Bill Gates divulga lista de recomendação de livros para o fim de ano; veja quais são

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A tradicional lista semestral de livros de Bill Gates - o fundador da Microsoft - foi divulgada em seu blog nesta terça-feira, 3. Dessa vez, o bilionário trouxe cinco recomendações de leituras para aproveitar neste momento de fim de ano.

Segundo Gates, as dicas são para "dar sentido ao mundo ao seu redor" Entre biografias e análises, o fundador da Microsoft traz algumas recomendações de suas leituras do ano. Para ele, "é natural tentar entender as coisas em épocas de mudanças rápidas, como a que estamos vivendo agora".

"Dois dos livros da minha lista se concentram no futuro e em como o surgimento da inteligência artificial (IA) e os enormes avanços tecnológicos estão mudando a maneira como vivemos, aprendemos e amamos. Um deles busca respostas no passado - as lições que ele oferece sobre como os líderes enfrentaram momentos difíceis no passado são reconfortantes e fascinantes. E o quarto livro da minha lista é sobre o presente. Ele o ajudará a apreciar a espinha dorsal incrível e invisível da sociedade que nos cerca todos os dias."

Veja as recomendações de Bill Gates para este fim de ano:

An Unfinished Love Story, de Doris Kearns Goodwin

Sem tradução para o português, a obra de Doris Kearns Goodwin que em uma tradução livre seria "Uma história de amor inacabada", é, na verdade, uma autobiografia da autora. O livro foca em sua vida com seu falecido marido, que foi especialista em política e redator de políticos americanos como Kennedy e Johnson durante períodos difíceis da história dos EUA.

"Doris é uma escritora tão talentosa que os capítulos sobre sua história de amor são tão envolventes e esclarecedores quanto os capítulos sobre o assassinato de Kennedy e a Guerra do Vietnã", escreveu Gates.

Editora: Simon & Schuster

Idioma: Inglês

Páginas: 480

Preço: US$ 19

A Geração Ansiosa, de Jonathan Haidt

Nesse livro, o autor conta como o excesso da vida online está causando uma epidemia de transtornos mentais nos mais jovens.

"Esse livro é uma leitura obrigatória para qualquer pessoa que crie, trabalhe ou ensine os jovens de hoje. Ele me fez refletir sobre o quanto meus anos de juventude - que geralmente eram passados correndo ao ar livre sem a supervisão dos pais, às vezes me metendo em problemas - ajudaram a moldar quem eu sou hoje. Haidt explica como a mudança de uma infância baseada em brincadeiras para uma infância baseada em telefones está transformando a forma como as crianças desenvolvem e processam as emoções. Aprecio o fato de ele não se limitar a expor o problema - ele oferece soluções reais que valem a pena ser consideradas", comentou Gates.

Editora: Companhia das Letras

Idioma: Português

Páginas: 440

Preço: R$ 43

Engineering in Plain Sight, de Grady Hillhouse

Na obra sem tradução para o português, o autor explica e conta sobre curiosidades do mundo da engenharia, como fatos sobre pontes e construções na cidade.

"Alguma vez você já olhou para um cano incomum saindo do chão e pensou: 'Que diabos é isso?' Se sim, este é o livro perfeito para você. Hillhouse pega todas as estruturas misteriosas que vemos todos os dias, de caixas de cabos a transformadores e torres de telefonia celular, e explica o que são e como funcionam. É o tipo de leitura que recompensará sua curiosidade e responderá a perguntas que você nem sabia que tinha", escreveu Gates.

Editora: No Starch Press

Idioma: Inglês

Páginas: 264

Preço: US$ 20

A Próxima Onda, de Mustafa Suleyman

A obra discorre sobre o risco do aumento das tecnologias e da inteligência artificial para o futuro da sociedade. Além disso, discute sobre as possíveis medidas que podem minimizar esses efeitos.

"Mustafa tem um profundo conhecimento da história científica e oferece a melhor explicação que já vi sobre como a inteligência artificial - juntamente com outros avanços científicos, como a edição de genes - está pronta para remodelar todos os aspectos da sociedade. Ele expõe os riscos para os quais precisamos nos preparar e os desafios que precisamos superar para que possamos colher os benefícios dessas tecnologias sem os perigos. Se você quiser entender o surgimento da IA, este é o melhor livro para ler", escreveu Gates.

Editora: Record

Idioma: Português

Páginas: 420

Preço: R$ 89,90

Federer, de Doris Henkel

A recomendação "bônus" da lista do bilionário também não está disponível em português. A biografia especial de Roger Federer - um dos melhores tenistas de todos os tempos - é, realmente, para os fãs do esporte. Em uma produção especial, os leitores podem conhecer mais sobre a vida privada do jogador, com fotos antigas e até mesmo cartas escritas por ele.

"Esse livro não é para todos. É muito caro e pesa tanto quanto um cachorro pequeno. Mas se você - ou alguém que você ama - é fã de Roger, Federer é uma retrospectiva maravilhosa de sua vida e carreira. Eu achava que sabia praticamente tudo sobre a história de Roger no tênis, mas aprendi muito, especialmente sobre seus primeiros anos. O livro inclui muitas fotografias que eu nunca tinha visto antes. Esse é um presente especial para o fã de tênis da sua vida", comentou Gates.

Editora: Assouline

Idioma: Inglês

Páginas: 336

Preço: US$ 324,90

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Um laudo da Polícia Federal concluiu que a ponte Juscelino Kubitschek, na BR-226, entre os Estados de Tocantins e Maranhão, caiu por falta de manutenção e reformas mal executadas, além de negligência e descaso por parte do poder público. As informações foram divulgadas pelo Fantástico, da TV Globo.

A ponte sobre o Rio Tocantins desabou no dia 22 de dezembro, deixando 14 pessoas mortas e outras três desaparecidas até hoje. A estrutura tinha 533 metros de extensão e foi inaugurada em 1961. A ponte ficava entre os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), na divisa entre os dois Estados.

Segundo o laudo, a ponte foi cedendo em um período de 15 e 30 segundos e o vão central desabou em menos de um segundo. Os técnicos dizem que, ao longo do anos, a estrutura da ponte não suportou o aumento de veículos e da carga transportada por caminhões no local.

A última grande reforma ocorreu entre 1998 e 2000. Segundo o laudo, nessa intervenção, foi colocado um reforço na lateral da ponte, retirada a camada original de concreto no chão e aplicada uma nova camada de asfalto. O reforço lateral "foi arrancado do concreto feito fita crepe" no desabamento, segundo o perito Laércio de Oliveira Silva Filho. Não se sabe o motivo da colocação do asfalto, e essa obra pode ter comprometido a estrutura da ponte.

Um relatório encomendado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) publicado em 2020 concluiu que a estrutura era "sofrível e precária" e recomendou reformas na ponte. Uma licitação foi feita em 2024 para selecionar uma empresa e fazer a obra, mas a disputa não teve vencedor e a ponte caiu antes de qualquer revitalização.

O laudo foi encaminhado para o delegado da Polícia Federal que investiga o caso. "Houve uma omissão por parte de agentes públicos quanto à manutenção da obra. Então, não posso falar que esse desastre foi um caso fortuito ou uma força maior. Ele foi anunciado e era plausível que ele poderia acontecer", disse o delegado Allan Reis de Almeida.

O DNIT afirmou à TV Globo que uma comissão técnica concluiu a apuração do acidente e encaminhou o relatório para a corregedoria do órgão. O Ministério dos Transportes disse que o superintendente regional do DNIT no Tocantins, Renan Bezerra de Melo Pereira, foi exonerado em abril e reforçou que uma nova ponte será entregue em dezembro deste ano. Pereira, por sua vez, disse ser inocente e negou responsabilidades sobre a tragédia.

Após a queda da estrutura em dezembro, o diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, afirmou que o órgão tinha responsabilidade sobre a tragédia. O Ministério dos Transportes fechou um contrato emergencial de R$ 171 milhões para reconstruir a estrutura, com previsão de entrega em dezembro de 2025.

Conforme o Estadão mostrou, o Congresso Nacional mandou R$ 35,6 milhões em emendas parlamentares para as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), ligadas pela ponte, mas nenhum recurso foi direcionado para a estrutura, e sim para shows, luzes de LED e outros projetos.

A Polícia Civil prendeu neste sábado, 26, mais um suspeito de participar da onda de vandalismo que atinge os ônibus da capital e da região metropolitana de São Paulo. Ao todo, são 19 presos por ataques aos transportes coletivos no Estado.

O caso aconteceu no Brás, região central da cidade. Um homem de 31 anos foi flagrado vandalizado dois ônibus na Rua João Teodoro, conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP). Ele fugiu na sequência.

A Polícia Militar foi acionada e, após os relatos dos motoristas, os agentes localizaram o suspeito. O homem não teve a identidade revelada e, por isso, não foi possível localizar a sua defesa. Ele foi detido e permanece à disposição da Justiça.

O caso foi registrado no 8°DP (Brás) como dano, perigo para vida ou saúde de outrem e atentado contra a segurança de outro meio de transporte, informou a SSP-SP.

Outro homem, de 33, também foi detido neste final de semana após atentar contra um ônibus na Rua Doutor Luís Aires, zona leste da capital. Segundo a SSP, após ter uma carona negada pelo motorista, o suspeito passou a chutar o coletivo, a jogar latas de cerveja e arremessou uma pedra que acabou quebrando um vidro traseiro do veículo.

Informações preliminares apontam que ele estava sob efeito álcool ou drogas - ou os dois. De acordo com a secretaria, como a intenção do homem não "vandalizar o coletivo em si", a sua prisão não foi incluída na lista de pessoas detidas por atacar intencionalmente o ônibus.

"As forças de segurança do estado seguem empenhadas na identificação e detenção dos autores de ataques a ônibus. Até o momento, 19 suspeitos já foram presos", informou a SSP-SP.

Dois deles são os irmãos Edson e Jorge Campolongo, que admitiram a participação em, ao menos, 18 ataques em diferentes cidades - São Bernardo do Campo, Osasco e capital. Um terceiro foi detido na sexta. Ele foi flagrado arremessando uma pedra contra um coletivo que estava parado em um semáforo na Avenida Cupecê, zona sul (veja o vídeo acima).

A onda de depredações de ônibus já soma mais de 500 casos apenas na capital, nos cálculos da SPTrans. Os atos de vandalismo ficaram mais intensos depois de 12 de junho. Em resposta à série de ataques, a Prefeitura colocou 200 guardas civis metropolitanos dentro dos ônibus para reforçar a segurança - as linhas onde os agentes circularão não foram divulgadas por estratégia. Há o plano ainda de colocar 200 policiais militares no interior dos ônibus para reforçar a proteção, que ainda está em discussão.

"Os delitos cometidos na cidade de São Paulo e região metropolitana continuam sendo investigadas pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Capital, com o apoio de unidades regionais e da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER)", acrescentou a Secretaria da Segurança Pública.

Roberto Loscalzo, fundador da pizzaria Veridiana, em São Paulo, teve sua morte anunciada na noite de sábado, 26, aos 81 anos de idade. A informação foi divulgada no perfil do restaurante no Instagram. A causa não foi informada.

Segundo o estabelecimento, Loscalzo "foi o criador de todo o estilo" da pizzaria, com foco em ambiente e hospitalidade acolhedores. "Roberto acompanhava as unidades todas as noites, com olhar atento e generoso. Foi nossa principal referência e deixa um legado que levaremos adiante com muito amor".

O comunicado informa que as três unidades da pizzaria Veridiana serão mantidas abertas "em sua homenagem, exatamente como ele gostava de ver". "Seguiremos honrando sua memória, com o coração cheio de gratidão".

Roberto Loscalzo e a Veridiana Pizzaria

Com o conceito de ser um "restaurante que serve pizzas", a Veridiana Pizzaria completou 25 anos na capital, onde tem três unidades, no último mês de junho. Em média, são 35 mil pizzas assadas todos os meses. A instituição também chegou à 11ª posição no Top 50 Pizzas da América Latina.

A Veridiana Pizzaria foi fundada por Roberto Loscalzo e Tonino Grieco no bairro de Higienópolis. Mas, recentemente, a gestão estava a cargo de Jeremias Pereira e Nina Loscalzo.