'BBB 25' terá um 'robô fofoqueiro', que revelará as conversas dos participantes

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O Big Brother Brasil 25 promete surpreender o público e os confinados com uma inovação tecnológica: o 'Seu Fifi', um robô que captará conversas dos participantes e as revelará no decorrer do jogo. O anúncio foi feito durante a coletiva de imprensa realizada com a presença do apresentador Tadeu Schmidt e da direção do programa.

"Vou convidar o maior fofoqueiro do nosso grupo para contar uma fofoca para vocês, uma novidade", brincou Tadeu ao apresentar o 'Seu Fifi'.

De acordo com o apresentador, o robô, apelidado de 'RoBBB', irá circular pela casa com a missão de ouvir as interações entre os brothers. "O Seu Fifi vai estar trabalhando pela casa, vai estar limpando um vidro de algum lugar da casa e ouvindo as conversas dos participantes. Eles nem imaginam o que estará acontecendo, mas o RoBBB está capturando essas conversas", explicou.

A dinâmica envolve ainda a participação ativa do público. Cabe aos telespectadores decidir quais conversas capturadas pelo robô serão reveladas para os próprios confinados.

"Em determinado momento, o público vai decidir que conversas que o Seu Fifi vai revelar para os participantes da casa. Eles podem estar conversando horrores sobre seus adversários e de repente ele pode contar esses horrores para os adversários", detalhou Tadeu Schmidt.

O reality show estreia nesta segunda-feira, 13, com duplas formadas por amigos, familiares e casais, divididos entre Camarote e Pipoca.

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A obra de asfaltamento de uma rodovia no interior do Paraná, esperada há mais de 50 anos, foi suspensa após a descoberta de fósseis de um lagarto aquático mais antigo que os dinossauros, o Mesosaurus brasiliensis, que viveu há 280 milhões de anos.

A descoberta levou o Ministério Público Federal (MPF) a recomendar o cancelamento da licença ambiental, acatado pelo Governo do Paraná, por risco de dano ambiental e arqueológico. A paralisação da obra aconteceu no fim da semana passada.

O trabalho foi suspenso em um trecho de 1,6 km da PR-364, em Irati (PR), com 52,72% da execução. A obra previa, além do asfaltamento, a implantação de um viaduto no entroncamento com a BR-153, ao custo de R$ 23,7 milhões.

Mais antigo do que os dinossauros

Segundo o MPF, o Instituto Água e Terra (IAT) do Paraná concedeu a licença ambiental sem a devida análise e manifestação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o que caracteriza falha no processo. A recomendação da procuradoria condicionou qualquer obra no local à prévia manifestação do Iphan - que também fará uma vistoria no local.

Procurado pela reportagem, o IAT respondeu que "a licença ambiental foi cancelada pelo Instituto Água e Terra (IAT) e será reformulada de acordo com a legislação em vigor, respeitando todos os trâmites e condicionantes exigidos".

Após a descoberta dos fósseis, o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) acionou pesquisadores da Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro). "Eles nos reportaram e nos trouxeram algumas peças. No início, foram oito peças de fósseis. Escolheram a universidade como fiel depositária desse material", conta o professor de Geografia Luiz Carlos Basso. Até maio, o número de peças havia aumentado para 30.

Segundo o professor, os fósseis estão impressos em camadas de folhelho betuminoso, que é uma rocha abundante na região e que funciona como uma esponja, absorvendo matéria orgânica. O Mesosaurus brasiliensis é a espécie que mais aparece nas rochas analisadas pelos pesquisadores.

"Ele é um réptil já extinto. Pela literatura que nós conhecemos, ele media em torno de 40 centímetros, é mais antigo do que os dinossauros, e é como se fosse um lagarto. Você encontra nas patas deles como se fosse uma película. Naquela época, a predominância de seres vivos estava nos oceanos", explica Basso.

A importância da espécie para a teoria da Deriva Continental

Conforme os pesquisadores da Unicentro, a espécie foi essencial para a comprovação da teoria da Deriva Continental. Em 1908, foi reforçada a ideia de que os continentes já estiveram unidos. "O Mesosaurus é um exemplo típico e comprobatório disso, porque é encontrado lá na África e aqui também", afirma Basso.

Para o professor João Anésio Bednarz, que também tem participado da coleta do material, os fósseis contam a história da região. "Muitos pensam que fósseis são apenas alguns fragmentos de ossos, mas, na verdade, eles vão trazer evidências do histórico evolutivo da vida na Terra. Quando a gente olha para um fóssil, a gente tem todo um aparato e uma possibilidade de saber como eram esses ambientes passados", aponta.

Os materiais coletados já estão sendo estudados por docentes e alunos da universidade. Além de pesquisas, o Departamento de Geografia da Unicentro pretende fazer exposições do material ao público. A criação de um mascote, com base nas características do lagarto, também está prevista.

"Estudando eles [os fósseis], podemos descobrir coisas sobre o passado que poderão ser evitadas nos dias de hoje, como o clima e a relação do porquê eles desapareceram. Os fósseis são um exemplo de como nós, seres humanos, podemos tomar certos cuidados para que não percamos mais espécies vegetais ou animais", diz Basso.

O que diz o DER-PR

Em nota, o departamento informou que a obra está paralisada e que serão estudadas as melhores soluções para garantir a retomada dos serviços ou a elaboração de alternativa para a execução da obra.

"O DER/PR informa que a obra está paralisada desde o dia 10/10/25, conforme recomendação do Ministério Público Federal (MPF). Serão estudadas quais as melhores soluções para garantir retomada dos serviços ou elaboração de alternativa para execução da obra.

Se trata de um trecho de pavimentação de 1,6 km da PR-364 no perímetro urbano do município, com implantação de viaduto no entroncamento com a BR-153, estando 52,72% executada. O investimento na empreitada é de R$ 23.700.000,00. O tráfego atualmente é realizado por via municipal para acesso entre as rodovias.

O DER/PR reitera o compromisso em garantir que as suas obras sejam executadas de acordo com a legislação ambiental vigente, proporcionando segurança e trafegabilidade para os usuários, aliadas ao desenvolvimento sustentável, um dos pilares da gestão atual."

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e consumo de uma série de produtos e suplementos alimentares na quinta-feira, 15.

Entre os alvos estão todos os suplementos da marca Angry Supplements, que, segundo a agência, são fabricados por uma empresa de origem desconhecida e anunciados em grandes plataformas de comércio eletrônico.

A Anvisa afirma que os suplementos da marca não são regularizados no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e não apresentam rotulagem em português com informações obrigatórias, como denominação, lista de ingredientes, advertências e dados nutricionais. Também não há identificação de fabricante ou importador nacional devidamente registrado no SNVS.

Outra medida trata do "mix de adoçantes" Impossible Sugar Veganutris, da empresa Rubali Alimentos. O item deve ser recolhido do mercado e teve a sua comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e consumo suspensos.

Segundo a Anvisa, a ação acontece porque o produto traz a alegação nutricional "zero açúcar", embora a tabela nutricional indique a presença de 3,9 g de açúcares totais a cada 100 g. Além disso, contém inulina, ingrediente não autorizado para a categoria de adoçantes de mesa, e apresenta falhas na rotulagem, como a ausência da denominação de venda e das instruções de preparo e uso.

A Anvisa também proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e consumo de produtos da empresa Jane Alves Shape Caps, e determinou a apreensão dos itens.

A medida vale para os produtos Shape Turbo (todos os lotes), Shape Caps (todos os lotes), Detox Bitlife (todos os lotes), Black Turbo - marca Bitlife (todos os lotes), Desejo Turbo Feminino - marca Bitlife (todos os lotes) e Desejo Turbo Masculino - marca Bitlife (todos os lotes).

A agência alega que os produtos são fabricados por uma empresa não identificada e estão sendo divulgados sem registro, notificação ou cadastro.

A ação da Anvisa atinge ainda todos os lotes do produto Tirzepatida T.G.5, de empresa não identificada. Ele teve sua comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso proibidos e também deve ser apreendido.

Além de ter origem desconhecida, a Anvisa afirma que o item - que faz referência ao princípio ativo do Mounjaro, medicamento da Eli Lilly para tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2 - está sendo divulgado sem registro, notificação ou cadastro.

Atualmente, a Eli Lilly é a única fornecedora legal de tirzepatida no País e o mercado paralelo é classificado por especialistas como "crime sanitário", como mostrou o Estadão.

O que dizem as empresas

Em nota, a Rubali Alimentos informou que está prestando todos os esclarecimentos solicitados pela Anvisa e que colabora integralmente com os órgãos competentes para elucidar os fatos relacionados ao produto Impossible Sugar.

"Reforçamos nosso compromisso com a transparência, a qualidade e a conformidade regulatória, pilares que sempre guiaram a atuação da marca", diz a Rubali. "Trata-se de um procedimento administrativo de rotina, e a empresa segue trabalhando com responsabilidade e total dedicação para atender às exigências técnicas e documentais solicitadas pelos órgãos de vigilância."

O Estadão tentou contato com a Jane Alves Shape Caps, mas não obteve retorno.

Como as fabricantes da marca Angry Supplements e da Tirzepatida T.G.5 não têm origem identificada, não foi possível estabelecer contato. O espaço segue aberto e o texto será atualizado em caso de manifestação.

O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou nesta sexta-feira, 17, a abertura de consulta pública sobre proposta de redução de meta de emissões de gases de efeito estufa no mercado de gás natural para 2026. De acordo com a Pasta, a diminuição seria cumprida via participação do biometano no consumo de gás natural, em atendimento ao art. 17º da Lei nº 14.933, de 8 de outubro de 2024.

As contribuições poderão ser feitas pelo site do MME ao longo de 45 dias.

O MME também abriu em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima outra consulta pública sobre a proporção mínima de óleos e gorduras residuais (OGR) nas matérias-primas utilizadas na produção de biodiesel, combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) e diesel verde. Neste caso, o prazo é de 30 dias.