Por que Benson Boone se desculpou por apresentação no Grammy 2025? Entenda polêmica

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O cantor Benson Boone se apresentou durante o Grammy 2025 na noite do último domingo, 2, e chamou atenção por um gesto polêmico ao final de sua performance. Utilizando um macacão azul-bebê justíssimo, o músico ajustou a região da virilha antes de agradecer ao público pelos aplausos.

A ação surpreendeu a plateia e foi criticada nas redes sociais. Para parte do público, o gesto foi "vulgar" e "desnecessário". Em seu Instagram, Boone pediu desculpas pelo ocorrido. "Desculpem por ajustar meu macacão tão agressivamente no palco hoje à noite, aquela coisa estava restringindo excessivamente certas áreas", brincou.

Aos 22 anos, Benson Boone foi indicado pela primeira vez ao Grammy na categoria de Revelação do Ano. Ele, no entanto, perdeu o prêmio para Chappell Roan. O cantor começou a fazer sucesso no TikTok em 2021 e, em 2024, lançou o seu álbum Fireworks & Rollerblades - um pop rock com uma pegada alternativa.

A noite foi marcada pela vitória de Beyoncé na categoria de Melhor Álbum, por Cowboy Carter, e pelo sucesso de Kendrick Lamar nas categorias de Música do Ano e Gravação do Ano, por Not Like Us.

Veja a apresentação de Benson Boone no Grammy 2025 aqui

Em outra categoria

Quase 60 mil peixes ornamentais foram apreendidos por agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), durante operação realizada em sete Estados e no Distrito Federal durante duas semanas de março para combater a manutenção e o comércio ilegal de peixes ornamentais geneticamente modificados. Segundo o órgão, foram aplicadas 36 multas, no valor total de R$ 2,38 milhões.

A Operação Quimera Ornamentais-Acari foi realizada no Espírito Santo, em Minas Gerais, em Mato Grosso, em Pernambuco, no Paraná, no Rio de Janeiro e em São Paulo, além do Distrito Federal. O foco era em organismos geneticamente modificados (OGM), no caso os peixes ornamentais transgênicos, que não têm autorização para serem comercializados no Brasil.

Ao todo, 58.482 peixes foram apreendidos. Os agentes encontraram variedades das espécies paulistinha (Danio rerio), tetra-negro (Gymnocorymbus ternetzi) e beta (Betta splendens) modificadas geneticamente para emitirem fluorescência por meio da inserção de genes de anêmonas ou de águas-vivas.

Isso dá a esses animais cores fortes, com capacidade de bioluminescência (ou seja, de brilhar) quando submetidos à luz ultravioleta. Essas características têm atraído a atenção e tornado esses peixes muito populares entre os aquaristas ao redor do mundo.

A importação, a manutenção e o comércio dessas variedades transgênicas não são permitidos no Brasil, uma vez que esses organismos não passaram por avaliação de risco e não têm liberação comercial emitida pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), conforme exigido pela Lei 11.105/05 e pelo Decreto 5.591/05.

Essa comissão é uma instância colegiada multidisciplinar de caráter consultivo e deliberativo, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, responsável pela autorização, cadastramento e acompanhamento das atividades de pesquisa com organismos geneticamente modificados e pela emissão de decisão técnica, caso a caso, sobre a biossegurança desses organismos.

"Somente após uma extensa avaliação dos riscos desses organismos para o meio ambiente e a saúde humana e animal é que a CTNBio poderá emitir parecer técnico sobre a sua liberação ou não", afirmou Isaque Medeiros, chefe do Núcleo de Fiscalização da Biodiversidade do Ibama.

Os riscos ambientais relacionados à utilização de organismos geneticamente modificados dizem respeito principalmente à liberação desses animais na natureza. A invasão de espécies exóticas por si só já pode causar grande desequilíbrio nos ambientes em que se estabelecerem. Por serem geneticamente modificadas, há ainda o fato de não se saber o dano ambiental que isso pode causar, haja vista que esses organismos não passaram por análise da CTNBio.

A operação do Ibama teve como um dos principais alvos de fiscalização a região de Muriaé (MG), onde em 2022 se constatou a existência de peixes transgênicos em vida livre nos rios.

Por envolver organismos vivos com potencial de bioinvasão, a manutenção e o comércio de peixes ornamentais geneticamente modificados no território nacional são considerados condutas graves pelo Decreto 5.591/05. As multas aplicadas pelo Ibama podem variar de R$ 60 mil a R$ 500 mil, enquanto a liberação desses peixes no meio ambiente pode ser considerada multa gravíssima, variando de R$ 500 mil a R$ 1,5 milhão.

Além da comercialização de peixes ornamentais geneticamente modificados, os agentes fiscalizaram a comercialização de espécies da fauna silvestre sem autorização do órgão ambiental competente, como é o caso dos axolotes (Ambystoma mexicanum), além de arraias do gênero Potamotrygon, sem origem legal.

A captura de arraias de água doce para fins ornamentais é regulada pela Instrução Normativa Ibama 204/2008, que estabelece regras rigorosas. Em geral, as arraias têm baixa fecundidade natural, maturação tardia e crescimento lento. Devido a essas características, suas populações são vulneráveis à atividade pesqueira e podem sofrer declínio mesmo com taxas de mortalidade baixas provenientes da pesca.

Um motociclista flagrou, por meio de uma câmera acoplada em seu capacete, o momento em que foi baleado por assaltantes na zona leste de São Paulo. O vídeo mostra o momento em que o homem estaciona sua moto e é abordado por dois criminosos, que estão em outra motocicleta.

Os assaltantes exigem que a vítima coloque as mãos no guidão e, em seguida, um dos criminosos dá a ordem: "Mata, fiote! Mata". O crime ocorreu em 5 de março, mas a gravação repercutiu nesta semana nas redes sociais. Como o Estadão tem mostrado, a capital paulista tem sofrido com uma onda de crimes violentos - os latrocínios (roubos seguidos de morte) cresceram 23% no ano passado.

É possível ouvir pelo menos três disparos. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a vítima foi atingida por dois tios e encaminhada para o Hospital São Luiz, onde foi atendida. Não foram dados mais detalhes sobre o estado de saúde do ferido.

A câmera flagrou ainda o momento em que o motociclista consegue pedir ajuda. Ele diz a uma pessoa "assalto, assalto" e é questionado se ele é quem teria feito os disparos, ao que responde: "Não, eu tomei o tiro".

É possível ouvir uma pessoa pedindo para que chamem a ambulância para atender a vítima.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que um adolescente de 16 anos foi apreendido em flagrante na quarta-feira por roubo de veículo. Na delegacia, o jovem confessou que participou da tentativa de latrocínio contra um vigilante no início do mês na Vila Princesa Isabel. Ele foi encaminhado à Fundação Casa.

De acordo com a secretaria, o adolescente fazia parte de uma quadrilha de roubo de motos. Ele foi abordado na rua Miguel Martins Lisboa, na zona leste, quando os policiais verificaram que a moto na qual estava tinha queixa recente de roubo. Além desse veículo, uma motocicleta foi apreendida. Ambas foram devolvidas para os donos.

O caso foi registrado no 50º DP (Itaim Paulista), que segue as investigações para identificar e prender o segundo criminoso.

Dois restaurantes da empresária Lilian Gonçalves, filha do cantor Nelson Gonçalves e famosa como proprietária de diversos estabelecimentos vizinhos na Rua Canuto do Val, na região central de São Paulo, foram flagrados com consumo irregular de água durante fiscalização na quinta-feira, 18, segundo a Sabesp. A empresária, por meio de sua assessoria, nega irregularidades e diz que regularizou a situação.

Segundo a Sabesp, dois restaurantes de Lilian - Frango com Tudo e Japan Tower, que funcionam na Canuto do Val - devem, juntos, mais de R$ 380 mil para a empresa de saneamento básico. Por isso, estão com o fornecimento cortado, e foram alvo de fiscalização na quinta-feira.

Durante a fiscalização, segundo a Sabesp, foi constatado que os lacres foram rompidos e os usuários consumiam água de forma irregular. A empresa denunciou o caso à Polícia Civil, para apurar as condutas de fraude e furto de água pelos responsáveis pelos estabelecimentos.

A Secretaria Estadual da Segurança Pública informou que "o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) instaurou inquérito para apurar o crime de furto relacionado a uma ligação clandestina de água em dois estabelecimentos comerciais na Rua Canuto do Val, na região central de São Paulo". Segundo a pasta, diligências estão sendo realizadas para esclarecer os fatos.

Por meio de sua assessoria, a empresária afirmou que "trata-se de uma denúncia repleta de inverdades" e "a situação já foi resolvida". Ela disse ter formalizado a solicitação para que o fornecimento seja religado e aguarda a visita dos funcionários da Sabesp.