Kim Kardashian dá declaração rara sobre divórcio de Kanye West: 'Algo muda a personalidade'

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Em um momento raro, Kim Kardashian fez um comentário sobre os bastidores de seu divórcio de Kanye West e a decisão de encerrar um relacionamento. A influenciadora tocou no assunto durante o segundo episódio da terceira temporada do reality show The Kardashians.

Em uma conversa de Kim com a mãe e uma das irmãs, Khloé conta que sentiu uma "avalanche de emoções" ao reencontrar o ex-marido, Lamar Odom, depois de nove anos. Os dois se casaram em 2009 e finalizaram o divórcio em 2016, após um período turbulento.

"Ele foi o amor da minha vida. E, se não fosse pelas drogas, sei que ainda estaríamos casados até hoje", declarou.

Um dos momentos recordados pela família aconteceu em 2015, quando Odom foi encontrado inconsciente após uma overdose, e Khloé permaneceu ao seu lado no hospital por meses. "Sei que escolhi a pessoa certa naquele momento. Nenhum de nós sabia que ele usava drogas até passar pelo menos um ano", completa.

Diante do momento de confissões, Kim também abriu o coração sobre seu próprio término conturbado. "Essa é a pior parte, quando você não antecipa algo. Eu já passei por isso. Quando você não prevê algo que muda totalmente a personalidade da pessoa. De repente, não é mais a mesma e você nunca a terá de volta, mas não consegue viver com a nova pessoa."

Embora não tenha citado Kanye nominalmente, vale lembrar que ela foi casada com o rapper por seis anos, um relacionamento marcado por muitos altos e baixos que sempre se tornavam públicos. Os dois, que são pais de quatro filhos, oficializaram o divórcio em 2021. Na ocasião, Kanye afirmava enfrentar alterações de humor causadas por transtorno bipolar.

"É mais difícil quando você não quer que o casamento acabe por motivos pessoais", segue Kim, em depoimento. "Mas as circunstâncias mudam e obrigam o casamento a acabar. Quando não é o que você quer, mas não há outra opção, é mais difícil superar", conclui.

The Kardashians está disponível para streaming no Disney+. O episódio citado, intitulado Não apago o que aconteceu, também está na plataforma.

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu na segunda-feira, 17, na Rodovia Presidente Dutra, uma carga celulares smartphones no valor de R$ 180 mil, que estava com um passageiro de um ônibus que fazia o trajeto São Paulo x Minas Gerais. Ao todo, foram 43 aparelhos recuperados, incluindo iPhones da Apple e produtos da marca Xiaomi. A mercadoria, conforme a PRF, seria destinada ao comércio no município mineiro Manhuaçu.

A fiscalização aconteceu próximo ao pedágio da cidade de Arujá, na Região Metropolitana de São Paulo. Após dar a ordem de parada para o veículo, os agentes da PRF localizaram os 43 smartphones, que estavam divididos entre uma sacola que estava junto ao passageiro e também dentro de uma mala despachada no bagageiro do ônibus.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, todos os celulares estavam sem o selo da Anatel, a Agência Nacional de Telecomunicações, que regulamenta a atividade de telecomunicações no Brasil. Após a fiscalização, o passageiro e a mercadoria foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Arujá. O nome do suspeito não foi informado.

A Polícia Rodoviária Federal alerta que o comércio ilegal de eletrônicos provoca "graves prejuízos à sociedade" e à economia, porque promove a concorrência desleal entre as empresa e reduz a arrecadação de impostos que financiam serviços essenciais, como saúde, educação e segurança.

Apreensão de celulares em SP no valor de R$ 1 milhão

Recentemente, a Polícia Militar deteve um homem que transportava mais de R$ 1 milhão em celulares sem procedência, totalizando 122 aparelhos e mais um smartwatch sem nota fiscal. O caso ocorreu no bairro Parque Novo Mundo, na zona norte de São Paulo, no dia 29 de janeiro.

O flagrante aconteceu após as equipes, em patrulhamento, receberem informações de uma empresa de aluguel de carro. Funcionários desta companhia verificaram que um dos clientes apresentava movimentação suspeita, se deslocando por áreas conhecidas pelo tráfico de drogas e pela comercialização ilegal de eletrônicos.

Os policiais conseguiram localizar o suspeito, que tentou despistar os agentes se passando por funcionário de uma transportadora. Depois de os trabalhadores do local afirmarem que não conheciam o suspeito, o homem foi abordado. Os mais de 120 celulares foram localizados dentro do veículo.

O homem foi detido e conduzido ao 73º Distrito Policial (Jaçanã) e, posteriormente, à Polícia Federal. A polícia investiga se os aparelhos são produtos de roubo ou furto na região.

A Polícia Civil de São Paulo investiga uma possível relação entre a morte de Vitor Medrado, ciclista de 46 anos baleado na última semana perto do Parque do Povo, no Itaim Bibi, zona oeste da capital, com o latrocínio que vitimou o delegado Josenildo Belarmino de Moura Júnior, de 32 anos, ocorrido há cerca de um mês na Chácara Santo Antônio, zona sul.

Ação policial realizada na manhã desta terça-feira, 18, resultou na prisão de Suedna Barbosa Carneiro, de 41 anos. Apontada como uma espécie de financiadora de crimes de roubo, ela foi detida em Paraisópolis, na zona sul. Conforme a polícia, a suspeita é conhecida na região como "Mainha do Crime". A reportagem ainda não conseguiu localizar a defesa de Suedna.

Suedna seria responsável por fornecer armamentos a um grupo de ao menos sete criminosos, por meio de uma espécie de aluguel, e comprar os produtos roubados por eles, entre joias e celulares. A quadrilha é suspeita de cometer assaltos à mão armada e de moto em bairros da capital como no Brooklin, zona sul, e Pinheiros, zona oeste, segundo as autoridades.

"No levantamento que fizemos, chegamos a aproximadamente sete ou oito indivíduos que assaltam em conjunto (saindo) da favela do Paraisópolis e em uma (Suedna) que seria a compradora dos produtos roubados: celulares, bolsas, entre outros objetos pertencentes às vítimas", afirma o delegado Marcel Druziani, do 11º Distrito Policial (Santo Amaro).

Druziani descreve Suedna como uma espécie de líder do grupo. Segundo o delegado, a prisão dela foi resultado de uma longa investigação, iniciada há cerca de um mês, após a morte de Moura Júnior. Como mostrou o Estadão na época, o delegado tinha acabado de concluir o curso de formação da polícia e atuava no 11° DP havia pouco tempo quando foi morto.

Moura Júnior foi alvejado no último dia 14 de janeiro em tentativa de assalto enquanto caminhava pela Rua Amaro Guerra. Ele foi morto com quatro tiros: dois nas costas, um no braço e outro na garganta. "É muito triste, a gente não tem nem o que falar", disse, na época, o secretário-executivo da Segurança Pública, delegado Osvaldo Nico Gonçalves.

"Com relação ao delegado, não há dúvidas mais (de envolvimento da quadrilha que seria encabeçada por Suedna), nós já fizemos muitos levantamentos. E, com relação ao ciclista, há uma grande possibilidade de ter relação", disse o delegado, em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira após a prisão de Suedna.

"Trata-se de uma suspeita muito forte, mas a perícia vai ser feita ainda, porque hoje nós apreendemos três armas na casa dela: uma pistola e dois revólveres", acrescentou.

Esse segundo caso é investigado pelo 15.º Distrito Policial (Itaim Bibi), mas Druziani afirmou que prevê compartilhar possíveis informações relevantes obtidas a partir das apreensões desta terça. A ação contou também com apoio dos departamentos de Investigações Criminais (Deic) e de Polícia Judiciária da Capital (Decap).

- Vitor Felisberto Medrado morreu baleado pouco após as 6h da manhã da última quinta-feira, 13, na Rua Brigadeiro Haroldo Veloso. Ele estava em sua bicicleta quando foi abordado por dois assaltantes e, antes de esboçar qualquer reação, alvejado à queima-roupa.

Segundo Druziani, após a morte de Belarmino, várias equipes, em trabalho integrado entre as forças policiais do Estado, passaram a investigar a movimentação de motos com suspeitos de cometer assaltos. "Através de sistemas de câmeras da cidade, o SmartSampa e também o (sistema) do Estado, e outras mais, passamos a 'seguir' essas motos (suspeitas)", disse.

Ele afirma que, nesse trabalho, foram identificados suspeitos que saíam de Paraisópolis e iam até outros bairros para cometer roubos. Depois, retornavam para lá com os objetos roubados. "Começamos a fazer levantamento e obtivemos outras informações que nos deram conhecimento, nomes e prenomes pelo menos, de quem podiam ser os autores."

Os suspeitos de cometer os crimes ainda não foram localizados, mas nesta terça a polícia prendeu aquela que considera ter papel central nos roubos cometidos pela quadrilha. No endereço de Suedna, foram apreendidos três armas de fogo, mochilas de entrega, capacetes e outros acessórios possivelmente usados em crimes cometidos pela cidade.

As investigações indicam que ela alugava os equipamentos para os bandidos. "Os suspeitos usam de oito a nove motos. E eles trocam de veículos, trocam as placas do veículo, trocam as 'bags' (mochilas) de entregas. Então é muito complexo", afirmou o delegado.

Também foram encontrados cerca de R$ 21 mil em espécie, além de 18 celulares e outros equipamentos eletrônicos, que agora serão analisados pelos investigadores. "É uma cabeça econômica 'da coisa', fomenta isso. A partir do momento em que ela te dá arma e compra o que você rouba, ela é a principal cabeça ali. Sem ela, talvez esses ladrões não teriam tanta solução para as coisas que eles roubam", afirmou Druziani.

O delegado afirmou que uma das armas apreendidas com Suedna teria sido usada na morte de Belarmino, mas que a comprovação depende de exame balístico. Disse também que há a suspeita que um dos capacetes apreendidos tenha sido usado pelo autor dos disparos contra Moura Júnior. As perícias a serem realizadas nos próximos dias também podem apontar relação com outras ocorrências, acrescentou ele.

Druziani falou que a polícia também apura uma possível relação da quadrilha com o caso da médica que foi vítima de assalto na Avenida Doutor Francisco de Paula Vicente, no bairro Continental, zona oeste. "Há uma grande possibilidade", disse. Marília de Godoy Dalprá, de 67 anos, praticava exercícios na madrugada do último sábado, 15, quando foi abordada por dois homens em uma moto. Durante a ação, ela foi agredida e um dos indivíduos mordeu o dedo dela na tentativa de roubar a aliança.

De acordo com o delegado, Suedna teria confessado, em depoimento, que todas as armas apreendidas seriam dela. "Os capacetes e os celulares ela confessa que são roubados, mas nega que fomenta o crime. Porque a conduta dela é de realmente fomentar o crime", disse. "Quando ela aluga armas, quando ela cede armas e quando ela compra o produto do crime, ela está mais do que fomentando o crime, está participando ativamente dele", acrescentou.

Conforme dados da Secretaria da Segurança Pública, o número de latrocínios na capital aumentou 23,2%, em 2024 (53) ante 2023 (43), na contramão de quedas observadas em modalidades como roubos e furtos. O aumento no Estado, por sua vez, foi de 1,8%. O

O Japão adotou novas metas de descarbonização para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em mais de 70% em relação aos níveis até 2040, com base nos patamares de 2013. O objetivo é alcançar a neutralidade de carbono até 2050. As metas incluem reduzir as emissões em 60% até 2035 e em 73% até 2040. Essas metas foram estabelecidas no Acordo de Paris e serão apresentadas à ONU.

O novo plano substitui a versão de 2021 e prevê que fontes renováveis forneçam até metade da eletricidade do país até 2040, além de maximizar o uso de energia nuclear para atender à crescente demanda na era da inteligência artificial (IA).

Com isso, o Japão encerra a política de eliminação da energia nuclear adotada após o desastre de Fukushima, em 2011. A meta é que a energia nuclear represente 20% da matriz energética em 2040, enquanto as renováveis devem subir para 40-50% e o uso de carvão deve cair para 30-40%.

No entanto, expandir a energia nuclear enfrenta desafios devido ao rigoroso processo de aprovação e à oposição de comunidades locais.

Para alcançar a meta de 20%, quase todos os 33 reatores utilizáveis teriam que ser reativados. Em 2023, a energia nuclear representou apenas 8,5% da eletricidade do país, com apenas 13 reatores em operação.

O plano prevê acelerar a reativação de reatores que cumpram os padrões de segurança pós-Fukushima e construir reatores de nova geração nos locais onde os antigos estão sendo desativados.

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, visitou a usina nuclear Kashiwazaki-Kariwa, a maior do mundo, enquanto a instalação se prepara para reativar dois de seus sete reatores.

O governo japonês apoia essa reativação como parte de seus planos energéticos e climáticos, o que ajudaria a operadora Tokyo Electric Power Company Holdings a lidar com os altos custos de descomissionamento de Fukushima Daiichi. No entanto, a reativação ainda enfrenta resistência de moradores da região. Fonte: Associated Press.