Fernanda Montenegro dança com Linn da Quebrada em filme e compartilha o momento

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Fernanda Montenegro compartilhou nesta terça-feira, 4, um singelo momento entre ela e Linn Da Quebrada. No perfil do Instagram, a atriz de 95 anos publicou um vídeo em que dança ao lado da cantora. A cena faz parte do filme Vitória, estrelado por Montenegro e por Linn, que estreia no dia 13 de março deste ano.

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O longa, dirigido pelo cineasta Andrucha Waddington, conta a história de uma moradora do Rio de Janeiro que, cansada da insegurança da cidade carioca, resolve denunciar o crime organizado.

Da janela do seu apartamento, a senhora passa a filmar o tráfico de drogas presente na região e conta com a ajuda do jornalista Flávio Godoy, interpretado por Alan Rocha, para expor o caso na mídia.

A narrativa é baseada na história verídica de Joana da Paz, aposentada que desmascarou uma quadrilha de traficantes e policiais corruptos na Ladeira das Tabajaras, na Zona Sul do Rio de Janeiro, em 2004.

A identidade da mulher foi mantida em sigilo durante 17 anos e só foi revelada após sua morte, em 2023, quando as filmagens do longa já haviam sido finalizadas.

O longa usa como base o livro Dona Vitória da Paz, de Fábio Gusmão, jornalista que noticiou o caso. Um filme Original Globoplay, a obra é produzida pela Conspiração em conjunto com a MyMama Entertainment.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de diferentes produtos à base de cannabis por avaliar que os itens não cumpriam as exigências legais.

Na última semana, oito produtos que, segundo a Anvisa, vinham sendo divulgados e comercializados pela Hemp Vegan foram proibidos:

Produtos com Fitocanabinoides (CBD, CBG, CBDA) - Marca Hemp Vegan (todos os lotes)

Bálsamos Tópicos de CBD - Marca Hemp Vegan (todos os lotes)

Gotas de CBD Fullspectrum Vegano - Marca Hemp Vegan (todos os lotes)

CBD Gummies Fullspectrum - Marca Hemp Vegan (todos os lotes)

CBD Paste Fullspectrum Vegan - Marca Hemp Vegan (todos os lotes)

CBD + CBG Drops - Marca Hemp Vegan (todos os lotes)

CBD + Cbda Fullspectrum - Marca Hemp Vegan (todos os lotes)

Parches Musculares - 50 mg de CBD - Marca Hemp Vegan (todos os lotes)

Segundo a agência, eles não têm registro ou autorização e são fabricados por uma empresa desconhecida, que anuncia no site da Hemp Vegan.

Outra empresa atingida pela ação fiscal foi a Cannafy Serviços de Internet, que teve todos os seus produtos à base de cannabis proibidos. De acordo com a agência, nenhum lote dos produtos de cannabis das marcas CBDM Gummy, Canna River e Rare Cannabinoid pode ser comercializado ou divulgado.

A Anvisa afirma que os produtos da Cannafy não possuem registro ou autorização e são produzidos por empresas que não possuem autorização para a fabricação.

Nesta semana, a agência também proibiu oito produtos de cannabis da empresa norte-americana Golden CBD Plus - EUA. Com isso, a companhia não pode mais comercializar e nem divulgar os produtos.

Os itens proibidos foram:

Sleep - Golden Nano CBD/CBG/CBN 2.000mg/30ml (todos os lotes)

Canabidiol Golden CBD Plus 200mg/ml (todos os lotes)

Neurogenic CBD/CBG/CBC 2.000mg/30ml (todos os lotes)

Painkiller - Golden Nano CBD/CBG 2.000mg/30ml (todos os lotes)

Anti-Anxiety Golden Nano CBD/CBG/CBC 2000mg/30ml (todos os lotes)

T-Immune - Golden Nano CBD/CBG/CBC/CBN/CBDA 1.500mg/30ml (todos os lotes)

Todos os Produtos da Marca Golden CBD+ Nanotech (todos os lotes)

Todos os Produtos da Marca Golden CBD Plus (todos os lotes)

Novamente os produtos estavam sendo vendidos e divulgados sem registro ou autorização da Anvisa e eram fabricados por uma empresa sem autorização de funcionamento da agência.

Cogumelos

Além dos produtos à base de cannabis, a Anvisa também determinou a proibição e a apreensão de sete tipos de cogumelos da empresa De Volta às Raízes:

Cogumelo Tremella (todos os lotes)

Cogumelo Reish (todos os lotes)

Cordyceps Militaris (todos os lotes)

Cogumelo do Sol (todos os lotes)

Cogumelo Juba de Leão (todos os lotes)

Cogumelo Chaga (todos os lotes)

Cogumelo Cauda de Peru (todos os lotes)

A medida proíbe o armazenamento, a comercialização, a distribuição, a fabricação, a importação, a propaganda e o consumo de todos os lotes dos produtos.

"A ação foi tomada porque os produtos são fabricados por empresa não autorizada, e estão sendo divulgados e comercializados sem registro, notificação ou cadastro na Anvisa", diz a agência.

O que dizem as empresas

Em nota, a Cannafy afirma que cumpre rigorosamente toda a legislação brasileira aplicável a produtos de cannabis, inclusive as Resoluções da Diretoria Colegiada (RDC) da Anvisa, e diz que não fabrica nem comercializa produtos de cannabis no País.

"Apenas facilitamos o contato entre pacientes brasileiros e fornecedores estrangeiros, e atuamos para garantir que todas as importações tenham sido previamente autorizadas pela Anvisa, conforme dispõe a Resolução Anvisa RDC n. 660/2022", afirma.

A empresa cita que todas as informações exigidas pela Anvisa estão disponíveis, em português e de forma clara, em seu site e em seus materiais. Segundo ela, os pacientes são informados de que a compra de produtos à base de cannabis só pode ser feita com prescrição médica válida, e que a venda e o envio são realizados por fornecedores internacionais, depois da autorização de importação concedida pela Anvisa.

"Reiteramos nosso compromisso com a transparência, a conformidade regulatória e a segurança dos pacientes brasileiros, mantendo diálogo permanente com autoridades e parceiros do setor", finaliza.

A Hemp Vegan também afirma que atua em total conformidade com as normas e RDCs da Anvisa e que há uma confusão em relação às operações no Brasil e na Europa.

"Nunca fabricamos, comercializamos ou importamos produtos derivados de canabidiol no Brasil. Nossa atuação é exclusiva no desenvolvimento de cosméticos naturais com registro, formulações veganas e soluções integrativas com ativos legais no território nacional, sempre priorizando a segurança, a qualidade e o bem-estar de nossos clientes", diz em nota.

"É importante esclarecer que a operação da Europa, hempvegan.health, é distinta da operação brasileira, hempvegan.com.br. A empresa que consta na lista de produtos cadastrados para importação via RDC 660 é a Hemp Vegan Health. O equívoco na associação entre as empresas tem sido recorrente desde março de 2025 nos registros da Anvisa, levando a interpretações incorretas sobre publicidade de produtos com canabidiol", acrescenta.

A empresa afirma que, no momento, tem quatro produtos com fitocanabinoides em desenvolvimento e que todas as publicações e informações sobre produtos com canabidiol em seu site têm "caráter estritamente institucional e educativo, não configurando, em nenhum momento, comercialização direta, propaganda ou oferta de produtos sem registro ou autorização".

O Estadão tentou contato com a De Volta às Raízes e com a CBD Plus, mas não obteve retorno até a publicação do texto. O espaço permanece aberto.

Apontada pela polícia como figura central da adulteração de bebidas com metanol em São Paulo, Vanessa Maria da Silva foi presa na semana passada suspeita de comandar uma fábrica clandestina no ABC Paulista. Segundo os investigadores, ela é uma pessoa fria nas declarações e que não demonstrou arrependimento. A defesa dela não foi localizada.

A fábrica clandestina dirigida por ela continuava funcionando em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, mesmo com o avanço dos casos de contaminação e a intensificação da fiscalização. Seis pessoas morreram e, ao menos duas delas, consumiram bebidas produzidas por essa fábrica, de acordo com a polícia.

"Segundo relato da doutora Isa (Isa Lea Abramavicus, da 1ª Delegacia de Polícia da Divisão de Investigações sobre Infrações contra a Saúde Pública) e da equipe, a Vanessa é uma pessoa muito fria nas palavras. Ela não mostra arrependimento", relatou o delegado-geral de Polícia, Artur Dian.

De acordo com a polícia, ela é o centro de um negócio familiar de fabricação clandestina de bebidas alcoólicas. Participariam do grupo criminoso o ex-marido, que foi liberado após prestar depoimento, o cunhado e o pai da suspeita - ambos continuam presos.

"É uma prática comum dessa família a falsificação e a venda de bebidas para estabelecimentos comerciais". O marido dela já é conhecido pela falsificação de bebidas. Ele respondeu pelo artigo 272 do Código Penal", afirmou o delegado-geral Artur Dian.

A mulher foi presa na última sexta-feira, 10, em São Bernardo do Campo, na região do ABC Paulista, em operação que rastreou a origem da bebida destilada que dois homens consumiram no Bar Torres, na Mooca, zona Leste de São Paulo. Eles foram as duas primeiras vítimas da onda de intoxicação no estado.

O Bar Torres afirmou que colabora com as autoridades e "que todas as bebidas são originais, adquiridas apenas de fornecedores oficiais e com nota fiscal, garantindo procedência e segurança".

"A gente consegue estabelecer um vínculo grande que todas as bebidas saíram, em algum momento, desse círculo familiar que envolve a Vanessa. É óbvio que a investigação continua. O primeiro ciclo dessa cadeia criminosa foi fechado com a operação de hoje".

A Polícia Civil, por meio do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), identificou nesta sexta-feira dois postos de combustíveis suspeitos de venderem etanol adulterado com metanol para a fábrica clandestina que seria dirigida por Vanessa. Os estabelecimentos estão localizados em São Bernardo do Campo e em Santo André, na Grande São Paulo. Agentes recolheram amostras de etanol para serem analisadas.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta sexta-feira, 17, o sétimo suspeito de envolvimento no homicídio do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes.

Cristiano Alves da Silva, de 36 anos, conhecido como "Chris Brown", é apontado como o proprietário do imóvel em Mongaguá que teria sido utilizado como ponto de apoio antes e depois do crime. A defesa dele não foi localizada.

Segundo a polícia, ele possui antecedentes por integrar organização criminosa, receptação, roubo e crimes contra o meio ambiente. O mandado de prisão temporária foi cumprido no bairro Jardim Gaivotas, na zona sul da capital.

Após a detenção, o suspeito foi conduzido à sede do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa - Polícia Civil de São Paulo (DHPP) e será encaminhado à audiência de custódia. As investigações prosseguem pelo DHPP para esclarecer todas as circunstâncias dos fatos.

Na quarta-feira, 15, a polícia prendeu um outro suspeito de organizar parte da operação criminosa. Conhecido como "Matemático", Danilo Pereira Pena atribuiu a Luiz Henrique Santos Batista, vulgo Fofão, a missão de transportar Rafael Marcell Dias Simões, suspeito conhecido como Jaguar, do município de São Vicente para São Paulo.

Linhas de investigação

Passado um mês da morte, a polícia investiga um possível elo entre uma licitação de R$ 24 milhões realizada em setembro pela Prefeitura de Praia Grande com o assassinato

Como mostrou o Estadão, a hipótese já havia sido levantada em um primeiro momento - a licitação teria prejudicado uma entidade ligada aos criminosos, o que colocou no alvo Ferraz Fontes, então secretário de Administração da cidade.

Ferraz Fontes foi fuzilado no dia 15 de setembro após encerrar o expediente na Prefeitura de Praia Grande. Sete suspeitos de envolvimento no crime foram presos até o momento - outros dois estão foragidos. Uma outra pessoa foi morta em suposto confronto no Paraná.

Conforme apurado pela reportagem, a hipótese de uma possível relação entre a execução do ex-delegado-geral com o processo de licitação, que foi aberto no começo de setembro para aquisição de material de elétrica, segue forte, apesar de não ser a única.

Como delegado, Ferraz Fontes ficou conhecido por seu trabalho contra o PCC. Em 2006, foi o responsável por indiciar toda a cúpula da facção, incluindo Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, antes de os bandidos serem isolados na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (SP).

Em 2019, quando Marcola, apontado como liderança máxima do PCC, foi transferido para um presídio federal, ele era o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, cargo que ocupou até 2022.

Funcionários públicos alvos de busca

Recentemente, o subsecretário de Gestão e Tecnologia de Praia Grande, Sandro Rogério Pardini, e outros quatro funcionários públicos da cidade no litoral de São Paulo foram alvos de mandados de busca e apreensão após a morte de Ruy Ferraz Fontes.

Conforme apurado pelo Estadão, eles não estão na condição de suspeitos, mas os materiais coletados com eles podem ajudar na resolução do assassinato. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em ao menos oito endereços da Baixada Santista.

Com Pardini, foram apreendidos celular, computadores, três pistolas, R$ 50 mil em espécie, mil euros e 10 mil dólares em sua residência.

Em um maço de cédulas, havia bilhetes com anotações contendo nomes de um homem e uma mulher. Os dólares estavam no envelope de uma corretora de câmbio. Foram apreendidos também cartões bancários, três registros de armas de fogo e um registro de CAC (Colecionador, Atirador, Caçador).

Em nota, a defesa do subscretário afirma que Pardini "nega veementemente toda e qualquer participação, seja ela direta ou indireta, nos fatos que estão sendo apurados". Acrescenta ainda que ele está à disposição das autoridades para colaborar.

"Destacamos que os objetos e bens apreendidos não possuem qualquer relação com os fatos, o que foi comprovado pela documentação juntada e confirmado nos esclarecimentos prestados por Sandro, frisa-se, ouvido na qualidade de testemunha. No mais, reforçamos que Sandro tem uma vida completamente voltada ao trabalho lícito e cuidado com a sua família", diz nota assinada pelo advogado Octavio Rolim.