Veja as novas casas construídas no Retiro dos Artistas após doações de Marieta Severo

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Na última terça-feira, 3, a atriz Marieta Severo visitou o Retiro dos Artistas para a entrega de três casas que serão utilizadas pelo produtor cultural e artístico Adonis Karan e pelos músicos Luis Felipe e Pedro Paulo Castro Neves.

As casas têm o formato estúdio e são resultado de uma reforma feita em um imóvel já existente. Marieta e Marcelo Caruso - filho da atriz Iris Bruzi, que se mudou para o Retiro dos Artistas em outubro - foram os responsáveis pela doação dos materiais de construção necessários para a reforma.

"Era uma [casa] grande que estava caindo aos pedaços e aí com a arte de todos eles [da equipe do Retiro dos Artistas] virou três casinhas, com tudo", disse Marieta Severo em um vídeo publicado nas redes sociais do Retiro dos Artistas. "O espaço estava perdido. Recuperamos o espaço e a dignidade de três artistas", celebrou a atriz.

As casas foram entregues equipadas com TV, microondas, ar-condicionado, geladeira e fogão. Confira aqui.

Quem mais mora no Retiro dos Artistas?

O Retiro dos Artistas foi criado em 1918 por 68 profissionais que se juntaram para criar um ambiente que pudesse acolher pessoas das classes artísticas em situação de vulnerabilidade social. Além de residência, o Retiro oferece assistência médica, psicológica e fisioterapia.

Atualmente, o espaço acolhe 50 pessoas, entre atores, músicos, compositores, figurinistas, produtores, maquiadores etc. Entre os residentes do Retiro dos Artistas estão os atores Iris Bruzzi, Rui Resende, Jaime Leibovitch, Sonia Zagury e Silvio Pozzato e a cantora Flora Purim.N

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A juíza Paula Micheletto Cometti, da 12ª Vara de Fazenda da Capital Paulista, condenou Paulo Ribeiro Cardoso, ex-integrante do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), por retirar porções de cocaína da sala-cofre da delegacia e repassar para o Primeiro Comando da Capital (PCC), por intermédio de outro servidor público da polícia.

De acordo com os autos, Cardoso foi condenado a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por 14 anos, proibição de contratar com o Poder Público e multa a ser apurada. Na esfera criminal, ele já havia sido condenado a 14 anos e 11 meses de prisão. Cardoso não foi encontrado para falar sobre o assunto. O espaço está aberto para manifestação. Na ação, ele não apresentou defesa.

O Ministério Público afirmou que "o réu exercia suas funções no interior da sala-cofre do Denarc, espaço destinado ao armazenamento das drogas previamente a sua incineração ou destruição e que, aproveitando-se deste fato, em conluio com policial ligado ao PCC, efetuava a troca de amostras mais puras de cocaína por misturas que simulavam a droga, retirando-as do cofre para posterior remessa ao crime organizado para venda".

Segundo os autos, ao menos 283,5 kg teriam sido desviados em benefício ao grupo criminoso até 2016, quando Cardoso foi preso. A investigação começou a partir de uma delação premiada.

"Em que pese a inegável gravidade dos atos do requerido - que, traindo a confiança da sociedade, reinseriu no bojo desta, através de organizações criminosas, drogas que deveriam ter sido inutilizadas - seus atos apenas aumentaram o risco de insegurança e de prejuízo à saúde por parte da população, sem constituir violação direta e específica à esfera moral da sociedade como um todo, o que seria necessário para a condenação pretendida", registrou na sentença a magistrada Paula Micheletto.

A Polícia Federal (PF) abriu buscas nesta quinta-feira, 13, contra uma quadrilha que invadiu os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para fraudar documentos e soltar presos perigosos condenados a altas penas e ligados a facções criminosas. Advogados estariam envolvidos no esquema.

Os mandados da Operação Data Change foram cumpridos em Goiânia.

A investigação foi aberta a pedido do próprio CNJ, que identificou os acessos e a manipulação de documentos.

O ataque cibernético teve como alvos os sistemas de execução penal e de mandados de prisão. Segundo a Polícia Federal, as fraudes consistiam em alterações de dados relacionados às penas e na inserção de documentos falsos nos sistemas do CNJ.

O objetivo seria adiantar as datas para progressão de regime - do fechado para o semiaberto - de presos perigosos. Em liberdade, os presos rompiam as tornozeleiras e fugiam.

Entre os beneficiados com as fraudes estão condenados a mais de 60 anos de prisão e integrantes de uma facção criminosa.

A PF identificou fraudes em 15 processos, mas não descarta que o número seja maior. A investigação está em andamento.

Um incêndio de grandes proporções atingiu um galpão industrial no bairro do Limão, na zona norte de São Paulo, na tarde desta quarta-feira, 12. Não houve feridos. O Corpo de Bombeiros conseguiu extinguir o fogo cerca de duas horas depois do início das chamas.

Não há informações oficiais sobre as causas do acidente. Funcionários de empresas do entorno relataram ao Estadão terem ouvido uma explosão antes de o fogo se alastrar, e que a grande parte dos trabalhadores do local já tinha ido embora por ser final do expediente.

Onde aconteceu o incêndio?

O incêndio aconteceu na empresa Inoplastic, localizada na Rua Sampaio Correia, bairro do Limão. O empreendimento produz contêiner de plástico e tinta. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o local tinha o AVCB, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, regularizado, com o vencimento previsto para julho deste ano.

Qual a causa do acidente?

O incêndio começou por volta das 17h. Conforme os Bombeiros, não é possível afirmar ainda as causas do acidente. Além de o galpão ficar bastante danificado, uma vez que parte da estrutura do local colapsou, os motivos que levaram ao início das chamas serão apurados por um trabalho de perícia, que vai ser realizado após a fase de rescaldo.

"A causa do incêndio nós não temos ainda. É difícil apurar agora, até porque, com a grande demanda do incêndio, houve abalo da estrutura, o telhado desabou, trazendo consigo também as paredes laterais dessa indústria", disse o tenente-coronel Alexandre de Castro Costa, comandante do 2.º Grupamento de Bombeiros.

O que a empresa diz?

Em nota, a Inoplastic informou que avalia os danos e toma as providências necessárias para retomar as atividades o mais rápido possível. "Nossa equipe está trabalhando com empenho para minimizar qualquer impacto nos prazos de entrega e atender aos pedidos de nossos clientes com a maior agilidade possível. Informaremos prontamente caso haja qualquer alteração nos prazos ou necessidade de ajustes em seus pedidos", diz o texto.

O fogo foi controlado?

Sim. Por volta das 19h, os bombeiros conseguiram conter as chamas e extinguir o fogo. Ainda no início da noite, faziam o rescaldo para garantir que não ocorra a reignição do fogo no local.

O que as testemunhas relatam?

Conforme relatos de funcionários que trabalham na empresa e de outros trabalhadores do entorno, as chamas começaram após uma forte explosão que teria acontecido dentro de um contêiner de solvente. Outras explosões foram ouvidas na sequência que, de acordo com o tenente-coronel Costa, podem ter sido provocadas por causa da presença de tambores armazenados com líquido combustível.

"Começaram a gritar fogo, fogo, e nós corremos para lá com os extintores. Mas, quando chegamos na porta, não tinha mais jeito. O fogo já tinha se espalhado e começaram as explosões", disse Geraldo Cesário Silvestre, que trabalha em frente ao galpão industrial.

Havia pessoas trabalhando na empresa na hora do incêndio?

Sim, mas algumas pessoas já tinham ido embora, conforme apurou a reportagem. Os bombeiros disseram que não sabiam o número exato de funcionários no local, mas afirmaram que a ocorrência não provocou vítimas. "Não ficou ninguém na empresa, todas as pessoas foram evacuadas. Não temos nenhuma vítima no local, nem intoxicada por gases", disse o comandante Alexandre de Castro Costa à imprensa.

Quais materiais tinham no galpão?

A empresa Inoplastic é uma indústria de materiais plásticos, que produz paletes de plástico e um tipo de tinta à base de água que, segundo os bombeiros, necessitam do uso de material combustível para a confecção. "Estes produtos químicos ajudam as chamas a se propagar mais rápido", afirmou o comandante.

Imóveis ao redor foram atingidos?

De acordo com os bombeiros, as consequências do acidente ficaram restritas às dependências da empresa, com exceção de ao menos dois veículos que estavam estacionados na rua e ficaram danificados.