na madrugada deste sábado, 8. De acordo com a Defesa Civil, aproximadamente 20 árvores caíram sobre via pública em decorrência da tempestade e das rajadas de vento que chegaram ao município por volta das 1h30.

A queda das árvores também provocou a interrupção no fornecimento de energia elétrica em vários pontos da cidade.

Na noite anterior, a cidade de Getulina (SP) já sofria os efeitos do fenômeno. Segundo a Defesa Civil, duas árvores caíram sobre a via pública, atingindo a fiação elétrica na Rodovia Presidente João Goulart (BR-153) e na Rodovia Maximiliano Biondo Mengato.

A situação provocou a suspensão no fornecimento de energia elétrica. Segundo o boletim publicado nesta manhã, as chuvas chegaram à cidade por volta das 21h30 do dia 7 de novembro.

Em ambos os casos, não houve registros de pessoas feridas, desabrigadas ou desalojadas. As concessionárias locais estão trabalhando para restabelecer o serviço de energia e a Defesa Civil mobilizou equipes para remover as árvores e realizar a limpeza das vias.

Rajadas de vento e quedas de árvores em São Paulo

Até o momento, as maiores rajadas de vento que seguiram as chuvas em São Paulo foram registradas em São José dos Campos (109 km/h), Ourinhos (93 km/h) e na capital paulista (80 km/h).

O Corpo de Bombeiros registrou 24 chamados de quedas de árvores para a Capital e Região Metropolitana.

A Defesa Civil montou um gabinete de crise para atender às ocorrências relacionadas às tempestades e mobilizou instituições como o Corpo de Bombeiros, ARSESP, ARTESP, Fundo Social, SP Águas, Sabesp e concessionárias de energia e gás reunidas no Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil estadual.

A recomendação do órgão é que a população evite transitar durante a chuva e procure abrigo. Deve-se evitar estacionar ao lado de árvores e estruturas metálicas frágeis.

Ciclone extratropical deixa País em alerta

Desde quinta-feira, 6, a Defesa Civil do Estado de São Paulo alerta para os riscos do ciclone extratropical, seguido por uma frente fria, começou a se formar sobre o Sul do Brasil na sexta-feira, 7.

O ciclone e a frente fria começaram a se formar a partir de uma área de baixa pressão atmosférica e ganhou força entre o Norte da Argentina e o Paraguai durante a tarde e a noite de quinta, 6.

Os Estados do Sul do País são os mais afetados, mas o fenômeno também deve causar um sábado de tempo instável em São Paulo.

Segundo a Defesa Civil, as rajadas podem chegar a 110 km/h na região de Itapeva, Vale do Ribeira e na Baixada Santista; e a até 115 km/h no litoral norte.

Outras regiões com risco são Presidente Prudente, Marília, Araçatuba, São José do Rio Preto, Barretos, Franca, Ribeirão Preto, Bauru e Araraquara. Nestas regiões, as rajadas de vento podem variar de 95 km/h a 100 km/h.

A expectativa é que no domingo, 9, o ciclone e a frente fria já estejam no mar.