Stephen King pede cancelamento do Oscar 2025 em virtude dos incêndios em Los Angeles

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Os incêndios florestais seguem fazendo vítimas no Sul da Califórnia (EUA). Até esta quinta-feira, 16, já foram contabilizadas 28 pessoas mortas e 80 mil fora de casa. Diante deste cenário devastador, o escritor Stephen King sugeriu o cancelamento do Oscar 2025. "Não votarei no Oscar neste ano. Na minha humilde opinião, eles deveriam cancelar. Sem brilho com Los Angeles em chamas", escreveu no seu perfil na rede social Blue Sky.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pela organização do Oscar, adiou por duas vezes o anúncio dos indicados deste ano. A princípio, seriam anunciados nesta sexta-feira, 17. Agora, o prazo para que seus membros votem acaba na próxima quinta-feira, 22, e os indicados serão anunciados na sexta, dia 23, de forma virtual.

O almoço dos indicados, que aconteceria no dia 10 de fevereiro foi cancelado. A Academia vai doar o dinheiro - cerca de 250 mil dólares (R$ 1,5 milhão) - que seria utilizado no evento para ajudar no combate aos incêndios.

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O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta quinta-feira, 13, que o governo federal já tem recursos financeiros para garantir o Pé-de-Meia este ano, embora o programa não tenha sido incluído no Orçamento de 2025. "O Tribunal de Contas da União autorizou uso de recursos de fundos privados. Nós, inclusive, pagamos agora no final do ano", disse o ministro.

Em evento da organização Todos Pela Educação, em São Paulo, Camilo Santana também lembrou que o governo tem até 120 dias para apresentar ao Congresso Nacional medidas para incluir o programa no Orçamento da União, conforme as orientações do TCU, que determinou que o governo tomasse providências para adequar o programa às regras orçamentárias.

"Estamos trabalhando dentro do prazo estabelecido, mas a garantia do programa continua, pois ele tem um efeito importante, especialmente na permanência dos jovens na escola", disse o petista. "Vamos apresentar um balanço do programa em março, e tenho certeza de que os números mostrarão o número de alunos que retornaram às aulas devido a esse programa."

Na quarta, 12, o governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu ao Congresso alterações no Orçamento deste ano para acomodar uma série de novas despesas, como R$ 3 bilhões adicionais para o Auxílio-Gás e um aumento de R$ 8 bilhões em gastos previdenciários. Diante desse cenário, o governo solicitou um corte de R$ 7,7 bilhões no Bolsa Família, mas não previu na conta as despesas com o Pé-De-Meia.

Em ofício encaminhado pelo Ministério do Planejamento à Comissão Mista de Orçamento (CMO), ao qual o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) teve acesso, o Executivo pediu que os gastos com o programa de incentivo à permanência escolar possam ser suplementados depois da aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano.

O TCU decidiu, em 12 de fevereiro, liberar R$ 6 bilhões do Pé-de-Meia que haviam sido bloqueados por operarem fora do Orçamento, em desrespeito às regras fiscais.

A Enel SP conseguiu normalizar o fornecimento de energia para 86% dos clientes impactados pelas chuvas que atingiram a Região Metropolitana de São Paulo na tarde desta quarta-feira, 12.

Devido à queda de árvores, mais de 173 mil consumidores da empresa ficaram sem luz no final do dia, impactados por ventos fortes e queda de árvores sobre a rede elétrica.

Nesta quinta-feira, 13, de acordo com a empresa, as equipes de campo trabalham para retomar a distribuição de eletricidade para 57,8 mil unidades consumidoras. Desse total, 25 mil ingressaram chamados na quarta-feira, após o temporal, segundo a Enel SP.

A cada 24 horas, em média, 13 mulheres foram vítimas de violência no ano passado nos nove Estados monitorados pela Rede de Observatórios da Segurança. No Amazonas, Maranhão, Bahia, Ceará, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo, foram registradas 4.181 mulheres vitimadas, número que representa um aumento de 12,4% em relação a 2023. Os dados monitorados apontaram ainda 531 vítimas de feminicídios. Isso significa dizer que, a cada 17 horas, uma mulher morreu em razão do gênero.

Bahia e Pernambuco foram os únicos Estados com queda nos números de violência de gênero. Segundo a pesquisadora da Rede de Observatórios da Segurança, Francine Ribeiro, o trabalho de movimentos sociais e coletivos alternativos ao Estado, além da subnotificação dos casos junto às forças de segurança, ajudam a explicar a redução. Ainda assim, as falhas de políticas de proteção são corroboram para o constante avanço dos índices de violência nos últimos cinco anos.

São Paulo é a única região monitorada com mais de mil eventos violentos contra mulheres em 2024. Foram 1.177 casos, um aumento de 12,4% em relação ao ano anterior. Francine Ribeiro aponta o recrudescimento de medidas de proteção como fator preocupante. "Em SP, uma mulher denuncia violência a cada 5 minutos. Ainda assim, houve fechamento de delegacias da mulher 24h", justifica.