Remake de 'Vale Tudo': Reginaldo Faria se sentiu honrado com pedido de Alexandre Nero

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Alexandre Nero fará o papel de Marco Aurélio no remake de Vale Tudo. Na primeira versão da novela, de 1988, quem fazia o papel do desonesto e inescrupuloso vice-presidente do Grupo Almeida Roitman era o veterano Reginaldo Faria, que participou do É De Casa na manhã deste sábado, 18.

Na conversa com Maria Beltrão, Reginaldo Faria revelou que Alexandre Nero ligou para pedir conselhos. "Vou (assistir), claro, principalmente porque o Alexandre ligou para mim. Telefonou para minha casa dia desses e disse: 'Reginaldo, queria te perguntar quais foram os recursos que você buscou para encontrar esse personagem'", contou.

Reginaldo respondeu dizendo que não se lembra de ter recorrido a um recurso específico. "Eu já vivia dentro desse processo. A sociedade já era massacrada pelo problema que a gente vivia. O que eu fiz foi colocar a minha sensibilidade dentro disso. Agora, eu acho que você não deve procurar olhar para o meu personagem para se inspirar. Busque você a sua sensibilidade e o seu talento, e ele tem muito talento. Ele me agradeceu e eu fiquei muito honrado", completou o ator, que está com 87 anos.

O vilão de Vale Tudo protagoniza uma das cenas mais icônicas da TV brasileira. No último capítulo, o corrupto Marco Aurélio consegue fugir e, a bordo de um jatinho, dá uma banana, gesto que indica desdém ou oposição a algo.

Na conversa com Maria Beltrão, ele comentou a cena. "Essa banana tem uma simbologia muito forte", disse o ator, relembrando a situação política e econômica da época. Em 1988, o Brasil tinha acabado de promulgar a sua Constituição Cidadã e vivia a redemocratização depois de um sombrio período de ditadura militar. Na economia, o país passava por um período de hiperinflação que chegava a dois mil porcento ao ano.

O remake de Vale Tudo está previsto para estrear em março, na faixa das 21h. Manuela Dias é a responsável por reescrever a trama de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères.

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Moradores do bairro Chácara Santo Antônio, na Zona Sul de São Paulo, protestaram neste sábado, 18, por mais segurança na região. A população cobrou a resolução do assassinato do delegado Josenildo Belarmino de Moura Júnior, 32 anos, morto a tiros no bairro na última terça-feira, 14.

Os manifestantes usavam roupas pretas e carregavam cartazes que cobravam uma ação mais efetiva contra a violência no local. "A violência rouba nossa liberdade", dizia uma das faixas carregadas pelo grupo.

Na quarta-feira, 15, moradores do bairro Chácara Santo Antônio relataram ao Estadão que assaltos praticados por criminosos disfarçados de entregadores são comuns no local.

"Todo dia tem assalto aqui. A gente fica até nervosa quando passa moto, com medo. Porque eles (os assaltantes) fingem que são de entrega", afirmou Marcia Ribeiro, funcionária de uma lanchonete da Rua Amaro Guerra, onde o delegado foi morto.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo negou que a violência tenha aumentado no local. Segundo a pasta, houve redução de 18,4% nos roubos e de 4,4% nos furtos entre janeiro e novembro de 2024, comparado a 2023.

A morte de Josenildo Júnior causou comoção na última semana. O delegado caminhava pela rua, quando foi abordado pelo assaltante. O criminoso revista a vítima, quando vê que Josenildo estava armado. A partir daí, o assaltante dispara contra o agente, que foi atingido por quatro tiros. A dinâmica do crime foi gravada por câmeras de segurança nos arredores.

Josenildo estava na Polícia Civil há sete meses e atuava como delegado há apenas dois. No dia do assassinato, ele estava de folga.

O caso foi registrado como latrocínio consumado. De acordo com a polícia, o criminoso faz parte de um grupo que atua praticando alguns roubos na região. Eles levaram a arma e o celular do delegado. A hipótese de execução foi descartada.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja para perigo de chuvas intensas em ao menos 10 Estados brasileiros. O aviso emitido na manhã deste sábado, 18, é válido até as 10 horas da manhã de domingo.

Segundo o instituto, deve haver precipitação de 50 a 100 mm ao dia e ventos com intensidade entre 60 a 100 quilômetros por hora, provocando riscos de cortes de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

O alerta abrange a maior parte do Estado de São Paulo, assim como parte de Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão, Amazonas e Rondônia.

De acordo com o Inmet, também há alerta amarelo de perigo potencial para chuvas intensas em outras áreas dos Estados já mencionados, e também a leste do Rio Grande do Sul - na região de Alegrete, que enfrenta uma onda de calor - Goiás e Distrito Federal, parte do Piauí e do Acre.

Na tarde e noite de sábado, a previsão na capital paulista é de pancadas de chuva e trovoadas isoladas. Para domingo não há previsão de chuva na capital, apenas muitas nuvens. A temperatura se mantém entre a mínima de 21ºC e a máxima de 32ºC.

Uma nuvem gigante com formato em espiral, semelhante a um tornado, ficou visível na região de Sorocaba, interior de São Paulo, na tarde de sexta-feira, 17. O fenômeno pôde ser avistado em cidades vizinhas, como Votorantim, Salto de Pirapora, Alumínio e Itapetininga e assustou moradores, segundo relatos.

De acordo com a Defesa Civil do Estado, a tempestade é uma supercélula e assume a forma observada devido à rotação do vento dentro da nuvem. Pode produzir ventos fortes, granizo e chuva intensa e persistente, com algumas horas de duração.

Já a nuvem é chamada de nuvem prateleira e se forma quando o ar mais quente se eleva sobre uma camada de ar frio. O ar aquecido condensa rapidamente, criando seu aspecto característico.

Segundo a empresa de meteorologia Metsul, uma massa de ar tropical quente e úmida sobre o Estado de São Paulo foi o que propiciou a formação do fenômeno.

A rotação na supercélula é causada pelo cisalhamento do vento: uma diferença na velocidade e direção dos ventos em diferentes altitudes. A corrente de ar ascendente forma um mesociclone, um vórtice de ar que circula dentro da tempestade.

Já o rápido deslocamento das nuvens prateleira é capaz de produzir ventos muito fortes antes da chegada da tempestade.