Kate Winslet se emociona ao lembrar ataques por seu peso em 'Titanic': 'Horrível'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Kate Winslet tinha apenas 22 anos quando se tornou mundialmente famosa graças ao papel de Rose em Titanic. É com pesar, porém, que a atriz lembra das fortes críticas feitas ao seu corpo na repercussão midiática da época.

Em entrevista ao programa americano 60 Minutes que foi ao ar no domingo, 1º, a atriz falou sobre o tema a partir de um vídeo antigo que mostra comentaristas discutindo o tamanho de seu vestido em um tapete vermelho. "Foi absolutamente assustador. Que tipo de pessoa eles devem ser para fazer algo assim com uma jovem atriz que está apenas tentando se descobrir?", disse Kate.

Questionada se já teve a oportunidade de confrontar algum daqueles repórteres que julgavam seu corpo, Kate disse que, certa vez, ficou cara a cara com uma pessoa: "Espero que isso te assombre", disse ela. Emocionada, a atriz continuou: "Foi um grande momento, porque não foi só por mim, foi para todas as pessoas que foram submetidas a esse nível de assédio. Foi horrível, foi muito ruim", completou. Assista ao trecho no vídeo abaixo, a partir do minuto 10:10.

Aos 49 anos, Kate disse que ainda recebe comentários indelicados sobre sua aparência em filmes, o tempo inteiro. "As pessoas dizem: 'Oh, você foi tão corajosa para esse papel. Você não usou maquiagem. Você tinha rugas'. Nós dizemos aos homens: 'Oh, você foi tão corajoso para esse papel. Você deixou a barba crescer'? Não. Nós não dizemos. Não é ser corajoso. É interpretar o papel", disparou ela.

Seu próximo projeto é a cinebiografia Lee, que estreia ainda neste ano, no qual interpreta Lee Miller, ex-modelo americana tornada fotojornalista de guerra. É a primeira vez que a atriz assina também como produtora de um filme. Na entrevista ao 60 Minutes, Kate acrescentou que, durante as filmagens de Lee, um dos membros da equipe sugeriu que ela se sentasse mais ereta para evitar que aparecessem dobras em sua barriga. Ela se recusou. "Não acho que a Lee teria feito isso", disse.

Em outra categoria

O homem de 19 anos preso nesta sexta-feira, 14, em São Paulo, suspeito de envolvimento na tentativa de assalto que terminou com a vice-cônsul da Colômbia, Claudia Ortiz Vaca, baleada na Avenida Nove de Julho, já foi apreendido por latrocínio em julho de 2023, apontam as investigações. Na época, Bruno Narbutis Borin era um adolescente de 17 anos e foi detido por participar da morte do músico Jônatas Monteiro de Oliveira Silva, 28.

A defesa do suspeito diz que o caso foi apurado pelas autoridades e que, na ocasião, não houve "qualquer atribuição de responsabilidade ao nosso cliente".

Silva foi encontrado morto, com sinais de abandono e atropelamento, na Rua Conselheiro Ramalho, minutos depois de deixar um bar na Bela Vista. A investigação, na época, apontou que a vítima pode ter tentado pedir por um carro de aplicativo, mas acabou sendo abordada pelo veículo que estava sendo dirigido por Bruno.

Imagens de monitoramento obtidas pelo site G1 registraram o músico conversando com o agressor pela janela do carro e, em outro momento, sendo arremessado na rua com o carro em velocidade. Bruno, suspeito de estar na direção do veículo, foge sem prestar socorro. Jonatas era flautista e se apresentava junto da Orquestra Municipal de Guarulhos, na Grande São Paulo. Ele foi encontrado sem seu celular.

A advogada Mariana Ortiz afirma que não pode dar detalhes do que aconteceu "em razão do sigilo que envolve" o caso e porque, na época dos fatos, Bruno era menor de idade. "Devendo ser rigorosamente observados os princípios constitucionais de presunção de inocência e proteção integral ao adolescente".

Bruno Narbustis já tem passagem pela polícia por latrocínio: duas vezes por tráfico e uma por roubo.

Nesta sexta-feira, ele foi preso em flagrante por participar de uma tentativa de assalto a um táxi, na Avenida Nove de Julho. Ele e mais dois comparsas quebraram o vidro do veículo para roubar o celular de uma passageira, informou a Secretaria da Segurança Pública do Estado. Durante o crime, um policial que estava de folga, e presenciou a cena, interveio atirando contra os suspeitos. O trio conseguiu escapar.

Após os disparos, a vice-cônsul colombiana, Claudia Ortiz Vaca, foi atingida e precisou ser hospitalizada. Ela passou por uma cirurgia e o quadro de saúde é estável, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia.

Em depoimento à polícia, o agente à paisana disse que, antes de abrir fogo, um dos suspeitos teria feito um "movimento estranho e rápido" na altura da cintura. A defesa de Bruno e dos outros rapazes alega que não houve troca de tiros e que os disparos partiram apenas do policial militar.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que a ocorrência foi registrada no 78º Distrito Policial (Jardins) como lesão corporal decorrente de intervenção policial, disparo de arma de fogo e tentativa de roubo.

"A arma do policial foi apreendida para perícia, e todas as circunstâncias do caso estão sendo apuradas por meio de um inquérito policial. A Polícia Militar acompanha os desdobramentos da investigação conduzida pela Polícia Civil", informa a pasta.

A Prefeitura de São Paulo, com apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM), realiza neste sábado, 15, uma ação de limpeza no trecho da Rua Amaral Gurgel, entre a Rua da Consolação e a Praça Marechal Deodoro, embaixo do Elevado Presidente João Goulart, conhecido como Minhocão.

Conforme a Subprefeitura Sé informou, trata-se de um serviço de zeladoria. "O local recebe serviços de limpeza e lavagem de duas a três vezes por semana", disse o município.

Durante a ação, segundo a gestão Nunes, é solicitado que as barracas sejam desmontadas, e são recolhidos materiais como papelão, lonas e objetos volumosos. "Cabe destacar que itens de uso pessoal e documentos não são removidos", garantiu o município.

Um polícial militar, de 47 anos, foi baleado durante uma tentativa de latrocínio na tarde de sexta-feira, 14, na Rua Doutor José Áureo Bustamante, em Santo Amaro, zona sul da capital paulista. A investigação segue em andamento pela Polícia Civil de São Paulo, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado.

Conforme a investigação, policiais militares foram acionados para atender a ocorrência.

No local, foi apurado que a vítima foi abordada por dois indivíduos em uma moto que atiraram e roubaram a sua arma de fogo. "Um terceiro criminoso em uma motocicleta acompanhou a ação e fugiu junto com os autores do crime", disse a SSP.

O policial, que não teve o nome divulgado, foi socorrido pelo helicóptero Águia ao Hospital das Clínicas. Não há detalhes sobre o seu estado de saúde.

O caso foi registrado como tentativa de latrocínio no 11° DP (Santo Amaro), que requisitou perícia no local.