Lexa anuncia morte da filha com Ricardo Vianna: 'Dias mais difíceis da minha vida'

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Lexa e Ricardo Vianna anunciaram nesta segunda-feira, 10, a morte de Sofia, filha do casal que nasceu prematura. A bebê nasceu no dia 2 de fevereiro e faleceu três dias depois, no dia 5. A cantora estava internada em São Paulo desde o dia 21 de janeiro com um quadro de pré-eclâmpsia.

"Foram 25 semanas e 4 dias de um gestação muuuito desejada! Uma pré eclampsia precoce com síndrome de Help, 17 dias de internação, Clexane, mais de 100 tubos de sangue na semi intensiva e 3 na UTI sulfatando e lutando pelas nossas vidas minha filha", explicou Lexa sobre o motivo da morte precoce da filha.

Lexa foi internada em 21 de janeiro e chegou a completar 6 meses de gravidez no hospital. No mês passado, ela já havia anunciado que não iria desfilar como rainha de bateria da Unidos da Tijuca no Carnaval 2025 por motivos de saúde.

Na publicação em que anuncia a perda da filha, Lexa, de 29 anos, ainda revela que seu quadro também foi muito grave e raro como gestante. "Eu tomei AAS e cálcio na gestação toda, fiz um pré natal perfeito, fiz TUDO, mas minha pré eclampsia foi muito precoce, extremamente rara e grave… o meu fígado começou a comprometer, os meus rins e o doppler da minha bebezinha também… mais um dia e eu não estaria aqui pra contar nem a minha história e nem a dela", escreveu.

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O Governo do Estado de São Paulo autorizou nesta segunda-feira, 10, a elaboração de estudos para a ampliação da Linha 6-Laranja do Metrô, como vinha prometendo o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). A escavação do túnel para o trecho já contratado da linha foi finalizada na última semana e a operação deve começar, de maneira parcial, em outubro de 2026.

O projeto de ampliação prevê sete novos quilômetros de linha e seis novas estações, sendo quatro delas na região centro-leste e duas ao noroeste da capital. Não há prazo para a conclusão dos estudo, nem para um possível início da obra de ampliação.

Hoje, a Linha 6-Laranja já tem 15,3 km de extensão e 15 estações, do noroeste ao centro da cidade, que estão sendo construídas.

Em evento da última terça-feira, 4, Tarcísio disse que o objetivo é aproveitar a mesma tuneladora que escavou até a estação São Joaquim, no centro da cidade, para chegar às futuras estações Aclimação, Cambuci, Vila Monumento e São Carlos/Parque da Mooca, na região centro-leste.

Já na direção noroeste, o plano é construir mais duas estações: Morro Grande e Velha Campinas. Elas devem ser construídas em método de escavação NATM (sigla para Novo Método Austríaco para Abertura de Túneis), que utiliza concreto projetado como suporte e dispensa o uso do tatuzão.

Se o projeto de ampliação for concretizado, a Linha 6-Laranja passará a ter ligação com a Linha 10-Turquesa, que vai do centro ao ABC paulista, na estação São Carlos.

"A concessionária Linha Universidade será responsável pelos estudos de viabilidade e pela obtenção das licenças para as obras. Após essa fase, o Governo do Estado avaliará a inclusão da expansão no contrato de concessão como investimento adicional", disse a gestão Tarcísio de Freitas.

Pela primeira vez em cerca de duas décadas, moradores da capital e região metropolitana de São Paulo passaram a utilizar mais o transporte individual - como carro, moto, táxi e veículo aplicativo - do que o transporte coletivo - metrô, trem e ônibus.

Essa é uma das principais conclusões da pesquisa Origem e Destino, conhecida como Pesquisa OD, realizada pelo Metrô de São Paulo e divulgada nesta terça-feira, 11, em São Paulo.

Pela primeira vez em cerca de duas décadas, moradores da capital e região metropolitana de São Paulo passaram a utilizar mais o transporte individual - como carro, moto, táxi e veículo aplicativo - do que o transporte coletivo - metrô, trem e ônibus.

Essa é uma das principais conclusões da pesquisa Origem e Destino, conhecida como Pesquisa OD, realizada pelo Metrô de São Paulo e divulgada nesta terça-feira, 11, em São Paulo.

A pesquisa aponta que o uso do transporte coletivo diminuiu em todas as sub-regiões da pesquisa, com as maiores quedas no Sudoeste, região de Embu das Artes e Itapecerica da Serra, com 27,5%, Oeste, que engloba Barueri e Osasco (21,9%) e Sudeste, no ABC, com 33%.

Para a pesquisa, viagem é o deslocamento entre o endereço de origem e o de destino por um motivo específico (trabalho ou educação, por exemplo), com um ou mais modos de transporte.

A participação do modo individual cresceu em todas as faixas de renda, chegando a 79,8% na faixa de mais elevada (mais de R$ 15.840). O transporte coletivo, por sua vez, registrou queda tanto em números absolutos quanto em participação em todas as faixas salariais. A queda em relação a 2017 foi de 19,8%.

Em 2023, foram realizadas 35,6 milhões de viagens diárias na região metropolitana. Cerca de 70,5% dessas viagens ocorreram por modos motorizados (coletivo e individual), enquanto os restantes 29,5%, por modos não motorizados (bicicleta e a pé).

Uso do transporte coletivo está em queda desde 2007

O sentido da curva do uso do transporte coletivo já era descendente desde 2007, movimento que foi captado também no último levantamento, feito em 2017.

Luiz Antonio Cortez Ferreira, gerente de Planejamento e Meio Ambiente do Metrô, lembra que os anos 2000 foram marcados por diversas medidas que impulsionaram o transporte público e atraíram mais passageiros, como a implementação do Bilhete Único (2005), que permitiu baldeações nos ônibus de forma mais integrada e econômica, e depois a expansão do bilhete para trens e metrôs no ano seguinte.

Um dos principais aceleradores do transporte individual são os serviços por aplicativos, que se instalaram em São Paulo há cerca de uma década. O táxi (táxi convencional e serviços por aplicativo) tinha 4,4% de participação no total motorizado no último levantamento, mas teve crescimento de 137,3%, impulsionado por essa modalidade. Esse segmento passou de 468 mil para 1.112 milhão de viagens em 2023.[

Além de serviços de transporte de passageiros, como Uber e 99, ganharam força o uso de motos para a entrega de refeições e mercadorias, modelo seguido pelo iFood e Rappi.

"A tendência de mudanças nas formas de trabalho e escola sofreu aceleração na pandemia, que se mostrou como catalisador de outras alterações nas formas de consumo (e-commerce, por exemplo), nos formatos de trabalho e escola e no crescimento de modos antes não dominantes de transporte, como carros por aplicativo", diz Cortez Ferreira.

No início deste ano, a Uber e a 99 tentaram mais uma vez implementar o serviço de mototáxi na capital paulista, embora um decreto municipal proíba a modalidade. Em reação, a Prefeitura intensificou a fiscalização e conseguiu na Justiça suspender a oferta do modelo.

A gestão Ricardo Nunes (MDB) argumenta que o aumento da circulação de motos eleva os riscos de acidentes - a cidade teve em 2024 a maior taxa de violência do trânsito da última década. As plataformas, por sua vez, dizem ter mecanismos de segurança para evitar colisões e atropelamentos. O tema deve voltar à discussão na Câmara, onde foram protocolados projetos para liberar o mototáxi.

A pesquisa Origem e Destino aponta ainda que os principais motivos de deslocamento da população continuam sendo trabalho e educação. Das 35,7 milhões de viagens realizadas na região metropolitana, 16,5 milhões (46,2%) ocorreram por motivo de trabalho. O segundo motivo continua sendo a educação, responsável por 12,9 milhões das viagens diárias, 36,2% do total.

Moradores da capital e da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) aumentaram o uso de bicicletas no dia a dia, mas, em contrapartida, têm diminuído o deslocamento a pé pelas ruas e avenidas nos últimos anos. A informação é da pesquisa Origem Destino (OD), realizada pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) em 2023 e divulgada nesta terça-feira, 11. O estudo busca investigar o padrão de uso dos meios de transportes pela população da Grande SP.

Conforme o levantamento, a utilização de bicicletas entre a origem e o destino do deslocamento cresceu de 377 mil viagens diárias, registradas na OD de 2017, para 472 mil deslocamentos por dia dentro da área analisada. O aumento corresponde a uma elevação do uso do modal, na Grande SP, em 25,2% em seis anos.

Já o hábito de andar a pé sofreu uma queda no mesmo período. A pesquisa Origem Destino registrou que o número de viagens diárias feitas por meio de caminhadas diárias caiu de 13,35 milhões, em 2017, para 10,05 milhões, em 2023 - uma queda de 24,7% entre os dois períodos.

A pesquisa considera como "viagem feita a pé" quando o motivo do deslocamento é a ida ao trabalho ou à escola - independentemente da distância percorrida -, ou quando o trajeto é superior a 500 metros para as demais motivações.

A diminuição deste tipo de locomoção acompanha uma queda total do número de deslocamentos por dia na RMSP (de 42 milhões para 35,6 milhões), considerando todos os modais, motorizados e não motorizados. Essa alteração é puxada pelo esfriamento do uso dos transportes públicos (veja mais abaixo).

Para chegar a estes resultados, os pesquisadores tiveram uma amostra de 32 mil domicílios espalhados pelos 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, e que participaram do levantamento.

Pequenas distâncias e atividade física são principais razões para adoção das bikes

As pessoas que se deslocam de bicicleta na RMSP adotam o modal, em sua maioria, porque as viagens são curtas. Dos 472 mil deslocamentos feitos por este tipo de transporte por dia, 308 mil (65,4%) são realizados porque a distância entre a origem e o destino é pequena, aponta a pesquisa OD. Em 2017, esse motivo também apareceu como principal, mas em menor escala - 50,9%.

Outros motivos, no entanto, também são apresentados no estudo, como: passagens caras das conduções (11,5%), atividade física (11,1%) e demora para a chegada da condução - o motivo corresponde a 5,8% do total de viagens feitas pelo modal bicicleta. Na última pesquisa, condução cara representava 15,9% das viagens, enquanto atividade física, 18%.

A bicicleta continua sendo mais popular na parte central da RMSP, com, 50,6% do total das corridas feitas e um crescimento de 12,7% na comparação com os dados da Pesquisa OD de 2017 para esta região.

Outras partes da RMSP também passaram a usar mais o modal, segundo levantamento. Destaque para a sub-região oeste, que engloba cidades como Barueri, Cotia, Osasco e Santana do Parnaíba. Lá, o aumento foi de 80% do uso das bikes ante 2017. Na sub-região nordeste, onde estão os municípios de Arujá, Guarulhos e Santa Isabel, o crescimento de viagens por bicicletas também foi expressivo - 76,4% em relação ao levantamento anterior.

Queda nos deslocamentos feitos a pé

Andar a pé ainda é uma das formas mais usadas pelas pessoas que vivem, trabalham ou estudam na Região Metropolitana de São Paulo.

Das 35,6 milhões de viagens diárias que são realizadas por dia neste território, entre todos os tipos de modais - motorizados e não motorizados - cerca de 10,05 milhões (28,2%) são feitos por meio de caminhada.

Contudo, este número caiu 24,7% na comparação com a pesquisa Origem Destino de 2017 quando 13,35 milhões de viagens diárias eram feitas por caminhadas na RMSP.

Além disso, até 2017, andar a pé era o meio de locomoção mais usado na RMSP, respondendo por 31,7% das 42 milhões de viagens diárias realizadas na época.

Agora, são os automóveis que passaram a ser o modal mais utilizado atualmente, com 10,4 milhões de viagens (29,2% do total) ante 10,05 milhões feitas por caminhadas a pé.

O principal motivo para este tipo de deslocamento ainda é para fins educacionais (57,6%), e a justificativa mais frequente usada para escolher a caminhada são as pequenas distâncias (92,5% do total das viagens). E o local onde mais se adota a caminhada como tipo de modal ainda é a sub-região central da RMSP, apesar de sofrer uma queda de 28,6% ante a pesquisa realizada em 2017.

O estudo informa também que andar a pé deixou de ser uma forma de deslocamento das faixas de renda familiar 1 (até R$ 2.640), 2 (entre R$ 2.640 e R$ 5.280); e 3 (entre R$ 5.280 e R$ 10.580), e passou a ser mais frequente para as pessoas que se encontram na faixa 4 (R$ 10.580 e R$ 15.840).

Queda no total de viagens

O número total de viagens diárias na região metropolitana de São Paulo, incluindo todos os tipos de modais (motorizados e não motorizados), sofreu uma queda nos últimos anos. O total de 42 milhões de deslocamentos por dia relatados na pesquisa de 2017 caiu para 35,6 milhões, em 2023, o que representa uma diminuição de 15,2% deste total de locomoções.

Esta queda não é puxada apenas pela diminuição das caminhadas. Os transportes públicos (ônibus, metrô e trem) também tiveram um declínio na quantidade de viagens diárias feitas na Região Metropolitana de São Paulo.

As bicicletas, as motos e a categoria táxi/veículos de aplicativos foram os poucos modais que tiveram um crescimento no período. As bikes, como citado, tiveram um aumento de 25% entre 2017 e 2023.

Em relação às motos, o número de 1,06 milhão de viagens deste modal por dia teve um aumento de 15,9%, o que corresponde a, aproximadamente, 1,23 milhão de deslocamentos diários.

Enquanto isso, o uso frequente dos táxis e, sobretudo, dos veículos por aplicativo, chama a atenção. Em 2017, a quantidade de viagens diárias desta categoria era de pouco mais de 468 mil. Seis anos depois, a pesquisa OD aponta que este número subiu para 1,11 milhão por dia. Um crescimento na ordem de 137,6% no período analisado.