'Belo sempre me tratou como uma rainha', diz Gracyanne Barbosa no 'BBB 25'

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Gracyanne Barbosa, participante do BBB 25, fez uma declaração sobre seu ex-marido, o cantor Belo, durante uma discussão na casa na tarde desta terça-feira, 4. A fala aconteceu enquanto os brothers debatiam sobre alianças no jogo e atitudes dentro do confinamento.

Gracyanne critica postura de Diogo no jogo

Durante uma conversa sobre a falta de apoio de Diogo a Aline em um momento de tensão no reality, Gracyanne comentou sobre sua visão de respeito em um relacionamento. "A minha régua de homem tratar mulher é muito alta. O Belo sempre me tratou como uma rainha e é isso que toda mulher merece. Eu não espero menos. Não espero menos pra Aline", afirmou.

Ainda na conversa, Gracyanne reforçou que, para ela, o respeito dentro e fora do confinamento é algo inegociável. "Eu acho lindo o cuidado que ele tem com a mãe dele, acho incrível a inteligência emocional que ele tem, mas como homem, é um bosta", disse ela ao criticar o ator.

Gracyanne Barbosa e Belo oficializaram a união em 2011 e mantiveram um relacionamento por mais de uma década. O casal enfrentou momentos de crise e especulações ao longo dos anos, até a separação em 2023. Apesar do término, a influenciadora e musa fitness sempre falou publicamente com respeito sobre o cantor.

Também nesta terça-feira, 4, Belo se pronunciou sobre as falas de Gracyanne no BBB 25 e negou os rumores de traição.

Em um desabafo no Instagram, o cantor afirmou que sempre houve respeito entre eles e que a separação ocorreu porque já viviam vidas separadas, mesmo casados. Ele reforçou sua admiração pela ex-esposa, destacando sua força e coragem no reality, e declarou torcida tanto para ela quanto para sua irmã, Giovanna Jacobina, que também está no Paredão.

Entenda o conflito entre Diogo e Aline

A formação do terceiro Paredão do Big Brother Brasil 25 trouxe não apenas tensão na casa, mas também um conflito inesperado entre Diogo e Aline. O atrito começou durante a dinâmica do Contragolpe, quando Diogo, Vilma, Gracyanne e Giovanna, precisaram entrar em consenso para indicar uma dupla à berlinda. No meio das opções discutidas, Aline e Vinícius acabaram sendo escolhidos, o que pegou Aline de surpresa, já que ela mantinha um romance com Diogo dentro do reality.

A decisão abalou a sister, que não esperava que Diogo aceitasse puxá-la para o Paredão. No dia seguinte, Vilma tentou justificar a escolha para Aline, afirmando que o nervosismo do momento a fez tomar uma decisão precipitada.

No entanto, Giovanna rebateu, dizendo que Vilma poderia ter protegido Aline e Vinícius, mas preferiu seguir com outra estratégia. Além disso, Giovanna acusou Vilma de incoerência, pois, antes do Contragolpe, ela teria afirmado que não votaria em Camilla e Thamiris, mas acabou cogitando as duas no momento da votação.

O desentendimento se intensificou no Sincerão, quando Vilma e Giovanna voltaram a discutir sobre o episódio. Vilma acusou Giovanna de ter mencionado os gêmeos João Gabriel e João Pedro como opção de voto, o que Giovanna negou imediatamente. Com os ânimos exaltados, Diogo interveio, reforçando que tudo estava gravado, o que só aumentou a tensão entre as sisters.

Mesmo com a polêmica, Aline e Vinícius conseguiram escapar do Paredão, vencendo a Prova Bate-Volta ao lado de Diogo e Vilma. A decisão do terceiro paredão do BBB 25 será nesta terça-feira.

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O Ministério Público de São Paulo move uma ação de improbidade administrativa contra a Prefeitura da capital pela compra de garrafas de água superfaturadas no carnaval de 2024. Na denúncia, protocolada na Justiça na última sexta-feira, 7, o MP afirma que a compra de itens acima do valor de mercado provocou prejuízo aos cofres da administração municipal no valor de R$ 1.227.240,00.

Em nota, a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) informou que a Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB) já apresentou documentos que atestaram a regularidade da licitação, e que os preços da garrafa de água estão de acordo com a pesquisa de mercado. "O valor pago por cada unidade também englobou os gastos com logística e refrigeração", diz a administração.

Conforme apresenta a denúncia, assinada pelo promotor Ricardo Manuel Castro, a Prefeitura anunciou no começo de 2024 uma licitação para contratar uma empresa para o fornecimento de lanches e água aos funcionários contratados para trabalhar durante o carnaval de rua. O certame, proposto no tipo menor preço e menor valor global, já tinha sido alvo de investigação no ano passado, em um inquérito civil.

A vencedora foi a AMBP Promoções e Eventos Empresariais. A empresa ofertou o menor valor global, R$ 2.795.374, cobrando R$ 695.520,00 por 126 mil garrafas de água de 500 ml. Cada unidade teve o custo de R$ 5,52, segundo o Ministério Público, muito acima do valor médio do mercado, que gira em torno de R$ 0,65 e R$ 0,90.

Em nota, a AMBP diz que não foi notificada sobre a ação movida pelo Ministério Público de São Paulo, mas afirma que o preço apresentado no pregão era "compatível com o mercado" e que, em uma ação do ano passado, o MP já tinha se manifestado pela inexistência de superfaturamento no processo licitatório. Sobre os preços cobrados, empresa alega que os valores foram calculados diante da logística, tratada como complexa.

"Abrangeu o fornecimento, acondicionamento, conservação em temperatura adequada, transporte e entrega simultânea em mais de 30 locais diferentes da cidade, durante os oito dias de festividade do Carnaval de Rua de São Paulo em 2024", diz. "O preço praticado, inclusive, foi semelhante ao de outros fornecedores e ambulantes locais que não estavam submetidos às exigências formais típicas de um contrato público", acrescentou.

Conforme a investigação da promotoria, a Prefeitura utilizou, somente, cotações de fornecedores privados e desconsiderou "referências de preços oficiais, como Painel de Preços e Bolsa Eletrônica de Compras" para considerar os valores da água.

A promotoria menciona também que, em um pregão eletrônico anterior, aberto no final de 2023 com a mesma proposta, o preço da água estabelecido foi de R$ 2,92 a unidade. O certame, porém, foi declarado fracassado. "Na sequência, no Pregão Eletrônico n. 052/2023 (deflagrado em 9/1/24), o mesmo item, no intervalo de 30 dias, foi licitado por R$ 5,52/unidade, sem justificativa plausível", aponta a denúncia.

O MP-SP também acusa que, depois de o pregão ser homologado e antes de o contrato ser assinado, houve redução na quantidade de kit de lanches (de 47.800 para 33.103 unidades) e aumento na aquisição de água mineral. No lugar das 126 mil garrafas disponibilizadas na oferta inicial, foram adquiridas 252 mil unidades, elevando os gastos com água de R$ 695.520,00 para R$ 1.391.040,00.

Com a alteração na quantidade de lanches e garrafas de água, o gasto total da Prefeitura de São Paulo teve um acréscimo de R$ 2.795.374,00 para R$ 2.845.254,79.

O prejuízo ao erário citado pelo MP de R$ 1.227.240,00 foi calculado pela promotoria a partir da diferença entre o valor efetivamente pago - R$ 1.391.040,00, considerando R$ 5,52 por unidade - e o que seria gasto caso a média praticada no mercado (entre R$ 0,65 a R$ 0,90 por garrafa) fosse considerada.

Ou seja, se a Prefeitura tivesse adquirido 252.000 garrafas por R$ 0,65 (menor valor representado), a gestão Nunes teria um custo de R$ 163.800. Subtraindo do que foi gasto, de fato, chega-se ao valor de R$ 1.227.240,00.

Para o Ministério Público, outras irregularidades também teriam sido cometidas, como ausência de abertura de outro processo licitatório após decidida pela mudança das quantidades dos itens adquiridos; desclassificação de propostas mais baixas "sem avaliação detalhada ou adequada justificativa"; e também falta de competitividade entre as propostas vencedoras.

"O preço final da proposta vencedora (AMBP PROMOÇÕES E EVENTOS EMPRESARIAIS LTDA) foi superior às empresas desclassificadas. Ainda assim, o preço foi considerado 'aceitável' pelo pregoeiro sem justificativa clara para a diferença significativa entre as ofertas", afirma o MP.

Ainda em nota, a AMBP Promoções e Eventos diz repudiar as alegações de irregularidade e diz possuir compromisso com a ética, transparência e eficiência em todos os contratos firmados. A empresa afirma ainda que vai permanecer colaborando com as autoridades e lamenta que "seu nome esteja sendo indevidamente utilizado em um contexto claramente influenciado por disputas políticas".

Para o carnaval deste ano, a Prefeitura e SPTuris informaram que mais de 1,8 milhão de copos de água foram distribuídos nos oito dias de festas, que englobam do pré-carnaval ao pós-carnaval. A operação de hidratação incluiu também o reforço de água espalhadas pelos caminhões-pipa e veículos da Sabesp, a Companhia de Saneamento Básico do Estado.

"Não existiu nenhum momento da operação, em nenhum dos trajetos que teve falta de água. A gente lidou com o calor extremo", disse o presidente da SPTuris, Gustavo Pires. As festas deste ano reuniram 16,5 milhões de foliões, segundo dados da Prefeitura apresentados na última segunda, um recorde para o carnaval de rua paulistano.

Os hospitais do leste do Congo, que já estiveram na vanguarda da resposta do país ao surto de Mpox, estão enfrentando um retrocesso na detecção da doença e na oferta de tratamento após o avanço dos rebeldes apoiados por Ruanda na região.

A emergência de saúde global da Mpox está piorando à medida que os combates entre o grupo rebelde M23 e as tropas congolesas aumentam no leste do país, que tem sido o epicentro da crise de saúde. Muitos pacientes fugiram e não podem ser encontrados. As vacinas recém-chegadas estão acabando, pois os suprimentos não conseguem chegar às zonas de combate.

O papa Francisco, hospitalizado há 26 dias devido a problemas respiratórios, segue estável e apresentou leve melhora, segundo divulgado pelo Vaticano na tarde desta terça-feira, 11. "A situação continua estável, com uma leve melhora dentro de um quadro que, para os médicos, ainda é complexo". O pontífice foi internado em 14 de fevereiro na clínica Gemelli, em Roma.

Na noite de segunda, 10, o prognóstico deixou de ser reservado após as melhoras no seu estado de saúde se consolidarem. O termo é normalmente usado no meio médico para indicar que não é possível prever as chances de recuperação de um paciente. A expressão costuma ser empregada para se referir, portanto, a quadros clínicos mais graves.

Durante a última semana, depois de dias com quadro de saúde estável, ele teve uma recaída e precisou, novamente, utilizar ventilação mecânica não invasiva. Além dos vários episódios de insuficiência respiratória e broncoespasmo, ele teve insuficiência renal leve e precisou de transfusão de sangue.

As melhoras registradas foram confirmados pelos exames de sangue e testes clínicos, assim como pela boa resposta do papa à terapia farmacológica. Na segunda, Francisco enviou uma mensagem às vítimas das enchentes na cidade de Bahía Blanca, na Argentina, e também na cidade vizinha de Cerri.