Rafa Kalimann nega acusações de intolerância religiosa: 'Distorção intencional'

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Rafa Kalimann se pronunciou após ser acusada de cometer intolerância religiosa durante um desfile em comemoração ao Dia Nacional do Samba no último final de semana. A influenciadora digital é musa da Imperatriz Leopoldinense.

 

No carnaval de 2025, o enredo da escola de samba será Ómi Tútu ao Olúfon - Água fresca para o senhor de Ifón. Ela foi acusada de não cantar trechos do samba-enredo que mencionam Exu, orixá de religiões de matriz africana.

 

Em entrevista ao site Hugo Gloss, a influenciadora disse que as críticas vem de uma "distorção intencional".

 

"É possível me ver cantando o samba-enredo completo em muitos outros vídeos que eu e a escolas compartilhamos, mas infelizmente acabou sendo replicado de maneira distorcida e intencional. Mais uma vez, sou alvo de ofensas e suposições feitas a partir de um pequeno trecho, um recorte que não mostra quem eu sou", explicou.

 

Ela ainda falou sobre ser cristã, afirmando que a sua fé a ensina a importância de coexistir com outras religiões.

 

"É uma honra poder desfilar na Imperatriz Leopoldinense e, junto a ela, contar a saga de Oxalá ao reino de Oyó para visitar Xangô, uma jornada linda que ensina valores profundos como humildade, resiliência, perdão e respeito mútuo. Eu canto o samba enredo inteiro da minha escola a plenos pulmões porque minha arte está a serviço de todas as histórias, sobretudo as que precisam ser contadas e que não são as minhas."

 

Rafa Kalimann ressaltou que fica muito triste com os discursos de ódio direcionados a ela, mas que nada a impedirá de desfilar pela escola.

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A Polícia Civil de São Paulo fechou uma fábrica clandestina e apreendeu ao menos 50 toneladas de medicamentos, suplementos alimentares, produtos veterinários, cosméticos e insumos químicos adulterados ou vencidos na quinta-feira, 9, no Jardim Garcia, em Campinas.

Dois homens, de 36 e 24 anos, que estavam no local foram presos em flagrante. De acordo com o boletim de ocorrência, um era o controlador de estoque, responsável por administrar a entrada e a saída de mercadorias, e o outro possuía a atribuição de ajudante geral, auxiliando em diversas funções na fábrica, de organização de mercadorias a serviços de limpeza.

Sobre a operação, a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que agentes do 11º Distrito Policial da cidade investigavam o galpão onde funcionaria o esquema de falsificação de produtos.

"As mercadorias estavam armazenadas de forma irregular. Parte delas possuía rótulos com descrição de cancerígenas, tóxicas e corrosivas. Ainda, durante as buscas, os agentes identificaram o descarte direto e inadequado de resíduos industriais sólidos e líquidos no solo e em córrego próximo", disse a SSP.

Além dos produtos, foram recolhidos frascos e cápsulas vazias, etiquetas e utensílios usados para armazenamento, caderno com anotações referentes à compra e venda de materiais, celulares e balanças de precisão.

Dentre os medicamentos encontrados, vários apresentavam controle rigoroso de comercialização, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Em relação aos produtos corrosivos, quantidades elevadas de ácidos nítrico, clorídrico e sulfúrico foram localizadas. Esses produtos são considerados altamente tóxicos para pele, olhos, aparelho digestivo e trato respiratório, com a ressalva do potencial explosivo elevado em áreas confinadas do ácido sulfúrico, além do prejuízo ao meio ambiente", afirmou a SSP.

O caso foi registrado como falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, produzir substância tóxica, outras substâncias nocivas à saúde pública e perigo para a vida ou saúde de outrem no 11º DP de Campinas. As investigações prosseguem para identificar outros envolvidos no esquema criminoso.

Uma adolescente de 16 anos morreu baleada em abordagem policial na madrugada de desta sexta-feira, 10, em Guaianazes, na zona leste de São Paulo. O policial militar suspeito de ter atirado foi preso em flagrante e conduzido ao 50.º Distrito Policial, onde o caso foi registrado.

Segundo boletim de ocorrência, Victoria Manoelly dos Santos e o irmão, Kauê Alexandre do Santos, de 21 anos, foram abordados perto de uma adega quando os PMs perseguiam autores de um assalto que teria ocorrido momentos antes.

Testemunhas relataram que houve uma confusão no local e um dos policiais disparou um tiro, atingindo o tórax de Victoria Manoelly. Em depoimento, Kauê e o policial apresentaram versões distintas sobre o fato.

Kauê contou que um dos policiais voltou da perseguição e começou a questionar os irmãos. Durante a discussão, o PM teria agarrado Kauê pela gola da camiseta, apontado a arma para o seu rosto e acertado uma coronhada na sua cabeça. A arma então disparou e acertou Victoria.

Já o PM disse que Kauê estava com as mãos na região da cintura e que o rapaz deu um tapa na sua mão para tentar se esquivar. Nesse momento, segundo o policial, sua arma disparou e atingiu a região próxima ao ombro da adolescente.

Depois de ouvir testemunhas e analisar imagens das câmeras corporais, o delegado Victor Sáfadi Maricato argumenta que "a ação do sargento Guerra, ao desferir uma coronhada na cabeça de Kauê Alexandre dos Santos Lima, deu causa ao disparo acidental que atingiu a vítima". "No início da lavratura desta ocorrência, o Sargento Guerra foi ouvido como testemunha. Porém, após as demais oitivas e, primordialmente, com a análise das imagens corporais da câmera de segurança, passou a figurar como indiciado", finalizou o delegado Maricato.

Indiciamento

O delegado ressaltou ainda que dar coronhadas não corresponde "às doutrinas das polícias brasileiras" e que quem faz isso assume riscos do resultado. Por essa razão, indiciou o PM pelo crime de homicídio.

A Polícia Militar afirmou que "não compactua com excessos ou desvios de conduta e pune exemplarmente aqueles que desobedecem aos protocolos estabelecidos pela corporação".

"A arma do policial foi recolhida e as imagens das câmeras corporais estão sendo analisadas. A PM também instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias da ocorrência", acrescentou a corporação.

A Ouvidoria da Polícia de São Paulo solicitou o afastamento dos policiais envolvidos na ocorrência à Corregedoria da Polícia Militar e ao Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O órgão também pediu acesso às imagens das câmeras operacionais e do entorno.

"É preciso apuração rigorosa também no que toca ao tempo de socorro da vítima, além da punição exemplar dos culpados para que não se pague mais com jovens vidas o preço de uma violência que se cristaliza nas tropas policiais de nosso estado", informou a Ouvidoria por meio de nota.

A Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP) lamentou a morte da jovem e disse que investiga as circunstâncias da ocorrência. "A Polícia Civil busca por imagens e demais elementos que possam esclarecer os fatos."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Suspenso desde o dia 23 de dezembro do ano passado, o Rodízio Municipal de Veículos voltará efetivamente em São Paulo na próxima segunda-feira, 13. O período de suspensão se encerra nesta sexta, 10, mas, por conta do final de semana, a regra volta a ser aplicada na semana que vem.

No rodízio, os veículos ficam impedidos de circular em determinadas regiões da cidade entre 7h e 10h, no período da manhã, e das 17h até 20h, entre a tarde e a noite.

Os endereços que estão restritos à circulação são o Centro Expandido, pelas vias que delimitam o chamado Minianel Viário.

A região abrange as marginais Tietê e Pinheiros, avenidas dos Bandeirantes e Afonso D´Escragnole Taunay, Complexo Viário Maria Maluf, Avenida Tancredo Neves, Rua das Juntas Provisórias, Viaduto Grande São Paulo e avenidas Professor Luís Inácio de Anhaia Melo e Salim Farah Maluf.

Conforme a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), desrespeitar o rodízio e transitar em locais e horários não permitidos implicam infração de nível médio, com multa no valor de R$ 130,16 e quatro pontos na carteira do motorista.

O dia de restrição é definido a partir do número da placa do veículo:

- Segunda-feira: 1 e 2

- Terça-feira: 3 e 4

- Quarta-feira: 5 e 6

- Quinta-feira: 7 e 8

- Sexta-feira: 9 e 0