'Não sei controlar a dor': Preta Gil revela dificuldades após alta hospitalar

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Preta Gil compartilhou com os fãs detalhes sobre sua adaptação à rotina em casa após receber alta na última terça-feira, 11. A cantora, que passou 55 dias internada para a retirada de tumores, revelou que ainda enfrenta dificuldades, especialmente no controle da dor.

Segundo a artista, durante a internação, todo o suporte médico estava disponível imediatamente, mas agora o processo exige mais paciência.

"Estou em casa, me adaptando. Não é fácil essa adaptação. Estou aqui estranhando tudo. Minha cama é alta demais e aí: como eu deito? Como eu fico? Como me posiciono? No hospital estava tudo no esquema, sabe? Tem dor e não sei como controlar a dor. No hospital era só tomar um remédio na veia que melhorava a dor. Aqui é mais difícil. Tudo isso requer paciência e a vinda para casa é uma etapa muito importante."

Apesar dos desafios, Preta destacou que essa fase é um passo essencial para sua recuperação. "Agora começa uma nova etapa de reabilitação, de preparação para o meu corpo ficar bom. Não acabou, é só uma fase, um momento importante que venci", disse. Ela segue sob acompanhamento de uma equipe de enfermeiros e mantém o tratamento em casa. "Mesmo ainda com dreno e sonda, sair do hospital é fundamental para retomar a rotina e melhorar aos poucos", completou.

Internação e tratamento contra o câncer

Preta Gil foi diagnosticada com câncer colorretal em janeiro de 2023 e iniciou um tratamento com quimioterapia e radioterapia. Apesar de um quadro inicial de cura, a doença voltou meses depois, atingindo quatro áreas do corpo: dois linfonodos, o peritônio e o ureter.

Em dezembro do ano passado, a cantora passou por uma cirurgia complexa de 21 horas para a remoção dos tumores, além de implantar uma bolsa de colostomia definitiva. Na semana passada, ela precisou passar por um novo procedimento para suturar pontos.

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Álvaro Malaquias Santa Rosa, de 37 anos, conhecido como Peixão, Alvinho ou Aarão, é atualmente o traficante mais procurado pela polícia do Rio. Nesta quarta-feira, 12, uma operação das polícias Civil e Militar do Rio tentou prendê-lo. Houve tiroteio e pelo menos três pessoas ficaram feridas, e o traficante não havia sido detido até o início da noite.

Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública do Rio, durante o confronto, um helicóptero da PM foi alvejado com dois tiros e fez um pouso forçado no Comando Naval da Marinha, na Penha. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Peixão.

Seu primeiro registro policial é de 2012, quando foi acusado de matar dois homens em Parada de Lucas, na zona norte do Rio -, mas Peixão ganhou projeção a partir de 2021.

Integrante da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), até 2019 o criminoso comandava o tráfico nas favelas de Vigário Geral e Parada de Lucas. Durante a pandemia de covid-19, ele expulsou rivais e ocupou as favelas de Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau, até então dominadas pelo Comando Vermelho, e construiu pontes sobre rios para facilitar a mobilidade entre as cinco comunidades vizinhas.

Depois ampliou seu domínio para as favelas da Tinta e Dourados, em Cordovil, também na vizinhança. Fora do Rio, ele domina duas favelas em Duque de Caxias e uma em Nova Iguaçu.

Autointitulado evangélico, em 2020 Peixão passou a chamar de Complexo de Israel o conjunto de favelas que domina na zona norte do Rio e a exigir de seus comparsas ser chamado de Aarão - segundo o Antigo Testamento, nome de um irmão de Moisés que foi decisivo na libertação do povo hebreu do Egito em direção à terra prometida.

Para demonstrar poder, Peixão instalou no alto de uma caixa d'água, na Cidade Alta, uma estrela de Davi, que para os judeus significa um símbolo de proteção contra o mal, visível a quilômetros de distância. Os comparsas dele usam um uniforme semelhante ao do exército de Israel.

Em 2021, em Parada de Lucas, a polícia chegou a uma mansão que seria do traficante e tinha, em um muro do quintal, um desenho de parte de Jerusalém, incluindo o Domo da Rocha, um santuário islâmico.

Tido como autoritário e vingativo, ele se tornou conhecido por impor seu domínio baseado no chamado fundamentalismo evangélico, expulsando praticantes de religiões afro-brasileiras dessas áreas. Nas comunidades, ele se apresenta como líder religioso.

No ano passado, Peixão foi condenado pela Justiça por ter ordenado a destruição de templos de religião de matriz africana na Baixada Fluminense. Sua defesa recorreu.

Peixão tem atualmente cinco ordens de prisão pendentes, segundo a Polícia Civil, e é alvo de 79 inquéritos e 26 processos, mas nunca foi preso. No ano passado foi acusado de terrorismo pela Polícia Civil do Rio, após supostamente ter ordenado que seus subordinados atirassem a esmo contra pessoas para desviar a atenção da polícia, que estava perto de capturá-lo, durante operação em 24 de outubro que terminou com dois mortos e quatro feridos.

Um incêndio atingiu uma fábrica de tintas na zona norte de São Paulo, na tarde desta quarta-feira, 12. Segundo os bombeiros, não há feridos. O fogo começou por volta das 17h e foi controlado cerca de duas horas depois.

O galpão fica localizado na Rua Sampaio Correia, no bairro do Limão. Por causa do material, havia riscos de grandes explosões. Foram deslocadas 22 viaturas do Corpo de Bombeiros e 70 homens para o local.

Os bombeiros fizeram um cordão de isolamento na via. As chamas puderam ser vistas da Marginal Tietê.

De acordo com relatos, os funcionários do estabelecimento conseguiram sair antes de o fogo se alastrar. "Começaram a gritar fogo, fogo, e nós corremos para lá com os extintores. Mas, quando chegamos na porta, não tinha mais jeito. O fogo já tinha se espalhado e começaram as explosões", disse Geraldo Cesário Silvestre, que trabalha em frente ao galpão industrial.

"Escutamos uma explosão e achamos até que era o pneu da carreta que tinha estourado. Quando desci para ver, o fogo já estava bem alto, chegando no telhado", contou Adelcio Pereira da Silva.

De acordo com o tenente-coronel Alexandre de Castro Costa, comandante do 2º Grupamento de Bombeiros, a perícia mais detalhada ainda vai definir a causa do incêndio. "Com a grande demanda do incêndio, houve abalo da estrutura, o telhado desabou, trazendo consigo também as paredes laterais da indústria", disse. Imóveis ao redor não chegaram a ser atingidos.

O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu nesta quarta-feira, 12, revogar a cautelar que suspendeu os repasses de fundos para o Pé-de-Meia. Eles determinaram que o governo tome providências em 120 dias para adequar o programa às regras orçamentárias. De acordo com a decisão, a execução do programa educacional poderá ser feita fora do Orçamento até a deliberação do Congresso Nacional sobre o tema.

Os ministros votaram hoje um recurso apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU) para desbloquear a verba do programa. No fim de janeiro, a Corte de Contas manteve, por unanimidade, uma cautelar do relator do caso, Augusto Nardes, que suspendeu o repasse de R$ 6 bilhões para o Pé-de-Meia. O entendimento da área técnica era de que o governo não poderia usar um fundo de natureza privada para custear e gerir a poupança dos estudantes com recursos fora do Orçamento da União.

Durante a sessão, os ministros acataram, com alterações, o voto apresentado pelo ministro Bruno Dantas. Em seu acórdão, Dantas propôs a revogação da cautelar, determinando que, em 120 dias, o governo deveria encaminhar uma solução ao Congresso sobre Pé-de-Meia, seja um projeto de lei visando à abertura de crédito suplementar, com cancelamento de outras despesas em montante equivalente, ou "outro expediente legal que respeite o regime constitucional do orçamento público". Os ministros decidiram, no entanto, flexibilizar este ponto e determinar apenas que o governo "tome providências" neste mesmo prazo para incluir o programa no Orçamento.

Em seu voto, Dantas propôs ainda autorizar, excepcionalmente, a execução do programa de forma temporária, permitindo a utilização dos recursos bloqueados do Fundo de Custeio da Poupança de Incentivo à Permanência e Conclusão Escolar para Estudantes do Ensino Médio (FIPEM), oriundos do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC), até a deliberação do Congresso Nacional sobre o tema.

O ministro Jorge Oliveira sugeriu uma proposta mais dura, de estabelecer que o programa poderia ser executado fora do Orçamento em até 120 dias, mas foi voto vencido. Em resposta ao ministro, Dantas reiterou que nada impede que o relator do caso, Augusto Nardes, defira outra medida cautelar daqui a 120 dias. "Não podemos criar a figura da imposição de prazo para o Congresso deliberar", justificou Dantas.

Durante a sessão, os ministros ressaltaram que o programa tem grande relevância e convergência sobre sua necessidade, mas reiteraram a importância de ajustes na operacionalização, já que o arranjo financeiro vigente afronta princípios e normas legais e constitucionais.

"Estamos questionando o formato em que foi encaminhada a situação, sendo feita destinação de recursos para fundos privados. Houve autorização legal para que isso acontecesse, mas não a utilização de pagamentos, aí que vem a nossa divergência em relação ao que foi apresentado até agora aqui pelo governo", disse o relator.

No recurso votado hoje, a AGU pediu a liberação imediata dos recursos e argumentou que não há ilegalidade no uso da verba. O órgão demandou ainda, que caso o TCU decidisse manter a decisão, seus efeitos ocorressem somente em 2026 e que fosse concedido um prazo de 120 dias para a apresentação de um plano para cumprir a decisão sem prejudicar a continuidade do Pé-de-Meia. A equipe econômica sustentava que os recursos seriam integralmente incluídos na peça orçamentária a partir do ano que vem.

O Pé-de-Meia, sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 16 de janeiro de 2024, é um programa que cria incentivos financeiros para estudantes do ensino médio matriculados em escolas públicas e integrantes de famílias beneficiárias do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Os beneficiários recebem uma bolsa de R$ 200 por mês e uma poupança adicional de R$ 1 mil ao fim de cada ano da etapa.

A lei que criou o programa traz um regramento geral que autoriza a União a participar de um fundo de natureza privada para custear e gerir a poupança dos estudantes, o chamado Fipem. A legislação autoriza a transferência de valores do FGO e do FGEDUC para abastecer esse novo fundo, retirando do orçamento público as despesas com transferências aos beneficiários.

Recentemente, a Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira (Conof) da Câmara dos Deputados estimou uma pressão adicional de R$ 22,8 bilhões sobre as despesas primárias no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2025. Deste montante, R$ 10 bilhões são de recursos do Pé-De-Meia que não passaram pelo Orçamento. O PLOA de 2025 enviado pelo governo previu apenas R$ 1 bilhão para o programa.

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