Quem é Adriane Yamin, que teve 'namoro secreto' com Senna aos 15 anos?

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A série Senna, lançada recentemente pela Netflix, retratou, além da trajetória esportiva de Ayrton Senna, a história amorosa dos relacionamentos do piloto. Ayrton chegou a namorar Xuxa e Adriane Galisteu e foi casado com Lilian de Vasconcellos. Um namoro ocorrido após o divórcio, porém, não é tratado: o que o piloto viveu com Adriane Yamin e que começou quando ela tinha 15 anos e ele, 24.

 

Adriane e Ayrton tiveram uma relação durante quatro anos, que começou em 1984 e terminou em 1988. Eles se conheceram em Angra dos Reis e a família de Adriane exigiu que os dois postergassem a primeira relação sexual até ela atingir a maioridade. O relacionamento permaneceu em segredo até uma entrevista de Adriane ao programa Eliana em 2016.

 

Filha do empresário Amilcar Yamin, fundador da marca de duchas Corona, Adriane nasceu em 1969. Ela, que comanda uma empresa que administra os patrimônios da sua família, escreveu um livro em 2019 contando a história do seu relacionamento com Senna: Minha Garota, publicado de forma independente.

 

O início

 

O relacionamento dos dois começou na virada de 1984 para 1985, em Angra dos Reis. Em entrevista ao podcast À Deriva, Adriane detalhou como ambos se conheceram e, ao longo de duas semanas, não se desgrudaram. À época, o piloto havia acabado de completar sua primeira temporada na Fórmula 1 e estava se transferindo para a equipe Lotus.

 

De acordo com ela, Senna chegou a considerar pedir permissão do pai da garota para namorá-la, mas Adriane o convenceu a recuar - ela sabia que seu pai não aceitaria. O piloto, no entanto, frequentava a casa da família e não escondia suas pretensões amorosas.

 

"Ele não fingia que era meu amigo, mas sempre tinha uma atitude respeitosa com meus pais", disse ao podcast. "Em casa, ele era só uma 'paquera'. A gente não podia demonstrar afeto, então dávamos a mão debaixo da mesa do jantar. Era sempre escondido."

 

Sobre a questão da idade, Adriane não via problema. Sua família, no entanto, não gostava da ideia e chegou até mesmo a proibir que ambos tivessem relações sexuais antes da maioridade da garota. "Eu era muito nova e sou filha de árabe, que costuma ter uma criação mais conservadora. A regra foi imposta e aceita."

 

Engana-se, no entanto, quem acredita que a relação entre Ayrton e a família de Adriane era ruim. "Ele não gostou só de mim, mas também do meu ambiente familiar. Ele se sentia em casa. E ele tinha que conquistar a confiança dos meus pais para estar ali, ele tinha de ser um bom menino."

 

A fama

Quando ambos começaram seu relacionamento, Ayrton Senna ainda não era um ídolo nacional. Segundo Adriane, os primeiros meses do namoro foram tranquilos em relação ao assédio dos fãs e da imprensa. "Quando passeávamos na rua, as pessoas não nos paravam. Um ou outro reconheciam ele, mas não era nada demais."

 

A situação, no entanto, mudou com a temporada de 1985. Em um carro mais competitivo, Senna conseguiu suas primeiras vitórias na categoria e foi alçado ao posto de prodígio. Adriane relembra que o GP do Brasil daquele ano foi um divisor de águas. "Foi ali que ele ficou famoso. A mulherada toda queria tirar foto com ele, ele era a novidade da Fórmula 1".

 

O romance, entretanto, permanecia secreto. Não só isso, mas era comum que Senna se ausentasse durante meses para competir na Europa. "Ele me ligava uma semana sim, uma semana não. Eu achava que ele ia me esquecer, mas ele sempre voltava."

 

A mulher lembra que costumava passar mal quando Senna estava para retornar e que, somente muito tempo depois, percebeu serem manifestações da ansiedade de expectativa que o relacionamento causava. "Se eu tivesse consciência daquilo que eu estava vivendo, talvez eu não encarasse esse desafio", ela afirma.

 

No livro Minha Garota, Adriane revela que o piloto brasileiro se relacionava com outras mulheres e isso não era segredo. "A minha decepção é que, na minha inocência, achei que ele fizesse essas coisas quando estava longe de mim", afirmou ao UOL em 2020, se referindo ao fato de que o piloto transou com outras mulheres no Brasil enquanto eles estavam juntos.

 

O término

"Como um rapaz de 24 anos se encanta por uma menina de 15?", ela se pergunta durante o podcast. "Eu não sei explicar. Eu era uma criança. O meu primeiro beijo foi com ele", revela a empresária. "Era normal? Não era normal. Eu nunca tinha beijado, nunca tinha namorado. Mal podia sair de casa."

 

Para Adriane, no entanto, a experiência permitiu que ela vivesse uma vida única. "Com ele na minha vida, era como se eu fizesse parte do mundo. Eu fazia parte de algo muito legal, mesmo que estivesse trancada no meu quarto."

 

Para ela, ambos eram muito parecidos e isso fez com que eles se conectassem. "Ele era muito brincalhão e eu sou de uma família que brinca muito. A gente se divertia junto. Eu sou muito amorosa, ele era muito amoroso. Ele era transparente, eu também sou. A gente tinha muita coisa em comum, foi uma afinidade natural", disse. "Ele me dava flores, me tratava com respeito, com carinho. Ele cuidava de mim."

 

Em 1988, no entanto, as coisas mudaram. Ayrton Senna foi campeão do mundo pela primeira vez e resolveu focar em sua carreira, renunciando a boa parte de sua vida pessoal. "Acho que ele quis deixar o Beco de lado", ela afirmou ao programa da Eliana, referindo-se ao apelido pelo qual a família e os amigos de Ayrton o conheciam.

 

"Ele abraçou o Ayrton e quis viver essa nova fase. Essa nova fase do Ayrton não cabia uma família. Não cabia filhos, distrações...", afirmou. "Eu não namorei com o Ayrton, mas com o Beco", disse.

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Parques públicos e bosques de Campinas, no interior de São Paulo, permanecem fechados nesta quarta-feira, 4, após alto índice acumulado de chuvas. A ação preventiva foi tomada na manhã do dia anterior, terça-feira, 3, de acordo com a prefeitura. A situação será reavaliada na sexta-feira, 5.

Conforme o município, a cidade continua em estado de atenção. O fechamento dos parques e bosques ocorre, via de regra, a partir de 80 milímetros de chuva em 72 horas. A Defesa Civil registrou 136 milímetros acumulados nos últimos três dias e o solo está muito encharcado.

"Vamos monitorar e reavaliar a situação. Os parques públicos são áreas bem arborizadas. Então nessas condições é melhor evitar a frequência de visitantes. Fazemos o manejo das árvores, porém as chuvas, o vento e o solo encharcado podem derrubar mesmo as árvores saudáveis", afirma Ernesto Paulella, secretário de Serviços Públicos de Campinas.

Confira alguns serviços do município:

- Ligue 199 para alagamento, inundações e quedas de árvores;

- Ligue 118 para emergências de trânsito;

- Ligue 193 para situação de emergência.

- Ligue 156 para solicitar vistoria para poda e/ou extração de árvores.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há risco de chuva de até 50 mm e ventos de até 60 km/h até a manhã desta quarta-feira, 4, para diversos Estados do País, incluindo o Estado de São Paulo. A situação pode ser alterada a qualquer momento.

Veja recomendações em caso de perigo:

- Em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas;

- Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda;

- Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia;

Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

O número de médicos vem crescendo consideravelmente no País nos últimos anos, segundo o levantamento Síntese dos Indicadores Sociais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta-feira, 4. Ainda assim, a quantidade está bem abaixo da média de países mais ricos e também da Argentina. Outro problema é a má distribuição dos profissionais no território nacional.

Em 2023, o Brasil contava com 502,6 mil médicos - aumento de 23,6% em relação a 2019. No período anterior, entre 2015 e 2019, já havia sido registrado crescimento de profissionais da ordem de 16,4%.

A maioria dos médicos em atuação no País (358,9 mil) trabalha no Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, o maior crescimento vem sendo registrado entre aqueles que não trabalham para o sistema público.

No Brasil, a taxa é de 24 médicos por dez mil habitantes - um índice bem abaixo do registrado em Portugal (57,7), Espanha (44,8), Argentina (40,8) e até mesmo da Colômbia (24,5). Para piorar a situação, esses médicos são mal distribuídos no território nacional, com uma concentração muito grande no Sudeste e poucos profissionais no Norte e no Nordeste.

Segundo o levantamento do IBGE, para que todas as regiões tivessem o índice de 24 médicos por dez mil habitantes, nada menos que 64 mil profissionais teriam que ser redistribuídos.

"O índice de dissimilaridade indica que permanece grande desigualdade entre as regiões", afirmou Clician Oliveira, uma das autoras do levantamento. "Em 2019, o número de médicos que precisariam ser redistribuídos era de 56 mil e passou para 64 mil quatro anos depois."

O IBGE registrou também o aumento do número de enfermeiros e técnicos de enfermagem. Segundo Clician Oliveira, a categoria que mais cresceu no período pandêmico foi a de enfermeiros, passando de 260,9 mil, em 2019, para 363,1 mil em 2023, um aumento de 39,2%. O número de técnicos cresceu 26,9% no mesmo período, passando de 750,5 mil para 952,6 mil.

Um motociclista já rendido e uma mulher que estava na garupa foram agredidos por policiais militares durante uma abordagem no Jardim Damasceno, na zona norte de São Paulo. O caso aconteceu domingo, 1º, no cruzamento das ruas Gregório Pomar e Fortunato Devoto.

Imagens que circulam em redes sociais mostram o homem sendo arrastado e recebendo golpes de cassetete, socos e chutes quando já estava dominado pelos agentes. A mulher tenta intervir e também é agredida. O motociclista foi perseguido por seis PMs da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam). Durante a perseguição, um dos agentes bateu na moto onde estava o casal.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que a abordagem aconteceu porque o homem teria desobedecido um sinal de parada e fugiu. A Polícia Militar abriu uma investigação preliminar para apurar a conduta dos agentes.

Ainda de acordo com a SSP, a Polícia Militar analisa as imagens que registraram a abordagem a uma moto, na zona norte. Segundo a nota, na ocasião, os ocupantes desobedeceram à ordem de parada e tentaram fugir dos agentes da Rocam. Os policiais que participaram da ação já foram identificados e foi aberta uma investigação preliminar para apurar a conduta durante a abordagem.

Escalada da violência

Na segunda-feira, 2, um vídeo divulgado nas redes sociais flagrou um policial militar jogando um homem do alto de uma ponte, na Zona Sul de São Paulo. Ele estava de moto e foi perseguido por agentes da Rocam porque teria desobedecido um sinal de parada. O motociclista foi jogado de uma altura de três metros em um córrego, mas sobreviveu. Os 13 policiais envolvidos na ocorrência foram afastados. O caso é investigado pela Ouvidoria da Polícia e pelo Ministério Público de São Paulo.

A sequência recente de denúncias jogou mais luz sobre o problema. Entre as ocorrências do último mês, ainda estão a morte de uma criança de 4 anos na Baixada Santista, de um estudante de Medicina baleado em um hotel da capital e de um homem atingido nas costas após tentativa de roubo em um mercado.