Cantoras reagem a críticas sobre o funk no BBB 25: 'Intolerância e falta de respeito'

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Na madrugada de sábado, 25, durante a segunda festa do Big Brother Brasil 25, os gêmeos João Pedro e João Gabriel fizeram críticas ao funk carioca tocado na casa, o que motivou repercussão nas redes sociais e reações de artistas.

 

Após a exibição de sertanejos como Tierry, Gustavo Mioto e Luan Pereira, a dupla de goianos não hesitou em demonstrar desagrado pela mudança no estilo musical da playlist da festa.

 

"Isso não é música, não, moço. Só esse povo do Rio de Janeiro que escuta isso mesmo! Mal sabem eles que o que movimenta o Brasil é o agro", disse João Gabriel.

 

A crítica se intensificou quando a música Joga pra Lua, de Anitta e Pedro Sampaio, entrou na playlist. "Dó desse povo que escuta isso!", lamentou João Pedro, enquanto João Gabriel foi mais enfático: "Musicaiada feia! Tá 'amarrado', eu não cresci ouvindo um 'trem' desses, não!".

 

As declarações não passaram despercebidas pelos fãs do gênero e, desde então, as contas dos gêmeos estão suspensas no X (antigo Twitter). A equipe da dupla publicou uma nota no Instagram pedindo desculpas pelas falas.

 

Reação de artistas

 

Lellê, autora da música De ladin, que tocava no momento das críticas, se manifestou sobre o episódio.

 

"Hoje foi bem chato acordar para um dia cheio de gravações recebendo mensagens sobre as falas equivocadas do João Gabriel e João Pedro", escreveu a cantora.

 

Em seu texto, Lellê enfatizou a relevância do funk para a cultura brasileira e no cenário global. "O funk é parte do que sustenta o Brasil há décadas. E que agora sustenta o mundo", afirmou.

 

Outras personalidades do funk, como Tati Quebra Barraco e Valesca Popozuda, também se manifestaram, reafirmando o valor do gênero e desafiando a intolerância. Tati afirmou: "O funk mudou minha vida e salva vida de milhares de pessoas, desde o Mc ao segurança do evento. O Brasil é um país multicultural e devemos respeitar e enaltecer nossa cultura."

 

Valesca, por sua vez, destacou o impacto do funk em sua trajetória pessoal: "Eu pude dar uma casa para minha mãe cantando funk, pude dar uma vida boa pro meu filho cantando funk e sobrevivo cantando funk".

Em outra categoria

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse neste domingo, 3, que está orgulhoso porque o Brasil saiu do Mapa da Fome em dois anos de meio de seu mandato. "Fico feliz, Edinho, porque no meu discurso de 2003, a coisa mais forte que eu disse foi que, se ao terminar o meu mandato, eu tivesse conquistado o direito de cada mulher, de cada homem e de cada criança, tivesse almoçado, tomado café e jantado, eu teria realizado a missão da minha vida", afirmou, dirigindo-se ao presidente eleito do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva.

Lula disse, ainda, que é muito pouco para um partido de esquerda, que deveria ter como meta buscar o socialismo, mas que como dirigente sindical aprendeu a não fazer bravatas e a prometer apenas o que pode fazer.

O presidente da República participou do 17º Encontro Nacional do PT, em Brasília.

O Brasil fará a melhor Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP) já realizada e isso começa a assustar as pessoas que acham que são donas do mundo, disse o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. "Fizemos a melhor reunião do G20 já feita na história, aqui no Brasil. Fizemos a maior reunião do Brics já realizada, aqui no Brasil", afirmou ele durante o 17º Encontro Nacional do PT.

Ele acrescentou que está contente com o que tem conseguido fazer no País e rebateu críticas de que o governo não teria credibilidade. "O que nós fizemos não chegou para ninguém ainda. É muito lançamento dentro do Palácio do Planalto e pouco lançamento na rua."

O presidente afirmou que é preciso colocar a política no debate, e afirmou que o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro não fez nada no País, mas fez um debate sobre política. "Você viaja o Brasil, você não encontra nada que ele fez. Era a política. Era a luta contra o sistema", disse, ao comentar que o antigo governo fez um desmonte nas políticas sociais criadas durante as gestões do PT.

Lula falou que nem mesmo os malufistas, que apoiavam o ex-prefeito e ex-governador de São Paulo, tiveram a coragem de defender a ditadura militar, e voltou a falar da campanha feita por Eduardo Bolsonaro contra o País no exterior. "Tem um cara que fazia campanha abraçado na bandeira nacional, agora está indo nos Estados Unidos se abraçar à bandeira americana para pedir para o Trump fazer taxação dos produtos brasileiros, para dar anistia para o pai dele. Mas aí é a excrescência da excrescência política."

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuvas próximas à média histórica em grande parte do País ao longo deste mês. De acordo com o instituto, no Norte do País, o prognóstico indica volumes dentro da climatologia, mas em áreas do noroeste do Amazonas, nordeste de Roraima e do Pará estão previstos volumes de chuva de até 50 milímetros (mm) acima da média histórica. Por outro lado, as chuvas devem ficar abaixo da média no centro-sul de Roraima e área central do Pará.

Na Região Nordeste, há previsão de precipitações próximas à média na maioria dos Estados. Segundo o Inmet, as exceções ocorrem em áreas pontuais das faixas litorâneas do nordeste da Bahia, Sergipe, Pernambuco e Paraíba, onde os volumes podem ultrapassar os 80 mm.

Para o Sudeste/Centro-Oeste, também são previstos volumes próximos à média, com áreas onde a ausência de chuva é comum para esta época do ano. No entanto, segundo o instituto, em localidades do centro-sul de Mato Grosso do Sul, sudoeste de Minas Gerais e na porção central do Espírito Santo, podem ocorrer acumulados superiores a 40 mm.

Já na Região Sul, também são previstos acumulados de chuva próximos à média histórica, com menores volumes ocorrendo na parte norte do Paraná e valores variando entre 60 mm e 80 mm. Contudo, em áreas pontuais do noroeste do Rio Grande do Sul e oeste do Paraná, a previsão é de 50 mm acima da média histórica.