Selton Mello canta ao lado de Jack Black e Paul Rudd nos bastidores de 'Anaconda'; veja vídeo

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Selton Mello se tornou um dos nomes mais comentados nas redes sociais na manhã desta quarta-feira, 5, após compartilhar um vídeo tocando violão e cantando ao lado de Jack Black e Paul Rudd nos bastidores de Anaconda.

Confira o vídeo aqui

"Que tal esse elenco, Brasil? Mas olha só que interessante bastidores, levando um som e tals Jack do nada improvisa uma música para o filme. Destaque para o Paul no batuque maroto. Estamos chegando no Natal. Não confundir com Steven Seagal", escreveu em seu Instagram.

Os atores americanos ainda falaram português no vídeo e surpreenderam os fãs. "No Natal, estamos chegando."

Além dos três, Thandiwe Newton também está no elenco de Anaconda. O brasileiro interpreta um cuidador de animais que deixa o enredo mais cômico.

Dirigido por Tom Gormican, a nova versão do filme mistura ação, comédia e uma reflexão sobre a vida. A estreia está prevista para o dia 25 de dezembro de 2025.

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O desabamento de parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis, localizada no Pelourinho, provocou a morte de Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, na tarde desta quarta-feira, 5. A vítima era natural de Ribeirão Preto, interior paulista, e estava visitando o prédio histórico quando houve o colapso das estruturas do local.

Em nota, a Polícia Civil da Bahia afirma que investiga a morte de Giulia por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a Defesa Civil de Salvador, o espaço central da igreja cedeu durante um momento em que o templo estava aberto e recebia fiéis.

Além de Giulia, outras cinco pessoas ficaram feridas, incluindo dois alemães, identificados pelo Corpo de Bombeiros como:

Heidemarie Gudurun: 79 anos

Karl Heinz: 63 anos

Os feridos foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pelo Corpo de Bombeiros e, na sequência, encaminhados para uma unidade de saúde local.

Todos, segundo as autoridades locais, sofreram apenas ferimentos leves e não correm risco de morte, informou a Polícia Civil, em nota. "Guias foram expedidas para o trabalho do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e os laudos periciais serão essenciais para esclarecer as causas do acidente."

Ponto histórico e turístico

A igreja São Francisco de Assis, conhecida como "igreja de ouro", foi construída no início do século 18 no centro histórico de Salvador. Seu interior é revestido de ouro e ela é considerada uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no mundo. O prédio é um dos mais expressivos monumentos do barroco nacional e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Situada no Largo do Cruzeiro de São Francisco, a igreja é um dos principais pontos turísticos do centro de Salvador e conhecida por seu contraste arquitetônico: um exterior austero inspirado nas edificações jesuítas e um interior ricamente decorado, com detalhes luxuosos. O edifício foi construído com pedra calcária em suas partes aparentes e arenito nas áreas rebocadas.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), apresentou nesta quarta-feira, 5, um longo e duro voto na "ADPF das Favelas", ação sobre a política de segurança pública do Rio de Janeiro. Ele defendeu que as favelas não podem ser tratadas como uma "zona franca de crime" e que as operações policiais precisam respeitar critérios mínimos de segurança. "O desafio é combater o crime sem cometer crimes."

Em 2022, o STF estabeleceu protocolos provisórios para balizar as operações policiais no Rio, em uma tentativa de reduzir a letalidade policial. Ao analisar os dados dos últimos três anos, o ministro concluiu que o cenário melhorou, mas defendeu que seria "prematuro" encerrar o processo. Segundo Fachin, o "estado de coisas ainda inconstitucional" na política de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro ainda é uma realidade.

"Esse julgamento é o fim de um ciclo, nasce outro, para além deste tribunal, que abre um novo arco de atividades a serem desenvolvidas", defendeu.

Uma das principais sugestões do ministro é a criação de um comitê interinstitucional consultivo, coordenado pelo Ministério Público do Rio e da Defensoria Pública, para acompanhar a política de segurança pública do Rio de Janeiro e verificar se o governo fluminense cumpre as exigências do STF. O comitê seria formado ainda por representantes da Secretaria de Segurança Pública, Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), pesquisadores e entidades da sociedade civil.

"O Estado é obrigado a desfazer, prender e desarmar as milícias, os grupos de extermínio que são responsáveis pelas violações do direito à vida. A questão é fazer isso tudo sem recorrer a procedimentos que lesam direitos de centenas de milhares de pessoas inocentes, sem atingir crianças e adolescentes, sem violar o direito à vida com exceções arbitrárias", disparou.

O governador Cláudio Castro (PL) e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), atribuem o avanço do crime organizado às mudanças impostas pelo STF. Eles alegam que as forças de segurança perderam poder de fogo, o que teria permitido a expansão de grupos criminosos sobre o território do Estado.

As críticas foram endereçadas por Fachin em seu voto. O ministro classificou os argumentos como "ilações" sem "respaldo fático e histórico". Ele lembrou que o número de operações policiais aumentou no último ano e que os problemas de segurança pública são "pré-existentes". "Imputar problemas crônicos e de origem anterior à presente arguição às medidas determinadas por esta Corte consiste não apenas em grave equívoco, mas também em inverdade", rebateu o magistrado.

Ao longo da argumentação, que tomou toda a sessão desta quarta, Fachin também criticou o que chamou de uma "percepção higienista" que reduz todos os moradores de favelas a criminosos. Segundo o Censo de 2022, 2,14 milhões de pessoas vivem em 1.724 favelas ou comunidades urbanas no Estado do Rio de Janeiro.

"O controle de territórios por organizações criminosas é sim um problema grave e real, mas a redução de tais espaços à ideia de complexos territoriais criminosos a serem militarmente combativos e confinados é uma simplificação que naturaliza um grau inconcebível por parte do Estado", criticou o ministro.

Veja as principais exigências propostas pelo ministro Edson Fachin ao Estado do Rio:

- Monitorar ocorrências e divulgar dados detalhados sobre o "uso excessivo ou abusivo da força legal" e sobre mortes de civis e militares em confrontos armados com participação das forças de segurança;

- Justificar o uso de helicópteros em operações policiais;

- Disponibilizar ambulâncias em operações com risco de conflito armado;

- Preservar vestígios de crimes possivelmente cometidos em operações e evitar a remoção indevida de cadáveres sob o pretexto de prestação de socorro;

- Evitar operações em perímetros de escolas, creches, hospitais e postos de saúde. Se elas foram necessárias, devem ser justificadas por escrito ao Ministério Público do Rio;

- Produzir relatórios detalhados ao fim de cada operação policial;

- Instalar câmeras e equipamentos de GPS nas viaturas policiais e nas fardas dos agentes de segurança;

- Documentar, armazenar e disponibilizar as provas produzidas em investigações de crimes contra a vida, notadamente o laudo do local do crime e a autópsia;

- Criar programas de assistência à saúde mental dos profissionais de segurança pública, estabelecendo atendimento obrigatório quando houver envolvimento dos agentes em "incidentes críticos";

- Proibir buscas domiciliares no período noturno ou que tenham como base apenas denúncias anônimas;

- Prioridade absoluta nas investigações que tenham como vítimas crianças e adolescentes.

Parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis, localizada no Pelourinho, região do Centro Histórico de Salvador, desabou na tarde desta quarta-feira, 5. O acidente provocou a morte de Giulia Panchoni Righetto, 26 anos, paulista de Ribeirão Preto. Outras seis pessoas ficaram feridas, de acordo com informações preliminares do Corpo de Bombeiros da Bahia.

A polícia civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, afirma que vai investigar a morte de Giulia, que tinha viajado a Salvador como turista e estava visitando a igreja no momento em que o teto colapsou.

Segundo a Defesa Civil de Salvador, o espaço central da igreja cedeu durante um momento em que o templo estava aberto e recebia fiéis.

Três viaturas do Corpo de Bombeiros foram ao local do acidente para prestar atendimento às vítimas e realizar buscas na área, que ficou tomada pelos escombros. Equipes do Serviço e Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi deslocado para o local e o Departamento de Polícia Técnica (DPT) também foi acionado.

Os feridos foram socorridos e encaminhados para um hospital local. Segundo as autoridades, todos sofreram apenas ferimentos leves e não correm risco de morte, segundo a Polícia Civil, em nota. "Guias foram expedidas para o trabalho do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e os laudos periciais serão essenciais para esclarecer as causas do acidente".

A igreja São Francisco de Assis, conhecida como "igreja de ouro", foi construída no início do século 18 no centro histórico de Salvador. Seu interior é revestido de ouro e ela é considerada uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no mundo. O prédio é um dos mais expressivos monumentos do barroco nacional e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A igreja possui uma arquitetura singular. A fachada apresenta esculturas e relevos de frutos e folhagens, formando guirlandas. O seu interior possui uma série de azulejos portugueses que retratam Lisboa antes do terremoto de 1755. No anexo, há um pequeno museu com exposição de peças sacras.

O imóvel integra o perímetro do centro histórico de Salvador considerado como patrimônio mundial (popularmente chamado de "patrimônio da humanidade") pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Outra construção desse perímetro ruiu no ano passado. O antigo casarão do centenário restaurante Colon, conhecido pelo filé mal assado, elogiado até mesmo em livro de Jorge Amado. O prédio desabou após mais de três anos interditado. A construção era estimada no século 19.