Kate Winslet se emociona ao lembrar ataques por seu peso em 'Titanic': 'Horrível'

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Kate Winslet tinha apenas 22 anos quando se tornou mundialmente famosa graças ao papel de Rose em Titanic. É com pesar, porém, que a atriz lembra das fortes críticas feitas ao seu corpo na repercussão midiática da época.

Em entrevista ao programa americano 60 Minutes que foi ao ar no domingo, 1º, a atriz falou sobre o tema a partir de um vídeo antigo que mostra comentaristas discutindo o tamanho de seu vestido em um tapete vermelho. "Foi absolutamente assustador. Que tipo de pessoa eles devem ser para fazer algo assim com uma jovem atriz que está apenas tentando se descobrir?", disse Kate.

Questionada se já teve a oportunidade de confrontar algum daqueles repórteres que julgavam seu corpo, Kate disse que, certa vez, ficou cara a cara com uma pessoa: "Espero que isso te assombre", disse ela. Emocionada, a atriz continuou: "Foi um grande momento, porque não foi só por mim, foi para todas as pessoas que foram submetidas a esse nível de assédio. Foi horrível, foi muito ruim", completou. Assista ao trecho no vídeo abaixo, a partir do minuto 10:10.

Aos 49 anos, Kate disse que ainda recebe comentários indelicados sobre sua aparência em filmes, o tempo inteiro. "As pessoas dizem: 'Oh, você foi tão corajosa para esse papel. Você não usou maquiagem. Você tinha rugas'. Nós dizemos aos homens: 'Oh, você foi tão corajoso para esse papel. Você deixou a barba crescer'? Não. Nós não dizemos. Não é ser corajoso. É interpretar o papel", disparou ela.

Seu próximo projeto é a cinebiografia Lee, que estreia ainda neste ano, no qual interpreta Lee Miller, ex-modelo americana tornada fotojornalista de guerra. É a primeira vez que a atriz assina também como produtora de um filme. Na entrevista ao 60 Minutes, Kate acrescentou que, durante as filmagens de Lee, um dos membros da equipe sugeriu que ela se sentasse mais ereta para evitar que aparecessem dobras em sua barriga. Ela se recusou. "Não acho que a Lee teria feito isso", disse.

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Moradores de Belo Horizonte ficaram em pânico nesse domingo, 1º, após o recebimento de um alerta extremo da Defesa Civil no aparelho celular. Trata-se de uma ferramenta que entrará em operação nos Estados do Sul e Sudeste a partir de quarta-feira, 4, mas que teve a demonstração realizada no último fim de semana.

Embora o teste do novo sistema tenha sido comunicado com antecedência, a população alega que foi pega de surpresa. Muitos comentaram nas redes sociais e o assunto acabou viralizando. "Do nada, uma sirene no meu celular com uma manifestação da Defesa Civil", disse um internauta.

Para mostrar o funcionamento do novo sistema de envio de alertas da Defesa Civil Nacional, o Defesa Civil Alerta, um alerta de demonstração foi enviado às 15 horas desse domingo para a cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A emissão foi feita do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), em Brasília.

"O alerta foi disparado pela Defesa Civil Nacional em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ministério das Comunicações (MCom) e operadoras", disse o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

O Defesa Civil Alerta utiliza a rede de telefonia celular para emitir alertas gratuitos, com mensagem de texto e aviso sonoro, suspendendo qualquer conteúdo em uso na tela do aparelho, incluindo os que estão no modo silencioso. "Os alertas são disparados para a população em área de risco e com cobertura de rede 4G ou 5G, sem necessidade de cadastro prévio do usuário", disse a pasta. O alerta será enviado apenas em casos de desastres extremos ou severos, que envolvam risco iminente à população. Os alertas devem emitidos sempre regionalmente, a depender das condições meteorológicas de cada local.

Em agosto deste ano, o Defesa Civil Alerta foi testado em 11 cidades brasileiras durante 30 dias. Em pesquisa realizada nos municípios, 87% das pessoas que responderam ao questionário sobre a novidade avaliaram a ferramenta de forma positiva. Ela entrará em operação nos Estados do Sul e Sudeste a partir de quarta-feira.

A rodoviária de Porto Alegre ficou alagada após temporais que atingem o Rio Grande do Sul entre domingo, 1º, e segunda-feira, 2. A Defesa Civil municipal já alertava neste fim de semana para a previsão de "chuvas fortes, rajadas de vento significativas, e risco de alagamentos em áreas urbanas, elevação nos níveis de arroios e córregos, além de possíveis transtornos como quedas de árvores e interrupção no fornecimento de energia elétrica".

Internautas publicaram no X (ex-Twitter) fotos da rodoviária alagada e relataram sentir medo de ficar no Estado, recordando a catástrofe climática que atingiu o RS em maio deste ano. A Defesa Civil de Porto Alegre afirma que está monitorando o impacto da chuva na região e com equipes nas ruas atendendo às ocorrências. Em casos de emergência, a população deve entrar em contato pelo telefone 199. A forte chuva também provocou a queda de árvores e no fornecimento de energia elétrica em algumas regiões da cidade.

Em maio deste ano, ao menos 169 pessoas morreram no Rio Grande do Sul em decorrência da chuva. Centenas de casas foram destruídas e Porto Alegre ficou debaixo d'água com a subida do Guaíba. O governo do Estado do Rio Grande do Sul anunciou um pacote para reconstrução do que ficou destruído após os temporais e medidas preventivas para esta próxima temporada de chuvas, que se inicia agora.

No sábado, 30, a Defesa Civil Estadual testou pela primeira vez um sistema de alertas via sinal de telefonia. A ferramenta foi criada em uma parceria do governo gaúcho com a Defesa Civil Nacional e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a população não precisa se cadastrar para receber os alertas. Eles serão recebidos mesmo que o telefone esteja configurado para o modo silencioso ou sem créditos. O objetivo é evitar mais mortes em tempestades.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja, de "perigo", para tempestade em sete Estados nesta segunda-feira, 2. Todo o território de São Paulo e Mato Grosso do Sul, o sul dos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, e o norte do Paraná devem sofrer com fortes chuvas até quarta-feira, 4.

De acordo com o instituto, a previsão é de chuva entre 30 e 60 milímetros por hora ou 50 a 100 milímetros dia, com ventos intensos, de 60 a 100 km/h, e queda de granizo. "Risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos", afirma o aviso.

Como mostrou o Estadão, a capital paulista deve começar a enfrentar fortes chuvas e ventos já na tarde desta segunda-feira. O motivo é uma frente fria que avança do Sul do País em direção ao Sudeste. A temperatura também deve cair: previsão de mínima de 18ºC e máxima de 22ºC no fim da noite de terça-feira e de 17ºC e 20º em toda a quarta.

"Essa condição meteorológica aumenta o risco para quedas de árvores, formação de alagamentos intransitáveis, bem como deslizamentos de terra, desabamentos e transbordamentos de rios e córregos da região", afirma o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo (CGE).

Na semana passada, a capital paulista já enfrentou transtornos por conta da chuva da quinta-feira, 28. Mais de 100 mil imóveis ficaram sem luz e o aeroporto de Congonhas teve 115 voos cancelados.

Veja as instruções do Inmet:

Em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas, e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda;

Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.

Em caso de emergência, a população deve acionar a Defesa Civil (telefone 199) e/ou o Corpo de Bombeiros (telefone 193).