Fundação de Beyoncé anuncia doação de R$ 15 milhões para vítimas dos incêndios em LA

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A cantora Beyoncé anunciou uma doação de 2,5 milhões de dólares, o equivalente a R$ 15 milhões, por meio de sua fundação BeyGOOD, para ajudar famílias que sofreram perdas devido aos incêndios florestais que atingiram Los Angeles. Os recursos serão direcionados para comunidades em Altadena e Pasadena, regiões gravemente impactadas pelas chamas que começaram na última terça-feira, 7, na costa oeste dos Estados Unidos.

A fundação, criada em 2013, apoiará não apenas famílias que perderam suas casas e bens materiais, mas também igrejas e centros comunitários em outras áreas afetadas. O objetivo é atender às necessidades imediatas da população atingida pelos incêndios.

De acordo com a Variety, os incêndios, alimentados pelos fortes ventos de Santa Ana, já destruíram milhares de estruturas, incluindo residências, empresas e veículos. Até o momento, 11 mortes foram confirmadas, mas as autoridades acreditam que o número pode aumentar com o avanço das buscas.

BeyGOOD se junta a outras organizações

Na última sexta-feira, 10, a Walt Disney Company anunciou uma doação de 15 milhões de dólares para iniciativas de assistência e reconstrução. Paramount e Fox Corp. contribuíram com 1 milhão de dólares para a Cruz Vermelha Americana e o Departamento de Bombeiros de Los Angeles. Além disso, a Warner Music divulgou um compromisso inicial de 1 milhão de dólares para apoio às áreas devastadas.

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A Câmara dos Deputados aprovou em votação simbólica nesta quarta-feira, 15, um Projeto de Lei (PL) que endurece as penas a crimes sexuais cometidos contra crianças e adolescentes. A proposta agora vai para o Senado Federal analisar e dar o último aval para poder ir a sanção ou veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O texto, de autoria da senadora Margareth Buzetti (PP-MT) e de relatoria da deputada Delegada Katarina (PSD-SE), ainda cria punições para quem descumprir medidas protetivas de urgência para esses tipos de crime.

Além do endurecimento das punições, o texto diz que o juiz, caso constate existência de indícios da prática de crime contra a dignidade sexual ou caso a vítima seja criança ou adolescente, pode aplicar medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha imediatamente contra o infrator.

O infrator condenado caso usufrua qualquer benefício que o leve a saída da prisão deverá usar tornozeleira eletrônica.

No total, o projeto aumenta a pena dos seguintes crimes:

- Ato libidinoso com uma criança ou adolescente - a pena de 8 a 15 anos de prisão passaria para 10 a 18 anos, enquanto o agravante lesão corporal de natureza grave passaria de 10 a 20 anos para 12 a 24 anos;

- Induzir uma pessoa menor de 14 anos a satisfazer lascívia de outra pessoa - a pena de 2 a 5 anos aumentaria para 6 a 14 anos de reclusão;

- Praticar ato libidinoso na presença de uma criança ou adolescente de idade ou induzi-la a presenciar o ato - a pena de 2 a 4 anos de prisão aumentaria para 5 a 12 anos;

- Submeter à prostituição pessoa menor de 18 anos de idade ou pessoa que não tem discernimento para entender - a pena de 4 a 10 anos de prisão aumentaria para 7 a 16 anos; e

- Divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo ou de pornografia - a pena de um a cinco anos de prisão aumentaria para quatro a dez anos de prisão, se o fato não constitui rime mais grave.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), parabenizou os parlamentares após a aprovação. "É uma matéria importante no combate à pedofilia. É uma matéria importante na área da proteção das nossas crianças e na segurança pública", afirmou.

O projeto faz parte do pacote de propostas legislativas pautado por Motta em celebração ao dia das crianças e o dia do professor.

O Comando de Policiamento Ambiental da Polícia Militar de São Paulo apreendeu nesta quarta-feira, 15, 3.500 espécimes de pepinos-do-mar armazenados em um imóvel.

Informações preliminares apontam que os animais (da classe dos equinodermos) são fruto de pesca proibida e que, somados, chegam a pesar 59 quilos.

A ocorrência ainda estava em andamento até o fechamento deste texto. Por esse motivo, não há ainda informações detalhadas sobre prisões e o local exato onde os pepinos-do-mar foram encontrados.

A polícia chegou ao imóvel por meio de uma denúncia anônima e encontrou os animais em estufas artesanais.

As amostras serão encaminhadas para a Universidade de São Paulo (USP) e também para a perícia da Polícia Federal. A PM aponta possível ligação com o tráfico internacional da espécie, praticado no Aeroporto de Guarulhos.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realiza na manhã desta quinta-feira, 16, uma operação para desmantelar um esquema de exploração de jogos de azar on-line, fraudes contra apostadores e lavagem de dinheiro que movimentou mais de R$ 130 milhões em apenas três anos, de acordo com a Polícia Civil do Estado. Na ação, também foram identificadas ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa do Estado de São Paulo.

As investigações indicaram fortes ligações entre o grupo e estruturas criminosas de grande porte na Baixada Fluminense, em especial a chamada "máfia do cigarro", envolvida em contrabando, corrupção e financiamento de crimes. "Também foram identificadas ligações com o Primeiro Comando da Capital, por meio de empresas que comercializam filtros de cigarro e recebiam transferências de pessoas jurídicas vinculadas ao núcleo principal - evidenciando um elo interestadual e nacional, em um nível de articulação raramente identificado no estado", disse a Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Os agentes cumprem mandados de busca e apreensão e outras medidas judiciais na capital, Duque de Caxias e Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Batizada de "Operação Banca Suja", a ação inclui ainda bloqueios de R$ 65 milhões em contas bancárias e de R$ 2,2 milhões em bens (oito automóveis), além de autorização para sequestro de outros bens localizados no decorrer da operação. O objetivo é desestruturar toda a base financeira do grupo.

A "Operação Banca Suja" visa desmantelar as bases econômicas de organizações criminosas, seguindo o princípio de "seguir o dinheiro", conforme a Polícia Civil do Rio. Seu objetivo é cortar fluxos financeiros ilícitos, proteger consumidores contra fraudes, prevenir a lavagem de dinheiro e recuperar ativos para o estado. Essa operação foca especialmente em desarticular o financiamento de grupos criminosos atuantes na Baixada e na capital.