'Nunca falei da vida de ninguém', diz Claudia Leitte sobre suposta polêmica com Ivete Sangalo

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Um dos temas mais comentados nos últimos dias no universo do entretenimento envolve Claudia Leitte e Ivete Sangalo, duas das maiores estrelas do axé brasileiro. O burburinho começou quando internautas perceberam que ambas haviam deixado de se seguir nas redes sociais, reacendendo rumores de rivalidade entre as cantoras. A situação ganhou novos contornos com especulações sobre uma suposta ligação acalorada entre elas, que teria culminado no afastamento virtual.

No entanto, Fábio Almeida, empresário de Claudia Leitte e ex-empresário de Ivete, negou veementemente qualquer contato telefônico entre as artistas. Em entrevista ao portal BNews, ele esclareceu que a decisão de Claudia de bloquear Ivete nas redes sociais foi motivada pelo desenrolar de questões relacionadas a interações da cantora baiana. "Não houve essa ligação. Tudo se deu no âmbito das atitudes que Ivete tomou", afirmou.

Polêmica

A polêmica se intensificou após Ivete Sangalo curtir e comentar uma publicação do secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, exaltando a importância do Axé após Claudia Leitte substituir a menção à orixá Iemanjá pela expressão "Yeshua" durante suas apresentações da música Caranguejo.

Claudia, evangélica desde 2014, mudou o trecho original para evitar referências religiosas distintas de sua fé, o que gerou acusações de intolerância religiosa e denúncias ao Ministério Público.

Essa sequência de eventos, somada ao posicionamento público de Ivete, foi apontada como um dos fatores que influenciaram Claudia a cortar o vínculo nas redes sociais.

Contudo, em conversa exclusiva com o colunista Lucas Pasin, do UOL, ao ser questionada sobre o assunto, Claudia Leitte desconversou. "Nunca falei da vida de ninguém esses anos todos. Não quero falar nada da vida de ninguém, não. Está tudo certo como está. Todo mundo fazendo música, produzindo e trabalhando. Não quero falar de ninguém", declarou.

Maturidade e saúde mental

A cantora ainda destacou a importância de manter a saúde mental e de não se envolver em discussões negativas nas redes sociais. "Tenho uma carreira de um pouco mais de 20 anos e me considero 'paleozoica' na internet. Amadureci num sistema que estava em mutação. Manifestei emoções, era uma menina. Mas tive tempo para amadurecer e, hoje, faço escolhas muito conscientes", afirmou Claudia.

Ela concluiu: "Na vida, todos temos tempestades. Quem está vivo está sempre lidando com algo. É importante descobrir quem você é, focar nisso e seguir fazendo, mesmo que haja percalços e tumulto."

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A Convenção-Quadro da ONU sobre a Mudança do Clima (Unfccc) divulgou na segunda-feira, 10, dia de abertura da Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança Climática (COP30), que a conferência teve 47.459 inscritos, de 194 países. Destes, 13.499 são funcionários do evento, da ONU, seguranças e voluntários.

Dados das Nações Unidas sobre a participação em COPs anteriores mostram que a participação mais alta registrada até agora foi na COP-28, realizada em 2023 em Dubai (Emirados Árabes). Na ocasião, o quórum foi de 70 mil, entre delegações dos países, observadores (ONGs, jovens, entidades empresariais, sindicais, agrícolas, ambientalistas e científicas), imprensa e representantes da ONU.

O número de participantes da COP no Brasil é o segundo maior nos 30 anos das conferências. Os números por categoria de participante na COP-30 ainda não foram divulgados. Durante os preparativos, os preços altos de hospedagem em Belém fizeram com que países demorassem a confirmar sua participação na conferência. Alguns reduziram o tamanho de delegações, levantando preocupações sobre um possível esvaziamento que prejudicaria a legitimidade da conferência.

A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira, 11, mandados de busca e apreensão nas cidades de Jardinópolis e Igaraçu do Tietê, em São Paulo, em uma operação para desarticular um esquema de tráfico internacional de drogas com envio de substâncias controladas pelos Correios.

De acordo com a PF, duas mulheres são investigadas por receber encomendas internacionais da Suécia contendo substâncias utilizadas como adulterantes da cocaína. Durante a ação, foram apreendidos equipamentos eletrônicos que serão submetidos à perícia técnica da PF.

A investigação teve início em julho de 2022, após a apreensão, pela Receita Federal em Curitiba (PR), de uma encomenda internacional contendo substâncias controladas pela PF utilizadas como diluentes ou adulterantes da cocaína. A remessa da Suécia estava endereçada a uma destinatária em Jardinópolis.

No decorrer das apurações, segundo a PF, surgiram novos elementos que apontaram para a participação de uma segunda investigada, que também recebeu encomenda internacional vinda da Suécia no mesmo endereço.

Uma das investigadas possui empresa de transportes registrada no endereço utilizado para o recebimento das encomendas, o que, segundo as investigações, "levanta suspeitas sobre o possível uso do empreendimento como fachada para atividades ilícitas".

A Polícia Civil de São Paulo, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), realiza nesta terça-feira, 11, mais uma fase de operação contra rede criminosa de bebidas alcoólicas falsificadas, com mandados sendo cumpridos em ao menos seis Estados brasileiros.

Trata-se da etapa interestadual da Operação Poison Source Brasil (Fonte do Veneno), que faz parte das ações do gabinete de crise do Governo de São Paulo para combater casos de intoxicação. "O objetivo é consolidar o mapeamento e interrupção das atividades dos núcleos envolvidos na rede de produção e circulação de bebidas alcoólicas falsificadas", disse o Deic. Nesta fase estão sendo cumpridos simultaneamente 21 mandados de busca e apreensão com apoio de contingentes locais nos seguintes Estados: Bahia, Goiás, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

A operação ocorre de forma simultânea e coordenada com as forças de segurança locais. Até o momento, dois homens foram presos. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado, em Nova Iguaçu, no Rio, e em Goiânia, em Goiás, os investigadores encontraram depósitos de garrafas que eram utilizadas para abastecer os fornecedores de bebidas.

A operação é coordenada por policiais da 1ª Delegacia da Divecar (Investigações sobre Roubo e Furto de Veículos). "A rede de produção começou a ser descoberta durante apurações da 1ª Divecar em outubro deste ano. Na ocasião foi detido um dos principais fornecedores de vasilhames para a falsificação de bebidas alcoólicas", acrescentou o Deic.

O Brasil viveu uma onda recente de casos de intoxicação por metanol. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, ao todo, 104 notificações foram registradas até o dia 31 de outubro, sendo 59 casos confirmados e 45 em investigação. Outras 682 notificações foram descartadas. Entre os óbitos, 15 tinham sido confirmados como decorrentes das intoxicações e seis estavam em investigação.