Fernanda Montenegro dança com Linn da Quebrada em filme e compartilha o momento

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Fernanda Montenegro compartilhou nesta terça-feira, 4, um singelo momento entre ela e Linn Da Quebrada. No perfil do Instagram, a atriz de 95 anos publicou um vídeo em que dança ao lado da cantora. A cena faz parte do filme Vitória, estrelado por Montenegro e por Linn, que estreia no dia 13 de março deste ano.

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O longa, dirigido pelo cineasta Andrucha Waddington, conta a história de uma moradora do Rio de Janeiro que, cansada da insegurança da cidade carioca, resolve denunciar o crime organizado.

Da janela do seu apartamento, a senhora passa a filmar o tráfico de drogas presente na região e conta com a ajuda do jornalista Flávio Godoy, interpretado por Alan Rocha, para expor o caso na mídia.

A narrativa é baseada na história verídica de Joana da Paz, aposentada que desmascarou uma quadrilha de traficantes e policiais corruptos na Ladeira das Tabajaras, na Zona Sul do Rio de Janeiro, em 2004.

A identidade da mulher foi mantida em sigilo durante 17 anos e só foi revelada após sua morte, em 2023, quando as filmagens do longa já haviam sido finalizadas.

O longa usa como base o livro Dona Vitória da Paz, de Fábio Gusmão, jornalista que noticiou o caso. Um filme Original Globoplay, a obra é produzida pela Conspiração em conjunto com a MyMama Entertainment.

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As obras de extensão da Linha 4-Amarela devem começar até o fim de março, segundo a Secretaria de Parcerias em Investimentos do Estado de São Paulo (SPI). Serão três novos quilômetros e duas novas estações a partir da Vila Sônia: Chácara Jockey e Taboão da Serra. A linha será a primeira de metrô a transbordar os limites da cidade de São Paulo.

O aditivo contratual com a ViaQuatro, do grupo CCR, empresa já responsável pela Linha 4-Amarela, foi assinado em junho do ano passado - na época, a previsão para o começo das obras era dezembro de 2024.

A previsão para entrega e início da operação permanece em 2028. O investimento é de R$ 3,4 bilhões. A estimativa é de que as duas novas estações atendam cerca de 150 mil pessoas por dia.

- A estação Chácara Jockey ficará nas imediações da Avenida Professor Francisco Morato, na Vila Sônia;

- A estação Taboão da Serra será construída no antigo terreno da concessionária Sorana Sul, da Volkswagen, na Rodovia Régis Bittencourt, onde também será instalado o novo centro administrativo da prefeitura de Taboão.

Hoje, a Linha 4-Amarela já conta com 12 quilômetros, com estações entre a Luz, no centro da capital, e a Vila Sônia, na zona oeste. A expansão da linha era uma promessa de campanha do governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Nesta terça-feira, 4, Tarcísio participou do evento de conclusão da tunelação do trecho noroeste da futura Linha 6-Laranja, na Brasilândia, na zona norte. A previsão de entrega desta linha, concedida à empresa espanhola Acciona, é de 2026, parcialmente, e 2027, integralmente.

Após a Prefeitura de São Paulo divulgar três possíveis projetos para resolver o problema de enchentes no Jardim Pantanal, bairro do extremo leste da cidade que historicamente sofre com as chuvas, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que pretende estudar mais a fundo o problema e suas possíveis soluções.

"Ontem (segunda-feira), tivemos uma reunião na Prefeitura e batemos algumas alternativas. O que foi apresentado me deixou com dúvidas. Todas elas me deixaram com dúvidas", disse o governador.

De acordo com Tarcísio, o que foi apresentado até então pode gerar uma transferência do problema de alagamento para outros municípios, como Guarulhos, que faz divisa com o Jardim Pantanal. Ele e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), falaram sobre o assunto em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 4.

"É preciso um grande estudo hidrológico ali. Quando você pensa nas soluções de engenharia, o próprio dique que foi citado, é a melhor solução? Qual é a repercussão que o dique tem, por exemplo, em Guarulhos? Muitas vezes, você faz uma intervenção aqui e empurra o problema para a jusante", afirmou Tarcísio.

- O bairro Jardim Pantanal nasceu na década de 1980, a partir de uma ocupação popular na área de várzea do Rio Tietê. Por isso, alaga sempre que há cheia do rio;

- No local, o rio passa em seu estado "natural", sem as contenções laterais que existem no trecho da Marginal Tietê;

- A população que trabalhava em São Paulo, mas não tinha condições de comprar ou alugar um imóvel, encontrou naquela região a oportunidade de levantar uma casa para morar. Hoje, já são cerca de 45 mil pessoas vivendo no bairro.

"Se a gente adotar, na pressão, uma solução que seja simplista, provavelmente a gente vai dar uma resposta errada. E se a gente der a resposta errada, nós vamos gastar dinheiro e não resolver a vida de ninguém. Então, a gente tem que ter cautela", disse o governador de São Paulo.

O prefeito Ricardo Nunes disse que Município e Estado atuarão juntos para tentar solucionar o problema. "Ontem (segunda-feira), o Tarcísio recebeu da nossa equipe técnica algumas opções, mas ainda tem muitas ações para a gente poder analisar e estudar. O importante é que o Tarcísio vai estar junto no que a gente vier a apresentar sobre o Pantanal", afirmou o prefeito.

Nunes e Tarcísio não deram prazo para começar a agir na região, nem mesmo para decidirem o que será feito. Segundo o prefeito, novos estudos devem começar a ser feitos após este período de chuvas, a partir de abril. Nesse momento, o foco tem sido a ação emergencial.

Questionados sobre o que poderia ser feito para evitar ou minimizar novos episódios de enchentes na próxima temporada de chuvas, no fim de 2025 e começo de 2026, Tarcísio e Nunes não souberam responder.

Construção de dique

Na segunda-feira, 3, Ricardo Nunes havia dito que não seria possível realizar obra de construção de dique (estrutura de engenharia hidráulica que serve para controlar a água de rios e lagos), pois ela seria muito cara, na ordem de R$ 1 bilhão. "Dá para fazer um dique, contornando todo o Rio Tietê, para conter aquela região? Não dá para fazer", disse.

Na ocasião, o prefeito afirmou que a solução seria remover a população do local e demolir os imóveis que ali existem. Ele chegou a dizer que a Prefeitura estava planejando oferecer uma "ajuda financeira" de R$ 20 mil a R$ 50 mil aos moradores da região, a depender da localização das suas casas, para que eles deixem o local.

Porém, entre os projetos apresentados nesta terça, aos quais o Estadão teve acesso, o de construção de dique era o mais barato. Outros projetos, que envolvem maior desapropriação, se aproximam dos R$ 2 bilhões de valor total. Os documentos propõem desde a construção de um canal que desvia a água do rio, até a implementação de um parque.

Questionado sobre essas diferenças na coletiva de imprensa, Nunes disse que ainda estavam "avaliando possibilidades" e que não há "nada definido". Ele afirmou que, segundo as últimas pesquisas da Prefeitura, muitos imóveis no Jardim Pantanal são alugados, o que impactaria no plano de desapropriações.

O Estadão perguntou ao prefeito também sobre o que a sua gestão tem planejado em relação à habitação, para evitar que novos casos como o do Jardim Pantanal aconteçam - e, até, para prevenir que a população daquela região construa em outros locais irregulares na cidade de São Paulo. Ele disse que ainda estão estudando possibilidades para o bairro, especificamente.

O governo federal pretende reduzir, de 20% para 15%, o limite de alimentos processados e ultraprocessados nas merendas das escolas públicas, com a meta de chegar a 10% até 2026. A medida será formalizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o encontro nacional do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), marcado para esta terça-feira, 4, em Brasília.

De acordo com o governo, a iniciativa deve beneficiar 40 milhões de alunos em cerca de 150 mil escolas públicas, que fornecem R$ 10 bilhões em refeições anualmente. "O objetivo é oferecer uma alimentação mais saudável aos estudantes, com cardápios mais equilibrados", afirma.

A medida também visa regulamentar a aquisição de alimentos com recursos do Pnae por meio da agricultura familiar, com prioridade para assentamentos de reforma agrária, comunidades indígenas e quilombolas, além de grupos formais e informais de mulheres. Segundo o Executivo federal, atualmente, pelo menos 30% dos recursos do Pnae devem ser obrigatoriamente destinados à compra de itens da agricultura familiar.

Durante o encontro, o governo também deve lançar o Projeto Alimentação Nota 10, que tem como objetivo capacitar merendeiras e nutricionistas do Pnae em segurança alimentar e nutricional. O investimento será de R$ 4,7 milhões, em parceria com instituições como o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Itaipu Binacional e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS).

O que são alimentos processados e ultraprocessados?

De acordo com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde (Nupens) da Universidade de São Paulo (USP), os alimentos processados e ultraprocessados são classificados com base no grau de processamento a que são submetidos.

Processados: são aqueles que passam por processos industriais que alteram sua natureza, como congelamento, fermentação ou pasteurização. Normalmente, esses alimentos mantêm suas características originais, mas podem ter ingredientes adicionados, como sal, açúcar, óleos e conservantes. Pães, queijos e vegetais enlatados são alguns exemplos.

Ultraprocessados: são aqueles que passaram por processos industriais mais complexos e contêm uma grande quantidade de ingredientes artificiais, como corantes, conservantes, estabilizantes e aromatizantes. Esses alimentos geralmente possuem pouco ou nenhum alimento inteiro em sua composição e são ricos em substâncias aditivas que não são encontradas em preparações caseiras. Exemplos incluem refrigerantes, salgadinhos e biscoitos industrializados.

De acordo com o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos e com o Guia Alimentar para a População Brasileira, os alimentos ultraprocessados não devem ser oferecidos para crianças e precisam ser evitados até mesmo pelos adultos, uma vez que estão associados a doenças como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.

Na avaliação do epidemiologista Carlos Augusto Monteiro, criador do termo "ultraprocessados" e coordenador do Nupens, a análise por faixa etária revela que, quanto mais velha a pessoa, menor o consumo de ultraprocessados. Em contrapartida, quanto mais jovem, maior o consumo, com os adolescentes sendo o grupo que mais consome esses produtos. "Isso mostra que os hábitos e as preferências são formados desde a infância", afirmou Monteiro, em entrevista concedida ao Estadão.

Segundo o médico, os ultraprocessados têm grande responsabilidade no aumento dos níveis de obesidade, doença que se tornou uma epidemia no Brasil e no mundo. Para Monteiro, uma das principais formas de reverter esse quadro é adotar uma alimentação saudável, algo mais simples do que se imagina.

"É uma alimentação muito parecida com a que os nossos avós consumiam. Basicamente, uma parte da comida que consumimos deve passar pela cozinha. Hoje, grande parte vem das fábricas, e isso não é natural."