Adriane Galisteu reage a 'Senna': 'História do Ayrton é maior do que nossa relação'

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Dias após a estreia de Senna, série da Netflix que retrata a vida e a trajetória de Ayrton Senna, a apresentadora Adriane Galisteu foi às redes sociais comentar sobre a produção na segunda-feira, 2. Galisteu namorou Ayrton até a morte do piloto, em 1994, por um ano e meio. Na série, porém, a personagem dela teve um tempo de tela muito menor do que a personagem de Xuxa, com quem o protagonista viveu um relacionamento por um ano e 10 meses.

 

Em stories publicados no Instagram, a apresentadora agradeceu as mensagens que recebeu e o "cuidado" com que as pessoas trataram o assunto.

 

Ela afirmou que todas as homenagens feitas a Senna, seja em formato de livro, série ou minissérie, são "maravilhosas, merecidas e muito bem feitas".

 

"Nós temos a obrigação de perpetuar a história do Ayrton para todas as gerações", comentou Adriane. "Eu sou a primeira a ver, a primeira a aplaudir, a primeira a me emocionar, a levantar todas as bandeiras e a dizer que a história dele tem que ser contada sempre."

 

Ela completou afirmando saber que "todos os artistas envolvidos deram o melhor". "Vocês sabem também que eu nunca escondi que a história do Ayrton é muito maior do que o meu relacionamento com ele. O meu relacionamento com ele foi o último um ano e meio de vida dele. Porém, foi ao meu lado e essa história também me pertence", disse.

 

A apresentadora relembrou a história do relacionamento que viveu com o piloto, contando ter sido "cheia de amor, de diversão, um Ayrton completamente diferente de tudo aquilo que vocês já viram". "O que está acontecendo agora é a vida como ela é. É a vida como ela sempre foi, pelo menos para mim. A única novidade é que agora eu estou considerando a possibilidade de contar esse último um ano e meio da minha vida ao lado dele", afirmou.

 

Na série da Netflix, Senna é interpretado por Gabriel Leone e Galisteu, por Julia Foti.

 

Ayrton Senna e Adriane Galisteu

 

Senna conheceu Adriane Galisteu à época em que ela ainda era apenas uma modelo de 19 anos, no GP de Interlagos, em 1993. Há relatos que indicam que eles se conheceram nos bastidores do próprio autódromo, e outros de que teriam se visto numa balada em que foi comemorada a vitória do piloto àquele ano.

 

Pouco depois, ele a chamou para passar um fim de semana em sua mansão em Angra dos Reis.

 

Os dois tiveram um relacionamento com ampla cobertura midiática. Foram vistos em viagens e a modelo o acompanhou em diversas de suas provas na categoria. No dia do acidente, tinha viajado à Europa para encontrar Ayrton depois da prova em San Marino, na Itália - ela estava em Algarve, Portugal.

 

Ainda hoje, a apresentadora se recorda com carinho do relacionamento de ambos. Em 2022, ela chegou a usar um par de botas com que o piloto a presenteou para apresentar A Fazenda e contou a história das peças, compradas em uma pequena cidade na Alemanha.

 

O que Galisteu diz sobre Xuxa e Senna

 

Sobre a relação com Xuxa, Adriane Galisteu opinou em seu livro O Caminho das Borboletas - Meus 405 Dias ao Lado de Ayrton Senna, lançado pouco depois da morte do piloto de F1.

 

Ela destaca que Ayrton Senna teria o costume de falar sobre Xuxa "com carinho" e que teriam tido um "desfecho muito rápido, muito frustrante".

 

Ainda comenta a polêmica que surgiu à época, quando Xuxa foi tratada como a "viúva oficial" de Senna, mesmo anos depois do término, em vez de Galisteu.

 

"Sabem o que eu penso? Eu não estava ali para disputar o papel de viúva. Eu estava ali porque a única coisa que realmente me interessava eu perdera", escreveu Adriane.

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O Ministério da Saúde anunciou que vai instituir a Rede Nacional de Hospitais e Serviços Inteligentes e Medicina de Alta Precisão do Sistema Único de Saúde (SUS), com a implantação de 14 Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) automatizadas, a construção do Instituto Tecnológico de Emergência do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) e a modernização de oito unidades hospitalares.

Segundo a pasta, a rede fará parte do programa Agora Tem Especialistas, voltado à expansão do atendimento a pacientes do SUS, e o início das operações está previsto para 2026. Já o instituto paulista, que será o primeiro hospital inteligente do País, tem previsão de início das atividades em 2029.

Para viabilizar o hospital inteligente, o ministério informou ter solicitado R$ 1,7 bilhão em financiamento ao Banco dos Brics e aguarda a avaliação final da instituição financeira para dar início às obras.

A estrutura, segundo o ministério, foi planejada para incorporar inteligência artificial na triagem, telemedicina para ampliar o acesso a especialistas, ambulâncias 5G com monitoramento em tempo real de sinais vitais, cirurgias robóticas e medicina de precisão.

O hospital terá 800 leitos - 250 de emergência, 350 de UTI e 200 de enfermaria - além de 25 salas cirúrgicas. A expectativa é que a unidade beneficie cerca de 20 mil pacientes por ano.

"O uso de tecnologias, como inteligência artificial e big data, pode reduzir em até cinco vezes o tempo de espera por atendimento de emergência, além de tornar o diagnóstico e a assistência especializada mais rápidos e precisos", diz a pasta, em nota.

As 14 UTIs inteligentes funcionarão em hospitais selecionados em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Dourados (MS), Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Teresina.

Já as oito unidades que serão modernizadas estão localizadas em São Paulo, no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. A primeira fase contemplará o novo hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e quatro hospitais federais a partir de parcerias com GHC, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Representantes do setor de biocombustíveis esperam um compromisso global de redução do uso de fósseis a partir da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30). "Espero que haja compromisso pela redução dos combustíveis fósseis. Podemos mostrar ao mundo que estamos prontos. Temos capacidade, política pública e oferta", afirmou o diretor superintendente da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Donizete Tokarski, em evento promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) na AgriZone durante a COP30.

Executivos da indústria de combustíveis também refutaram a tese de disputa por matérias-primas entre produção de alimentos e biocombustíveis. "Não há disputa entre food or fuel. Estamos, cada vez mais, ampliando a produção de alimentos e utilizando os resíduos da cadeia na produção de biocombustíveis", apontou Tokarsi.

Representante da União Nacional de Etanol de Milho (Unem), Giuseppe Lobo, afirmou que a expansão da produção do biocombustível em Mato Grosso permite que outros setores façam a neutralização das emissões das suas atividades. "A indústria de etanol de milho também está fomentando que outros setores possam fazer redução das emissões de carbono", disse. Mato Grosso deve produzir neste ano mais de 7 bilhões de litros de etanol de milho.

CEO da Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana), José Guilherme Nogueira, defendeu que mais países, além do Brasil, implementem políticas públicas de uso obrigatório de biocombustíveis em redução ao uso dos fósseis. Ele citou os Estados Unidos, que têm mistura obrigatória de etanol à gasolina em nível baixo, a Colômbia, que está começando a produção de carros flex, e a Austrália, que não possui produção de carro flex. "Há diversos outros países produtores de etanol que poderiam estar usando etanol e não usam como poderiam", argumentou.

*A jornalista viaja a convite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Uma mulher de 42 anos foi presa na terça-feira, 18, na cidade de Caruaru, interior do Estado de Pernambuco, suspeita de encomendar a morte da própria filha. Um homem de 32 anos, apontado como executor do crime, também foi detido.

De acordo com o delegado que investiga o caso, Eric Costa, o motivo do assassinato seria financeiro. A vítima, Allany Rayanne Santos, de 24 anos, tinha recebido uma herança do avô que inclui três casas localizadas na região de Nossa Senhora do Ó, na cidade de Ipojuca (PE), e a mãe estaria interessada na posse desses imóveis.

Os suspeitos foram identificados como Andrea Maria dos Santos da Silva e Josemi José de Santana Filho. Eles tinham um relacionamento amoroso. Ambos foram indiciados pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte). A mulher foi levada para a Colônia Penal Feminina Bom pastor de Recife, enquanto o homem foi encaminhado ao Presídio de Caruaru. A defesa dos dois não foi localizada.

O crime aconteceu na última segunda, 17. Josemi teria ido até a casa da vítima, Allany, na noite de domingo, 16, quando ela estava sozinha, e a rendido. Ele então teria ameaçado a jovem para que ela fizesse transferências bancárias para a sua conta.

Allany teria dito que não conseguia transferir o dinheiro por uma limitação do aplicativo do banco. Josemi, então, teria usado uma enxada de jardinagem e uma faca para golpear e matar a vítima, já na madrugada de segunda-feira.

O corpo de Allany foi encontrado por vizinhos horas depois, na tarde do mesmo dia. Relatos de testemunhas e câmeras de vigilância conduziram a polícia até Josemi, que foi detido e, em depoimento na terça-feira, confessou o crime, alegando que a morte da jovem foi planejada por Andrea Maria, mãe de Allany.

Segundo o delegado Eric Costa, antes de Andrea Maria ser detida, chamou a atenção dos investigadores a indiferença com que ela recebeu a notícia da morte da filha. "Ela se mostrou indiferente e fria. Então, a gente já começou a suspeitar de que ela pudesse estar envolvida", disse ao Estadão.

Andrea Maria foi detida após o depoimento do companheiro, mas, conforme Costa, ela não confessou o crime.

As investigações apontam que mãe e filha tinham uma relação conturbada. Allany morava com a mãe na região de Nossa Senhora do Ó, mas se mudou para Caruaru por conta de brigas entre as duas.

Ainda de acordo com o delegado, a mãe teria interesse na morte da Allany porque herdaria os bens repassados à filha após a morte do avô. Como a vítima não tinha filhos, os valores e imóveis seriam transferidos para Andrea Maria. "Tudo indica que o crime foi planejado e que ela tinha o interesse de vender as casas e se mudar para São Paulo", disse Costa.