George R. R. Martin admite que não sabe se vai terminar 6º livro de 'Game of Thrones'

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O escritor George R. R. Martin admitiu que não sabe se vai terminar o livro The Winds of Winter, sexto volume da saga As Crônicas de Gelo e Fogo, que deu origem à série Game of Thrones. Apesar de a produção televisiva ter chego ao fim, a história que a deu origem ainda não teve sua conclusão.

"Como posso estar 13 anos atrasado?", questionou o escritor de 76 anos. "Não sei, acontece um dia de cada vez. Mas isso ainda não é uma prioridade. Muitas pessoas já estão escrevendo obituários para mim [e dizem]: 'Ah! Ele não vai terminar'. Talvez estejam certos. Não sei. Estou vivo agora!"

A declaração foi dada em uma entrevista à revista Hollywood Reporter divulgada nesta quinta-feira, 5. O assunto central da matéria é uma série de quatro curtas-metragens baseados em contos de um amigo de infância que ele resolveu financiar - saiba mais abaixo.

Game of Thrones, o filme

R. R. Martin está envolvido também no filme Game of Thrones, em desenvolvimento. O projeto, já confirmado pelo CEO da HBO, está em fase inicial e vai ser liderado por Michael DeLuca e Pamela Abdy, da Warner Bros.

The Ugly Chickens

R. R. Martin resolveu financiar, de forma independente, quatro curtas-metragens baseados em contos de seu amigo de infância, Howard Waldrop. A amizade entre os dois começou nos anos 1960, quando Martin comprou, por 25 centavos, um quadrinhos de Waldrop, e os dois passaram a trocar cartas e compartilhar a paixão pela escrita.

Howard Waldrop morreu em janeiro deste ano, vitima de um derrame. Ele se tornou um autor de ficção científica conhecido por suas histórias curtas que combinavam elementos como história alternativa, cultura pop e mitologia clássica.

Como forma de homenagear o amigo, Martin produziu o curta-metragem The Ugly Chickens, inspirado em um dos contos de Waldrop. Martin espera que o filme, que tem roteiro de Michael Cassutt e direção de Mark Raso, tenha potencial para concorrer ao Oscar.

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Um acidente envolvendo uma carreta no Rodovia Rodoanel Mário Covas (SP-021) deixou uma pessoa morta na madrugada desta quinta-feira, 13, na região de Cotia, área metropolitana de São Paulo. Havia, às 8h25, congestionamento no sentido da Raposo Tavares.

O Centro de Controle Operacional da concessionária foi acionado às 4h51 para atendimento a uma ocorrência de choque contra defensa metálica, seguida de queda em ribanceira na altura do quilômetro 26, pela pista interna. "A concessionária mobilizou equipes de resgate e operação para prestar o socorro e orientar o tráfego no local", disse a CCR.

A faixa da direita (faixa 4) estava interditada no horário acima para atendimento em segurança. No momento, havia lentidão até o km 29.

O Tribunal de Contas da União (TCU) cedeu aos apelos do governo Lula e liberou os pagamentos do programa Pé-de-Meia, que foram bloqueados em janeiro por operarem fora do Orçamento, em desrespeito às regras fiscais. Integrantes da Corte de Contas cobraram a inclusão do programa na peça orçamentária, mas liberaram os repasses até que o Congresso decida sobre o tema, sem um prazo específico. A decisão contrariou a área técnica do tribunal.

O governo agora terá 120 dias para apresentar uma solução que coloque o Pé-de-Meia dentro das regras legais. Essa bolsa é paga a estudantes do ensino médio para incentivar a permanência nos estudos e a lista de nomes precisa ser enviada à Caixa nesta semana.

Em janeiro, o TCU bloqueou R$ 10 bilhões do programa e mandou o Executivo incluir os valores no Orçamento. O governo recorreu da decisão e insistiu em operar o programa de forma paralela neste ano, alegando que a política pública corria o risco de ser interrompida e de os estudantes ficarem sem o benefício.

Ontem, os ministros do TCU derrubaram o bloqueio e autorizaram o Executivo a continuar com o programa. Mas o tribunal ainda vai julgar o mérito da operação. De acordo com os ministros, integrantes do governo poderão ser responsabilizados se no futuro se entender que houve irregularidades.

PARA ENTENDER

O governo Lula recorreu a dois fundos privados, dos quais a União é cotista, para financiar o Pé-de-Meia. Do total, R$ 6 bilhões vieram do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC), ligado ao Fies. Outros R$ 4 bilhões chegaram a ser autorizados via Fundo Garantidor de Operações (FGO), que financia pequenas empresas, mas não foram efetivamente repassados. O uso dos fundos foi aprovado por lei, mas não passou pelo Orçamento - o que, na prática, contraria a Constituição e outras normas técnicas, segundo especialistas em contas públicas.

Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Educação, Camilo Santana, se reuniram com integrantes do TCU nesta semana para negociar um acordo. O governo promete incluir a verba no Orçamento só em 2026 e defendeu enfaticamente a continuidade dos pagamentos para evitar um "apagão" no programa. Nós apresentamos (ao TCU) a validade da lei aprovada quase por unanimidade no Congresso, mas estamos dispostos a ouvir os técnicos e ministros para adequar, se for necessário. Mas há uma lei aprovada que está sendo cumprida", afirmou Haddad.

A decisão de desbloquear os repasses contrariou a área técnica da Corte de contas, que recomendou a rejeição do recurso apresentado pelo governo e a obrigação de o Poder Executivo incluir o programa no Orçamento para manter a poupança dos estudantes. "É inquestionável que a suspensão dos pagamentos causará relevante impacto social negativo aos milhões de estudantes brasileiros pertencentes às camadas menos favorecidas", afirmou o relator do processo, Augusto Nardes. "Temos de sanar essa questão da irregularidade, da falha indevida, e assegurar as despesas do programa com o pagamento que está previsto para a próxima semana."

Durante o julgamento, o relator afirmou que o governo é responsável pelo risco de paralisação dos programas por não destinar o recurso corretamente, e não o tribunal, que determinou o bloqueio. "O Executivo assumiu o risco de interrupção dos pagamentos. Não tem um calendário operacional e nós não podemos mais fazer improvisação."

GASTO E SOLUÇÃO

Para 2025, o governo calcula que precisará de até R$ 15,5 bilhões para pagar a poupança aos estudantes, mas só colocou R$ 1 bilhão no Orçamento, contando com a continuidade dos gastos paralelos. Essa inclusão dos recursos no Orçamento ocuparia o espaço de outros gastos. Se o governo Lula quiser, no entanto, é possível incluir as verbas na peça orçamentária cumprindo as regras fiscais e sem pressão adicional sobre as contas públicas, conforme o economista e pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Camilo Bassi disse ao Estadão.

O dinheiro pode vir da verba reservada ao ensino em tempo integral, que passará a ser bancada com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e abrirá um espaço fiscal, e de recursos que ficarão livres após aplicação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), que destrava verbas antes carimbadas para fundos específicos. As duas medidas foram aprovadas no pacote de corte de gastos no ano passado e agora deverão ser incorporadas ao Orçamento, em votação que só deve ocorrer depois do carnaval.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Álvaro Malaquias Santa Rosa, de 37 anos, conhecido como Peixão, Alvinho ou Aarão, é atualmente o traficante mais procurado pela polícia do Rio. Nesta quarta-feira, 12, uma operação das polícias Civil e Militar do Rio tentou prendê-lo. Houve tiroteio e pelo menos três pessoas ficaram feridas, e o traficante não havia sido detido até o início da noite.

Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública do Rio, durante o confronto, um helicóptero da PM foi alvejado com dois tiros e fez um pouso forçado no Comando Naval da Marinha, na Penha. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Peixão.

Seu primeiro registro policial é de 2012, quando foi acusado de matar dois homens em Parada de Lucas, na zona norte do Rio -, mas Peixão ganhou projeção a partir de 2021.

Integrante da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), até 2019 o criminoso comandava o tráfico nas favelas de Vigário Geral e Parada de Lucas. Durante a pandemia de covid-19, ele expulsou rivais e ocupou as favelas de Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau, até então dominadas pelo Comando Vermelho, e construiu pontes sobre rios para facilitar a mobilidade entre as cinco comunidades vizinhas.

Depois ampliou seu domínio para as favelas da Tinta e Dourados, em Cordovil, também na vizinhança. Fora do Rio, ele domina duas favelas em Duque de Caxias e uma em Nova Iguaçu.

Autointitulado evangélico, em 2020 Peixão passou a chamar de Complexo de Israel o conjunto de favelas que domina na zona norte do Rio e a exigir de seus comparsas ser chamado de Aarão - segundo o Antigo Testamento, nome de um irmão de Moisés que foi decisivo na libertação do povo hebreu do Egito em direção à terra prometida.

Para demonstrar poder, Peixão instalou no alto de uma caixa d'água, na Cidade Alta, uma estrela de Davi, que para os judeus significa um símbolo de proteção contra o mal, visível a quilômetros de distância. Os comparsas dele usam um uniforme semelhante ao do exército de Israel.

Em 2021, em Parada de Lucas, a polícia chegou a uma mansão que seria do traficante e tinha, em um muro do quintal, um desenho de parte de Jerusalém, incluindo o Domo da Rocha, um santuário islâmico.

Tido como autoritário e vingativo, ele se tornou conhecido por impor seu domínio baseado no chamado fundamentalismo evangélico, expulsando praticantes de religiões afro-brasileiras dessas áreas. Nas comunidades, ele se apresenta como líder religioso.

No ano passado, Peixão foi condenado pela Justiça por ter ordenado a destruição de templos de religião de matriz africana na Baixada Fluminense. Sua defesa recorreu.

Peixão tem atualmente cinco ordens de prisão pendentes, segundo a Polícia Civil, e é alvo de 79 inquéritos e 26 processos, mas nunca foi preso. No ano passado foi acusado de terrorismo pela Polícia Civil do Rio, após supostamente ter ordenado que seus subordinados atirassem a esmo contra pessoas para desviar a atenção da polícia, que estava perto de capturá-lo, durante operação em 24 de outubro que terminou com dois mortos e quatro feridos.