Preta Gil fará nova cirurgia após resposta insatisfatória à quimioterapia

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Preta Gil revelou que fará um procedimento cirúrgico no próximo domingo, dia 15. A cirurgia tem a intenção de remover um tumor, já que o tratamento oncológico que a artista realizara não teria surtido o efeito esperado pelos médicos. A informação foi publicada por ela em suas redes sociais na noite de quarta-feira, 12.

"[A quimioterapia] não foi tão eficaz quanto os médicos esperavam, e eu também [não esperava]", começou. O câncer com que a filha de Gilberto Gil trata está localizado na região abdominal. Diagnosticada em 2023, ela passou por um período de remissão da doença até agosto de 2024, quando descobriu novos tumores no peritônio e no ureter.

Após a descoberta da ineficácia nas sessões de quimioterapia, Preta foi aconselhada a procurar uma especialista no seu caso, motivo pelo qual viajou até Nova York. "Vim para ter uma consulta [...] para ouvir uma segunda opinião", disse.

Segundo ela, é importante "buscar alternativas" para o tratamento com drogas e procedimentos que ainda não estão disponíveis no Brasil: "A gente sabe que existe a possibilidade real de que eu faça a quimioterapia depois [da cirurgia]".

"Eu vou ter essa consulta e espero que eu tenha boas notícias", completou.

Nesta quinta-feira, 12, ela compartilhou que estaria arrumando as malas para retornar ao Brasil. Por fim, pediu para que os seguidores enviassem "boas vibrações": "Eu sempre recebo muita energia positiva de vocês e eu não sei ser diferente, não sei fazer as coisas escondidas e em segredo".

O caso de Preta Gil

Preta Gil foi diagnosticada com câncer de intestino no início de 2023. Entre os sintomas que a fizeram suspeitar de um problema de saúde estavam uma intensa constipação intestinal e fezes achatadas, com muco e sangue.

À época, ela realizou sessões de radioterapia e tratamento cirúrgico. A artista também teve de passar por uma histerectomia total abdominal, procedimento que consiste na remoção do útero.

Após o tratamento primário, entrou em uma fase sem manifestação da doença, comumente chamada de "remissão", segundo médicos ouvidos pelo Estadão. Em outras palavras, o câncer não era mais detectável por exames físicos, de imagem, tomografia e/ou sangue.

Em agosto de 2024, porém, a artista informou que o câncer havia voltado, sendo detectado em dois linfonodos, no peritônio - membrana na cavidade abdominal que envolve órgãos como estômago e intestino - e no ureter. O tratamento de Preta é realizado atualmente no hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

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O pai de uma aluna de uma escola da região metropolitana do Rio de Janeiro agrediu um professor ao saber que a filha tinha sido reprovada. O caso foi registrado na terça-feira, 10, no Colégio Municipal Irene Barbosa Ornelas, no Jardim Catarina, em São Gonçalo.

De acordo com a Polícia Militar do Estado, na sequência, o indivíduo foi agredido por outros pais de estudantes da instituição de ensino que acompanharam o ocorrido.

Segundo a investigação, o agressor deixou o local. Segundo o comando do 7º BPM (São Gonçalo), uma equipe foi acionada para atender a ocorrência de agressão.

"Um responsável, ao saber da reprovação da filha, agrediu um professor do Colégio Municipal Irene Barbosa Ornelas, no Jardim Catarina. Ao ver a agressão, outros responsáveis levaram o agressor para fora da escola". disse a Secretaria de Educação da Prefeitura de São Gonçalo.

Conforme a investigação, o professor e dois educadores da escola foram conduzidos à delegacia para prestarem esclarecimentos. O pai da aluna também compareceu ao local e foi ouvido.

O caso foi registrado na 74ª DP (Alcântara). A investigação segue em andamento para esclarecimento dos fatos.

Paralelamente, ao chegar no Jardim Catarina, a equipe da Polícia Militar foi atacada a tiros por traficantes da região e houve confronto. Não há registro de feridos.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 11, um projeto de lei que altera o Estatuto do Desarmamento, permitindo a regularização de armas de fogo ilegais. Essa medida prevê um prazo de até um ano após a publicação da lei para que armas não registradas ou com registro vencido sejam legalizadas. O estatuto, vigente desde 2003, estipulava que o registro deveria ser feito até 2008.

Entre as mudanças, está a ampliação da validade do registro de armas de três para cinco anos. Além disso, o texto permite que pessoas respondendo a inquéritos ou processos judiciais possam registrar armas, uma prática antes vedada pelo estatuto. No entanto, certas restrições foram mantidas, impedindo o registro de armas por pessoas investigadas por crimes como homicídios dolosos, hediondos, ameaças graves ou infrações tipificadas pela Lei Maria da Penha.

A proposta também elimina a necessidade de justificar a efetiva necessidade para o registro de armas, flexibilizando o controle sobre a posse.

O Instituto Sou da Paz criticou o projeto, classificando-o como um "grave retrocesso" e apontando que a Câmara frequentemente tenta alterar o Estatuto do Desarmamento de forma indireta. A organização acredita que tais mudanças enfraquecem as medidas de controle de armamento estabelecidas pela lei original.

O debate sobre a proposta gerou divisões entre os partidos. PSB e PSOL votaram contra o projeto, argumentando que ele promove maior mobilidade de armas na sociedade. Já o PT apoiou o texto final, alegando que ele foi suavizado em relação à versão original. Apesar disso, o governo não assumiu compromisso de sancionar o projeto, conforme destacou o deputado Alencar Santana (PT-SP).

A proposta foi originalmente apresentada como uma medida para destinar armas apreendidas às forças de segurança, mas sofreu alterações significativas na Comissão de Segurança Pública. Sob influência da bancada da bala, o projeto ganhou dispositivos que ampliam a posse e o porte de armas, incluindo a possibilidade de regularizar armas sem apresentar nota fiscal.

Outro ponto de atenção é a reabertura de prazo para a regularização de armas ilegais, algo que não estava disponível desde 2008. o que poderia legitimar armamentos adquiridos de forma irregular e ampliar o arsenal civil, dificultando o controle sobre armas em circulação.

Além do projeto sobre armas, a Câmara também votou outros itens do pacote de segurança pública, como a criação de um cadastro para monitorar facções criminosas e o aumento de penas para crimes como roubo de fios de energia. Essas medidas foram priorizadas pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em acordo com a bancada da bala.

Agora, o texto do projeto segue para o Senado, que deverá revisar as alterações feitas pelos deputados. Caso aprovado sem mudanças, a proposta será enviada para sanção presidencial, momento em que o governo poderá vetar ou aprovar o texto na íntegra.

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e a Polícia Federal (PF) realizam uma operação nesta quinta-feira, 12, contra policiais civis suspeitos de cobrar propina de influenciadores que vendiam rifas ilegais. A ação é realizada com o apoio da Corregedoria da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

Conforme o MP-SP, o objetivo da Operação Latus Actio II é reprimir crimes de corrupção ativa e passiva e a contravenção penal por exploração de jogos de azar. A Polícia Civil disse que colabora com as investigações.

Ao todo, são cumpridos um mandado de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Mauá, São Caetano do Sul, Mogi das Cruzes e São José dos Campos.

A primeira fase da operação foi deflagrada em 12 de março de 2024. Novas evidências coletadas permitiram constatar que policiais civis teriam solicitado propina a produtores, empresários e cantores de funk para supostamente não levar adiante as investigações nas quais se apurava contravenção penal por exploração de jogos de azar, no caso rifas promovidas e divulgadas por artistas e influenciadores em suas redes sociais.

Segundo o MP-SP, a realização de sorteios que caracterizem rifa não é autorizada pelo Ministério da Fazenda, tratando-se, portanto, de jogos ilegais.

Desta forma, artistas e influenciadores que promoveram as rifas ilegais temiam que as investigações conduzidas pelos policiais civis investigados resultassem em ordens judiciais determinando o bloqueio, ainda que temporário, de seus perfis nas redes sociais, especialmente no Instagram. Por esta razão, teriam concordado em pagar as propinas, a fim de evitar prejuízos econômicos e de imagem.