Liniker conquista principais categorias do Prêmio Multishow

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O Prêmio Multishow consagrou os grandes destaques do ano nesta terça-feira, 3. A principal premiação da música brasileira teve a cantora Liniker como recordista de indicações e, mais tarde, como a grande vencedora do evento. A artista conquistou quatro prêmios, incluindo a de Artista do Ano, graças ao lançamento do elogiado e potente Caju, álbum lançado em agosto passado.

Liniker se emocionou ao ser anunciada como a Artista do Ano e subiu ao palco os gritos de "Ela merece". Ela disputou o prêmio com Ana Castela, Anitta, Gloria Groove, Jão e Matuê. "Ser reconhecida como vencedora nesta categoria, com esse disco que eu sonhei primeiro sozinha e depois construí com tantas outras mãos, aponta não só ao futuro, mas brinda o presente com o melhor que eu pude fazer para mim. Meu resgate de acreditar em quem eu sou e me permitir existir", disse a cantora após receber o troféu.

Outro destaque da noite foi a presença de Anitta após cinco anos sem ir ao evento. A cantora foi homenageada com o inédito Troféu Vanguarda pela sua trajetória na música. Ela fez uma grande apresentação com músicas como São Paulo, recente parceria com The Weeknd, e Menina Má.

Artistas como Manu Bahtidão, Pedro Sampaio, Sorriso Maroto, Raça Negra e Gloria Groove também cantaram na premiação, marcada pela ausência de outros nomes premiados, como Pabllo Vittar, Ludmilla e Jão. O evento foi apresentado por Tatá Werneck, Tadeu Schmidt e Kenya Sade.

Em outra categoria

O Ministério da Educação (MEC) iniciou, nesta segunda-feira, 28, o pagamento da quinta parcela de 2025 do programa Pé-de-Meia. O valor de R$ 200 é referente à frequência nas aulas e será repassado até o dia 4 de agosto.

Os pagamentos ocorrem de acordo com o mês de nascimento dos estudantes que estiverem matriculados em alguma série do ensino médio da rede pública, conforme calendário abaixo:

Caso o estudante contemplado seja menor de idade e ainda não tenha liberação para utilizar o aplicativo Caixa Tem, é necessário que o responsável legal autorize o estudante a movimentar a conta, sacar o dinheiro ou utilizar o aplicativo. Esse consentimento poderá ser feito pelo aplicativo CaixaTem, por pais ou mães, ou em uma agência bancária da Caixa Econômica Federal, por outros responsáveis legais.

Se o aluno tiver 18 anos ou mais, a conta já estará desbloqueada para utilização do valor recebido.

O programa Pé-de-Meia paga, no decorrer do ano, parcelas de R$ 200 relativas à frequência nas aulas, desde que mantenham, no mínimo, 80% de presença. Os valores podem somar até R$ 9.200 por aluno ao final de todo o ensino médio.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou nesta segunda-feira, 28, uma resolução que proíbe médicos de realizarem sedação, anestesia geral ou bloqueios anestésicos periféricos para a realização de tatuagens. A decisão foi divulgada no Diário Oficial da União.

De acordo com o documento, a proibição vale para procedimentos de todos os tamanhos e em todas as regiões do corpo. A exceção são os casos de tatuagens reparadoras e com indicação médica, como a micropigmentação para reconstrução de mamilo e aréola. A regra já está valendo para todo o País.

Nos últimos anos, cresceu o número de relatos nas redes sociais de pessoas que se submeteram à anestesia geral para fazer grandes tatuagens de uma só vez. Embora pareça uma solução prática, especialistas alertam que há riscos. Em janeiro, o influenciador Ricardo Godoi morreu após ser submetido a um procedimento anestésico geral para a realização de uma tatuagem.

"Este é o principal objetivo (da resolução): não podemos banalizar um procedimento anestésico para a realização de um procedimento que não tem indicação médica", diz o relator da resolução do CFM, o conselheiro federal Diogo Sampaio.

O que ainda está permitido?

A nova norma não afeta o uso de anestésicos tópicos, como pomadas analgésicas, que seguem liberadas e são amplamente utilizadas por tatuadores para atenuar a dor. O uso de anestesia local também continua sendo uma alternativa permitida, desde que respeitadas as orientações de uso.

O CFM estabelece condições mínimas de segurança para a prática anestésica, e determina que tais procedimentos ocorram exclusivamente em estabelecimentos assistenciais de saúde que disponham de infraestrutura adequada para o atendimento imediato de eventuais intercorrências.

Quais os riscos das tatuagens com anestesia?

Sampaio lembra que a própria anestesia oferece riscos. "São pequenos, mas existem", resume. Por isso, só devem ser realizadas com indicação médica.

Entre os efeitos adversos da anestesia geral estão náuseas, vômitos e reações alérgicas. Em casos mais graves - e mais raros - pode ocorrer parada respiratória ou cardíaca, especialmente em pessoas com doenças preexistentes.

"Para um ato anestésico ser justificado, o benefício precisa superar claramente o risco", reforça Sampaio.

Além disso, a tinta usada nas tatuagens levanta preocupações. "Tatuagem tem risco? Não. A prática existe há séculos e, até hoje, não se comprovou um perigo significativo relacionado às substâncias utilizadas", pondera Sampaio. O problema é que esses químicos possuem elementos prejudiciais, como metais pesados.

Entre os componentes encontrados estão chumbo, cádmio, cromo e níquel. Eles estão presentes em baixas quantidades, mas, em altas doses ou com absorção repetida, podem se acumular no organismo e causar efeitos tóxicos. As reações vão de inflamações persistentes, alergias de manifestação tardia e formação de granulomas até um possível risco carcinogênico.

"Hoje, a dor impõe um limite natural: ninguém tatua o corpo inteiro de uma vez", explica Sampaio. "O que os tatuadores chamam de 'fechar o corpo' costuma ser feito em várias sessões, espaçadas ao longo de meses." Quando se usa anestesia geral, essa barreira desaparece. O resultado são sessões muito mais longas - com o paciente sedado por até dez horas - e o risco de aplicar grandes volumes de pigmento de uma só vez.

O que dizem os tatuadores?

Segundo Esther Gawendo, presidente da Associação Nacional de Tatuadores - Tattoo do Bem, a decisão do CFM é compreendida pela maior parte da categoria. Segundo ela, menos de 5% dos tatuadores utilizam práticas como sedação ou anestesia geral, principalmente por se tratar de um recurso caro e pouco acessível.

"A gente acata a decisão pensando na maior parte da nossa comunidade e entende que ela protege o cliente. Já havia um debate sobre isso na nossa comunidade desde o início do ano, e a grande maioria - mais de 90% - não faz uso desse tipo de anestesia", afirma.

Ela também reforça que o manejo da dor faz parte da própria essência do processo de tatuar. "A dor protege o cliente, porque permite que ele se manifeste quando algo está incomodando", conclui. Ainda segundo a presidente da Tattoo do Bem, mesmo a anestesia local não é recomendada pela associação, diferentemente das pomadas anestésicas, que são mais utilizadas.

Um policial militar, de 32 anos, a caminho do trabalho foi preso em flagrante após atingir um motorista em uma discussão de trânsito em Mauá, na Grande São Paulo. A vítima, de 38 anos, morreu ainda no local.

Uma criança, de 9 anos, que também estava no veículo, foi baleada e socorrida ao Hospital Mário Covas, onde permanece internada. Não há detalhes sobre o estado de saúde da segunda vítima.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, a perícia foi acionada para o local do crime. O caso ocorreu na tarde desse domingo, 27, e é investigado como homicídio pela Polícia Civil.

"O policial compareceu espontaneamente a uma companhia da corporação e, em seguida, foi levado ao 1º Distrito Policial da cidade, onde prestou depoimento acompanhado de seu advogado", disse a SSP.

A Corregedoria da Polícia Militar foi acionada e acompanhou o registro da ocorrência. O agente permanece à disposição da Justiça, conforme disse a pasta. A identidade dele não foi revelada, desta forma a defesa não foi localizada.