Morre Beatriz Sarlo, maior crítica literária argentina

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Beatriz Sarlo, escritora, ensaísta e a maior crítica literária da Argentina, morreu aos 82 anos nesta terça-feira, 17. Ela estava internada há três semanas devido a um acidente vascular cerebral (AVC).

Uma das vozes mais influentes do pensamento crítico na América Latina, Beatriz Sarlo nasceu em Buenos Aires em 1942. Ela construiu sua carreira como professora universitária e autora de obras focadas em temas como a memória histórica, transformações culturais no século 20 e identidade nacional.

Como professora universitária, trabalhou na Universidade de Buenos Aires, Columbia, Berkeley, Universidade de Maryland e Cambridge. Suas obras mais conhecidas são Modernidade Periférica, Tempo Presente, A Cidade Vista: Mercadorias e Cultura Urbana e Tempo Passado.

Beatriz foi a fundadora da revista Punto de Vista, uma publicação contra a ditadura militar argentina. Ela também escreveu para os jornais argentinos Clarín e La Nacíon.

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Mais de 28% da população brasileira, o equivalente a 60 milhões de pessoas, teve covid-19, de acordo com o estudo "Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil", divulgado nesta quarta-feira, 18, pelo Ministério da Saúde.

Entre os brasileiros que relataram a infecção, 18,9% informaram ter vivenciado sintomas persistentes, condição que ficou conhecida como covid longa. Manifestações relacionadas à saúde mental, como ansiedade (33,1%), cansaço (25,9%), dificuldade de concentração (16,9%) e perda de memória (12,7%), foram as mais prevalentes.

O novo estudo também mostrou que cerca de 15% dos entrevistados perderam um familiar devido à covid-19.

De acordo com a pasta, esse é o maior estudo de base populacional sobre a doença no Brasil. Foram feitas mais de 33 mil entrevistas em 133 cidades. A pesquisa é uma continuação do Epicovid-19, iniciado em 2020, agora focada nos impactos contínuos da infecção pelo vírus SARS-CoV-2.

Vacina

O Brasil foi desproporcionalmente atingido pela covid-19. Quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a doença não representava mais uma emergência de saúde pública de interesse internacional, em 2023, o País detinha 10% das mortes oficiais pela enfermidade no mundo e era o segundo com mais vítimas em números absolutos.

Por aqui, a campanha de vacinação contra a doença foi marcada pelo atraso na compra e entrega de doses, além de uma onda de desinformação e notícias falsas que ganharam voz, inclusive, com autoridades do governo federal.

Na pesquisa, 57,6% dos entrevistados afirmaram confiar na vacina. De acordo com o estudo, 90,2% receberam pelo menos uma dose e 84,6% completaram o esquema com duas doses. A imunização foi maior na região Sudeste, entre idosos, mulheres e pessoas com maior escolaridade e renda.

Entre aqueles que não se vacinaram, 32,4% disseram não acreditar na vacina e 0,5% sequer acreditam na existência do vírus. Outros 31% relataram que o imunizante poderia fazer mal à saúde. Devido à segurança e eficácia, a vacinação contra covid é recomendada pela OMS, a mais importante autoridade em saúde do mundo.

Renda

Quase metade dos entrevistados (48,6%) relatou redução na renda devido à pandemia. Cerca de 34,9% dos participantes perderam o emprego e 21,5% interromperam os estudos durante a crise.

Além disso, a insegurança alimentar, ou seja, a não garantia de acesso a alimentos diariamente, atingiu 47,4% das pessoas consultadas.

Uma pessoa na Louisiana apresentou os primeiros sintomas graves causados por gripe aviária nos Estados Unidos, disseram autoridades de saúde nesta quarta-feira, 18. O paciente teve contato com aves doentes e mortas em criações domésticas, informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Representantes do órgão não detalharam imediatamente os sintomas da pessoa.

Casos anteriores nos EUA foram leves, e a grande maioria ocorreu entre trabalhadores rurais expostos a aves ou vacas leiteiras infectadas.

Neste ano, foram relatados mais de 60 casos de gripe aviária em humanos, mais da metade deles na Califórnia. Em dois casos - um adulto no Missouri e uma criança na Califórnia -, autoridades de saúde ainda não determinaram como a infecção ocorreu.

Segundo o CDC, o caso da Louisiana é o primeiro relacionado a uma criação doméstica de aves. O paciente do Missouri também foi hospitalizado, mas por outros motivos além da infecção por gripe aviária. O caso da Louisiana é diferente porque a hospitalização foi causada pelos sintomas da gripe aviária, explicaram as autoridades do CDC.

No mês passado, autoridades do Canadá relataram que um adolescente na província de Colúmbia Britânica foi hospitalizado com sintomas graves de gripe aviária.

Autoridades de saúde afirmam que a gripe aviária ainda é principalmente uma questão de saúde animal, e que o risco para o público em geral permanece baixo. Não há registro de transmissão do vírus de pessoa para pessoa.

Frequentadores de uma academia de Goiânia, capital de Goiás, filmaram alunas do estabelecimento trocando socos e chutes durante um treino. As imagens, postadas em redes sociais, mostram três mulheres se agredindo, enquanto os instrutores tentam separar a briga. A confusão ocorreu na última segunda-feira, 17, por volta das 19 horas.

A academia disse em nota que preza pela segurança dos alunos e que foram adotadas medidas em relação ao caso. A reportagem não conseguiu contato com as mulheres que aparecem nas imagens.

O incidente aconteceu na unidade da academia Bluefit, localizada no Setor Bueno, na capital goiana. Segundo um dos instrutores, a briga começou após um desentendimento entre duas alunas por conta do revezamento em um dos aparelhos de musculação. A mulher que fazia exercícios no aparelho decidiu fazer mais uma série, desagradando a outra que aguardava sua vez.

A aluna insatisfeita deu início a uma discussão verbal que evoluiu para agressões físicas. Durante a confusão, uma terceira aluna se envolveu na troca de agressões. Os instrutores e alguns frequentadores tentaram separar, enquanto outros apenas observavam. Houve ainda quem usasse o celular para gravar as cenas.

A academia cobra mensalidades entre R$ 139,90 e R$ 189,90 e tem frequentadores de classe média. A confusão se encerrou sem que a polícia fosse chamada pela administração do local ou pelas alunas envolvidas. Segundo a academia, nenhuma delas ficou ferida.

Em nota, a Bluefit esclareceu que a rede não compactua com qualquer forma de violência. "A segurança e o bem-estar dos alunos e colaboradores são prioridades absolutas, e medidas imediatas foram adotadas, com possibilidade de novas medidas conforme as apurações e normas internas", diz a nota.