'BBB 25': Diego se compara a 'cachorro de rua' e repensa alianças no jogo

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Durante uma conversa na manhã desta quinta-feira, 6, antes do retorno de Gracyanne Barbosa ao jogo, Diego Hypolito desabafou sobre sua estratégia dentro do BBB 25. Após enfrentar dois paredões, o ginasta revelou que está reavaliando suas alianças e prioridades dentro da casa.

"O que acontece? Como, cara, eu passei por dois paredões, eu não quero passar por um terceiro paredão. Eu estou começando a reparar quem são as minhas prioridades de verdade, efetivamente", afirmou.

Diego também usou uma comparação inusitada para descrever seu comportamento no jogo. "Me trata bem, eu já tô achando que é meu dono e eu vou. Eu tô falando sério, gente. E eu acho isso péssimo, porque eu fico perdido", disse, ao se comparar a um "cachorro de rua".

A conversa aconteceu com Thamiris, Mateus Pires e Vitória Strada, que ouviram atentamente seu desabafo. Thamiris comentou que Diego parecia mais atento à movimentação dos brothers na casa e destacou que a festa da noite anterior pode ter ajudado a clarear algumas percepções. Mateus Pires, por sua vez, sugeriu que ele refletisse sobre quem realmente está ao seu lado, enquanto Vitória Strada concordou que o jogo estava começando a exigir decisões mais estratégicas.

Influência de Tadeu Schmidt

O brother mencionou que as palavras do apresentador Tadeu Schmidt o fizeram refletir sobre sua posição no jogo. "O Tadeu foi enfático sobre isso. E isso me fez refletir muito sobre a questão... do paredão. Cara, me fez demais", disse Diego.

Antes de encerrar o desabafo, ele revelou que a reflexão continuou durante a noite. "Eu observei uma coisa que eu fui dormir pensando nisso. Eu parei de dar satisfação. As coisas acontecem", concluiu.

Mudanças no jogo

Pouco depois da conversa de Diego, Gracyanne Barbosa retornou do Quarto Secreto, trazendo mudanças significativas para o jogo. A dinâmica do Freeze resultou na penalização de todos os participantes, que foram colocados no "Tá Com Nada", enquanto Gracyanne garantiu sua permanência no VIP.

Além disso, os brothers também foram informados sobre o fim das duplas, tornando a disputa individual a partir de agora.

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou nesta terça-feira, 14, a condenação e determinou o trancamento da ação penal contra Francisco Mairlon Barros Aguiar, sentenciado a 47 anos de prisão por homicídio qualificado e furto qualificado no caso conhecido como Crime da 113 Sul. Também foi determinada a imediata soltura do réu, preso há 15 anos.

Mairlon foi denunciado com outros dois corréus, Leonardo Campos Alves e Paulo Cardoso Santana, pela morte do advogado e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, da mulher dele, Maria Carvalho Villela, e da empregada do casal. O crime ocorreu no apartamento deles na quadra 113 Sul de Brasília, em agosto de 2009.

Ele deixou o Complexo Penitenciário da Papuda na madrugada desta quarta, 15. Em entrevista à TV Globo, Mairlon celebrou a soltura, agradeceu aos familiares e seus advogados, e disse ser o dia mais feliz de sua vida. "Não estou nem acreditando, o dia mais feliz da minha vida está sendo hoje. Muita gratidão a todas as pessoas que não desistiram de mim, a ONG Innocence que insistiu, ainda. Família, amigos, não sei nem o que falar."

Entenda a decisão: 'Erro gravíssimo'

Ao classificar o caso como um exemplo de "erro judiciário gravíssimo", o colegiado considerou que as confissões obtidas pela polícia não foram confirmadas na fase judicial do processo, e que é inadmissível uma condenação pelo júri popular apenas com base em elementos do inquérito policial. Em setembro, a Sexta Turma entendeu que houve cerceamento da defesa e anulou a condenação da filha do casal, a arquiteta Adriana Villela, apontada como mandante do crime.

Para o relator do recurso no STJ, ministro Sebastião Reis Júnior, o exame da decisão de pronúncia, ocorrida em 2013, revela que o acusado foi submetido a julgamento pelo tribunal do júri apenas com base na confissão apresentada pela polícia e no relato dos corréus, sem que o juízo tenha aliado a esses elementos qualquer outro decorrente da ampla investigação instaurada para apurar os crimes.

Segundo o ministro, como havia depoimentos extrajudiciais que incriminavam Mairlon, mas também depoimentos em juízo dos próprios corréus que o inocentavam, caberia ao magistrado confrontar esses elementos com as demais provas antes de submeter o acusado ao tribunal do júri.

"É inadmissível que, no Estado Democrático de Direito, um acusado seja pronunciado e condenado por um tribunal de juízes leigos, apenas com base em elementos de informação da fase extrajudicial, dissonantes da prova produzida em juízo e sob o crivo do contraditório", declarou. O ministro entendeu ter havido violação dos princípios da presunção de inocência e do devido processo legal, o que justifica a aplicação de entendimento firmado pelo STJ em 2022, segundo o qual não é possível submeter o acusado a julgamento pelo júri com base apenas em elementos de convicção da fase extrajudicial.

Uma ação policial realizada nesta terça-feira, 14, pelas Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), tropa de elite da Polícia Militar de São Paulo, terminou com a morte de quatro suspeitos em uma comunidade do bairro Novo Mundo, na zona norte da capital.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP), os agentes foram deslocados para atender a uma ocorrência de sequestro, quando foram recebidos a tiros pelos suspeitos. Os policiais, segundo a pasta, reagiram e atiraram de volta, matando quatro pessoas.

Em entrevista ao Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, o comandante da Rota, coronel Vergílio Corrêa, deu mais detalhes sobre a ação e indicou que a ocorrência se tratava de um "tribunal do crime" - procedimento utilizado pelo crime organizado para julgar e, possivelmente, executar quem infringiu as regras do grupo.

Na versão de Corrêa, os policiais faziam uma patrulha de rotina na região quando avistaram uma atitude suspeita do grupo. "Quando visualizaram as viaturas da Rota, correram. Um deles, com um evidente sinal de estar armado", disse.

Os policiais adentraram a comunidade. Os suspeitos, que chegaram a tentar invadir apartamentos de moradores, começaram a abandonar objetos pessoais, como celulares. De acordo com Vergílio Corrêa, o confronto entre os suspeitos e os agentes aconteceu em três pontos da comunidade.

"Até então, não tínhamos a exata precisão do que se tratava. Provavelmente, acreditávamos se tratar de algo ligado ao tráfico, comum na região", disse o comandante da Rota.

"Quando (os policiais) deram sequência à averiguação do local, ficamos realmente sabendo do que se tratava a ocorrência. E a ocorrência, na verdade, era um ponto conhecido como tribunal do crime", acrescentou.

As vítimas que estavam na posição de serem julgadas pelo crime organizado foram resgatadas. De acordo com a Polícia Militar, outros três suspeitos que também participavam do tribunal do crime se renderam e foram presos pela Rota. Cinco armas foram apreendidas no local.

A SSP-SP informou que a ocorrência ainda está em andamento e que mais informações serão divulgadas após o registro do caso na delegacia.

Brasil, Índia, Japão e Itália lançaram nesta terça-feira, 14, uma iniciativa para conseguir o compromisso político de outros países a fim de quadruplicar o uso de combustíveis sustentáveis globalmente. O documento foi intitulado "Compromisso de Belém pelos Combustíveis Sustentáveis" ou "Belém 4x".

A ideia é que o compromisso seja oficializado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a Cúpula de Líderes, que antecede a COP-30, e será realizada nos dias 6 e 7 de novembro, em Belém (PA). Ele permanecerá aberto a adesões posteriores.

Revelada durante a reunião pré-COP, a iniciativa é paralela e não faz parte dos acordos oficiais e metas da COP-30, Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC).

A diplomacia brasileira trabalha para convencer mais países a participar do compromisso. As delegações receberam um documento com a nota conceitual sobre a iniciativa e vão levar o assunto às capitais.

A ideia é que os futuros membros realizem reuniões anuais em nível de ministros e possam fazer um monitoramento da evolução da iniciativa.

A meta de quadruplicar a produção e consumo de combustíveis sustentáveis tem como base relatório da Agência Internacional de Energia que fala sobre a multiplicação das soluções até 2035, com base em dados de referência do ano passado.

Durante discurso de abertura da reunião sobre transição energética, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defendeu o fim dos subsídios "ineficientes" para combustíveis fósseis.

Marina citou acordo feito durante a COP-28, em Dubai, que decidiu que os países fariam uma transição rumo ao fim do uso dos combustíveis fósseis.

"A decisão representa um chamado para eliminar progressivamente os subsídios ineficientes aos combustíveis fósseis. Hoje, esses subsídios variam de 1,5 a 7 trilhões de dólares, a depender da metodologia", disse. A ministra defendeu que o dinheiro vá para fontes renováveis: "Em contraste, os subsídios e investimentos em energias renováveis são muito menores: cerca de US$ 170 bilhões nos países do G-20, ou US$ 500 bilhões se incluirmos o investimento privado", afirmou.

Na reunião, segundo fontes ouvidas pelo Estadão, boa parte dos países focou em dizer que estão caminhando rumo a renováveis e em garantir a eficiência energética.

Dois anos atrás, esses mesmos quatro países fizeram parte do lançamento da Aliança Global de Biocombustíveis (GBA), durante o G-20 na Índia. A coalizão também é voltada ao fomento da produção e uso de combustíveis renováveis e reúne 32 países atualmente e 14 organizações internacionais.

Mas, diferentemente daquela ocasião, a nova iniciativa para quadruplicar o uso de biocombustíveis não tem participação - até o momento - dos Estados Unidos, maior produtor e exportador mundial de etanol, um player incontornável do setor.

O governo Donald Trump inclusive abriu investigação sobre o Brasil e reclama do acesso do etanol americano ao mercado brasileiro. O país decretou um tarifaço que atingiu o Brasil e a Índia com 50% sobre exportações.

No entanto, diplomatas argumentam que o aumento de demanda não seria suprido sozinho por nenhum dos maiores produtores do mundo - os EUA, que detêm metade da produção global, Brasil, China, União Europeia e Índia.

Segundo diplomatas, um dos objetivos é fomentar políticas públicas nacionais, como o estabelecimento de mandatos de mistura de etanol na gasolina, uma forma de garantir um impulso aos biocombustíveis.

A aliança engloba esse tipo de combustível para o setor de transporte rodoviário, assim como o aéreo e marítimo, cuja descarbonização é considerada mais complexa por causa da falta de opção viável de eletrificação. Outros setores de difícil descarbonização são as indústrias de cimento e aço.

A meta de multiplicar por 4 o uso de biocombustíveis é global - e não em cada país - e também não tem um único tipo ou tecnologia de combustível como rota para descarbonização do setor de transportes.

A sugestão é fomentar um mix com opções líquidas e gasosas, como biodiesel, etanol, hidrogênio verde (que sofre uma onda de desinvestimento) e derivados, biogás, e-fuels (sintéticos), SAF (combustível sustentável de aviação) e bunker (para navios) entre outros.

Segundo diplomatas, há interesse de países como a África do Sul em produzir biogases e biocombustíveis. "A ideia é aumentar esse leque de opções para todo mundo e também trazer as cadeias de produção para perto de onde tem energia rica e barata", disse Laís Garcia, chefe da Divisão de Energias Renováveis do Itamaraty. "Aumentar a oferta de alternativas aos combustíveis fósseis faz parte dessa ideia de fazer uma transição segura, ordenada. Faltava essa sinalização política forte que a parte da eletricidade já tem."

Na COP-28, em Dubai, foi realizado o primeiro Balanço Global do Acordo de Paris (GST, na sigla em inglês). Na ocasião, além de decidir que os países fariam uma transição rumo ao fim dos combustíveis fósseis, as partes assumiram uma meta de triplicar a capacidade de energias renováveis até 2030.

De acordo com o diretor do Departamento de Energia do Itamaraty, João Marcos Paes Leme, a iniciativa se conecta com as metas assumidas no GST para caminhar rumo ao fim do uso de fósseis.

"Isso é uma resposta para implementar o GST. O GST prevê a descarbonização dos sistemas energéticos, a diminuição das emissões no setor de energia. Nós temos que saber como fazer", disse.

"Esperamos um bom número de adesões para que no processo de descarbonização os combustíveis sustentáveis tenham um papel relevante em complementação à eletrificação e outras tecnologias mais avançadas", disse Paes Leme, segundo quem há interesse de países europeus.