Moana 2 bate recorde de Frozen 2 e se torna maior bilheteria do Dia de Ação de Graças nos EUA

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Moana 2 conseguiu um feito histórico nas bilheterias norte-americanas: a animação bateu o recorde de Frozen 2 e se tornou o filme que mais arrecadou no feriado do Dia de Ação de Graças.

A sequência arrecadou US$ 221 milhões, contra os US$ 125 milhões que Frozen 2 havia conquistado em 2019, segundo dados divulgados pela revista Variety. Os resultados consideram uma janela de exibição de cinco dias, que vai da quarta-feira, véspera do feriado, ao domingo.

O filme já havia batido recordes na última sexta-feira, 29, quando teve a melhor bilheteria doméstica para uma "Black Friday". Com US$ 54,5 milhões, ele destronou também Frozen 2, que havia arrecadado US$ 34,1 milhões em 2019.

Os recordes de Moana 2 vêm em meio a um outro recorde: neste Dia de Ação de Graças, as bilheterias norte-americanas tiveram a maior arrecadação histórica para o feriado. Com outros dois blockbusters em cartaz - Gladiador 2 e Wicked -, os cinemas faturaram impressionantes US$ 422 milhões. O recorde anterior era do Dia de Ação de Graças de 2018, quando as bilheterias levaram US$ 316 milhões, impulsionadas por WiFi Ralph: Quebrando a Internet e Creed II.

A continuação de Moana (2016), vale lembrar, foi concebida originalmente como uma série para o Disney+, antes de os executivos da companhia resolverem transformá-la em filme. O longa original também estreou em um feriado de Ação de Graças, no qual arrecadou US$ 82 milhões em cinco dias, mas veio a se tornar um sucesso no streaming. De acordo com dados da Nielsen, Moana foi o filme mais visto nos streamings nos Estados Unidos em 2023, com 11,6 bilhões de minutos assistidos.

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Um homem de 23 anos que estava em uma bicicleta ficou ferido após ser atropelado pelo motorista de um Porsche na manhã deste domingo, 1, na Avenida Pedroso de Morais, em Pinheiros, zona oeste da capital.

O motorista do veículo permaneceu no local e a vítima foi levada ao Hospital das Clínicas, onde se encontra em observação.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), policiais militares realizavam patrulhamento quando se depararam com o ocorrido e realizaram o teste do bafômetro no motorista, que teve resultado negativo. Ele foi conduzido à delegacia, onde prestou depoimento e foi liberado.

Ainda de acordo com a SSP, a perícia foi acionada e o caso foi registrado como lesão corporal culposa na direção de veículo automotor no 14° DP (Pinheiros), onde as circunstâncias do evento estão sendo apuradas.

A pasta confirmou ter se tratado de atropelamento, segundo consta no boletim de ocorrência. Os nomes do ciclista e do motorista do Porsche não foram divulgados.

Trânsito cada vez mais letal

De janeiro a outubro deste ano, 869 pessoas morreram no trânsito na capital paulista, segundo informações do Infosiga, sistema de monitoramento de acidentes do governo estadual.

Desse total, mais de um terço (308) foram mortes de ciclistas, sendo 169 por colisão, 31 por choque e 9 por atropelamento. O restante da causa das mortes foi classificado como "outros" e "não disponível".

Em abril, o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, também no volante de um Porsche, matou um motorista de aplicativo de 52 anos após colidir com a traseira de seu Renault Sandeiro, no Tatuapé.

Após outros casos semelhantes ocorridos no País, a montadora se manifestou em agosto para reafirmar "seu comprometimento com a segurança nas vias públicas e o respeito às normas estabelecidas no Código Nacional de Trânsito".

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal volta a analisar a PEC 3/2022, que ficou popularmente conhecida como PEC das Praias, nesta quarta-feira, 4, de acordo com a pauta divulgada. A proposta que retira um inciso e um parágrafo do artigo 20 da Constituição Federal havia ficado de lado no Legislativo diante da polêmica que o projeto causou.

De acordo com o texto, a aprovação da PEC permite venda de áreas à beira-mar pertencentes à União. Para os críticos ao texto, é uma espécie de privatização do acesso à praia. A proposta tramitava sem holofotes até uma discussão sobre o assunto ocorrer entre Luana Piovani e Neymar.

Ela criticou o atleta pelo suposto interesse na proposta. O atacante fez uma parceria para criar a Rota Due Caribe Brasileiro, que visa a construir edifícios residenciais de alto padrão entre Alagoas e Pernambuco. A incorporadora Due nega que a PEC terá qualquer impacto para o empreendimento.

Desde então, a PEC permanecia de lado na CCJ, mas agora volta a ser analisada e pode ser votada. Atualmente, a lei prevê que, embora os ocupantes legais tenham a posse e documentos do imóvel, as áreas litorâneas, inclusive as praias, pertencem à União e não podem ser fechadas, ou seja, qualquer cidadão tem o direito de acesso ao mar. Com a extinção do terreno de marinha, o proprietário passaria a ser o único dono, podendo transformar a praia em espaço particular.

Com a discussão entre Luana e Neymar nas redes, outros famosos decidiram protestar contra a PEC, como Otávio Muller, Vera Fischer e Elisa Lucinda. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o governo é contra a PEC, que tem sido apontada como uma brecha para privatizar praias. De acordo com o ministro, do jeito que está, a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá trabalhar contra a proposta na CCJ.

No entanto, à Coluna do Estadão, o ministro do Turismo, Celso Sabino, sinalizou nas entrelinhas que estaria disposto a, ao menos, discutir o texto. "Pelo que li no texto, estamos falando de praias inóspitas, que estão fora da rota, não têm infraestrutura. Ninguém quer fechar Ipanema, chegar lá e dizer que a partir de agora ninguém entra", disse.

Um show do grupo musical Menos é Mais foi interrompido neste sábado, 30, após tiros vindos da plateia. Um policial militar disparou a arma durante uma briga, atingindo duas pessoas.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Paraná, durante o evento, "um policial militar foi violentamente atacado por um grupo de homens que o derrubaram ao chão, desferindo socos e chutes, inclusive contra sua cabeça".

Ainda segundo a polícia, "o policial conseguiu impedir que sua arma fosse subtraída e efetuou quatro disparos com o objetivo de repelir a agressão e salvaguardar sua vida".

Informações preliminares da SSP indicam que um dos agressores possui histórico de envolvimento no homicídio de um agente de segurança pública.

Além das agressões físicas, o policial foi alvo de hostilizações de cunho racial, configurando o crime de injúria racial, segundo a secretaria.

A Polícia Civil instaurou inquérito policial para apurar as circunstâncias dos fatos. A Corregedoria da Polícia Militar também atua no caso.